Servidores Federais estarão representados no Fórum Social Mundial

O Fonasefe estará no Fórum Social Mundial 2021. Haverá uma mesa de debate para discutir as principais questões que envolvem os trabalhadores dos serviços públicos no Brasil durante a pandemia em meio à luta por democracia.

O tema é pertinente nesse período em que governos implementam medidas para desmantelar os serviços públicos em áreas essenciais como a saúde e a educação. Os servidores estão na linha de frente no combate à COVID-19 durante uma conjuntura política de ameaças à democracia.

Os debatedores tratarão dessas questões visando contribuir para alternativas com horizontes de defesa do serviço público.

Acesse aqui o site do Fórum para informações e inscrições.

Serviço

Mesa do Fonasefe no Fórum Social Mundial
Data:
26 de janeiro de 2021
Hora: 10 horas
Tema: Trabalhadores do Serviço Público Federal na Luta Pela Democracia e Pela Vida
Palestrantes: Lucia Souto (Presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), Gulnar Azevedo (Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e representante do Conselho Nacional de Saúde
Mediação: Asfoc-SN e Fasubra Sindical
Objetivo: apresentar as principais questões que envolvem os servidores públicos durante a pandemia e a luta das categorias pela democracia, que está sob ataque e destruição por parte do Governo Federal, que busca excluir os mecanismos do Estado responsáveis pela ajuda à sociedade




Por que o Brasil é o país mais atrasado na vacinação contra a COVID-19?

Dezenas de países iniciaram a vacinação contra a COVID-19. Por que o Brasil é o mais atrasado?

Os países que já estão vacinando fecharam acordos prévios com laboratórios. O Governo Federal não fez isso e sequer comprou seringas.

Apresentou seu plano de imunização na última hora. Não entendeu que a vida do povo deve estar acima das brigas políticas com governadores, que também pouco fizeram contra a pandemia.

Agora, vamos sofrer mais meses sem vacina. As mortes, o desemprego e a crise econômica se prolongarão, assim como as medidas de isolamento social.

Já ultrapassamos 200 mil mortes. O povo brasileiro não pode esperar mais.

Em defesa da vida, temos direito à vacinação gratuita para todos e todas.




Boletim Semanal nº 5

O SINTFUB lança nesta sexta-feira (22/01) seu Boletim Semanal nº 5, tendo como pautas:

  1. Sindicato prepara Campanha Salarial 2021
  2. Bolsonaro quer aprovar redução de salários de servidores no início de 2021
  3. Servidores públicos vão à luta por vacina

Clique aqui e faça o download da publicação (formato PDF).




Servidores públicos vão à luta por vacina

A partir de 24 de janeiro, servidores públicos de todo o país estarão engajados em uma Jornada Nacional de Lutas em defesa dos serviços públicos, da vida frente aos lucros e pela vacinação imediata de toda a população. Durante toda a semana serão organizadas diversas atividades, que culminarão com o Dia Nacional de Luta pela vacina para todos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações, em 01/02.

Convocação

A Jornada Nacional de Lutas foi convocada pelo Fonasefe, pelas coordenações dos seus Fóruns Estaduais (reunindo ainda entidades de servidores públicos estaduais e municipais), por Centrais Sindicais e também por Movimentos Sociais. Ela terá início no Dia Nacional dos Aposentados, em 24 de janeiro, e seguirá com atividades nos estados e no Distrito Federal durante toda a semana (calendário completo abaixo).

Dia Nacional de Luta e Vigília na Câmara

No 1º de fevereiro, será realizado o Dia Nacional de Luta pela vacina para todos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações, com carreatas nas principais cidades do país, ato em Brasília-DF (na Câmara dos Deputados) e panelaço nacional.

Os servidores também organizarão uma vigília em frente ao Anexo II da Câmara Federal para acompanhar a eleição à Presidência da Casa, marcada para acontecer presencialmente na mesma data do Dia Nacional de Luta (01/02).

