19 de abril: Dia de Luta e Resistência dos Povos Indígenas!

Nesta terça-feira, dia 19 de abril, celebramos o Dia dos Povos Indígenas no Brasil, data que marca a luta e a resistência dos povos originários da nossa terra em busca de seus direitos.

Além de toda a violência, extermínio e expropriação que marcam a história do nosso país desde o período colonial, os povos indígenas enfrentam atualmente um período de retrocesso nos direitos conquistados nas últimas décadas. Vidas e tradições indígenas estão ameaçadas pela desestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai), pelo retrocesso na demarcação de terras, pelo desmonte de políticas públicas nas áreas da Saúde e Educação, e pelo estímulo do governo Bolsonaro para que garimpeiros, madeireiros e o agronegócio invadam territórios indígenas sem qualquer preocupação com as leis.

Mais de 800 indígenas morreram em razão da COVID-19, mortes causadas principalmente pela omissão governamental no combate à pandemia e nas políticas para que ela não adentrasse nos territórios indígenas. Para além da tristeza pelas perdas, as mortes de idosos também abalam a preservação das tradições indígenas, já que os mais velhos costumam ser conselheiros e guardiães de sabedoria e tradições nas comunidades caracterizadas pela transmissão oral da história.

Para além de reconhecer que os povos indígenas contribuíram (e seguem contribuindo) na preservação de conhecimentos ancestrais, na proteção das florestas e outros biomas em risco de extinção, a data de hoje nos convida a somar forças na luta contra a política de extermínio das populações tradicionais e de destruição da natureza. Abril é mês de resistência em defesa dos direitos, da cultura e da ancestralidade indígenas!

Reapropriação e origem da data

O dia 19 de abril foi instituído como Dia do Índio em 1943. A forma como a data é tratada pelos governos e instituições não-indígenas ao longo desses 79 anos de história é alvo de críticas. As comemorações costumam secundarizar a importância de efetivar direitos e políticas públicas para as populações originárias, além de evocar o estereótipo de um indígena genérico e folclórico, desconsiderando as particularidades e realidades das diversas etnias. Segundo levantamento realizado em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 7.103 localidades indígenas.

Pouco se sabe que a escolha do dia 19 de abril remete a um protesto dos povos indígenas em 1940, durante a realização do Congresso Indigenista Interamericano, no México. Desde 2008, a lei 11.645 determina a inclusão do ensino da história e culturas afro-brasileiras e indígenas nos currículos escolares da educação básica pública e privada.

O SINTFUB saúda a luta dos povos originários brasileiros e se coloca ao lado dela, na defesa da fauna, da flora, dos biomas brasileiros e dos direitos de todos os indígenas!




É verdade que falta dinheiro para dar o aumento dos servidores públicos?

Tem muita gente, principalmente da grande imprensa, dizendo que o suposto reajuste de 5% para os servidores públicos já é “dinheiro demais”.

Por outro lado, só quem é servidor federal e está acumulando uma perda de 19,99% no poder de compra só nos últimos três anos (2019 a 2021), e ainda com zero de reajuste a quase cinco anos, sabe da dura realidade do congelamento salarial.

O Governo Federal, na mais pura falácia, afirma que “falta dinheiro” para reajustar os salários. Mas isso não é verdade!

Um estudo da Auditoria Cidadã da Dívida mostra que, com o dinheiro que possui em caixa e com a margem que possui no orçamento, o reajuste pode ser concedido. O Governo Federal, inclusive, tem recursos para bancar até 76% de reajuste, um índice bem maior que os 19,99% reivindicados pelo Fonasefe.

Os dados consolidados do relatório da Secretaria Tesouro Nacional da Receita Corrente Liquida e Despesa com Pessoal, em 2021, ratificam os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em relação ao gasto da União com Despesa de Pessoal.

É possível, observando esses dados, constatar a grande falácia do governo Bolsonaro com a falta de dinheiro para reajustar os salários dos servidores públicos federais.

