SINTFUB cobra da UnB medidas contra sobrecarga de servidores

Em reunião da Mesa de Negociação Permanente realizada na semana passada, que contou com a presença de representantes do SINTFUB e da gestão da Universidade de Brasília, o sindicato cobrou medidas para evitar a sobrecarga de trabalho dos servidores técnico-administrativos, que atuam no momento em setores desfalcados por conta da quarta onda da COVID-19.

Tal situação de sobrecarga, denunciada pelo sindicato, ocorre por conta do aumento do número de casos de COVID-19 no Distrito Federal, impossibilitando servidores adoecidos pela pandemia de desenvolverem suas atividades laborais. Em virtude disso, recebemos denúncias de que setores onde atuavam pelo menos 10 servidores contam atualmente com 30% desse efetivo disponível, mas desenvolvendo a mesma demanda que o setor recebia quando possuía 100% do seu pessoal em pleno exercício.

Diante dessa situação, a administração da UnB acatou a solicitação do sindicato e firmou um compromisso de elaborar normas para atuação dos servidores dentro da capacidade laboral reduzida dos setores desfalcados, por conta do adoecimento dos servidores.

Além da precarização dos ambientes e condições de trabalho, os servidores técnico-administrativos da UnB não merecem receber uma sobrecarga de tarefas, devendo lidar com demandas acima das possíveis de serem assumidas pelos mesmos. Essa situação, além de todo o quadro de assédio moral que pode configurar, também produz quadros de adoecimentos, seja por depressão, seja por síndrome de burnout.

O sindicato antecipou essa possibilidade de quarta onda entre os servidores à gestão da UnB, quando alertou, em ofício, da necessidade de medidas para proteger a comunidade universitária da COVID-19, no dia 9 de junho. Entretanto, as solicitações do SINTFUB foram negadas, em resposta da administração da UnB em 21 de junho.




Nota do SINTFUB – Estudante estuprada na UnB: Inadmissível!

A noticia é chocante. Uma aluna foi estuprada dentro da Universidade de Brasília (UnB). Este triste fato ocorreu na noite da última sexta-feira (08/07), no campus Darcy Ribeiro. Segundo a impressa, “o ataque ocorreu (…) em um trecho escuro e pouco movimentado entre o Restaurante Universitário e o Instituto Central de Ciências; a jovem tentou gritar, mas o criminoso tampou a boca dela e encostou a arma na barriga”.

De imediato, diante deste crime, o SINTFUB se solidariza com a estudante, seus amigos e seus familiares. Com toda certeza, os traumas que essa vítima sofreu serão difíceis de se apagar. O campus Darcy Ribeiro não deveria ser um cenário de acontecimentos como este. É obrigação da administração da UnB envidar todos os esforços para que este crime seja investigado e que o culpado seja identificado e punido, dentro do que a lei prevê.

Infelizmente, não é novidade para ninguém que a falta de investimentos e de modernização em segurança para o campus colocou a UnB na situação atual. Foi aproveitando dessa situação, de “um trecho escuro e pouco movimentado”, que o criminoso teve meios para realizar o crime. Os locais sem iluminação ou com pouquíssima visibilidade no campus Darcy Ribeiro são mais comuns do que desejaríamos. Soma-se a isso um verdadeiro desmonte que a Prefeitura Universitária está fazendo da segurança: péssimas condições de trabalho, nenhum equipamento para os profissionais do setor e assédio moral institucionalizado.

Medidas urgentes precisam ser adotadas. Acontecimentos trágicos, como esse estrupo, podem e devem ser evitados, assim como também os crimes mais comuns, como furtos e assaltos que impactam a qualidade de vida da comunidade. Mas, para isso, é necessário ação e vontade política da administração da UnB.

O SINTFUB apoia totalmente, e, desde já, se soma à manifestação “Não Aguentamos Mais”, organizada pelo DCE-UnB, centros acadêmicos e coletivos feministas da Universidade, marcada para esta segunda-feira (11/07), às 12 e às 18 horas. Convocamos todas e todos da nossa base a somarem nessa luta!

Segurança é mais que dever da UnB: é um direito da comunidade!

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Nada para o funcionalismo público. Fora Bolsonaro!

