Sintfub repudia manifestação golpista de Bolsonaro

A diretoria do Sintfub repudia, de forma veemente, a participação do presidente Jair Bolsonaro numa manifestação golpista em total afronta à Constituição Federal e aos ditames de um cargo de Presidente da República.

Neste momento de combater a pandemia do Coronavírus, a diretoria do Sintfub conclama os sindicalistas, as centrais sindicais, professores e alunos e democratas, mais do que nunca, a combater também o vírus do autoritarismo, o vírus do golpismo e da ditadura, e a unirem-se em defesa da DEMOCRACIA.

Além disso, conclama a lutar por investigação séria de manifestações ilegais e golpistas que ferem a Constituição, que estão sendo organizadas em revelia à Democracia, quando solicitam a volta do AI-5 e fechamento do Congresso Nacional e do STF, e punição exemplar para que cesse o crescimento do nazifascismo no país.

Ao presidente da República também cabe punição, afastamento do cargo e até o impeachment por não honrar o cargo máximo da Nação que ora ocupa com desdenho e ânsia golpista.

Para o Sintfub não é hora de compactuar com quem sempre defendeu a tortura e a ditadura militar. As forças democráticas não podem perdoar os golpistas de 1964 que estão de volta ao poder e prontos para implantarem uma nova ditadura militar no Brasil.

Muito pelo contrário. A hora é de lutar para defender os direitos estabelecidos pela Constituição de 1988 e de avançar em direitos e conquistas. Mais um 1º de Maio está chegando. São 134 Anos de Luta, desde 1886. As forças democráticas terão mais uma oportunidade de se manifestarem diante desta tarefa histórica de defesa da vida e da democracia




Nota das Centrais – Trabalhadores defendem barrar o golpe de Bolsonaro e garantir a Democracia

Em nota divulgada nesse domingo (19), as centrais sindicais repudiam a escalada golpista liderada pelo presidente Jair Bolsonaro. Confira:

As centrais sindicais abaixo assinadas repudiam a escalada golpista liderada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Sua participação em um ato em defesa da volta do famigerado AI-5, do fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, e pela da ruptura da ordem democrática, prevista na Constituição de 1988, foi mais um episódio grotesco desta escalada.

Isolado e crescentemente descontrolado que está, provocou, novamente, o seu show de horrores em relação ao necessário isolamento social e de bravatas que afrontam a democracia e colocam o país numa situação ainda mais dramática diante da pandemia que nos assola, e que já contabiliza mais de 30 mil contaminados e nos aproxima dos 3 mil mortos.

Seguindo o mau exemplo de Bolsonaro, atos semelhantes ocorreram hoje em diversas cidades brasileiras, mesmo em meio a quarentena para prevenção da disseminação do coronavírus.

Bolsonaro, mais uma vez testa os limites do seu cargo e os limites das instituições democráticas. Ele avança, com suas extravagâncias, onde não encontra resistência. Se esta resistência não vier, até onde irá a irresponsabilidade do presidente? Onde vamos parar? Uma contundente resposta faz-se urgente e necessária.

Importante frisar que, além de sua postura irresponsável, ele nada oferece aos trabalhadores. A dura realidade do Brasil de Bolsonaro é que os brasileiros, que já vem sofrendo perdas de direitos desde 2017, agora sofrem redução salarial de 30% por conta das medidas de suspensão do contrato de trabalho e redução de salário, instituídas pela MP 936.

Neste grave contexto as centrais sindicais chamam os líderes políticos e da sociedade civil, os representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, das instituições, bem como a todos os democratas, a cerrarem fileiras na defesa da Democracia para barrar os planos do atual Presidente de impor um regime autoritário e repressivo.

Não ao golpe de Bolsonaro! Viva a Democracia!

São Paulo, 19 de abril de 2020




COVID-19 – SINTFUB EM AÇÃO – Em defesa da educação pública e do desenvolvimento da ciência

Neste momento em que o Brasil enfrenta a pandemia da COVID-19, o Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores da Universidade de Brasília (SINTFUB) continua trabalhando para apoiar da melhor maneira possível a categoria e a comunidade acadêmica.

Foram muitos os ataques contra as universidades públicas, as instituições federais de educação, o serviço e os servidores públicos. Ataques estes que não param. Vejam a PEC 10/2020 em votação no Senado, aprovada pela Câmara dos Deputados, que previa a redução salarial e a redução da jornada de trabalho do servidor.