  1. Receita Corrente Líquida 2021 – R$ 1,062 trilhão
  2. Despesa com Pessoal – R$ 231 bilhões ou 21,775% da RCL
  3. Limite de Alerta – R$ 362 bilhões ou 34,11% da RCL
  4. Limite Prudencial – R$ 382 bilhões ou 36,005% da RCL
  5. Limite Máximo – R$ 402 bilhões ou 37,9% da RCL

Dessa forma, não há um argumento plausível do governo Bolsonaro para sustentar a “falta de recursos” como motivo para não reajustar os salários dos servidores.

Se o governo aplicar os limites do artigo 20 da LRF, a Despesa de Pessoal da União poderia chegar a R$ 402 bilhões ou 37,9% da Receita Corrente Líquida.

O governo Bolsonaro executou pouco mais de R$ 231 bilhões (ou 21,775% da Receita Corrente Líquida), havendo uma margem de manobra de mais de R$ 171 bilhões, possibilitando um reajuste de mais de 76% nas remunerações dos servidores públicos federais, em janeiro de 2022, e não essa miséria de 5% de reajuste salarial que a imprensa está supondo.

É por isso que o SINTFUB convoca sua base à mobilização e à luta unificada dos servidores federais pelo reajuste. Vamos à luta!




Reajuste de 5%: leia a Nota Oficial do Fonasefe sobre suposto anúncio

Servidoras e servidores federais protocolaram no dia 18 de janeiro a pauta da Campanha Salarial deste ano, já sob o impacto de uma aprovação orçamentária na qual o Governo Federal afirmava disponibilizar um valor pequeno para recomposição salarial e apenas das categorias federais ligadas à segurança pública.

Um governo que iniciou há 1198 dias e não havia falado em reajuste (a não ser para celebrar o congelamento imposto ao funcionalismo pela Lei Complementar 173/2020), apesar de uma perda inflacionária somente desse período de 19,99%, e muito menos fala de valorização das trabalhadoras e trabalhadores que fazem os direitos realidade para a população.

Somos, enquanto legítimos representantes de todas essas categorias, novamente surpreendidos com o anúncio via imprensa de que o Governo Federal decidiu conceder um reajuste de 5%, quando estamos tentando ser ouvidos e negociar nossa pauta e recebemos como resposta apenas que não haveria negociação.

É a nossa vida e os direitos da população que estão em jogo, não admitimos saber pela imprensa de decisões que nos afetam e, por isso, exigem que sejamos ouvidos antes!

Nesta situação esclarecemos às categorias do funcionalismo federal e à população em geral:

  1. Não existe comunicação formal dessa decisão de reajuste de 5% e, portanto, não sabemos se é uma decisão concreta e em que termos ela seria aplicada;
  2. Sabemos que o governo Bolsonaro somente tem feito esses anúncios por motivos eleitorais e, como tantas outras, essa pode ser mais uma notícia vazia para distrair a atenção e tentar desmobilizar as categorias em luta, ou ser verdadeira e nos suscita várias questões, como por exemplo:
    • a partir de que data o suposto reajuste seria aplicado? Se for, como anunciado em alguns veículos, a partir de 1o de julho, então provavelmente daria conta de reajustar somente o correspondente à inflação de 2022, mantendo um passivo de 19,99% do acumulado somente no governo Bolsonaro;
    • esse suposto reajuste seria aplicado sobre o vencimento base, ou sobre o conjunto da remuneração?
    • esse suposto reajuste seria dado também às aposentadas e aposentados?
  3. O percentual de 5% é insuficiente diante das perdas já acumuladas – somente nos três primeiros meses deste ano a inflação acumulada é de 3,2% e a média das previsões para a inflação de 2022 já estão em 7,5%;
  4. Sabemos que há margem tanto no chamado “Teto dos Gastos” (EC 95/2016) quanto segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LCP 101/2000), além de recursos disponíveis devido ao superávit fiscal, que vem sendo registrado nos últimos meses. A própria EC 95/2016, apesar de ser uma aberração introduzida em nosso ordenamento constitucional por um governo sem nenhuma legitimidade, de Michel Temer, permite o crescimento dos gastos com o funcionalismo nos últimos três anos no índice reivindicado de 19,99%, percentual este que foi aplicado em outras coisas;
  5. As mobilizações e greves em curso não cessarão por notícias vagas na imprensa, mas somente quando o Governo Federal negociar com seriedade com as entidades sindicais que representam os interesses dessas trabalhadoras e desses trabalhadores.

