Todos contra a PEC 32/2020: pressionar deputados em suas bases!
No vídeo acima, Vladimir Nepomuceno (representante do PCdoB) indica que caminho para barrar a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) no plenário da Câmara dos Deputados é pressionar os parlamentares em suas bases para que eles não vendam seus votos ao governo.
O vídeo foi gravado na sexta-feira (24/09), um dia após a aprovação do texto na Comissão Especial da Câmara Federal.
Saiba mais sobre o texto aprovado
Confira aqui a Nota Técnica da Liderança do PT na Câmara dos Deputados nº 13/2021 (formato PDF, tamanho A4, 14 páginas), que analisa minuciosamente o substitutivo de Arthur Maia (DEM-BA) para a PEC 32/2020 aprovado na Comissão Especial em 23/09.
Mas por que querem aprovar essa Reforma Administrativa e piorar o Brasil? A resposta é: piora para a população e melhora para os corruptos!
Querem a aprovação da Reforma Administrativa para facilitar a corrupção.
Com a Reforma Administrativa ficará legalizado que toda estrutura pública do seu estado e da sua cidade esteja a serviço dos interesses dos poderosos.
Ao invés de ter um profissional concursado te atendendo no hospital, na delegacia ou na escola do seu filho, quem estará lá será um indicado pelo político ou empresário poderoso da sua cidade.
É isso que eles querem com o fim do concurso público e da estabilidade: indicações políticas, apadrinhamento, rachadinhas, corrupção e roubalheira.
Com a Reforma Administrativa o atendimento, que já não é bom por falta de investimento do próprio governo, vai piorar.
Imagine: a vaga da escola do seu filho pode ser destinada aos interesses dos indicados e a direção do presídio e das corporações policiais poderão cair nas mãos do crime organizado.
Isso tudo porque qualquer um poderá se transformar em servidor público, sem o mínimo critério. E quem ocupa cargo público poderá ser substituído a qualquer momento pelos amigos dos corruptos.
É o fim da entrega de direitos. Educação, Saúde, Saneamento, Justiça…
Por tudo isso, seja contra a Reforma Administrativa: se ela passar, tudo vai piorar!
Saudações enviadas ao XXI CONSINTFUB
Assista abaixo as saudações em vídeo enviadas aos participantes do XXI CONSINTFUB, realizado nesta quinta-feira (26/08), na Praça Chico Mendes (campus Darcy Ribeiro da UnB).
Chico Vigilante (Deputado Distrital pelo PT)
DCE-Unb
Elma Dutra (Coordenadora de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria da Fasubra)
Elza Noronha (Superintendente do HUB)
Jacques de Novion (Presidente da ADUnB)
José Maria de Castro (Coordenador Geral da Fasubra)
Márcia Abrahão (Reitora da UnB)
Rosilene Correia (Diretora do Sinpro-DF)
Vladimir Nepomuceno (representante do PCdoB)
PEC 23/2021: esclarecimentos da Assessoria Jurídica do SINTFUB
Foi apresentada recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição, de iniciativa do Governo Federal, relacionada com o pagamento dos precatórios: a PEC 23/2021.
O governo tem destacado que somente os super precatórios – valores acima de R$ 66 milhões – serão parcelados. Mas isso não é verdade.
Em mais uma mostra de que não possui condições de governar o Brasil, Bolsonaro extravasa todo o seu autoritarismo com xingamentos e agressões à imprensa e aos profissionais de jornalismo (veja no vídeo acima).
Durante entrevista concedida a diversos veículos jornalísticos em 21/06/2021, na qual falou pela primeira vez da marca de 500 mil mortes por COVID-19 no país (atingida em 19/06/2021), Bolsonaro perdeu o controle, fez xingamentos gratuitos à imprensa e agrediu verbalmente a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda (afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba-SP).
Visivelmente irritado com as manifestações contra seu governo realizadas no último sábado (19/06) – ponto do qual ele inicia seu comportamento virulento (veja no vídeo acima) – o Presidente da República apelou. Usando de agressividade, destempero, falta de educação e machismo, reagiu desproporcionalmente a uma pergunta simples, xingando os veículos de imprensa e agredindo verbalmente a jornalista Laurene Santos – contra qual ele retirou a máscara e mandou “calar a boca”.
O SINTFUB manifesta sua solidariedade à trabalhadora Laurene Santos, que estava ali apenas cumprindo com a sua obrigação profissional. Temos as nossas diferenças com a Rede Globo, que sempre esteve (ou buscou estar) às sombras do Poder, fazendo todo tipo de negociata política; mas essas diferenças não nos impedem de defender o jornalismo brasileiro dos ataques virulentos de Bolsonaro, que demonstra continuamente – com discursos e ações – a sua vontade de extinguir a imprensa livre e as liberdades democráticas existentes no país.
