Conquista da pressão e da luta: reunião com Ministério da Economia hoje (22/03)

No final da tarde de ontem (21/03), após diversas pressões durante a vigília do Fonasefe no Ministério da Economia, o Fórum recebeu contato do Governo Federal para marcar uma reunião.

Reunião é hoje (22/03), às 10 horas

O encontro está previsto para a manhã desta terça-feira (22/03), a partir das 10 horas.

Conquista das nossas lutas

Esse encontro entre o Governo Federal e as entidades do funcionalismo público só foi possível graças às lutas e pressões dos trabalhadores nos últimos meses, tanto contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), que derrotamos na Câmara Federal, quanto pela recomposição salarial de 19,99%, que já está com mais de dois meses de Campanha Salarial nas ruas.

Vamos à vigília!

Precisamos da mobilização de todos: quem estiver com disponibilidade, deve seguir para a vigília que se inicia agora, no bloco C do Ministério da Economia.

Fique atento

Mais informações serão divulgadas pelas nossas redes sociais e também aqui no site do SINTFUB.




09/04: Vamos voltar às ruas contra Bolsonaro!

As manifestações de rua contra o governo genocida e corrupto de Jair Bolsonaro estarão de volta neste ano de 2022. A Campanha Nacional Fora Bolsonaro convocou um dia nacional de manifestações, que ocorrerá no dia 9 de abril, nas principais cidades do país. Em Brasília-DF, a concentração para ato acontecerá no Museu da República, a partir das 16 horas.

As atividades serão presenciais, nas ruas, e levantarão as bandeiras do “Bolsonaro Nunca Mais” e “Contra o aumento dos combustíveis e do gás, não à fome e ao desemprego” – denunciando ao mesmo tempo a necessidade de impedir a continuidade de Bolsonaro para um novo mandato presidencial e a situação de calamidade e abandono que as(os) trabalhadoras(es) brasileiras(os) enfrentam.

Contexto

Essa convocação para uma nova jornada de atos pelo “Fora Bolsonaro!” é resultado da piora nas condições de vida do povo brasileiro, que exige a continuidade da luta nas ruas por medidas emergenciais e soluções estruturais para enfrentar a fome, o desemprego e a carestia.

Os aumentos nos combustíveis e no gás de cozinha continuam. O preço da gasolina dobrou em pouco mais de um ano. Isto tem impacto direto na vida das pessoas, gerando ainda mais inflação e carestia. Por isso cresce ainda mais a necessidade de denúncia de Jair Bolsonaro e seus aliados como responsáveis por essa crise econômica e social que o país está vivenciando.

Protocolo de segurança*

Dicas de como participar dos atos de rua durante a pandemia:

  • As manifestações devem ser feitas sempre em local aberto e bem ventilado;
  • Manter distanciamento de dois metros entre manifestantes;
  • Usa máscara, de preferência PFF2/N95 ou máscara cirúrgica embaixo da máscara de pano. Sempre bem ajustadas no rosto, sem vazamentos;
  • Leve máscaras extras para outras pessoas que necessitam;
  • Recomendamos o fornecimento de máscaras adequadas pelos organizadores dos atos a quem não as possui;
  • Muito importante pensar no deslocamento até o ato – preferir transportes com janelas abertas e usar máscara o tempo todo;
  • Não deve haver abraços ou beijos – evitar compartilhar objetos pessoais, água e alimentos;
  • Lavar as mãos ou utilizar álcool 70% sempre que for tocar nos olhos, boca, nariz ou na máscara;
  • Não devem participar as pessoas com sintoma suspeito de COVID-19 ou teste positivo, ou ainda que tiveram contato com pessoas com sintomas ou teste positivo;
    • Exemplos de sintomas: tosse, febre, cansaço, dor de cabeça, coriza, congestão nasal, dor de garganta, perda de olfato, perda de paladar, falta de ar e diarreia.

Relembre os atos pelo Fora Bolsonaro de 2021

No ano passado foram oito atos, todos com milhares de pessoas nas ruas, realizados em grandes cidades do Brasil e do exterior. O SINTFUB participou de todos os atos em Brasília-DF. Relembre:

Leia também

* Fonte: Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares




21/03: Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Racial

Nesta segunda-feira, dia 21 de março, temos a passagem do Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Racial, uma importante data que reforça as lutas contra o preconceito racial e o racismo em todo o mundo.