Contra as privatizações e a Reforma Administrativa

A Jornada também realizará atividades contra as privatizações das empresas estatais e a Reforma Administrativa propostas pelo Governo Federal e por parte expressiva do Congresso Nacional. Por isso o seu chamado se dirige a todos os brasileiros, às entidades sindicais e aos movimentos sociais a organizarem ativamente as atividades em suas cidades para pressionar o Poder Público no sentido de garantir e acelerar o processo de vacinação em nosso país.

Conjuntura desastrosa durante a pandemia

A política externa desastrosa com Índia e China – principais produtores de vacinas no mundo – e a negligência do governo com um plano de imunização efetivo mostram que as vacinas não estão garantidas para toda a população ou que, no mínimo, demorarão muito mais que os outros países para serem aplicadas. As mortes por falta de oxigênio em Manaus-AM e a ameaça de um colapso nacional por ausência de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram a urgência de garantir a imunização do povo.

Calendário da Jornada de Lutas

  • 24/01: Dia Nacional dos Aposentados
  • 26/01, às 10 horas: Mesa do Fonasefe no Fórum Social Mundial (evento virtual)
    • Tema: Trabalhadores do Serviço Público Federal na Luta Pela Democracia e Pela Vida
    • Palestrantes: Lucia Souto (Presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), Gulnar Azevedo (Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e representante do Conselho Nacional de Saúde
    • Mediação: Asfoc-SN e Fasubra Sindical
    • Objetivo: apresentar as principais questões que envolvem os servidores públicos durante a pandemia e a luta das categorias pela democracia, que está sob ataque e destruição por parte do Governo Federal, que busca excluir os mecanismos do Estado responsáveis pela ajuda à sociedade
  • 30 e 31/01: mobilização nos estados e Distrito Federal organizadas pelos Fóruns Estaduais
  • 01/02: Dia Nacional de Luta pela vacina para todos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações
    • 10 horas: carreatas nas principais cidades do país
    • 14 horas: ato em frente ao Anexo II da Câmara Federal, em Brasília-DF, protocolando a entrega do Manifesto do Fonasefe aos candidatos à Presidência do Legislativo e em seguida iniciando a vigília dos servidores federais (com transmissão virtual)
    • 20 horas: panelaço nacional



Bolsonaro quer aprovar redução de salários de servidores no início de 2021

A equipe econômica do governo Bolsonaro quer acelerar a aprovação de reformas que retirem direitos dos trabalhadores como “solução” para a crise. Isso foi reforçado em posicionamento oficial sobre a decisão da Ford de encerrar a produção no Brasil.

Diante desse cenário, os parlamentares governistas buscam a agilidade do Senado na análise da PEC Emergencial (186/2019) e da Câmara na análise da Reforma Administrativa (PEC 32/2020). As duas propostas defendem a redução, em até 25%, da jornada e salário do funcionalismo; a contratação temporária e precarizada de servidores (inclusive sem a exigência de concursos), dentre outros gatilhos.

Os mecanismos de ajuste fiscal previstos nas duas PECs alcançam não só a União (se houver descumprimento da chamada Regra de Ouro), mas também os estados e municípios, caso as despesas excedam 95% das receitas correntes.

Após encerramento do auxílio emergencial, que jogou milhões de brasileiros de volta à extrema pobreza, e sem apresentar nenhum plano de geração de empregos, Paulo Guedes reafirma seu mantra ultraneoliberal que dá como receita para uma “reação positiva do mercado” o desmonte do Estado – discurso este que não impediu que Sony, Mercedes-Benz e Ford encerrassem atividades em fábricas brasileiras e deixassem milhares de desempregados.

Alerta: apesar dos conflitos, congressistas apoiam reformas

O cenário político é tido como instável e nada favorável para articulação do governo no Congresso Nacional. Mas independentemente disso, parlamentares têm assumido há tempos o compromisso com o “pacote de austeridade” de Bolsonaro.

