IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Fasubra será realizado em Brasília-DF
A Fasubra Sindical, por meio de sua Coordenação de Aposentados e Assuntos de Aposentadoria, realizará o IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Federação em Brasília-DF, na Praça Chico Mendes da UnB. O evento acontecerá nos dias 18, 19 e 20 de agosto, tendo como tema “Respeito, Direitos e Saúde Mental em tempos de Governo de Exceção e de Pandemia”.
Inscrições do SINTFUB
Os sindicalizados do SINTFUB que tiverem interesse em se inscrever no IX Encontro Nacional de Aposentados(as), Aposentandos(as) e Pensionistas da Federação devem procurar a secretária do sindicato (campus Darcy Ribeiro da UnB) para formalizar a participação e garantir a vaga no evento.
Como dar leveza e sentido à vida fazendo o que você gosta;
Problemas e desrespeitos aos aposentados(as) e pensionistas.
Também serão realizadas, durante a programação do evento, atividades culturais como o “almoço dançante” e a apresentação do Coral Vozes do Cerrado (do Sintifes-GO).
O SINTFUB convoca sua base para a Jornada de Luta do Fonasefe, que será realizada em Brasília-DF, entre os dias 1º e 5 de agosto, retomando as mobilizações da Campanha Salarial 2022.
As entidades que compõem o Fonasefe – dentre elas a Fasubra – vão mobilizar suas bases para participar da Jornada, trazendo caravanas até Brasília-DF. A semana de 01 a 05/08 terá:
Recepção de deputados e senadores no aeroporto, após o retorno do recesso parlamentar;
Ato no Ministério da Economia;
Ato no Supremo Tribunal Federal;
Reunião Ampliada do Fonasefe.
A programação detalhada, com locais e horários mais precisos de cada atividade, será divulgada pelo Fonasefe no decorrer desta semana.
Contexto
O Brasil passa por um momento político delicado. Os servidores públicos federais conhecem bem a postura antidemocrática do presidente Bolsonaro: ele foi o único Presidente, desde a redemocratização, que não abriu a negociação salarial com as categorias, sendo também o que mais perseguiu servidores.
Os funcionários públicos são o pilar dos serviços públicos e não irão aceitar ataques à democracia, que coloquem em risco, sobretudo, os direitos do povo.
Se o serviço público é necessário, valorizar o servidor tem que ser prioritário. Fora Bolsonaro!
25/07: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Nesta segunda, dia 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. É neste dia que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas.
No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987 o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.
A população negra no Brasil corresponde à maioria – mais precisamente 54%, segundo o IBGE. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, ainda segundo o IBGE.
Os dados sobre violência e desigualdade, de acordo com o Mapa da Violência, demonstram essa e outras realidades que atingem massivamente a população negra (com destaque no texto à condição da mulher negra). Em 1992, um grupo decidiu que era preciso se organizar de alguma forma para reverter esses dados e que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.
Assim, elas organizaram o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, onde levaram ao evento, discussões sobre os diversos problemas e alternativas de como resolvê-los. A partir desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
O SINTFUB saúda as lutas das mulheres pretas por dignidade, visibilidade e direitos, colocando-se ao lado delas nessas resistências diárias ao machismo, à misoginia e ao racismo estrutural. Estamos juntas!
* Matéria escrita com informações da Fundação Cultural Palmares
Nota de Pesar: João Pinto Barbosa
O SINTFUB expressa o seu profundo pesar pelo falecimento do sindicalizado João Pinto Barbosa, servidor aposentado do Decanato de Gestão de Pessoas (DGP).
João faleceu na última quarta-feira, dia 20 de julho, aos 71 anos de idade, no estado da Paraíba. Ele estava aposentado desde fevereiro de 2013.
Nesse momento de dor, o SINTFUB se solidariza com familiares e amigos, desejando-os paz e conforto diante dessa inestimável perda.
SINTFUB convida base para reunião com Leandro Grass
O SINTFUB convida sua base para uma reunião com Leandro Grass, pré-candidato a governador do Distrito Federal pela federação PT-PCdoB-PV. A atividade será realizada na próxima terça-feira (26/07), às 16 horas, no Auditório Antônio Rodrigues (sede do sindicato, no campus Darcy Ribeiro da UnB).