As lutas contra a discriminação racial e o racismo, que fazem parte das principais bandeiras do SINTFUB, só começaram a se intensificar no Brasil após a Constituição Federal de 1988, que incluiu o crime de racismo como inafiançável e imprescritível.

A eliminação de qualquer tipo de discriminação é um dos pontos centrais da Declaração Universal das Nações Unidas, que diz: “discriminação racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública” (Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial).

Várias instituições da sociedade civil (inclusive organizações sindicais) e do Estado Brasileiro organizam debates e outras atividades que buscam auxiliar na tentativa de conscientizar a população a acabar com qualquer referência ao racismo e discriminação racial, mas, infelizmente, o preconceito e a discriminação racial seguem latentes no Brasil e em várias partes do mundo.

Durante essa pandemia, tivemos acesso a dados que nos alertam que o racismo continua enraizado no Brasil. Como exemplo, uma pesquisa do Instituto Pólis constatou que os negros sofreram mais com a COVID-19 que os brancos: são 250 óbitos de homens negros pela doença a cada 100 mil habitantes. Entre os homens brancos, são 157 mortes a cada 100 mil. Entre as mulheres, as que têm a pele preta também morreram mais: foram 140 mortes de negras por 100 mil habitantes, contra 85 por 100 mil entre as brancas. O padrão explica a discriminação racial refletida na falta de acesso à saúde e na menor possibilidade econômica de buscar proteção.

Dados da Agência Pública também indicaram que os negros sofreram maior discriminação na fila da vacina contra a COVID-19. Eles são a maioria da população brasileira, mas sua proporção de indivíduos vacinados foi de metade em relação aos brancos nos primeiros dois meses de vacinação (17/01/2021 a 17/03/2021).

Origem do Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Racial

O Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a Resolução A/RES/2142 (XXI) de 1966, em memória ao “Massacre de Shaperville”, em 21 de março de 1960.

Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em Joanesburgo (África do Sul). Esta lei obrigava os negros a andarem com identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.

Tropas militares do Apartheid (regime segregacionista do país) atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras pessoas.

Em homenagem à luta e em respeito à memória desses manifestantes, o Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Racial passou a ser celebrado em 21 de março.

Enquanto houver racismo e discriminação social, haverá luta! Viva para a resistência do povo negro!

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Reajuste para servidores públicos em ano eleitoral: tire suas dúvidas

Os servidores públicos federais, organizados por Fonasefe e Fonacate, estão na luta pela recomposição salarial de 19,99% para todas as carreiras. No caso dos técnico-administrativos em educação, que estão dentro da carreira do PCCTAE, a Fasubra está na mobilização nacional para construção da greve unificada e o SINTFUB está convocando a categoria para deflagração do movimento paredista na UnB a partir de 23/03.

Contudo, em meio a essa luta por salários, muitos servidores vem manifestando uma dúvida recorrente: em ano eleitoral, até quando o governo pode reajustar os salários do funcionalismo público?

Pensando em responder essa pergunta aos nossos filiados com a devida segurança, o SINTFUB consultou a Assessoria Jurídica para causas trabalhistas do sindicato, fornecida pelo escritório Wagner Advogados Associados, obtendo como resposta que a partir de 5 de abril deste ano, até a posse dos eleitos, o governo não pode alterar, reestruturar ou reajustar carreiras do funcionalismo público, mas o governo pode (e deve!) fazer a recomposição salarial dentro da perda de poder aquisitivo da categoria pelos motivos de corrosão inflacionária – que é exatamente o que está sendo reivindicado pelas entidades do serviço público, dentre elas a Fasubra: a recomposição da inflação dos três anos de governo Bolsonaro.

Este entendimento que nossa Assessoria Jurídica fundamentou em documento (download disponível logo abaixo) vem de legislações e julgamentos anteriores, porém ainda atuais, e é válido para a situação de agora. Portanto, sigamos firmes na construção da nossa Campanha Salarial 2022 e rumo à construção de uma forte greve unificada por tempo indeterminado. Recomposição salarial não é aumento: é direito!

Download

Baixe aqui o informe da Assessoria Jurídica para causas trabalhistas do SINTFUB sobre o marco temporal para concessão de reajuste ao funcionalismo público em ano eleitoral (formato PDF, tamanho A4, duas páginas).