Para esclarecer esses pontos o Fonasefe enviou nesta quinta-feira (14/04) um ofício solicitando audiência para que o Governo Federal apresente formalmente a proposta e inicie o processo negocial com as entidades dos servidores públicos.

O governo Bolsonaro está envolvido em inúmeras denúncias de corrupção e malversação de recursos, como os casos demonstrados na CPI da Pandemia, os escândalos e denúncias no Ministério da Educação (MEC) envolvendo tráfico de influência de pastores apoiadores do (des)Presidente, a compra superfaturada de ônibus escolares, o benefício de empresas ligadas a políticos da base do governo e do centrão (como o caso dos kits de robótica comprados à escolas que, por vezes, sequer tem água encanada), nos gastos exorbitantes das Forças Armadas (com itens como remédios pra disfunção erétil, aplicações estéticas de botox, remédios pra calvície e itens de alimentação e bebidas de luxo aos generais), além dos gastos exorbitantes no cartão corporativo. E, diante de tudo isso, dá uma resposta cínica à sociedade colocando sigilo de 100 anos sobre a agenda com pastores, nos gastos e permitindo ao centrão praticar todo tipo de fisiologismo prejudicando a função primordial do serviço público federal como um todo.

Este mesmo governo, que faz tantos gastos inaceitáveis, ilegais ou no mínimo questionáveis, veta projetos como os de fornecimento de internet para estudantes e docentes usarem para aulas remotas durante a crise pandêmica, veta o fornecimento de absorventes e outros itens de higiene no enfrentamento à pobreza menstrual e a Lei Paulo Gustavo (de fomento à cultura nacional), sempre alegando “falta de dinheiro do Tesouro”; e mantém o pagamento de uma dívida pública nunca auditada, que segue beneficiando meia dúzia de banqueiros que tem enriquecido como nunca. Faz o mesmo com servidoras e servidores e suas demandas legítimas por recomposição salarial, diante de um contexto de inflação criada ou, pelo menos, seriamente agravada pelas decisões do próprio governo, como por exemplo na política tarifária dos combustíveis e da energia elétrica.

Exigimos respeito!

Seguimos na luta e convidamos todas as categorias do serviço público federal para continuar a Campanha Salarial 2022, construindo ou aumentando as greves e mobilizações, pressionando o governo e fortalecendo a Semana Nacional de Lutas em Brasília-DF, de 25 a 29 de abril, especialmente com paralisações das categorias que ainda não aderiram ao movimento paredista unificado e atos conjuntos das categorias em greve e em mobilização pela justa recomposição salarial de quem serve ao Brasil.

Tem dinheiro pra viagra e pra pastores, cadê o respeito aos servidores?
Negocia Já!

Fórum Nacional de Entidades Sindicais de Servidores Federais

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UnB está sem fornecer EPIs para servidores

O SINTFUB traz ao conhecimento da sua base uma denúncia grave: a Universidade de Brasília (UnB) há tempos não fornece Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme as Normas Regulamentadoras (NRs). Na Faculdade de Ceilândia, desde 2018 não foi fornecido EPI algum para os trabalhadores, gerando um risco altíssimo para profissionais de química, biologia, farmácia e demais laboratórios que fazem análises físico-química, bioquímica e biológica, de tal maneira que as pessoas vivem com a saúde em risco por conta da falta dos equipamentos.