Este encontro entre Leandro Grass e o SINTFUB terá como objetivo a apresentação das propostas do sindicato e da categoria dos técnico-administrativos em educação à pré-candidatura ao GDF, que tem na chapa os nomes de Leandro Grass (para governador) e de Olgamir Amancia (para vice-governadora).
A Coordenação Executiva do SINTFUB, responsável pela atividade, estará presente na reunião e chama também toda a base do sindicato para colaborar com este importante debate, organizado em acordo com as deliberações da Assembleia Geral de 09/06 e da Plenária Nacional da Fasubra de 03/06 a 05/06.
Participe!
Atividade: Reunião do SINTFUB com Leandro Grass, deputado distrital, professor e pré-candidato a governador do Distrito Federal pela federação PT-PCdoB-PV
Data: 26 de julho de 2022 (terça-feira)
Horário: 16 horas
Local: Auditório Antônio Rodrigues – sede do SINTFUB, no campus Darcy Ribeiro da UnB
Pauta: Apresentação das propostas do sindicato e da categoria dos técnico-administrativos em educação à pré-candidatura da federação PT-PCdoB-PV ao Governo do Distrito Federal
IV Encontro LGBTQIA+ da Fasubra será realizado em Brasília-DF
A Fasubra Sindical, por meio de sua Coordenação LGBTI, realizará o IV Encontro LGBTQIA+ da Federação em Brasília-DF, no auditório do prédio Múltiplo Uso II da UnB. O evento acontecerá nos dias 5 e 6 de agosto, tendo como tema “Cidadania LGBTQIA+ na Educação Pública e na Sociedade”.
Inscrições do SINTFUB
Os sindicalizados do SINTFUB que tiverem interesse em se inscrever para o Encontro LGBTQIA+ da Federação devem procurar a secretária do sindicato (campus Darcy Ribeiro da UnB), até o dia 29 de julho, para formalizar a participação e garantir a vaga no evento.
Sobre o Encontro
O IV Encontro LGBTQIA+ da Fasubra foi deliberado na Plenária da Fasubra de 3, 4 e 5 de junho e terá como objetivo identificar estratégias de interação entre as trabalhadoras e os trabalhadores das universidades e a comunidade LGBTQIA+, a partir de políticas de diversidade e inclusão. Na programação, haverá apresentação de espetáculo teatral e dinâmicas de grupo.
O encontro também buscará fomentar políticas de convivência na comunidade universitária, aumentar o interesse das entidades de base em discutir o tema com a categoria e coletar informações sobre as políticas de diversidade e inclusão no movimento sindical e nas universidades, possibilitando a identificação de diversas estratégias para o convívio entre a pluralidade de gênero no meio acadêmico, entre outros aspectos.
Temas em debate
Combate à violência e promoção dos direitos de cidadania LGBTQIA+ nas políticas públicas
Sobrevivência LGBTQIA+ no Brasil de hoje
Sindicalismo e as lutas pela visibilidade e igualdade de direitos das pessoas LGBTQIA+ no mundo do trabalho
Leis de proteção da comunidade LGBTQIA+
Estratégias para a defesa e proteção dos direitos da pessoa LGBTQIA+ no ambiente sindical
Democracia e garantias de direito na legislação brasileira e o papel dos movimentos sociais nas lutas contra a discriminação e violência à pessoa LGBTQIA+
Baixe aqui o ID da Fasubra Sindical de 1º de julho de 2022, com informações da realização do IV Encontro LGBTQIA+.
Entre os dias 15 e 17 de julho, milhares de educadores estiveram reunidos em Natal-RN, na etapa nacional da Conferência Nacional Popular de Educação (Conape) de 2022, acumulando mais debates (desde a Conape de 2018) e ratificando um Documento Referência intitulado “Reconstruir o País: a retomada do Estado democrático de direito e a defesa da educação pública e popular, com gestão pública, gratuita, democrática, laica, inclusiva e de qualidade social para todos”.