Boletim Informativo nº 13

O SINTFUB lança nesta sexta-feira (18/03) seu Boletim Informativo nº 13, tendo como pautas:

  1. Construção da greve salarial
  2. Pauta de reivindicações da Fasubra
  3. Assembleia Geral de 23/03
  4. Veja como se mobilizar para a greve salarial 2022

Clique aqui e faça o download da publicação (formato PDF).




SINTFUB foi às ruas de Brasília-DF exigir recomposição salarial

A Campanha Salarial 2022 começou a engrossar a mobilização na exigência da recomposição salarial de 19,99% para os servidores federais. Na última quarta-feira (16/03), caravanas de todo o país vieram a Brasília-DF para uma manifestação de ultimato ao governo Bolsonaro: ou as negociações são abertas no prazo de sete dias, ou, no dia 23/03, o serviço público federal vai parar por tempo indeterminado.

A mobilização se concentrou no Espaço do Servidor, localizado entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios, e depois ocupou as ruas, levando novamente ao ministro da economia, Paulo Guedes, o recado de servidores públicos de todo país: reajuste emergencial, já!

O SINTFUB esteve no ato com um bloco significativo de diretores e servidores da base dos técnico-administrativos em educação da UnB, assim como se fizeram presentes caravanas de diversos sindicatos filiados à Fasubra Sindical. Entidades classistas de muitas outras categorias do funcionalismo federal, organizadas por Fonasefe e Fonacate, também engrossaram o ato, que teve centenas de manifestantes.

Imagens

Confira abaixo as fotos da participação do SINTFUB no ato de 16/03 que estão disponíveis em nossa galeria:


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Contexto

Esse dia de lutas de 16/03 teve, além do grande ato em Brasília-DF, outras manifestações espalhadas pelas principais cidades brasileiras, as quais mobilizaram milhares de trabalhadores do serviço público e reforçaram a cobrança de negociação imediata de suas reivindicações.

O próximo passo desta luta será a realização de assembleias locais em todas as categorias, pela construção da deflagração da greve por tempo indeterminado a partir de 23/03. A Assembleia Geral do SINTFUB que pautará esse indicativo ocorre na próxima quarta-feira (23/03), às 8h30min, na Praça Chico Mendes. A participação da nossa base será fundamental!

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Justiça para Marielle e Anderson

Há quatros anos a vereadora do Rio de Janeiro-RJ Marielle Franco foi executada brutalmente. Junto com ela morreu o seu motorista, Anderson Gomes.

Levou quase um ano até que os assassinos fossem presos: Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, ambos ex-policiais militares, estão na cadeia.

Um dirigiu o carro, o outro deu a saraivada de tiros que matou Marielle e Anderson. Por “coincidência” e “pura obra do destino”, um deles era vizinho do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Se antes perguntávamos “quem matou Marielle?”, a pergunta passou a ser “quem mandou o vizinho do Presidente matar Marielle?”.

E essa pergunta segue sem resposta. Lessa e Queiroz nada falam sobre quem encomendou o crime. Mas isso não desmotiva as pessoas que pedem Justiça para Marielle e Anderson e prisão para todos os envolvidos neste crime.

Mulher, negra, LGBT, socialista e lutadora, Marielle defendia a população socialmente mais vulnerável e despertou a ira da elite mesquinha e conservadora que apoiou o golpe de Estado de 2016. Não foi à toa que tantas notícias falsas, buscando depreciar a biografia de Marielle e destruir sua reputação e caráter, surgiram após seu assassinato ganhar repercussão.

Faz quatro anos que Marielle foi tirada de sua filha, de sua esposa, de sua família, de seu mandato no parlamento e de sua militância. Mas quem quis silenciar o discurso de Marielle, não conseguiu. Marielle floresceu, se multiplicou: hoje temos muitas Marielles não só na cidade do Rio de Janeiro-RJ, mas espalhadas por todo o Brasil.

Continuaremos cobrando do Estado Brasileiro a devida Justiça para Marielle e Anderson até que ela seja feita. E, quando ela for feita, seguiremos celebrando a memória de Marielle e encampando a luta que era dela e que também é nossa: a luta por uma sociedade justa, igualitária, fraterna, emancipada e sem exploração!