De olho no processo eleitoral e percebendo o tamanho do seu desgaste nas pesquisas, Bolsonaro tenta desviar o foco dos seus três anos e meio de desmandos na Presidência da República com ações populistas.

A ação do momento de Bolsonaro, iniciada no Senado e já em tramitação na Câmara, foi resgatar um projeto dos tempos do governo Getúlio Vargas, a PEC Emergencial. O pacote de “bondades” tem inegável relevância se for tratado como Política Permanente de Estado, no entanto ele só terá validade até dezembro de 2022, demonstrando sem nenhum puder que o caráter do texto é meramente eleitoreiro.

A PEC prevê a ampliação do Auxílio Brasil de R$ 400,00 para R$ 600,00, aumento do vale gás para um botijão a cada dois meses e criação de um vale combustível para caminhoneiros de R$ 1.000,00. Além disso, outros benefícios foram incluídos como auxílio taxista, Alimenta Brasil e compensação da gratuidade para idosos nos Estados.

A PEC é, sem dúvidas, um drible na legislação eleitoral e também na Constituição, uma vez que o Governo Federal e seus aliados ampliarão o Teto de Gastos (defendido por eles próprios, mas duramente criticado pelo SINTFUB e pela Fasubra, desde a sua aprovação em 2016) e acabarão com a Lei de Responsabilidade Fiscal justamente durante o processo eleitoral deste ano. Serão cerca de R$ 41,2 bilhões utilizados pela União para pagar a conta da PEC Emergencial.

Com esse movimento, Bolsonaro busca atrair o eleitorado em situação de vulnerabilidade e, por outro lado, acalmar parte de sua base (caminhoneiros) e manter a estrutura dorsal de seu projeto de armar a população. Essa política do governo, mais uma vez, acende o sinal de alerta dos servidores públicos federais, que durante toda a campanha salarial sofreram com o discurso que dizia não poder pagar a recomposição salarial porque “romperia o teto de gastos e aumentaria a inflação”.

O governo demonstrou que age apenas no interesse de ser reeleito e não no de atender a população e a classe trabalhadora.

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Baixe aqui o ID da Fasubra Sindical de 1º de julho de 2022, com a avaliação da Federação sobre a conjuntura política e o congelamento salarial dos servidores públicos.




Só uma CPI pode desvendar os desmandos no MEC!

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é um direito legítimo da minoria no Congresso. Os desmandos no Ministério da Educação (MEC), trazidos à tona pela imprensa, exigem investigações que só uma CPI pode oferecer à sociedade, pois é feita à luz do dia para que cidadãs e cidadãos acompanhem.

A prisão, há duas semanas, do ex-ministro Milton Ribeiro, e dos pastores evangélicos que operavam esquema milionário com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), exigem apuração por parte deste Senado da República.

Nesse sentido – é absolutamente legítima -, e por isso tem o apoio das entidades representativas dos trabalhadores em educação e estudantes, a iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para criar e instalar o quanto antes a CPI do MEC no Senado!

A sociedade merece essa resposta positiva por parte do Senado, que não pode se omitir diante de tantas e claras evidências de que recursos públicos milionários do MEC/FNDE foram malversados por quadrilha que se instalou no ministério, a fim de operar esses desvios de recursos da educação.

CPI, já!

Brasília-DF, 5 de julho de 2022
Fasubra Sindical, Andes-SN, ANPG, Contee, Sinasefe, Ubes e Une

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Baixe aqui o Manifesto das Entidades da Educação transcrito acima (formato PDF).

Entrega aos parlamentares

Esse Manifesto das Entidades da Educação cobrando a abertura imediata, com início dos trabalhos, da CPI do MEC pelo Senado Federal foi entregue aos parlamentares, no Congresso Nacional, na tarde da última terça-feira (05/07). Veja abaixo as fotos da entrega do documento disponíveis em nossa galeria de imagens:


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IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Fasubra será realizado em Brasília-DF

A Fasubra Sindical, por meio de sua Coordenação de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria, confirmou que o IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Federação será sediado em Brasília-DF, conforme o SINTFUB antecipou na sua reunião com aposentados e pensionistas realizada em 29/06.

O IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Fasubra acontecerá nos dias 18, 19 e 20 de agosto, tendo como tema “Respeito, Direitos e Saúde Mental em tempos de Governo de Exceção e de Pandemia”.