Nos últimos dois anos, por meio das conferências preparatórias (municipais, regionais, intermunicipais, estaduais e distrital) livres e temáticas, o Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), com suas entidades, mobilizou amplos setores da sociedade brasileira, inspirado pelo Patrono da Educação Nacional, Paulo Freire.
Assim o FNPE, associado aos debates processados pela sociedade civil e movimentos sociais, tendo por eixo a aprovação do Documento Final da Conape 2022, convoca a população brasileira, em especial do campo educacional, para, juntos, reconstruirmos nosso País.
Para isso, propomos a implementação de uma plataforma em defesa do Estado democrático de direito, em defesa das instituições republicanas, da vida e da soberania popular, dos direitos sociais e da educação, que mobilize, ainda mais, amplos setores da sociedade pela:
revogação da Emenda Constitucional nº 95/2016 e, portanto, pelo fim do congelamento de recursos primários associados ao Poder Executivo e pela retomada dos investimentos na educação e em áreas sociais, com a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal;
revogação da privatização, ocorrida na Petrobrás, Eletrobrás patrimônios naturais e públicos do povo brasileiro, e pelo resgate dos 75% e dos recursos dos 50% dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal para o financiamento da educação pública estatal, de gestão pública;
efetivação de uma reforma tributária fortemente redistributiva e pela implementação da taxação das grandes fortunas;
auditoria da dívida pública e revogação das demais medidas de ajuste e renúncia fiscal que fragilizam as políticas sociais, principalmente na área educacional, social e da saúde;
suspensão da tramitação das PECs 13/2021 e 32/2020 e de quaisquer medidas similares que tenham a intenção de estabelecer o fim das vinculações mínimas obrigatórias de recursos, privatizando, terceirizando e retirando direitos dos servidores públicos e, ainda, por uma regulamentação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) que não retire recursos da área da educação e das demais políticas setoriais garantidoras de direitos;
consolidação das políticas públicas de Estado para a educação pública e popular, com gestão pública, que garanta o acesso, a permanência e a qualidade socialmente referenciadas para toda a população;
defesa, monitoramento e consolidação do Plano Nacional de Educação (PNE), à luz das deliberações das Conaes de 2010 e de 2014, e das Conapes de 2018 e 2022, como epicentro das políticas públicas educacionais, instrumento fundamental de articulação do Sistema Nacional de Educação (SNE);
regulamentação, democrática, do SNE e da cooperação federativa na educação, por lei complementar;
efetiva implementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para a educação pública, de modo robusto e permanente, com a materialização do Custo Aluno-Qualidade (CAQ) como realidade e referência de justiça federativa, aliando qualidade e financiamento, preservando-se fontes orçamentárias e definição de percentuais para pagamento de trabalhadores/profissionais da educação, bem como destinação dos recursos do salário educação exclusivamente aos programas complementares, além de progressiva ampliação da complementação da União, evitando-se a destinação e a aplicação de recursos via políticas meritocráticas ou de vouchers;
expansão do financiamento público da educação básica e superior e, neste sentido, pelo horizonte de cumprimento da meta 20 de ampliação do investimento público em educação pública como proporção (10%) do Produto Interno Bruto (PIB), para o qual, precisamos retomar as condições para o crescimento econômico com justiça distributiva, com a riqueza nacional vinculada a uma sólida destinação de recursos em educação;
garantia da qualidade social da educação, por meio da construção de padrões de qualidade, processos regulatórios e de avaliação emancipatórios e inclusivos na educação básica e superior, contrapondo-se à atual centralidade conferida à avaliação como medida de resultado e instrumento de controle, ranqueamento, concorrência e competitividade no campo educacional e institucional, assegurando, inclusive, que quaisquer regulamentações da distribuição de recursos públicos por critérios educacionais considerem, com prevalência, critérios de atendimento, inclusão e formação;
destinação de recursos públicos exclusivamente para as instituições públicas de educação, com acompanhamento dos Conselhos de Controle Social e Popular;