A direção do Sintfub está atenta e participando das articulações para derrotar o governo Bolsonaro e suas medidas enviadas ao Congresso Nacional, que está funcionando por votação remota, inclusive alterando a Constituição por esta forma vil, sem a participação da sociedade.

Soma-se a esta luta, a vitória que o movimento sindical teve ao aprovar o auxílio emergencial para os trabalhadores autônomos e desempregados no valor de R$ 600,00 e de R$ 1.200,00 para as mulheres chefes de família. Agora a luta é para que este auxílio se torne permanente, se transformando em uma renda mínima prevista pela Constituição.

Enquanto a sociedade obtém esta vitória, a PEC 10 do Bolsonaro destina um trilhão para salvar os bancos, que poderão vender papeis podres para o Banco Central. Uma trapaça que violenta o povo brasileiro e deixa os ricos cada vez mais ricos.

Neste momento de pandemia, fica cada vez mais evidente que a classe trabalhadora precisa se unir para vencer de vez os neoliberais, os privatistas e as políticas do estado mínimo.

Hoje é o SUS – Sistema Único de Saúde público, juntamente com o corpo de seus profissionais de saúde, que está salvando da morte o povo brasileiro. Não é a saúde privada.

Neste momento são as universidades públicas e seus centros de pesquisa que estão trabalhando 24 horas por dia para encontrar uma vacina que possa salvar vidas e o mundo da pandemia do novo coronavírus.

A Universidade de Brasília, por exemplo, que completará 58 anos no dia 21 de abril, quando Brasília também fará aniversário, completando 60 anos, que possibilitou ao Lacen – o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal a realizar mil exames por dia, ao invés de 300, para saber se as pessoas estão contaminadas pelo Covid-19. E isto só foi possível porque o Departamento de Farmácia emprestou uma máquina usada para diagnósticos em testes da Covid-19 para o Lacen e cedeu três funcionários da UnB.

Além disso, a UnB atualmente tem cerca de 120 projetos de pesquisa sobre o novo coronavírus. Professores, alunos e técnico-administrativos arregaçam as mangas e mostram que o meio acadêmico tem força e vontade para ajudar a vencer a doença. Todos estão madrugando nas pesquisas, nos estudos e nos laboratórios em busca de uma cura para o Covid-19. Uma linha de pesquisa conhecida como PCR (Polymerase Chain Reaction), analisa as amostras de DNA colhidas da garganta e mucosa nasal de pacientes no DF, para identificar o vírus que ataca no DF e buscar uma solução urgente.

Se não fossem os criminosos cortes de recursos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, o Brasil hoje poderia ser a vanguarda das pesquisas no mundo. O Brasil não merece um ministro desse tipo que pode pegar 3,5 de cadeia por racismo contra a China.

Portanto, companheiros e companheiras, não se intimidem. Mesmo em quarentena, em defesa da vida, a direção do Sintfub permanece na luta e exigindo do Congresso Nacional a revogação da Emenda Constitucional 95 que congelou por 20 anos os investimentos em saúde, educação, ciência e políticas públicas sociais.

Contem com o Sintfub agora e depois do Coronavírus.




Mais de cem dias do novo coronavírus

Ao navegar por esse diário, vimos que o mundo foi atingido de forma muito rápida pelo novo coronavírus, a partir do momento em que a China, em 31 de dezembro de 2019, alertar a Organização Mundial de Saúde para casos de uma pneumonia incomum em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes.

O mundo da economia “moderna” neoliberal, nome do capitalismo cada vez mais selvagem, antiestado, em crescimento virou as costas para o Coronavírus sob o argumento de que a economia não podia parar.

Assim foi com a Itália, Espanha, França, Inglaterra e até o país mais rico do mundo, os Estados Unidos. Hoje tais países estão pagando alto preço ao enterrar milhares de mortos diariamente.

Aqui no Brasil, o presidente da República, Jair Bolsonaro, convocou cadeia nacional de rádio e televisão para afirmar que a economia não podia parar,  confrontando a posição acertada dos governadores que decidiram parar,  e que o Coronavírus não passava de uma “gripezinha”, um “resfriadinho”. Bolsonaro se viu isolado e enfrenta resistência dentro do Senado Federal, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, hoje aparece na mídia como o salvador da pátria, usando uma camisa escrita SUS – Sistema Único de Saúde. O ministro cara de pau parece que esquece seu passado recente quando votou no volpe contra a presidenta Dilma Rousseff, votou a favor da Emenda Constitucional 95, que retirou 22,5 bilhões de dólares somente da saúde, e congelou por 20 anos os recursos da saúde, educação e ciência.