O evento, deliberado na Plenária da Fasubra de 3, 4 e 5 de junho, abordará temas de interesse de todos os técnico-administrativos em educação, tais como:

  • Estatuto do Idoso (lei nº 10.741/2003): direitos não cumpridos, principalmente no atual governo;
  • Decreto nº 10.620/2021 e suas implicações na vida de aposentados(as), aposentandos(as) e pensionistas;
  • Acolhimento e atenção ao idoso e à idosa em suas angústias antes e durante a pandemia;
  • Benefícios da atividade física na terceira idade;
  • Idosos e idosas são imprescindíveis na escolha dos futuros dirigentes do país;
  • Como dar leveza e sentido à vida fazendo o que você gosta;
  • Problemas e desrespeitos aos aposentados(as) e pensionistas.

Cultura presente

O IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas terá atividades culturais em sua programação, como o “almoço dançante” e a apresentação do Coral Vozes do Cerrado (do Sintifes-GO).

Inscrições

As inscrições da delegação do SINTFUB no IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Fasubra serão feitas pela nossa Coordenação de Assuntos de Aposentadoria e Pensão, seguindo o que ficou acordado na reunião com aposentados e pensionistas realizada em 29/06, na Praça Chico Mendes (campus Darcy Ribeiro da UnB).

Mais informações em breve

Mais detalhes do IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas, como a programação detalhada e o local específico do Encontro, serão divulgadas em breve pela Fasubra. Fique atento(a) às informações, visite: www.fasubra.org.br.

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* Matéria escrita com informações da Fasubra Sindical




Jornada de Luta pela recomposição dos orçamentos, reposição salarial, negociação coletiva e contra as privatizações: 4 a 7 de julho

O SINTFUB orienta seus filiados e suas filiadas a participar da Jornada de Luta pela recomposição dos orçamentos, pela reposição salarial, pela negociação coletiva contra as privatizações, que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de julho (segunda a quinta da semana que vem), em Brasília-DF, convocada pelo Fonasefe, como atividade da Campanha Salarial 2022.

A mobilização contará com caravanas saindo dos estados, que se encontrarão aqui em Brasília-DF para defender os serviços públicos, a recomposição salarial dos servidores, cobrar respostas do Governo Federal sobre a Campanha Salarial 2022 e lutar contra a privatização das estatais – em especial, contra a privatização dos Correios, da Petrobras, da Eletrobras e do Dataprev, que tem sido os principais alvos de ataques de Bolsonaro.

Programação

04/07

  • Dia todo – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF

05/07

  • 07:00 às 10:00 – Recepção aos parlamentares – Aeroporto de Brasília-DF
  • 14:00 às 18:00 – Ato contra as privatizações e pela recomposição dos orçamentos – Anexo II da Câmara dos Deputados

06/07

  • 08:00 às 12:00 – Reunião com os parlamentares sobre os orçamentos – Congresso Nacional
  • 14:00 às 18:00 – Vigília pela recomposição dos orçamentos – Anexo II da Câmara dos Deputados
  • 14:00 às 18:00 – Visitas aos gabinetes dos parlamentares pela recomposição dos orçamentos – Anexo IV da Câmara dos Deputados

07/07

  • 10:00 às 12:00 – Ato pela CPI do Ministério da Educação – Anexo II do Senado Federal



SINTFUB realizou evento com aposentados

Na última quarta-feira (29/06) o SINTFUB realizou uma reunião com aposentados e pensionistas do sindicato, na Praça Chico Mendes (campus Darcy Ribeiro da UnB), onde debateu temas de interesse do segmento da categoria e também elegeu representantes para o Conselho de Representantes Setoriais (CRS) da entidade.

Apesar do frio, uma quantidade significativa de aposentados e pensionistas compareceu à atividade, que teve como pautas informes; reivindicações dos aposentados e pensionistas para as eleições de 2022; escolha de representantes dos aposentados ao CRS; e encaminhamentos. Foram mais de 30 pessoas presentes!

A reunião foi aberta com falas de análise de conjuntura e apoio às lutas dos servidores da UnB, feitas por:

  1. Leandro Grass, que é deputado distrital, professor e pré-candidato a governador do Distrito Federal pela federação PT-PCdoB-PV;
  2. Erika Kokay, que é psicóloga, deputada distrital por dois mandatos e está em seu terceiro mandato como deputada federal pelo PT-DF;
  3. e Edmilson Lima, coordenador geral licenciado do SINTFUB, ex-candidato a reitor da UnB e atualmente pré-candidato a deputado distrital.