destinação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), geridos com efetivo controle social, para garantir plataformas públicas e internet de alta velocidade para todas as instituições de educação básica e superior públicas do País, com garantia de acesso gratuito e formação adequada a todos os trabalhadores/profissionais da educação e estudantes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade;
regulamentação e controle social do ensino privado, sob as mesmas exigências legais e de qualidade socialmente referenciada aplicadas à educação pública e efetivadas sempre com a participação dos trabalhadores do setor;
suspensão de contratos temporários que impedem a valorização profissional, cerceiam a construção de vínculos com a escola e prejudicam o trabalho pedagógico;
garantia da implantação do piso salarial profissional nacional e de planos de carreira para os trabalhadores/profissionais da educação, das redes pública e privada, sempre vinculada com a promoção de sua necessária valorização, inclusive com fortalecimento de mecanismos de controle social e institucional para que não haja atrasos em pagamentos;
gestão democrática e autônoma da educação e de suas instituições, reconhecidas sempre como espaços de liberdade e de pensamento crítico, de toda a comunidade (profissionais da educação, de estudantes, de famílias, movimentos sociais), bem como pela valorização dos projetos político-pedagógicos de cada instituição educacional e da necessária relação currículo-docência, que deve sempre afirmar a natureza e o caráter público, gratuito, laico, inclusivo e democrático na escola pública, priorizando, notadamente, o diálogo com as entidades dos trabalhadores/profissionais da educação, estudantis, sociais e colegiados das instituições de educação superior;
gestão democrática da educação nacional, via eleições diretas para dirigentes, em todos os níveis, com decidido fortalecimento de órgãos e processos colegiados inerentes à proposição de políticas e ao controle social da educação, em todas as estruturas educacionais, sempre com efetiva participação cidadã da sociedade civil;
expansão e fortalecimento da Universidade Pública e institutos públicos de educação, com gestão pública, popular gratuita, laica, inclusiva, democrática, de qualidade socialmente referenciada;
retomada do processo de expansão e de interiorização da educação superior pública e de qualidade em nosso país, com consolidação de Políticas Afirmativas e de Assistência Estudantil, com recortes étnico-raciais e sociais;
valorização e garantia de financiamento adequado para a pesquisa, a ciência, tecnologia e a produção do conhecimento;
expansão dos cursos de formação de professores em universidades públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, com garantia de autonomia para a elaboração de seus projetos formativos, reafirmando a necessidade da implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior e para a Formação Continuada (Resolução CNE CP 02/2015);
eliminação da pobreza, da miséria, do racismo, do sexismo, da LGBTfobia, da xenofobia, do capacitismo e todo e qualquer tipo de discriminação, preconceito, violência, intolerância e violação de direitos que devem ser entendidos como injustiças sociais a serem superadas, com políticas de Estado e com a afirmação do papel da sociedade civil e da justiça civil em uma perspectiva inclusiva e democrática como fundamental para a resolução da tensão entre diversidade e desigualdade;
retomada, continuidade, ampliação e fortalecimento de todas as ações, programas e políticas de inclusão, anteriores ao golpe de 2016, que digam respeito às especificidades da educação do e no campo, educação quilombola, educação especial em uma perspectiva inclusiva, educação escolar indígena, educação de pessoas em situação de itinerância, educação de jovens, adultos e idosos, educação de pessoas LGBT e educação nas prisões e educação para adolescentes em (ou com) medidas socioeducativas, entre outras, com políticas afirmativas que elevem a condição cidadã desses brasileiros e brasileiras, historicamente marginalizados e cerceados de exercer seu direito constitucional à educação;
efetivação de políticas educacionais voltadas aos estudantes frente à situação de evasão e abandono crescente, inclusive por aquelas agravadas pelas consequências da COVID-19, e todas as demais decorrentes da ausência de recursos materiais, técnicos e pedagógicos adequados;
universalização do direito das crianças pequenas à educação infantil (creches e pré-escolas);