Mandetta é a mesma pessoa que desmantelou o SUS, demitiu 22 mil agentes de saúde e enxotou 10 mil médicos cubanos, não montou nenhuma UTI, nenhuma UPA e permitiu a exportação de máscaras e nunca equipou os hospitais públicos com kits de proteção. Além disso, acabou com a Farmácia Popular, fechou o Departamento de HV/AIDS, sucateou a Atenção Básica à Saúde e mudou para pior a política de saúde mental (antimanicomial).

Para ficar no cargo, agradou o presidente genocida ao liberar as pequenas cidades para abrir o comércio e ignorar o isolamento social e as recomendações da OMS.

Portanto, diante desse cenário tenebroso, o Sintfub convoca a categoria a permanecer em casa e a seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde para que, em breve, possamos estar todos juntos novamente e recuperar os nossos serviços, as nossas aulas, outros afazeres, com saúde e com VIDA, O BEM MAIS PRECIOSO QUE TODOS TEMOS.

 

Como se prevenir contra o coronavírus?

Neste momento de pandemia do novo coronavírus, é muito importante que você siga as orientações da Organização Mundial de Saúde, do Ministério da Saúde e dos governos estaduais e municipais. Cada um de nós precisa fazer a sua parte. Siga as instruções abaixo da Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz – uma instituição a serviço da vida.

– Usar máscaras quando sair de casa por qualquer motivo, nem que seja uma saidinha rápida;
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, incluindo o espaço entre os dedos, unhas e punhos;
– Lavar as mãos principalmente antes de comer e após tossir ou espirrar
– Se não tiver água e sabão, usar desinfetante para as mãos a base de álcool
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– Usar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel descartável ou com a parte interna do cotovelo (nunca as mãos);
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Manter os ambientes bem ventilados;
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares;
– Evitar contato com pessoas que apresentem sinais da doença;
– Evitar sair de casa;
– Evitar locais de muita aglomeração;
– Pessoas doentes devem permanecer em casa e, caso a doença se agrave, procurar a unidade básica de saúde;
– Grupos vulneráveis, como idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas ou com imunodeficiência, devem ficar mais atentos às manifestações clínicas;
– Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

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Bolsonaro está na contramão do que determina a Organização Mundial de Saúde

 O comportamento do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus – COVID-19 vai na contramão dos demais países –  desenvolvidos ou em desenvolvimento.

O governo Bolsonaro demonstra muito mais preocupação com a economia do que com a vida das pessoas.

No seu pronunciamento oficial, o presidente apresentou uma inversão das prioridades propondo primeiro a manutenção da atividade econômica, deixando para segundo plano a proteção à vida.

Quanto às medidas protetivas, o governo propôs “abrir os cofres”  do Banco Central para proteger os bancos, dispondo de 1,2 trilhão de reais, enquanto para o trabalhador informal desamparado a proposta é de míseria R$ 200,00 mensais.

Para piorar a situação,  o repasse para estados e municípios, proposto pelo governo para reforçar ações contra a pandemia, equivale a R$ 2,00 por habitante. O que gerou uma grande revolta nos 27 governadores e entre os mais de 5.500 prefeitos do país.

Em uma cena repetida, joga a responsabilidade sobre o servidor público, com propostas de redução de salário, com o velho apelo social de que arrocho salarial é solução para enfrentamento da crise.

Além do Projeto de Emenda à Constituição – PEC, que tramita no Congresso Nacional, prevendo a redução da jornada de trabalho com corte de até 25% dos salários do funcionalismo e proíbe a concessão de reajustes salariais, a criação de cargo, a alteração de estrutura de carreira, a contratação ou admissão de pessoal, e a realização de concurso público, foi apresentado novo projeto de lei que prevê a redução de salário das servidoras e servidores públicos federais dos Três Poderes, durante a pandemia do novo coronavírus – COVID-19. Desde a noite de terça-feira (24/03) o projeto tramita na Câmara dos Deputados.

O texto propõe a redução do salário dos servidores públicos, de acordo com a faixa dos vencimentos, de acordo com a seguinte escala:

I – de 10%, para os que percebam remuneração ou subsídio superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

II – o mínimo de 20% e o máximo de 50%, para os que percebam remuneração ou subsídio superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

O PL subsidiaria a crise relacionada ao novo coronavírus foi bem recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados e está em discusão na ordem do dia, obedecendo a pressão do mercado, da bolsa, da mídia golpista e do ministro da Economia, Paulo Pinocht Guedes.