Em dezembro de 2020, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez críticas à demora na análise da PEC Emergencial pelo Senado. Maia chegou a afirmar que os gatilhos de ajuste fiscal ali previstos poderiam ser incluídos em outro texto da Casa Legislativa que preside.

Relator da proposta, o senador Marcio Bittar (MDB-AC) chegou a desistir de apresentar seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça do Senado antes do recesso, no fim de 2020, já que não houve consenso entre os parlamentares. A reação dos senadores veio após Bittar sinalizar que tiraria o gatilho da redução de salário do texto por pressão dos sindicatos dos servidores.

Por tudo isso, esse início de 2021 deve seguir, para o movimento sindical, com as mesmas lutas que marcaram o final de 2020, cobrando do Governo Federal a vacinação contra a COVID-19 gratuita para toda a população e do Congresso Nacional a retirada de pauta dos projetos que prejudicam os trabalhadores.

*Matéria escrita com informações de O Dia




Servidores preparam ações contra a Reforma Administrativa

Derrotar a Reforma Administrativa proposta pelo governo Bolsonaro será a prioridade das lutas dos servidores públicos para este início de ano. As categorias do funcionalismo preparam uma série de iniciativas contra a PEC 32/2020.

A Reforma Administrativa faz parte de um conjunto de ataques aos direitos dos trabalhadores defendido por Paulo Guedes. A proposta da “Nova Administração Pública” foi divulgada pelo Ministério da Economia em setembro, num texto que altera pontos que vão do ingresso dos servidores aos salários que receberão e com formas facilitadas para eventuais demissões.

A pandemia da COVID-19, que colocou os trabalhadores em situação de maior vulnerabilidade e evidenciou a importância dos serviços públicos para a população, principalmente do Sistema Único de Saúde (SUS), embaralhou as negociações, que já enfrentavam resistências pelo conteúdo ultraneoliberal que o texto da PEC 32/2020 possui. O governo, entretanto, não abaixou a guarda e continua defendendo que a Reforma saia do papel.

O Brasil tem cerca de 12 milhões de funcionários públicos nos níveis federal, estadual e municipal, que seriam prejudicados de imediato com a aprovação da Reforma. Além dos servidores (atuais e futuros), a população que depende dos serviços públicos também sofreria, tanto pela queda de qualidade nos serviços (inclusive com privatizações e terceirizações), quanto pela diminuição da oferta.

Após a pandemia, mais pessoas passaram a recorrer aos serviços públicos, o que exige mais investimentos no setor. Tornou-se necessário ampliar e aprimorar a oferta desses serviços, seja nas áreas da saúde, educação, assistência social etc, incluindo uma discussão sobre a revogação da Emenda Constitucional nº 95/2016 (Teto dos Gatos), indo no caminho inverso ao qual o governo Bolsonaro quer percorrer.

O Estado terá que se adequar para dar conta do agravamento da crise econômica, social e mesmo sanitária em decorrência da pandemia, mas essa adequação não pode penalizar a sociedade e retirar dela o acesso aos serviços públicos gratuitos e de qualidade.

Retirada de direitos

Entre as mudanças propostas pela PEC 32/2020, está o corte de benefícios e vantagens, além de mudanças no regime de contratação. Licenças, aumentos e férias superiores a 30 dias serão dificultadas ou até mesmo extintas. Após concurso público, só os mais bem avaliados serão efetivados.