O processo de compras está altamente lento para demandas que necessitam de celeridade, como no caso do fornecimento de EPIs que deveriam ter prioridade máxima e urgência instantânea, devido ao fator fundamental de tutela da vida do cidadão pelo Estado, de tal maneira que fossem comprados de forma urgente, sem que os trabalhadores sejam submetidos à condição de reféns da política.

O tempo do processo de compras é demorado. Além da ineficiência e dos superfaturamentos nas licitações. Os produtos, quando entregues, são de péssima qualidade. Exemplo disso foi visto no pedido de EPIs para toda a UnB feito em 2019: até o hoje o processo encontra-se parado, ou seja, são no mínimo três anos sem recurso algum de segurança individual nos setores de trabalho!

Um fator que piorou essa compra de EPIs foi a retirada do cartão corporativo para gastos emergenciais, pois é notório e visível na UnB que os técnicos de laboratório estão sob risco de vida de forma direta ou indireta, seja com a morte súbita devido exposição a reagentes mortais, seja com a morte antecipada devido o desenvolvimento de carcinomas. Assim sendo, a insegurança é patente nos laboratórios da UnB, principalmente nos laboratórios de ensino. A Universidade está de braços cruzados em relação às vidas dos trabalhadores e faz vista grossa para não arcar com básico das necessidades trabalhistas nos setores perigosos.

Dinheiro tem. O que não tem é vontade e interesse de promover a segurança para os trabalhadores da UnB. A Universidade, infelizmente, carrega consigo um histórico de descaso. Os gestores da UnB usam a “muleta” do Teto dos Gastos (EC 95/2016), que congelou os investimentos públicos até 2036. De fato, se trata de um ataque do Governo Federal aos serviços públicos, mas isso não é motivo para que os gestores deixem de se mobilizar para resolver o problema da segurança no trabalho. É inaceitável a execução de qualquer serviço sem o mínimo de segurança possível, conforme preconiza a própria Organização Internacional do Trabalho (OIT), que admite ser legítima a não execução de qualquer tarefa quando o trabalhador percebe que aquela tarefa é arriscada.

O congelamento dos gastos com a EC 95/2016 deixou ainda mais critica a situação da Universidade, que já não consegue mais atender de maneira eficiente tanto a comunidade quanto os servidores, sendo fato o cenário de falta de EPIs em todos os campi e para todos os funcionários, seja técnico-administrativo, seja terceirizado: todos estão com alguma falta de EPI importante para a execução das tarefas.

A maior parte desses trabalhadores vivem um caos dentro de seus ambientes de trabalho, tendo que se virar com seus próprios salários (que já estão baixos e há quase cinco anos sem reajuste algum) para comprar do seu próprio bolso EPIs, sendo que é dever do empregador a entrega desses equipamentos de segurança individual. Parte desses EPIs são caros, como as máscaras de gás e os filtros respiradores, que deveriam ser repostos com frequência, uma vez que a utilização deles é vinculada à saturação do filtro e seu descarte está diretamente ligado à frequência de seu uso. A falta desse EPI expõe o funcionário a um risco ocupacional como exposição a gases tóxicos, vapores tóxicos, fumos tóxicos, suspensões de sílica etc.

A UnB tem um cenário para a segurança do trabalho alarmante, uma vez que, em diversos momentos, a situação da falta de EPIs esbarra na falta de estrutura para acondicionamento e isolamento de vários reagentes mortais. As situações de reagentes armazenados de formas inadequadas são comuns e, dessa maneira, além da exposição do ser humano ao reagente perigoso, há também a possibilidade de explosões advindas das múltiplas reações que os armazenamentos inadequados desses materiais podem ocasionar, como é o caso da Faculdade de Ceilândia, que além desse risco, também não fornece os EPIs (como jalecos de algodão, máscara de gás com os respiradores, luva nitrílica que suporta corrosão etc). Vira e mexe, várias são as situações em que temos o translado de equipamento e material pesado sem, por exemplo, luva de raspa de couro e/ou outros materiais que poderiam reduzir esses danos e acidentes. No entanto, nada é feito no sentido de amenizar a dor dos trabalhadores.