Compreendemos a necessidade de mais investimentos em saúde pública. Mas temos propostas completamente diferentes, que não passam por cortes de salários e demissão de servidores.

Por exemplo, é urgente e necessário REVOGAR a Emenda Constitucional 95, que CONGELOU POR 20 ANOS os  gastos com saúde, educação, ciência e políticas públicas sociais; e SUSPENDER o pagamento da dívida pública.

Segundo dados da Auditoria Cidadã da Dívida Pública,  a dívida pública tem consumido cerca de R$ 1 trilhão do orçamento federal todo ano e. atualmente, esse dinheiro está reservado no caixa único do Tesouro Nacional.

Além disso outras medidas seriam bem vindas como a valorização das universidades públicas brasilriras e de seu quadro de trabalhadores e trabalhadoras; distribuição da riqueza; taxação da renda dos mais ricos e dos bancos, a fim de garantir faturamento extra de R$ 272 bilhões para os cofres públicos; e o fim da política entreguista de privatização das estatais , um patrimônio trilionário do povo brasileiro.




Sintfub reúne-se com Administração e exige o cumprimento do decreto que institui o trabalho remoto

O Sintfub reuniu-se com a Administração da UnB durante toda a semana e mostrou a preocupação com a segurança dos funcionários e servidores da Universidade.

Diante da ameaça do Covid-19 e as ações do governo para conter o avanço do vírus, o Sintfub está preocupado com o tratamento dispensado à comunidade universitária, que deve ser isonômico, independente do funcionário ser servidor público ou terceirizado.

Pelo ato 292/2020 a administração suspendeu as aulas e atividades administrativas. A preocupação do Sindicato é com a segurança dos trabalhadores que exercem atividades que não podem ser suspensas, por exemplo, segurança e os profissionais da área da saúde humana e animal.

Por meio de novo ato, o 419/2020, a administração responsabilizou servidores técnico-administrativos e terceirizados de manterem a universidade em um clima de normalidade, mantendo os serviços essenciais e estratégicos, deixando a avaliação a critério da chefia.

No caso dos terceirizados, inicialmente foram consideradas todas as atividades como essenciais, mantendo assim a integralidade dos trabalhadores nos setores.

Após questionamentos do Sindicato com a Administração, houve uma redução no quadro de terceirizados trabalhando, decisão que não contenta o decreto governamental, pois coloca em risco a população mais pobre dentro da Universidade, que necessita de deslocamento em transporte coletivo, servindo como vetor para a transmissão do vírus.

O pensamento inicial, neste momento, é o de proteção à vida. A responsabilidade de cada um extende-se ao bem estar da comunidade em geral. O direito é de todos, o Sintfub posiciona-se contra a obrigatoriedade de trabalho deste funcionários terceirizados e dos técnico-administrativos, enquanto a maioria dos servidores estão em casa protegidos.

 

DIRETORIA COLEGIADO DO SINTFUB




Sintfub protocola ofício pedindo liberação de servidores técnico-administrativo por conta do corona vírus

VEJA O DOCUMENTO COM MEDIDAS DE CONTENÇÃO DA COVID-19




Plenária da FASUBRA Sindical aprova greve unificada da Educação

A Plenária Nacional da FASUBRA Sindical aprovou a proposta de Greve Unificada da Educação (ANDES-SN, SINASEFE e FASUBRA) por tempo indeterminado. O encontro começou na sexta-feira (13) e terminou no domingo com a votação da proposta. O Sintfub participou com uma delegação de 13 pessoas, sendo 6 delegados e 7 observadores.

Na ocasião, foi aprovado o indicativo para o mês de abril, caso a PEC emergencial 186 entre em discussão no Plenário, considerando também a tramitação da reforma administrativa, das demais PECs do Plano Mais Brasil e a expansão do coronavírus (Covid-19) no país.

Também foi decidido, que será formado um Comando Nacional Unificado de Mobilização e Greve, composto pelas três entidades. Esse comando fará acompanhamento e avaliação, com a responsabilidade de indicar o momento do início da greve unificada.

Durante a plenária foi realizado ato conjunto das três entidades. No ato ainda foi aprovado manifesto conjunto, selando o compromisso da unidade em defesa da educação e em defesa dos serviços públicos.