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16/03: Ato Nacional em Brasília-DF pelo reajuste de 19,99%!

Chegou o momento de intensificar a luta! Na próxima quarta-feira (16/03), os servidores públicos irão às ruas para exigir a recomposição salarial de 19,99% – referente às perdas dos três anos de governo Bolsonaro – com um ultimato: ou as negociações são abertas, ou no dia 23/03 o serviço público federal vai parar por tempo indeterminado.

Esse ultimato dos servidores terá um grande ato das categorias do funcionalismo público em Brasília-DF, o qual está sendo convocado por Fonasefe e Fasubra e terá participação ativa do SINTFUB.

A concentração para o ato de 16/03 começará às 9 horas, na tenda Espaço do Servidor (entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios), com passeata a partir das 10 horas rumo ao Ministério da Economia (bloco P da Esplanada dos Ministérios).

A hora de lutar pelo reajuste é agora. Participe: vamos pra rua!

Construção da greve

O SINTFUB e a Fasubra já possuem deliberações de suas bases em favor da greve salarial por tempo indeterminado.

A Fasubra aprovou a greve e as reivindicações da categoria na Plenária Nacional de 4 e 5 de março.

Nosso sindicato aprovou o indicativo de greve unificada na Assembleia Geral de 16 de fevereiro e tem nova Assembleia Geral em 23 de março, para confirmar com os técnico-administrativos da UnB a deflagração da greve.




Assembleia Geral: 23/03, às 8h30min

A Coordenação Executiva do SINTFUB convoca sua base, ou seja, todos os servidores e servidoras dos cargos técnico-administrativos em educação da UnB, para participar da Assembleia Geral do sindicato no dia 23 de março (quarta-feira), a partir das 8h30min (primeira chamada), na Praça Chico Mendes (tenda do sindicato).

A principal pauta do fórum de base será a deliberação sobre o indicativo de greve do funcionalismo federal, organizada pelo Fonasefe e pela Fasubra para 23 de março e tendo como reivindicação a recomposição salarial de 19,99% (percentual referente à inflação acumulada nos três anos do governo Bolsonaro).

Saiba mais sobre o tema no Informativo da Fasubra de 7 de março. Clique aqui e baixe o documento (formato PDF).

Data, horário, local e pauta

Data: 23/03/2022 (quarta-feira)

Horário: primeira convocação às 8h30min e segunda convocação às 9 horas

Local: Praça Chico Mendes – campus Darcy Ribeiro da UnB

Pautas:

1) Informes gerais

2) Avaliação do movimento

3) Indicativo de greve dos servidores públicos federais

4) Encaminhamentos

Segurança sanitária

Para participar, venha de máscara (item de uso obrigatório) e traga o seu comprovante de vacinação (exigido pela UnB para ingresso em seu espaço). O sindicato disponibilizará álcool gel 70% e garantirá o distanciamento entre os participantes, seguindo protocolo de segurança contra a COVID-19.

Contamos com a participação de todos e todas!




Dia da Mulher: SINTFUB realizou palestra com café da manhã para sindicalizadas

O Dia Internacional de Luta das Mulheres deste ano, celebrado na última terça-feira (08/03), começou com uma homenagem marcante do SINTFUB a todas as mulheres trabalhadoras, em especial às técnica-administrativas em educação da Universidade Brasília (UnB).

No início do dia, o sindicato montou um café da manhã especial para as sindicalizadas na Praça Chico Mendes (campus Darcy Ribeiro da UnB), que contou com uma mesa de saudação e uma palestra sobre o combate às violências contra as mulheres. O evento também teve três momentos de intervenção cultural com música ao vivo.

Na primeira mesa de saudação, estiveram presentes a reitora da UnB, Márcia Abrahão; a decana de gestão de pessoas da UnB, Maria do Socorro; a diretora de diversidade da UnB, Susana Xavier; a deputada federal Erika Kokay (PT); a diretora de finanças do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa; a coordenadora de administração e finanças da Fasubra, Márcia Abreu; a coordenadora geral do SINTFUB, Vania Felício; e a coordenadora de mulheres do SINTFUB, Carla Marcia.