O que de fato é necessário fazer antes de alguém morrer no setor devido a esse descaso? O que está faltando ser feito para que o trabalho seja visto com a preocupação adequada e assim todos possam usufruir de vidas saudáveis, mesmo atuando em ambientes de risco de morte, como nos laboratórios? Foi solicitado à UnB a compra por diversas vezes de todos esses EPIs. Em vários processos de compras, realizados durante os últimos anos, nada chegou. Como no exemplo do processo de compra da IRP14, realizado em 2019 e, mesmo finalizado, ainda com setores que não foram contemplados com as compras de EPIs.

A vida do trabalhador nada vale uma vez que a proteção que salvaguarda sua vida não e existe em seu ambiente de trabalho.

Aqui está uma denúncia contra a Universidade de Brasília e contra o Governo Federal, que deveriam estar atentos para a saúde dos trabalhadores, uma vez que é da responsabilidade da Administração Pública dar segurança aos seus funcionários, evitando assim o risco ocupacional.

Várias as são as normas regulamentadoras que tratam da obrigatoriedade do uso de EPIs e dos protocolos de segurança. No caso da UnB, a NR10 e várias outras normas determinam que o trabalho seja executado com a segurança máxima deferida para as atividades. Essas ações protetivas, além de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, também aumentam a eficiência do serviço, uma vez que o trabalho não será executado às custas de danos ao trabalhador.

Reagentes como ácido e bases fortes, sais como cianeto de potássio, solventes orgânicos voláteis, solventes inorgânicos voláteis, reagentes de forma geral mortais, explosivos, corrosivos, comburentes enfim uma mistura ideal para um grande risco contra a Administração Pública, contra os agentes públicos e contra a população que se encontra próxima à UnB, na Faculdade de Ceilândia, tudo isso pela situação caótica de um almoxarifado que mais parece um arquivo para guardar documentos do que um sala de reagentes capaz de acondicionar, da melhor maneira, tais insumos.

O SINTFUB exige da Unb e do Governo Federal que deem uma solução rápida para esse problema, antes que uma tragédia aconteça e vidas sejam perdidas.




Regularize seu Título Eleitoral: o prazo é até 04/05

Olá, servidor e servidora da UnB! Como você já deve saber, as eleições para Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Presidência da República acontecem este ano, no dia 2 de outubro (1º turno) e 30 de outubro (2º turno, se houver).

Entretanto, para participar deste importante momento da democracia do nosso país, é necessário estar regular com a Justiça Eleitoral. Já conferiu como anda a situação do seu Título de Eleitor(a)?

Como ainda corremos riscos com a pandemia de COVID-19, os serviços presenciais da Justiça Eleitoral estão suspensos. Dessa forma, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou o site www.justicaeleitoral.jus.br/titulo-eleitoral, onde é possível fazer – de modo rápido e prático – a transferência do título de qualquer Estado da Federação aqui para o Distrito Federal, além de conferir se há algum débito eleitoral e/ou necessidade de alterar os seus dados cadastrais.

Os jovens (maiores de 16 e menores de 18 anos) podem, por esse mesmo site, fazer o seu primeiro Título Eleitoral.

Se achar melhor, você também pode baixar o aplicativo e-Título na Play Store do seu dispositivo móvel – assim não precisará carregar nenhum documento de papel.

Se interessou em regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral? Boa escolha! Atenção apenas para não perder o prazo: ele se encerra em 4 de maio de 2022!

O SINTFUB, vigilante pela democracia em nosso país e sabedor da importância que as eleições de outubro deste ano terão, incentiva você a exercer o seu direito de voto como cidadã(ão).