Acabar com a estabilidade, alterar a progressão das carreiras, mudar as estruturas dos salários, regulamentar uma lei de greve e arrochar avaliações de desempenho também estão propostos pela Reforma Administrativa. Veja as principais alterações que o governo quer realizar:

  • Demissão: servidores públicos poderão ser desligados por “desempenho insuficiente” – regulamentação será enviada por projeto de lei na chamada Fase 2 da Reforma, ainda sem prazo.
  • Estabilidade: a Reforma do governo sugere que apenas parte dos servidores públicos tenha estabilidade após três anos de trabalho. Nem todas as carreiras terão o dispositivo. Dos cinco vínculos, somente um terá a segurança no cargo.
  • Contratação: após concurso público e o novo estágio probatório, transformado no texto em “vínculo de experiência”, só os mais bem avaliados serão efetivados.
  • Benefícios: licença-prêmio, aumentos retroativos, férias superiores a 30 dias por ano, adicional por tempo de serviço, aposentadoria compulsória como punição, progressão ou promoção baseada exclusivamente em tempo de serviço e incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções serão dificultados ou até mesmo extintos.
  • Salários: lei específica vai alterar salários de servidores após a aprovação da Reforma. Os vencimentos do funcionalismo serão semelhantes aos da iniciativa privada, com valores mais baixos do que os atuais.
  • Elite do funcionalismo: a Reforma blinda servidores de carreiras típicas de Estado de qualquer medida de redução de jornada e salário.
  • Vínculos: entre as novas regras propostas está a criação de diferentes formas de contratação com o governo. Na prática, o Governo Federal cria cinco formas de contratação. As modalidades variam de postos com mais garantias, como estabilidade, até cargos mais esporádicos, como temporários.
  • Temporários: a Reforma flexibiliza o regime de contratação. A ideia é que servidores de cargos administrativos e técnicos tenham um contrato de trabalho com tempo indeterminado, sem garantia de estabilidade, como ocorre na iniciativa privada. Aqueles que entrarem no serviço público por seleção simplificada terão vínculo com prazo determinado. Isso inclui cargos de liderança e assessoramento.
  • Etapas da Reforma: como mexe profundamente na estrutura do funcionalismo público, o governo decidiu dividir a proposta em três fases. Na primeira, a PEC 32/2020 tem como foco o novo regime de vínculos e a mudança organizacional da administração pública. A segunda etapa é um conjunto de projetos de leis que, segundo o Ministério da Economia, “vão trazer atualizações, ajustes e melhoramentos em diversas áreas”, não somente da gestão de pessoas, mas também da parte operacional. Por fim, a terceira etapa marcará a regulamentação de um projeto de lei complementar para estabelecer um novo marco regulatório das carreiras.
  • Desempenho: regulamentação da avaliação de desempenho, também prevista na Constituição, e implantação de sistema adicional de avaliação.
  • Extinção de cargos e órgãos: a Reforma quer dar ao Presidente da República o poder de extinguir cargos, funções, gratificações e, até mesmo, órgãos.
  • Para quem vale: a Reforma Administrativa não valerá apenas para militares, tendo efeitos para servidores públicos civis atuais e futuros.
  • Concursos: proposta vai permitir ingresso por seleção simplificada, acabando com a obrigatoriedade de realização de concursos públicos.
  • Carreiras: a equipe econômica trabalha para reduzir o número de carreiras para algo entre 20 e 30. A lista de postos extintos também só será conhecida em um segundo momento.
  • Fim da progressão automática: progressões por tempo de serviço serão extintas. Com a nova regra, as progressões passarão a ser apenas por mérito, mas sem nenhum critério estabelecido ou apresentado para isso.
  • Redução de jornada e salário: fica proibida a redução de jornada sem redução proporcional de salários, prejudicando os servidores que atuam na jornada de 30 horas semanais.

*matéria escrita com informações do Metrópoles




Boletim Semanal nº 4

O SINTFUB lança nesta sexta-feira (18/12) seu Boletim Semanal nº 4, tendo como pautas:

  1. Que as mobilizações de 2020 se transformem em conquistas em 2021
  2. Corte de jornada e salário de servidores públicos está na mira do governo para 2021
  3. Adiamento da confraternização de fim do ano do SINTFUB

Faça o download da publicação: boletim20201218 (formato PDF)




Que as mobilizações de 2020 se transformem em conquistas em 2021!