 

MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Em uma conjuntura de crise política, social, econômica derivada da política ultraliberal da extrema-direita, que a cada dia leva mais trabalhadore(a)s ao desemprego e subemprego, as entidades nacionais convocam suas categorias a ampliar a mobilização e defender a educação, a saúde, os serviços e servidore(a)s público(a)s.

Já estamos vivenciando as consequências da Emenda Constitucional 95, que reduziu os investimentos em políticas públicas, gerando cortes de verbas na educação, na ciência e tecnologia e na saúde, diminuição do quadro de trabalhadore(a)s terceirizado(a)s nas instituições de ensino, assim como de recursos na pesquisa, extensão e na assistência estudantil. Os ataques à educação pública são agravados com medidas autoritárias como o Ofício/Circular 008/ que suspende contratações e concursos públicos, progressões e promoções; a Medida Provisória 914 que dá nova regulamentação à escolha do(a)s dirigentes, ferindo a autonomia das instituições de ensino prevista no artigo 207 da CF/88; e a MP 922 que estabelece a contratação provisória e precária no serviço público.
Essas medidas são agravadas pelo espectro conservador que tem sido incentivado na sociedade, que vai desde ações de perseguição a(o)s servidore(a)s público(a)s, a criminalização do(a)s que lutam, a militarização da educação e o incentivo a práticas racistas, lgbtfóbicas, machistas, capacitistas, sexistas, que inclusive têm orientado as políticas públicas.

O governo, junto com o Congresso Nacional, com o apoio do judiciário e do capital, preparam medidas ainda mais duras para a classe trabalhadora, com especial repercussão para o conjunto do funcionalismo público, como a PEC emergencial 186 que pode chegar a congelar e até cortar 25% dos salários; a PEC do Pacto Federativo que, em última instância, pretende desobrigar e desindexar a realização de gastos públicos, especialmente, na saúde e educação e a PEC dos Fundos Públicos que pretende fazer com que a verba dos fundos seja prioritariamente gasta com pagamento da dívida pública, além de visar à extinção de fundos que hoje, apesar de limitados, são fundamentais para a educação, mesmo que ainda insuficientes, como o FUNDEB. E ainda nos ameaçam com uma reforma administrativa que prevê 19 pontos para colocar fim aos serviços públicos, hoje estruturantes dos direitos sociais, e acabar com a estabilidade do(a)s servidore(a)s.

Em meio à desestruturação dos serviços públicos, com redução de investimentos em saúde, educação, pesquisas e condições de trabalho, somos acometidos pela pandemia do Corona vírus (Covid 19), que afetará ainda mais o(a)s trabalhadore(a)s mais precarizados, como os terceirizado(a)s em nossas instituições de ensino. Por isso, defendemos e exigimos medidas emergenciais dos governos em todos os níveis, em especial em ações que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) e que garantam o direito de todo(a)s os trabalhadore(a)s ao atendimento e ao tratamento público, gratuito e de qualidade. Por isso exigimos a imediata revogação da EC/95 e a recomposição do orçamento da educação e saúde pública!

Enquanto não se controla a pandemia, exigimos respeito a todo(a)s o(a)s trabalhadore(a)s de nossas instituições de ensino. TODAS AS VIDAS IMPORTAM! Pela imediata dispensa do(a)s servidore(a)s técnico(a)s-administrativo(a)s e terceirizado(a)s das instituições que suspenderam as aulas, mantendo-se apenas os serviços essenciais.

Diante de todos esses desafios, as entidades nacionais ANDES-SN, FASUBRA-Federação e SINASEFE, reunidos no dia 15 de março de 2020, conclamam suas categorias para a unidade da luta e a necessária construção da greve. Para construir a GREVE Nacional lançamos o COMANDO NACIONAL UNIFICADO DE MOBILIZAÇÃO E GREVE, que está aberto a todas as entidades do serviço público, se constitui como um instrumento estratégico para a luta em defesa dos serviços e servidore(a)s públicos e da educação.

Brasília, 15 de março de 2020




GREVE GERAL está mantida, mas a mobilização está SUSPENSA por conta do novo coronavirus

A plenária realizada pela Fasubra Sindical, neste final de semana, definiu que a Greve Geral do dia 18 está mantida. Entretanto, em razão da pandemia do Coronavírus e mediante os cuidados relacionados à saúde pública, não haverá realização de atos com aglomeração de pessoas como estava programado anteriormente. A decisão do encontro vai de acordo com a das centrais sindicais.