Essas três falas, seguidas de considerações feitas por Francisca Albuquerque (coordenadora de assuntos de aposentadoria e pensão), Maurício Rocha (coordenador geral) e Francisco Menezes (coordenador geral), deram a tônica das reivindicações dos aposentados e pensionistas para as eleições de 2022, feitas na presença de três pré-candidaturas.

A primeira das reinvindicações aprovadas foi o pedido de revogação do Decreto 10.620/2021, que transfere a folha de pagamento dos aposentados da UnB (e outras autarquias federais) para o INSS.

Também foram aprovadas a luta pela criação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no campus Darcy Ribeiro e a criação de clubes recreativos destinados à terceira idade – ou à “melhor idade”, como tantos outros gostam de se referir.

Em seguida, contribuíram com o debate o professor Antonio Pasquetti e a professora Alejandra Pascual, ambos da UnB. Pasquetti fez uma exposição sobre agricultura familiar e Alejandra falou sobre a importância da educação sexual nas escolas.

Por fim, para o Conselho de Representantes Setoriais do SINTFUB foram eleitos os seguintes nomes:

Membros titulares

  1. Carlos Alberto Frazão da Silva
  2. José Antônio dos Santos
  3. Jucundo Costa Santos
  4. Juraci José Souto

Membros suplentes

  1. Amadeu Caetano de Almeida
  2. Cleia Marcia de Andrade
  3. Felix Martins de Freitas
  4. José Roberto de Souza Rezende
  5. Manoel Martins Jorge Filho
  6. Santa Monteiro de Queiroz

Fotos

Veja abaixo as fotos da reunião dos aposentados e pensionistas da UnB de 29/06 disponíveis em nossa galeria:


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Fernando Mangabeira: 01/07, 11 horas e 16 horas

Na próxima sexta-feira (01/07), na Praça Chico Mendes (campus Darcy Ribeiro da UnB), o SINTFUB realizará uma festa de São João e São Pedro para a comunidade universitária, com a apresentação do forrozeiro Fernando Mangabeira. A atividade ocorrerá em dois horários: das 11 às 14 horas e das 16 às 20 horas.

Esse show faz parte do Projeto Praça em Movimento, oferecido por nosso sindicato como parte da política de mobilização da categoria e da comunidade da UnB, com previsão de atividades nos primeiros finais de semana de cada mês.

Fábio Júnior e Sideron abriram o Praça em Movimento no mês de maio. Eu junho tivemos Fernando Mangabeira dando seguimento ao Projeto e, posteriormente, Fernando Mangabeira e a dança estilizada da Chinelo de Couro. Agora em julho, novamente no ritmo das festas de São João e São Pedro, teremos mais um forró com Fernando Mangabeira. Venha conferir na próxima sexta (01/07), a partir das 11 horas!

Palhinha

Veja no vídeo abaixo uma palhinha de Fernando Mangabeira, que entoa uma linda canção do nosso saudoso Rei do Baião, Luiz Gonzaga:

“Êita, coisa boa!
Êita, pessoá!
Hoje aqui a páia voa
vamo gente aproveitar”

Quer ver mais do artista? Clique aqui e visite o canal oficial de Fernando Mangabeira no YouTube!

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28/06: Dia do Orgulho LGBT

Nesta terça-feira, dia 28 de junho, celebramos o Dia do Orgulho LGBT, data que tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate à LGBTfobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero e da orientação sexual de cada indivíduo.

O Dia do Orgulho LGBT também lembra que todos devem se orgulhar das suas sexualidades, das suas identidades de gênero e que ninguém deve sentir vergonha da sua orientação sexual: não importa se uma pessoa é heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero, travesti, intersexo etc – o importante é ser respeitada como um ser humano e ter todos os seus direitos garantidos.

O SINTFUB homenageia a comunidade LGBT pela passagem desta data e se coloca lado a lado da mesma na luta por uma sociedade sem opressão, sem preconceito e sem discriminação.