efetiva implementação de leis que representam avanços civilizatórios nas lutas pelos direitos humanos e afirmação das diversidades, tais como as leis que tratam da história e cultura afro-brasileira e indígena e que regulamentam o uso do nome social e o reconhecimento das identidades de gênero de pessoas travestis ou transexuais, entre outras, que precisam ser afirmadas e valorizadas;
defesa da educação integral, com gestão democrática e inclusão social, assegurando condições de trabalho, valorização profissional e respeito à diversidade, com vistas à formação integral do educando, dando-lhe acesso ao conjunto dos saberes e conhecimentos científicos historicamente produzidos;
defesa de educação profissional, tecnológica, politécnica e integrada, comprometida com o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania e tendo o trabalho como princípio educativo;
revogação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e da Reforma do Ensino Médio, bem como dos currículos dos entes subnacionais dela decorrentes;
revogação da atual política nacional de alfabetização e seus desdobramentos;
revogação das Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores (Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Continuada (Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020), que estreitam a formação e a tornam tecnicista, desvalorizando os/as profissionais da educação e promovendo o avanço privatista sobre a educação;
De igual modo, para avançarmos em tais agendas, propositivas e afirmativas, para a transformação da educação brasileira e para a expansão de direitos sociais e educacionais, precisaremos nos manter firmes e mobilizados:
contra todas as formas de desqualificação da educação e de financeirização, privatização, terceirização e transferência de responsabilidades do Estado na educação à iniciativa privada (em todos os níveis, etapas e modalidades), e contra todos os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários de seus profissionais;
contra as iniciativas de privatização da educação pública (via organizações sociais na educação, parcerias público-privadas, entre outras), de institucionalização da educação domiciliar, de militarização das escolas, de promoção da intolerância religiosa; contra a naturalização de grupos fascistas e movimentos conservadores como Escola Sem Partido e suas correlatas, como as Leis da Mordaça;
contra os cortes orçamentários, os contingenciamentos, os bloqueios e o sucateamento das instituições da educação básica, das universidades e dos institutos de educação, ciência e tecnologia, e contra quaisquer ataques do Poder Político e do Poder Judiciário em relação à autonomia universitária e à escolha dos seus dirigentes.
Precisamos reafirmar que a retomada do Estado democrático de direito exige, mais do que nunca, que seja assegurado o processo democrático, inclusive o resultado eleitoral, em todos os níveis, conquista fundamental da nossa sociedade, fruto de muitas lutas ao longo das últimas décadas.
Ratificamos nossa luta pela retomada democrática do Fórum Nacional de Educação (FNE) e das Conferências Nacionais de Educação nos moldes no Plano Nacional de Educação.
Portanto, com a centralidade da plataforma acima assinalada, fruto dos nossos acúmulos históricos, propomos apresentar, no dia 15 de Agosto, a “Carta Aberta do FNPE: em orientação ao voto, pela Educação, pelo Brasil” junto com o seguinte calendário de Lutas e Conquistas pela educação e pelo Brasil:
15 de agosto: Consolidação do Documento Final aprovado na Conape 2022, com as contribuições de nossas plenárias
15 de agosto: Divulgação da Carta Aberta do FNPE, de orientação ao voto pela educação, pelo Brasil, com diretrizes para a ampliação e consolidação da bancada da educação em todas as esferas de governo
16 de agosto a 16 de setembro: Movimento “Educação com Lula”
16 de agosto a 30 de setembro: Campanha do FNPE, em busca de votos pela Educação e pelo Brasil
17 de setembro: Pleno do FNPE para avaliação da Conape 2022 com a presença da Coordenação dos Fóruns de Educação, em Recife-PE (às 15 horas)
19 de setembro: Plenária Mundial Popular de Educação no Centenário de Paulo Freire (às 9 horas)
Com tal plataforma e calendário urgente de lutas, ratificamos que a educação nacional pública (com gestão pública, gratuita, laica, inclusiva, democrática e de qualidade social) é o sustentáculo das sociedades democráticas e soberanas. Assim, não poderemos permitir a apropriação do fundo público pelo que capital em detrimento dos serviços públicos de qualidade de que a imensa maioria do povo brasileiro necessita e que, com os últimos governos e suas iniciativas, vêm sendo destruídos.