Estamos diante do encerramento de mais um ciclo com este final de 2020, que foi inesperadamente um ano atípico para nós em muitos sentidos.

Enquanto o mundo lutou contra um vírus, nós tivemos que lutar contra dois: a COVID-19 e o governo Bolsonaro. São mais de 184 mil vidas perdidas no Brasil, nos deixando a sensação de que se tivéssemos um Presidente e um Ministro da Saúde que não fossem negacionistas e que estivessem comprometidos com a vida da população muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas.

Até aqui, tivemos êxito nas lutas contra o retorno às atividades presenciais na UnB, contra o corte de salários e jornadas dos servidores e contra uma intervenção política do governo na reitoria. Mas essas lutas precisam continuar!

Não há garantias de que o Ministério da Educação (MEC) não vá tentar impor o retorno às aulas presenciais nas Instituições Federais de Ensino (IFEs) antes da imunização total de professores, técnico-administrativos e estudantes.

Não há garantias de que a Reforma Administrativa e outros projetos que tramitam no Congresso (como a PEC Emergencial) seguirão estacionados no Legislativo: eles podem ser pautados para votações a qualquer momento, bastando para isso um acordo entre Bolsonaro e sua base aliada de parlamentares. E se esses projetos forem aprovados, não assistiremos apenas ao corte de nossos direitos e salários, mas também estaremos diante do fim dos serviços públicos de qualidade prestados à população.

Não há garantias de que Bolsonaro desistiu de tentar via Medidas Provisórias (como fez com as de nº 914 e 979) uma imposição de sua vontade política às Universidades Federais, com modificações das regras de eleição e nomeação de dirigentes a seu bel prazer, ignorando a autonomia e democracia garantida pela Constituição às IFEs.

A única garantia que temos é que a resistência dos trabalhadores pode barrar esses ataques. E é por isso que devemos seguir na luta!

Apesar de tudo que passamos e lamentamos em 2020, se a classe trabalhadora não estivesse mobilizada, a quantidade de ataques poderia ser ainda maior. A nossa resistência fez a diferença e por isso ela precisa continuar.

Para 2021, o SINTFUB seguirá no campo onde sempre esteve há 35 anos: na defesa intransigente dos direitos dos seus sindicalizados e de toda a classe trabalhadora.

Mobilize-se, filie-se, lute conosco!

Recesso de final de ano

Seguindo o calendário utilizado pela UnB, o SINTFUB suspenderá suas atividades a partir da próxima segunda-feira (21/12) e retornará em 4 de janeiro de 2021.

Desejamos a todos um bom final de ano, com os devidos cuidados sanitários e distanciamento social. Proteja-se e proteja sua família: evite aglomerações, principalmente em espaços fechados.

Atendimento do plano de saúde

O atendimento do plantão do plano de saúde Smile oferecido pelo SINTFUB aos sindicalizados será a exceção do nosso recesso, sendo realizado em 2020, na sede do sindicato, até a próxima quarta-feira (23/12), das 8 às 14 e das 14 às 18 horas. Agende seu atendimento no link abaixo:

Boas festas

Por fim, fortalecemos nossos votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos os nossos sindicalizados. Que em 2021 sigamos juntos na vida, nas lutas e nas conquistas!




Plenária da Fasubra aprova prorrogação de mandato da atual gestão e Estado de Greve da categoria

Foi realizada nos dias 11, 12 e 15 de dezembro a 2ª Plenária Nacional Virtual da Fasubra. O fórum contou com 146 delegados e 8 observadores de 49 sindicatos filiados à Federação. O SINTFUB esteve representado no espaço com seis delegados.

No primeiro dia da Plenária (11/12), a Direção Nacional da Fasubra fez os informes das coordenações e das conjunturas nacional e internacional, debatendo assuntos como a Reforma Administrativa (PEC 32/2020); as PECs 186/2019 (Emergencial), 187/2019 (Revisão dos Fundos) e 188/2019 (Pacto Federativo); os cortes de verbas na Educação; os ataques à autonomia das Instituições Federais de Ensino (IFEs); o desmonte do Estado; dentre outros assuntos. Os delegados também fizeram os informes das bases discutidos em assembleias.