Assembleia Geral: 27/04, às 8h30min

A Coordenação Executiva do SINTFUB convoca sua base, ou seja, todos os servidores e servidoras dos cargos técnico-administrativos em educação da UnB, para participar da Assembleia Geral do sindicato no dia 27 de abril (quarta-feira), a partir das 8h30min (primeira chamada), no Prédio da Reitoria.

A principal pauta do fórum de base será a deliberação sobre a Paralisação Nacional de 28 de abril, organizada pelo Fonasefe e pela Fasubra, tendo como reivindicação a recomposição salarial de 19,99% (percentual referente à inflação acumulada nos três anos do governo Bolsonaro).

Esse fórum de base será seguido, após sua conclusão, por um Ato Unificado em Defesa da Educação Pública e dos Serviços Públicos, convocado pelo SINTFUB, pela AdUnB e pelo DCE, numa manifestação unitária de todos os segmentos da comunidade universitária. A previsão é de que o Ato Unificado tenha início por volta das 10 horas.

Data, horário, local e pauta

Data: 27/04/2022 (quarta-feira)

Horário: primeira convocação às 8h30min e segunda convocação às 9 horas

Local: Prédio da Reitoria – campus Darcy Ribeiro da UnB

Pautas:

  1. Informes gerais
  2. Avaliação do movimento
  3. Paralisação Nacional de 28 de abril

Segurança sanitária

Para participar, venha de máscara (item de uso obrigatório) e traga o seu comprovante de vacinação (exigido pela UnB para ingresso em seu espaço). O sindicato disponibilizará álcool gel 70% e garantirá o distanciamento entre os participantes, seguindo protocolo de segurança contra a COVID-19.

Contamos com a participação de todos e todas!




CPI do MEC, Já: pela imediata investigação dos envolvidos no gabinete paralelo

Na tarde desta quinta-feira (14/04), FasubraAndes-SN e Sinasefe divulgaram uma nota conjunta exigindo a investigação dos envolvidos no gabinete paralelo do Ministério da Educação (MEC), em função de denúncias graves que circulam o país no caso que está conhecido como “Bolsolão do MEC”. Leia a íntegra do documento:

CPI do MEC, Já! Pela imediata investigação dos envolvidos no gabinete paralelo!

Não há mais dúvidas sobre a existência de corrupção no MEC e exigimos a imediata abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal, para investigar os crimes e punir os culpados. É urgente apurar o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro nas denúncias do gabinete paralelo, comandado pelos pastores evangélicos Gilmar dos Santos e Arilton Moura, com verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Após diversos escândalos virem à tona, como pagamentos de propina, inclusive com barras de ouro, construção de “escolas fake”, compra de bíblias, construção de igrejas, superfaturamento em licitações de compra de ônibus escolares, kits de robótica e outros crimes, nesta quarta-feira (13/04), o jornal O Globo trouxe uma reportagem em que o Palácio do Planalto decreta sigilo de 100 anos sobre os encontros do presidente Bolsonaro com pastores evangélicos, com a desculpa de que a informação não pode ser divulgada porque coloca em risco a vida do Presidente e de seus familiares.

As repercussões de diversos parlamentares são de que o sigilo imposto nos encontros é praticamente uma confissão do envolvimento de Bolsonaro no esquema de corrupção. Nos perguntamos o que ainda falta para a abertura da CPI do MEC, um dos ministérios mais importantes e também o mais atingido pelo atual governo com cortes de verbas e troca de ministros ao longo dos últimos anos. Agora sabe-se para onde iam as verbas!

Exigimos que os parlamentares assinem, de forma imediata, a solicitação da abertura de uma CPI do MEC que apure profundamente todas as irregularidades com o dinheiro público e a corrupção dentro do Ministério, em paralelo às investigações e punição de todos os envolvidos. Exigimos ainda a investigação de Bolsonaro como chefe do esquema do “Bolsolão do MEC”!