Ratificamos, decididamente, a defesa do Estado democrático de direito em sintonia com respaldo da Constituição Federal de 1988, do PNE de 2014, Conape de 2018 e Conape de 2022, na consolidação de um projeto soberano de Estado que garanta uma educação nacional, pública e de gestão pública, gratuita, inclusiva, laica, democrática e de qualidade social para todos.
Natal-RN, 17 de julho de 2022 Plenária Final da Conape 2022 FNPE Educação pública e popular se constrói com democracia e participação social: nenhum direito a menos e em defesa do legado de Paulo Freire
Celebramos nesta segunda-feira (18/07) o Dia Internacional de Nelson Mandela, conhecido fora do Brasil como Nelson Mandela Internacional Day. Essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas (Onu), em novembro de 2009, como forma de utilizar a data de aniversário de Mandela para festejar e debater temas como a proteção dos direitos humanos; a igualdade entre raças e etnias; a resolução dos conflitos entre os povos; e a integridade da humanidade.
Durante sua vida, Mandela apontou a ligação entre justiça social e justiça ecológica e usou sua voz para chamar a atenção para a crescente crise de água em muitos países em desenvolvimento. Não basta a existência das liberdades políticas que permitam aos cidadãos participarem dos governos de seus países; o Estado tem o dever de respeitar, proteger, promover e cumprir os direitos ambientais e se abster de iniciar e/ou participar de atividades que resultem em violação de direitos.
Nessa data, todos nós somos convidados a dedicar 67 minutos do dia para ajudar as pessoas que mais precisam – 67 são os anos que Mandela dedicou na luta pela paz. “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero”, dizia Mandela.
Compartilhe em suas redes a hashtag#mandeladay para reforçar a luta pelos direitos humanos!
SINTFUB entrou com pedido de liminar por retorno do trabalho remoto
O SINTFUB, por meio de sua Assessoria Jurídica para causas trabalhistas, entrou na última quarta-feira (13/07) com um pedido de liminar, reivindicando que servidores e servidoras com comorbidades, gravidas e idosos(as) possam trabalhar remotamente, tendo em vista os riscos à saúde com a quarta onda da pandemia no Distrito Federal.
A ação está na 16ª Vara Federal Cível de Brasília-DF, como procedimento comum cível, sob o número de processo 1044409-92.2022.4.01.3400. O SINTFUB é a parte autora e a Fundação Universidade de Brasília é a parte ré.
Tal procedimento se fez, infelizmente, necessário por conta da resposta negativa da administração da UnB (dada em 21/06) ao pedido de proteção da comunidade universitária, diante do novo avanço da COVID-19, feito pelo SINTFUB no dia 09/06.
Nota do SINTFUB: solidariedade a Marcelo Arruda
O SINTFUB vem prestar solidariedade e apoio aos familiares, amigos e amigas do companheiro Marcelo Arruda, militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e sindicalista, que foi assassinado no último sábado, dia 9 de julho de 2022, na cidade de Foz do Iguaçu-PR, por um bolsonarista.
O SINTFUB repudia quaisquer atitudes de violência. Infelizmente, o companheiro Marcelo foi alvo da cultura fascista brasileira, impulsionada por este desgoverno de Jair Messias Bolsonaro, com estímulos constantes a discursos de ódio para incitar milícias que, ensandecidas por esse projeto de extermínio, estão se transformando em agressores e/ou assassinos.
A cultura da naturalização da violência não pode continuar! Precisamos reagir contra essas arbitrariedades que só levam o Brasil à insegurança. Bolsonaro precisa ser acusado e responsabilizado. O assassinato do companheiro Marcelo, em Foz do Iguaçu-PR, é consequência da irresponsabilidade daquele que ocupa atualmente a Presidência da República.
O SINTFUB está lado a lado do projeto popular de reconstrução do nosso País, lutando por um outro Brasil, em que o amor vença o ódio. Para isso, derrotar Bolsonaro nas eleições de outubro deste ano é imprescindível.
Basta de violência! Fora Bolsonaro e todos os seus fascistas!