Origem da data

O Dia do Orgulho LGBT (criado originalmente como Dia Internacional do Orgulho Gay) é celebrado em 28 de junho em homenagem a um dos episódios mais marcantes da luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall. Em 1969, esta data marcou a revolta da comunidade gay contra uma série de invasões da polícia de Nova York aos bares que eram frequentados por homossexuais – que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.

A partir deste acontecimento foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais, por várias cidades dos Estados Unidos e do resto do mundo.

A 1ª Parada do Orgulho Gay foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito.

A Rebelião de Stonewall é tida como o “marco zero” do movimento de igualdade civil dos homossexuais no século XX.

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26/06: Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura

Hoje, dia 26 de junho, celebramos o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. E nesta data o SINTFUB denuncia que mulheres, homens e crianças ainda são torturados diariamente, nos dias de hoje, ao redor do mundo, afetando diretamente a dignidade e a humanidade dessas pessoas.

O principal objetivo do Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura é justamente tentar combater esta prática horrível, além de oferecer apoio e solidariedade às vítimas de tortura, assim como cobrar punições rigorosas aos torturadores.

A criação desta data foi uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1997, como homenagem e marco da assinatura da Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, firmada 10 anos antes – em 26 de junho de 1987.

A tortura continua a ser praticada por muitas nações como forma de punição, principalmente em países ditatoriais. Mas, infelizmente, também está presente em diversos outros espectros da sociedade, inclusive as democráticas. No Brasil, por exemplo, temos um Presidente da República que defendeu abertamente a prática de tortura e homenageou notórios torturadores – e ainda assim nada foi feito contra ele.

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Reitoria nega pedido do SINTFUB por medidas para proteger comunidade universitária da COVID-19

O SINTFUB, preocupado com o crescimento dos casos de COVID-19 no Distrito Federal causados pela quarta onda da pandemia, e, principalmente, em detrimento de que a Universidade de Brasília retomou totalmente as atividades presenciais, com estudantes, técnico-administrativos e professores, solicitou da Reitoria quatro medidas para melhor preservar as vidas da comunidade acadêmica, em ofício enviado no dia 9 de junho.

Recebemos a resposta do chefe de gabinete da Reitoria, Paulo Cesar, no dia 21 de junho e, infelizmente, houve uma negativa do nosso pedido por parte da UnB.

Em sua argumentação, a chefia de gabinete afirmou o seguinte:

Em atenção ao ofício acima referenciado, comunico que em decorrência do encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) referente ao novo coronavírus, declarado por meio da Portaria GM/MS nº 913, de 22 de abril de 2022, o Conselho de Administração (CAD) desta Universidade aprovou a Resolução nº 0026/2022, revogando as Resoluções do CAD nº 0051/2021 e nº 0001/2022, as quais exigiam uso de máscara e de comprovante vacinal para acesso às edificações da UnB, entre outros pontos. Apesar de não haver mais respaldo legal para obrigatoriedade dessas medidas, a Universidade de Brasília continuará atenta aos cuidados necessários contra a COVID-19, incluindo a realização de campanha de conscientização para a vacinação contra essa doença.

Quanto à demanda de retorno ao trabalho remoto, esclareço que não há qualquer fundamento normativo que autorize a adoção da medida, desde que deixou de vigorar a Instrução Normativa (IN) SGP/SEDGG/ME nº 90/2021.

Assim, a Administração Superior da UnB permanecerá atenta e atualizará as deliberações na medida das necessidades, sempre atuando para planejar e desenvolver as atividades acadêmicas e administrativas no contexto da pandemia de COVID-19, ao mesmo tempo em que resguarda a integridade da saúde física e mental de seus membros.

Solicitações do SINTFUB

As solicitações do SINTFUB, encaminhadas em ofício no dia 09/06, foram as seguintes:

  1. exigência, fiscalização e controle obrigatório do uso de máscara por todos os servidores e usuários nos campi da Universidade e no Hospital Universitário de Brasília (HUB);
  2. exigência, fiscalização, controle e apresentação do cartão de vacinação contra a COVID-19 para acesso aos espaços da UnB e do HUB;
  3. restabelecimento imediato do trabalho remoto, mediante autodeclaração, aos servidores do grupo de risco que apresentem as seguintes condições ou fatores*:
    1. idade igual ou superior a 60 anos;
    2. tabagismo;
    3. obesidade;
    4. miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia isquêmica etc);
    5. hipertensão arterial;
    6. doença cerebrovascular;
    7. pneumopatias graves ou descompensadas (asma moderada/grave, DPOC);
    8. imunodepressão e imunossupressão;
    9. doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
    10. diabetes melito, conforme juízo clínico;
    11. doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica;
    12. neoplasia maligna (exceto câncer não melanótico de pele);
    13. cirrose hepática;
    14. doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme e talassemia);
    15. gestação.
  4. manutenção de todas condições necessárias e medidas de segurança individual e coletiva, como manter a disponibilização de álcool 70% para higienização das mãos, procedimentos que permitam a manutenção da distância mínima de um metro entre pessoas em todos os ambientes, internos e externos, evitar aglomerações, reforçar os procedimentos de limpeza e desinfecção com produtos desinfetantes, em todos os ambientes, superfícies e equipamentos, minimamente no início e término das atividades, dentre outras recomendações contidas na Portaria nº 1.565/2020 do Ministério da Saúde e normativas da UnB.

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Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi preso hoje

Prisão, determinada pela Justiça, ocorre em meio a investigação de esquema para liberação de verbas do MEC. Pastores que intermediavam liberações também são alvo de operação.

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã de hoje (22/06) o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro – aquele que denunciamos no caso do “Bolsolão do MEC”. Ele é investigado por pelo menos quatro crimes: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência pelo envolvimento em um esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC). Milton Ribeiro foi preso em Santos, por volta das 7 horas, e trazido para Brasília-DF.

Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, “amigos” do Presidente Jair Bolsonaro, também são alvos da operação deflagrada hoje pela PF. Eles são investigados por atuar informalmente junto a prefeitos para a liberação de recursos do MEC.

Em áudio divulgado em março, obtido pela Folha de São Paulo, Ribeiro afirmou que Bolsonaro pediu a ele que os municípios indicados pelos dois pastores recebessem prioridade na liberação de recursos. Prefeitos disseram, em depoimentos, que os pastores exigiram propina.

Investigação

A PF investiga Ribeiro por suposto favorecimento aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e a atuação informal deles na liberação de recursos do MEC, no caso que FasubraAndes-SN e Sinasefe denunciaram como “Bolsolão do MEC”. Há denúncias de cobrança de propina pelos pastores.

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”, disse o ministro no áudio.

“Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, complementou Ribeiro.

Após a revelação do áudio e muita pressão de entidades classistas e estudantis da Educação Pública, Milton Ribeiro deixou o cargo de Ministro do MEC.

Em depoimento à PF no final de março, Ribeiro confirmou que recebeu o pastor Gilmar à pedido o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, ele negou que tenha ocorrido qualquer tipo favorecimento, contradizendo os próprios áudios.

Envolvimento com Bolsonaro

Registros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontaram dezenas de acessos dos dois pastores a gabinetes do Palácio do Planalto.

Em vídeo, no dia 24/03, Bolsonaro chegou a dizer que botava “a cara no fogo” por Ribeiro e que as denúncias contra o ex-ministro eram “covardia”.

Nesta quarta-feira (24/03), menos de três meses depois da defesa efusiva que fez a Ribeiro, ao ser questionado sobre a prisão do ex-ministro pela PF, Bolsonaro afirmou que Ribeiro é quem deve responder por eventuais irregularidades à frente do MEC.

“Ele responde pelos atos dele”, afirmou Bolsonaro em entrevista. O Presidente disse ainda que “se a PF prendeu, tem motivo”, demonstrando uma mudança radical de posicionamento.

Tráfico de influência

A operação deflagrada pela PF investiga a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao MEC.

Foram cumpridos cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.

Primeiro passo foi dado… faltam os outros!

A prisão de Milton Ribeiro e outros envolvidos no caso do “Bolsolão do MEC”, assim como os 13 mandados de busca e apreensão realizados pela PF, são o início da apuração da corrupção do MEC na gestão Bolsonaro. Mas não esgotam, de forma alguma, a questão.

Queremos saber todos os envolvidos no caso e queremos saber até onde o Presidente da República tem culpa no cartório. A prisão de Milton Ribeiro apenas reforça a necessidade de abertura de uma CPI no Congresso Nacional para investigar o caso.

CPI do MEC, já!

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