No segundo dia (12/12), além de seguir com os informes das bases, foi aprovado o adiamento do 24º Congresso da Fasubra por um ano (até o mês de maio de 2022), mas podendo o mesmo ser antecipado conforme reavaliação que será feita em junho de 2021, acompanhando o andamento da pandemia da COVID-19 e do processo de imunização da população. Também foram aprovadas as prorrogações dos mandatos da atual Direção e do atual Conselho Fiscal.

Por fim, na terça-feira (15/12), a Plenária teve continuidade e encerrou seus trabalhos com a votação de mais de 90 propostas apresentadas, dos encaminhamentos e do calendário de lutas. Entre as principais deliberações tomadas pela categoria, estão a construção permanente da luta contra a Reforma Administrativa e a aprovação do Estado de Greve rumo à construção de uma greve nacional em 2021, seja esta do conjunto do funcionalismo público ou mesmo do setor da Educação Federal – que além da Fasubra conta com as representações sindicais de Andes-SN (docentes das universidades) e SINASEFE (docentes e técnicos dos Institutos Federais).

Representação do SINTFUB

Em Assembleia Geral realizada na manhã de 09/12, nosso sindicato elegeu seis delegados titulares e uma delegada suplente para participarem da 2ª Plenária Nacional Virtual da Fasubra. Foram eleitos como delegados titulares Carla Márcia David, Ivonaldo Neres, José Almiram Rodrigues, Maria do Socorro Oliveira Marzola, Maurício Sabino Rocha e Rogério Fagundes Marzola. Como delegada suplente foi eleita Eliane Aparecida dos Santos.

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Corte de jornada e salário de servidores públicos está na mira do governo para 2021

Enquanto vê sua proposta de Reforma Administrativa (PEC 32/2020) estacionada na Câmara dos Deputados por incapacidade de articulação política, o governo Bolsonaro busca um atalho para atacar os salários do funcionalismo público em plena pandemia.

A ideia é aproveitar a tramitação da PEC Emergencial (PEC 186/2019) no Senado para garantir que a redução de jornada e salário de servidores públicos possa ser acionada quando o Executivo Federal declarar “período de crise”.

Governo e congressistas aliados querem utilizar o atraso da análise da PEC 186/2020 (entregue por Paulo Guedes em novembro de 2019) para articular um ajuste fiscal mais duro. A ideia é que o texto avance no Senado com a possibilidade de redução temporária em 25% na jornada e salário de servidores públicos pelos estados, municípios e União durante períodos de crise.

Na última sexta-feira (11/12), o relator da PEC Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), desistiu de apresentar seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa antes do recesso, anunciando que o relatório ficará para 2021 justamente para comportar ataques mais pesados contra os servidores. “Consultei governo, líderes do Congresso e parlamentares; em vista da complexidade das medidas, bem como da atual conjuntura do país, decidi não mais apresentar o relatório em 2020 pois creio que a proposta será melhor debatida no ano que vem”, informou Bittar.

Mobilização do funcionalismo precisa continuar

Durante a semana passada, em meio à Jornada de Lutas contra a Reforma Administrativa organizada pelo Fonasefe, o senador chegou a mostrar um esboço de seu relatório, que excluiu o dispositivo para o corte de salário e jornada do funcionalismo. A medida foi considerada uma vitória pelos servidores, mas desagradou o governo.

Bittar voltou atrás, mas deixou claro pelas suas ações que a mobilização dos trabalhadores contra o ataque aos seus salários gerou resultados, impedindo a apresentação de um relatório com aprovação de corte salarial para este ano, como queria Bolsonaro.