Em sua fala, a reitora Márcia Abrahão destacou que o Dia Internacional da Mulher “é para comemorar, mas é também um dia de luta, para olharmos pra trás e ver onde avançamos em nossos direitos”, ressaltando ainda que sua gestão “luta contra a opressão de gênero” dentro da UnB.

Já Carla Marcia, diretora do SINTFUB, falou que “o Dia de Luta da Mulher é todos os dias, pois estamos diariamente nas lutas contra a opressão e contra o machismo”.

Após as saudações das participantes da mesa, Laila Araújo (advogada especialista em direitos das famílias) fez uma palestra com o tema “Violência contra a mulher: mitos e verdades da Lei Maria da Penha (lei nº 11340/2006), acompanhada por um coffee break e pela intervenção artística de músicos convidados.

E em seguida, como última atividade da manhã do Dia Internacional da Mulher, uma nova mesa de saudação foi constituída, com as participações da presidenta do Sindiserviços-DF, Maria Isabel; da secretária de mulheres da CUT-DF, Thaísa Magalhães; da vice-presidenta do PT de São Sebastião-DF, Vilma Cláudia; da coordenadora de raça, etnia e diversidade do SINTFUB, Aidil Alcoeres; da coordenadora de aposentados do SINTFUB, Francisca Nascimento; e do coordenador geral do SINTFUB, Edmilson Lima.

A atividade terminou com uma homenagem à diretora do SINTFUB Carla Marcia, que finalizou o encontro afirmando que “a luta das mulheres é diária e vai continuar existindo”.

Imagens

Confira as imagens da atividade especial do SINTFUB realizada no Dia Internacional da Mulher deste ano:


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Veja também algumas fotos da participação do SINTFUB no ato das trabalhadoras do Distrito Federal, realizado no final da tarde do mesmo dia, na Esplanada dos Ministérios:


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SINTFUB constrói greve em reuniões setoriais

A construção da greve pela recomposição salarial de 19,99%, reivindicada pelo Fonasefe, segue a todo vapor entre os técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB), onde o SINTFUB está organizando a categoria rumo à paralisação por tempo indeterminado a partir de 23/03. Na manhã desta quarta-feira (09/03), o sindicato realizou uma reunião setorial com servidores da biblioteca do campus Darcy Ribeiro, na qual foram explicados os detalhes da construção do movimento paredista unificado do funcionalismo federal.

Na reunião, os diretores do SINTFUB esclareceram os servidores presentes sobre:

  • A data indicada para o início da greve: 23 de março
  • O índice de reposição reivindicado: 19,99%
  • O critério para formação do índice: inflação acumulada nos três anos do governo Bolsonaro
  • As entidades responsáveis pelo índice: Fonasefe e Fasubra
  • Quem participará da greve: todas as entidades do serviço público federal
  • As perdas salariais do PCCTAE: 52,5% (2010-2021)
  • O tempo de congelamento salarial: 5 anos (PCCTAE)

Um pequeno histórico das lutas realizadas pela categoria foi exposto, mostrando que é possível vencer o governo se houver mobilização e organização de todo o funcionalismo público – como no caso da luta do ano passado contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020).

Houve ampla adesão dos presentes à pauta da greve, que é salarial, com falas indicando que o serviço federal está “sendo massacrado” e que “os salários estão defasados e corroídos”.

O SINTFUB tem mantido uma rotina ativa de reuniões setoriais e vem percebendo que os técnico-administrativos da UnB, que já aprovaram o indicativo de greve na Assembleia Geral de 16/02, estão com grande disposição para construção de uma greve salarial neste ano.

Imagens

Confira abaixo as fotos da reunião setorial com servidores da biblioteca, realizada em 09/03, disponíveis em nossa galeria:


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Participaram da reunião, representando o SINTFUB, o coordenador geral Edmilson Lima e os coordenadores de imprensa e divulgação Maurício Rocha e José Almiram.




Confira as deliberações da Plenária da Fasubra

Foi realizada no último final de semana, nos dias 4 e 5 de março, uma Plenária Nacional Virtual da Fasubra Sindical, a qual aprovou a participação dos técnico-administrativos em educação na Campanha Salarial 2022 do Fonasefe e o indicativo de greve unificada para o serviço público federal a partir de 23/03, em paralisação que terá tempo indeterminado.