Brasília-DF, 14 de abril de 2022
Fasubra, Andes-SN e Sinasefe

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Decisão do STF: reenquadramento de servidores sem concurso

Assessoria Jurídica para causas trabalhistas do SINTFUB elaborou um informe para prestar esclarecimentos sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no tema nº 1157, referente a servidores públicos contratados sem concurso, antes da Constituição Federal de 1988, não poderem ser reenquadrados em carreiras.

A decisão não afeta diretamente os servidores públicos federais ou os processos nos quais pleiteiam direitos funcionais. Entretanto, o precedente mostra-se perigoso sob a ótica de que tramita, perante o STF, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 2968-DF, proposta em 2003 pelo então Procurador Geral da República, Geraldo Brindeiro, contra o caput do artigo 243 da lei nº 8112/1990, que transpôs ao Regime Jurídico Único (RJU) os servidores dos Poderes da União, dos Ex-Territórios, das autarquias (inclusive as em regime especial) e das fundações públicas, regidos pela lei nº 1711/1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União), ou pelo decreto-lei nº 5452/1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), exceto os contratados por prazo determinado.

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Baixe aqui a análise da Assessoria Jurídica para causas trabalhistas do SINTFUB em sua integralidade (formato PDF, tamanho A4, cinco páginas).




Nota de Pesar: Francineide Maria de Sousa

O SINTFUB expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de Francineide Maria de Sousa, irmã da companheira Clenilda, que trabalha na subsede do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Francineide faleceu hoje, quinta-feira (14/04), aos 43 anos de idade, após dois anos de luta contra um câncer. O velório será nesta sexta-feira (15/04), das 13 às 15 horas, na Capela 1 do Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso-GO.

Nesse momento de dor, o SINTFUB se solidariza com familiares e amigos, desejando-os paz e conforto diante dessa inestimável perda.




25 a 29/04: Jornada de Lutas em Brasília-DF e nos Estados

A luta das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público e da base da Educação Federal vai se intensificar na última semana de abril: de 25 a 29/04, em Brasília-DF e nos Estados, será realizada uma Jornada Nacional de Lutas pela reposição salarial de 19,99% para o funcionalismo público e pela abertura da CPI do “Bolsolão do MEC” no Senado Federal.

O ponto central da Jornada Nacional de Lutas será o dia 28 de abril, quando teremos um Dia Nacional de Paralisação do Serviço Público Federal, com o objetivo de pressionar o governo Bolsonaro (pela pauta do reajuste salarial) e os senadores (pela abertura da CPI).

O SINTFUB convoca, desde já, toda sua base para esta mobilização, que acontecerá aqui na capital federal e também por todo o restante do país.

Convocação do Fonasefe

Fonasefe convocou a Jornada Nacional de Lutas de 25 a 29/04 durante reunião realizada na última sexta-feira (08/04). O entendimento das entidades, dentre elas a Fasubra, é que intensificar a mobilização é imperativo para arrancar essas duas vitórias contra o Governo Federal – o reajuste e a abertura da CPI.

Programação

Cada base (Estados, Municípios e Distrito Federal) definirá a sua programação de 25 a 29/04 a partir das articulações conjuntas das entidades locais do funcionalismo federal, que deverão construir programações unificadas em cada localidade.

Aqui em Brasília-DF, semelhante ao que ocorreu na luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), a agenda de mobilização será definida e divulgada conjuntamente, no decorrer da própria Jornada.

Campanha Salarial 2022

O Fonasefe iniciou as articulações para a Campanha Salarial Unificada ainda ao final de 2021, em seguida as primeiras mobilizações presenciais ocorreram já em janeiro (18/01) e fevereiro (02/02) na capital federal.

Passado um mês sem qualquer resposta, o Fórum seguiu realizando atividades de cobrança.