Ataques em andamento

As PECs Emergencial e da Reforma Administrativa abrem caminho para a redução salarial e a suspensão de novas contratações no setor público, com impacto negativo na prestação de serviços e no consumo das famílias brasileiras, justamente em um momento de crise econômica e na qual fica comprovada a importância da atuação do Estado na mitigação dos efeitos da pandemia.

O SINTFUB vem se posicionando radicalmente contra a redução salarial dos servidores, contra a terceirização das atividades, contra as privatizações no setor público e contra o fim dos concursos públicos, convocando sua base a se manter mobilizada e vigilante aos ataques de Bolsonaro que seguem em tramitação no Congresso Nacional.

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*Matéria escrita com informações de O Dia




Fonasefe e Entidades da Educação realizam Jornada de Lutas em Brasília-DF

Durante a pandemia, o governo Bolsonaro segue com sua agenda de destruição dos serviços públicos, de cortes nos auxílios àqueles que estão mais vulneráveis e de ataques à democracia e à autonomia das Instituições Federais de Ensino (IFEs).

Enquanto que no Congresso já tramita a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), que acaba com os concursos públicos e visa transformar os cargos em cabides de emprego, no Ministério da Economia vemos Paulo Guedes e sua equipe avançando com as privatizações dos Correios, da Eletrobrás, do SUS e de outras empresas estatais.

O auxílio emergencial de R$ 600 está perto do fim, no momento em que vários estados e o Distrito Federal acabam de regredir às faixas amarela e vermelha do risco em relação à COVID-19.

E paralelo a tudo isso, nas Universidades Federais, Institutos Federais e Cefets, Bolsonaro e seus ministros da Educação fraturam a democracia e a autonomia dessas instituições – pilares fundamentais na construção de uma Educação Pública de Qualidade – com nomeações de reitores e diretores gerais que não venceram as eleições em suas comunidades acadêmicas. Já são 18 intervenções diferentes!

Por tudo isso, o Fonasefe e entidades sindicais e estudantis da Educação estarão realizando, entre hoje (08/12) e a próxima quinta-feira (10/12), a Jornada de Lutas Contra a Reforma Administrativa, em Defesa do Auxílio Emergencial e da Democracia e Autonomia das IFEs.

Programação

8 de dezembro (terça-feira)

  • 16 horas: Reunião com reitores eleitos e não empossados
  • 18h30min: Ato Online em Defesa da Democracia e Autonomia das IFEs

9 de dezembro (quarta-feira)

  • 14 horas: Ato no Ministério da Educação (MEC)
  • 19 horas: Atividades no Congresso Nacional
  • A definir: Audiência com Supremo Tribunal Federal (STF)

10 de dezembro (quinta-feira)

  • 8 horas: Concentração no Palácio do Buriti
  • 9 horas: Carreata na Esplanada dos Ministérios
  • 10 horas: Ato contra a Reforma Administrativa no Congresso Nacional

Realização

A Jornada de Lutas Contra a Reforma Administrativa, em Defesa do Auxílio Emergencial e da Democracia e Autonomia das IFEs é organizada por Fasubra Sindical, Andes-SN, ANPG, Fenet, Fonasefe, Sinasefe, Ubes e Une.

As Frentes Parlamentares de Apoio aos Conselhos Profissionais de Classe, em Defesa dos Institutos Federais e Mista do Serviço Público manifestaram seus apoios à Jornada, com a confirmação da participação de diversos parlamentares em suas atividades. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estarão presentes nas ações em defesa da democracia e da autonomia das IFEs.




Boletim Semanal nº 2

O SINTFUB lança nesta sexta-feira (27/11) seu Boletim Semanal nº 2, tendo como pautas:

  1. SINTFUB indica voto em candidaturas da esquerda no 2º turno das eleições municipais
  2. Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher
  3. A população será prejudicada pela Reforma Administrativa
  4. Os servidores serão prejudicados pela Reforma Administrativa

Faça o download da publicação: boletim20201127 (formato PDF)