Em ofício encaminhado à Fasubra nessa quarta-feira (16), o Ministério do Planejamento afirmou que não é possível atender o pleito da federação quanto à contraproposta de reajuste salarial que apresentava índice de 9,5% no início da implantação da primeira parcela de reajuste. Segundo a pasta, a vigência do acordo a ser fechado com a categoria continua sendo de dois anos, mas o reajuste se mantém em 5,5% em 2016 e 5,0% em 2017. O Comando Nacional de Greve da Fasubra se reúne nesta quinta-feira (17) para analisar o documento do MPOG e encaminhar orientações à base.
No ofício do Planejamento, o governo reafirma que, a partir das medidas de ajuste fiscal apresentadas pelo governo no início da semana, a vigência do início da implantação da primeira parcela do reajuste proposto aos servidores será em 1º de agosto e não em 1º de janeiro. Já a segunda parcela será implantada em janeiro de 2017. A decisão foi tomada de forma autoritária e causou indignação em todos os setores do funcionalismo, com indicação de greve nos setores que ainda não haviam deliberado suspender as atividades.
O documento também garante que “é possível elevar em 0,1% o step da carreira em 1º de janeiro de 2017”. O pleito da Fasubra é de que este mesmo índice seja aplicado também em 2016. Segundo o ministério do Planejamento, o Vencimento Básico Complementar (VBC) “não será absorvido devido a implementação dos novos valores e estrutura remuneratórios previstos no acordo”.
Quanto à jornada de seis horas diárias, tanto o Ministério do Planejamento quanto o da Educação continuam indicando que cabe ao dirigente da instituição implementar a forma de jornada.
Na resposta à Fasubra, o governo ainda reafirma que “nenhum servidor sofrerá qualquer punição ou retaliação por participar do movimento paredista”.
Assim que possível, disponibilizaremos no site a íntegra do ofício do Ministério do Planejamento em resposta à Fasubra
Fonte: Sintfub