Em março as entidades fortaleceram as atividades de rua e seguem na organização de uma greve unificada para defender o direito à recomposição salarial.

O Governo Federal recebeu as entidades do Fonasefe em duas reuniões, realizadas em 22/03 e 01/04, mas não abriu nenhuma negociação concreta e se negou, até o momento, de atender a reivindicação da recomposição salarial emergencial de 19,99%.

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Conclat 2022: Emprego, Direitos, Democracia e Vida

Foi realizada na manhã de hoje (07/04) a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), na cidade de São Paulo-SP, com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”.

A Conclat foi convocada por 10 centrais sindicais brasileiras, sendo elas: CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical (Central), Intersindical (Instrumento de Luta), NCST, Pública e UGT.

Esse importante evento do movimento sindical brasileiro teve como ponto central a apresentação e aprovação da Pauta da Classe Trabalhadora 2022, que será entregue pelas centrais aos candidatos e candidatas à Presidência da República e ao Congresso Nacional.

Perdeu e quer ver? Ou participou e quer rever? Disponibilizamos abaixo o vídeo dos debates da Conclat 2022 em sua integralidade:




Nota da Direção Nacional da Fasubra sobre a greve dos servidores públicos federais

A Direção Nacional (DN) da Fasubra, cumprindo deliberação da Plenária Nacional de dezembro de 2021 e reafirmada na Plenária Nacional de março de 2022, que aprovou a construção de greve unificada com os demais setores dos serviços públicos federais ou, no mínimo, da educação superior federal. Nesse sentido, tem apresentado reiteradamente a que suas entidades se envolvam efetivamente na construção da greve unificada.

Mesmo com a definição das entidades que compõem o Fonasefe apontar por duas vezes a data para a deflagração da greve (09/03 e 23/03), isso não se concretizou em função de entidades apresentarem que não havia mobilização suficiente para a deflagração.

A DN da Fasubra segue na construção da greve unificada dos servidores públicos federais, conforme deliberado em plenária, propondo calendários de lutas unificados e orientando as entidades de base a participarem de atos, jornadas de lutas e paralisações em conjunto com as demais entidades dos servidores públicos até que se crie condições para a greve unificada dos servidores federais.

Orienta, também, continuar a pressão junto aos deputados, senadores e reitores, no sentido de forçar o Governo Federal a abrir o diálogo com as entidades representativas.

A DN da Fasubra reconhece que as datas definidas pelas entidades dos servidores públicos federais e não cumpridas resultou em diversos problemas às entidades da nossa base e em algumas outras que compõem o Fonasefe, fazendo com que parte delas mantivessem o calendário de deflagração da greve previsto para o dia 23 de março, seja pela pauta local ou pela pauta unificada.

A DN da Fasubra respeita a autonomia das entidades de base e compreende que as greves deflagradas em quatro entidades, cumprem papel importante para responder à pauta local e pressionar o debate geral com as demais entidades que compõem o Fonasefe.

A DN da Fasubra reafirma a deliberação de Plenária Nacional, e continua na busca da unidade necessária entre os outros setores, mesmo os da educação, tarefa que encontra impasses em função da desmobilização relatada por seus representantes.

A DN da Fasubra não se isenta da responsabilidade de construir a mobilização e se coloca à disposição para a condução das greves, seja de forma presencial ou virtual, sempre que demandada pelas entidades, ao tempo em que já está fazendo pressões junto ao Ministério da Educação (MEC) e à Andifes para que os movimentos paredistas não sofram punições.

Fora Bolsonaro e Mourão!
Recomposição salarial emergencial, já!

Direção Nacional da Fasubra Sindical

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  • Baixe aqui a Nota da DN da Fasubra disponível acima em formato PDF (tamanho A4, uma página);
  • Baixe aqui o Informe da Direção (ID) da Fasubra de 04/04, com avaliação da reunião com o Ministério da Economia de 01/04, em formato PDF (tamanho A4, 12 páginas).