Confira abaixo as deliberações do fórum:

Conjuntura e Campanha Salarial

  1. Incluir na pauta de reivindicações nas negociações com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Economia a revogação das Instruções Normativas (INs) nº 02/2018 e nº 125/2021
    • A luta pelas 30 horas para todos e contra o ponto eletrônico para os técnico-administrativos
    • A realização de novos concursos públicos, inclusive para os cargos que foram terceirizados
    • Reafirmar a decisão do XXIII Congresso da Fasubra na luta pelo fim da Ebserh, com absorção dos trabalhadores da Ebserh ao quadro do Regime Jurídico Único (RJU), e pela volta de concurso para técnico-administrativos nos Hospitais Universitários (HUs), bem como a jornada de 30 horas nos HUs
  2. Intensificar as ações da Fasubra, junto ao Andes-SN, Sinasefe, Une e CNTE, para construir um calendário de lutas nas ruas rumo a um novo “Tsunami da Educação”, exigindo verbas que foram cortadas, pagamento de piso e política salarial
  3. Reafirmar a luta pelo “Fora Bolsonaro” e todo seu governo, pelos descasos com os serviços e servidores públicos e com as pautas de negociações
  4. A Fasubra deve orientar suas bases que têm HUs a cobrar das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) a criação de Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos serviços prestados pela Ebserh, conforme disposto nos contratos aprovados pelos Conselhos Universitários
  5. Seguir na construção da greve unificada com os servidores públicos federais
  6. Manter a mobilização na base, presencial e virtual, no período que antecede a deflagração da greve unificada
  7. Realizar reunião com as entidades da educação para construir a mobilização desse setor frente aos ataques
  8. Que a Fasubra reforce a pressão contra a ida dos aposentados para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), junto à Andifes, e que as entidades de base aumentem a pressão junto aos dirigentes das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES)
  9. Intensificar a mobilização e construção da unidade com as demais entidades do serviço público federal
  10. Propor às demais entidades do serviço público federal processo de mobilização em Brasília-DF, na semana de 15/03 a 24/03, com a realização de atividades nos Ministérios e Congresso Nacional, pela pauta unificada
  11. Trabalhar junto ao Congresso Nacional pelo reajuste emergencial
  12. Que os sindicatos procurem Reitorias e Conselhos Universitários para solicitarem o não remanejamento dos aposentados e pensionistas para o INSS
  13. Em tempos de pandemia, que haja respeito e preocupação com os aposentados na construção do Congresso da Fasubra
  14. Que a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) retome a discussão do Programa de Gestão que contempla o tele trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFEs)
  15. Quando do retorno às atividades presenciais, que de forma escalonada e gradual, com comprovante vacinal. Máscaras adequadas e equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ser fornecidos pela administração, assim como ventilação, álcool 70%, redução da jornada de trabalho que permita dois turnos, almoço fora do trabalho e atendimento a requisitos sanitários e condições ambientais adequadas
  16. Convocar a CNSC para que se construa alternativa de aplicação de recursos na carreira, onde toda categoria possa receber a reposição, inclusive os aposentados
  17. Que a Fasubra instale o Comando Nacional de Mobilização para as ações que antecedem a greve unificada dos servidores públicos federais
  18. Que a Fasubra realize lives com especialistas sobre as conjunturas nacional e internacional, ressaltando o foco na guerra na Ucrânia
  19. Decreto 10.620/2021:
    • Que seja pauta da próxima Plenária, com orientação aos sindicatos que enviem relatos de como está a situação em cada Instituição
  20. Ponto Eletrônico:
    • A Fasubra deve orientar os sindicatos filiados sobre as táticas de enfrentamento à tentativa do governo de integrar os sistemas próprios de ponto eletrônico ao do Ministério da Economia
    • A Fasubra deve solicitar reunião com a Andifes e pautar a possibilidade de recusa dessa integração
  21. Passaporte de vacinação:
    • Que a Fasubra se posicione publicamente pela exigência do passaporte de vacinação para o desenvolvimento de atividades presenciais nas Universidades e Institutos Federais

Calendário aprovado

Download

Baixe aqui o Informe da Direção da Fasubra de 07/03, que possui maior detalhamento de tudo que foi aprovado na Plenária Nacional da Federação de 04 e 05/03. O arquivo tem seis páginas em tamanho A4 e está em formato PDF.

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* Matéria escrita com informações da Fasubra