O jornalismo tem o dever de perguntar aos governantes aquilo que eles não querem que seja perguntado. O Presidente da República tem o dever de responder a imprensa, pois ele não está falando com o dono do jornal e sim com toda a população do país que o está assistindo. Mas Bolsonaro de Presidente só tem a faixa. Não tem postura e nem condição para seguir no cargo. Que da próxima vez, ao sair, ele use focinheira.
A democracia derrotará essa época de trevas. Fora Bolsonaro!
Fora Bolsonaro: trabalhadores da Rede Federal de Educação irão ao 19J
Essa contrarreforma servirá para destruir o serviço público!
Diante disso, Fasubra Sindical, Andes-SN e Sinasefe chamam você para lutar com o conjunto do funcionalismo contra o desmonte dos serviços públicos.
19J
No próximo sábado, dia 19 de junho, vão acontecer atos e manifestações em todo o Brasil pelo Fora Bolsonaro!
Fortaleça o movimento e participe da coluna dos servidores e das servidoras que estarão nessa luta.
Em Brasília-DF, nossa manifestação será na Esplanada dos Ministérios, com concentração no Museu da República a partir das 9 horas.
Vamos mostrar nossa disposição de luta para derrotar a PEC 32/2020. Juntos e juntas, nas ruas, vamos derrotar esse governo genocida de Bolsonaro.
São meio milhão de vidas perdidas para uma doença que já possui vacina. Basta! Fora Bolsonaro!
Confira abaixo o vídeo de convocação para o 19J das entidades classistas da Educação Federal, com a participação de Marcelino Rodrigues (coordenador geral da Fasubra), Rivânia Moura (presidenta do Andes-SN) e David Lobão (coordenador geral do SINASEFE):
Trabalhadores da Educação entrarão no Plano Nacional de Imunização
Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte, dá o informe de que acaba de ser aprovado na Comissão Intergestora Tripartite (CIT) do Sistema Único de Saúde (SUS) o início da vacinação dos trabalhadores da Educação do ensino básico e superior, das redes pública e privada.
Para superar a crise precisamos reafirmar nosso compromisso em seguir lutando ao lado dos profissionais da Educação e em defesa do Ensino Público de Qualidade.
Live do Comitê UnB pela Vacinação debateu dimensões sociais da crise sanitária
O Comitê UnB pela Vacinação realizou na última quarta-feira (05/05) sua terceira live, onde foram apresentadas análises das dimensões sociais da pandemia de COVID-19 no Distrito Federal, mostrando que a crise sanitária não é “democrática”: ela tem cor, classe, gênero e efeitos nefastos sobre a vida da classe trabalhadora.
A transmissão contou com Fernanda Natasha (membra do Comitê UnB pela Vacinação) na mediação da live e Volnei Garrafa (professor da UnB), Carla Bronzo (ANEPCP) e Graça Hoefel (professora da UnB) como convidados.
No espaço virtual, Volnei, Carla e Graça manifestaram-se criticamente à atuação do Estado Brasileiro, que não assume o seu papel de preservar a vida da população (e o pior: age na direção contrária a isso); contra o atual regime tributário do país; e expuseram duras críticas à conduta de Jair Bolsonaro na condução da pandemia.
Assista (ou reassista!) o debate que foi realizado na íntegra:
Sem recursos, UFRJ pode fechar no segundo semestre de 2021
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pode paralisar suas atividades a partir do segundo semestre deste ano por falta de recursos para pagar contas correntes.
A UFRJ mantém atualmente nove hospitais e unidades de saúde, entre eles o maior do Estado do Rio de Janeiro, e mais e 1450 laboratórios de pesquisa, que demandam limpeza, segurança, insumos, medicamentos etc.
Entre os mais diferentes trabalhos e pesquisas que podem ser afetados pelo fechamento da UFRJ, estão as pesquisas de duas vacinas nacionais contra a COVID-19.
Segundo a reitora Denise Pires de Carvalho, a Universidade tem sido sucateada com cortes orçamentários desde 2013. São ao menos nove anos desta política de subfinanciamento das Universidades Públicas. Para a UFRJ, o orçamento de 2021 será apenas 38% do orçamento executado em 2012.
Além dos sucessivos cortes orçamentários, neste ano o governo também prevê um bloqueio de parte do orçamento. Se ele for efetivado, a UFRJ receberá apenas R$ 258 milhões para manter suas estruturas em funcionamento.
A UFRJ e o conjunto das Universidades Federais têm sido alvo de uma política estatal de subfinanciamento e sucateamento há quase uma década. Se não houver um enfrentamento a essa política, as atividades da UFRJ podem ser interrompidas. O risco iminente é de fechar as portas entre julho e setembro deste ano.
É preciso reverter essa política estatal de sucateamento das universidades ou perderemos um conjunto valioso de instituições produtoras de conhecimento crítico e científico.