O Sintifub ressalta que apesar dos atos estarem suspensos, a paralisação das trabalhadoras e trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília está mantida.

O Sindicato esclarece que os atos NÃO acontecerão, porque é necessário evitar aglomeração de pessoas para evitar a transmissão do novo coronavirus.




STF determina que ministro da educação se explique sobre de supostas ‘plantações de maconha dentro das federais’

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski abriu prazo de 15 dias para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se explicar sobre fala de supostas ‘plantações extensivas de maconha’ dentro de universidades federais do País. O prazo começou a ser contado a partir do dia 6 de março, quando a decisão foi publicada. Ele também é acusado de atentar a honra dos técnico-administrativos, docentes e alunos.

A ação foi movida pelo Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Técnico-Administrativo em Educação das Universidades Federais no Distrito Federal (Sintfub) em conjunto com a deputada federal Érika Kokay (PT-DF). O documento foi protocolado no STF em dezembro. Na ocasião, a Associação dos Docentes e alguns alunos estavam presentes.

O ministro, Lewandowski ainda considerou o pedido de manifestação como ‘típica medida preparatória de futura ação penal’.

“Registro, outrossim, que a interpelação não veicula nem transmite qualquer ordem ao destinatário desse ato processual, razão pela qual o notificando não pode ser compelido a comparecer em juízo nem ser constrangido a prestar esclarecimentos. Em outras palavras, confere-se ao destinatário a oportunidade, a seu exclusivo critério, de atender ao pedido formulado”, determinou Lewandowski.

O ministro desconsiderou a legitimidade do SINTFUB em participar da ação, visto que a instituição não poderia representar ‘interesses personalíssimos’, ou seja, que deve ser exercido individualmente pelos ofendidos, e que segundo o texto, não pode ser representado por um entidade de classe.

Entenda o caso

A declaração de Weintraub sobre as supostas ‘plantações extensivas de maconha’ foi proferida em novembro do ano passado quando o ministro foi entrevistado por um site com conteúdo bolsonarista. À época, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) cobrou ao ministro que apresentasse provas do que dizia.

Em resposta, Weintraub citou apenas dois casos envolvendo investigações contra estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com informações do Estadão Conteúdo

 




Sintfub, Adunb e Asfub promovem evento comemorativo ao dia 8M

O Sintfub, a Adunb e a Asfub se uniram para homenagearem as mulheres pelo seu dia. Neste momento, de retrocessos dos direitos, conquistados com mobilizações e protestos, as mulheres vem sendo a mais prejudicada. Sem falar na violência que assola as mulheres brasileiras. Brasília só este ano já contabilizou quatro feminicidios, todos em janeiro, o primeiro mês do ano.
No Brasil, os números são estarrecedores, de acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde, a cada quatro minutos, pelo menos uma mulher sofre violência de um homem e a cada oito horas, uma mulher é morta pela violência de gênero. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em quase 89% dos casos, em 2019, o autor foi um companheiro ou ex-companheiro da vítima.
Segundo a ONU e a OMS, 120 milhões de mulheres foram vítimas de abuso sexual em algum momento de suas vidas, 60 mil morrem por ano em mãos de feminicidas, onde quase metade são algum homem da família ou seu companheiro.
É assustador saber que 1 em cada 3 mulheres no mundo sofreram violência física e/ou sexual, e que estas estatísticas são contabilizadas tanto em países pobres como nos ricos.
Em todo o mundo são realizados 22 milhões de abortos inseguros por ano, a maioria em países pobres e que levam muitas mulheres à morte ou mutilação.
A América Latina é uma das regiões em que a mulher sofre mais violência, abriga 14 dos 25 países com as mais altas taxas de feminicídio do mundo, segundo a ONU nesta região incluindo o Caribe, 12 mulheres e meninas são assassinadas por dia.

 

Atividade Conjunta sobre o dia das Mulheres na UnB

Dia 04/03 (quarta-feira) 8:30 às 10:30
Local: Praça Chico Mendes
Além das palestrar teremos um café da manhã e apresentação cultural

 




Nota contrária aos cortes orçamentários nas universidades

Veja a nota contrária aos cortes orçamentários nas universidades federais anunciados pelo Ministério da Educação. O documento foi assinado pelas entidades nacionais: Andes, Sinasefe e Fasubra Sindical.

 

VEJA A NOTA