A reunião dessa segunda-feira (20) na Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento – SRT/MOPG trouxe poucas novidades ao processo de negociações com o conjunto de servidores federais. O percentual de reajuste, já rejeitado pela maioria do funcionalismo, foi mantido em 21,3%, dividido em quatro anos. A diferença seria a inclusão de uma cláusula de revisão para daqui a dois anos, caso a inflação se mostre superior ao previsto. Nesta quarta-feira (22), o conjunto do funcionalismo federal realizará marcha na Esplanada dos Ministérios e paralisação em todo o Brasil. A concentração para o ato será às 9h, em frente à Catedral. No mesmo dia, os servidores técnico-administrativos da UnB realizarão assembléia no prédio da reitoria. O encontro, que também começa às 9h, será breve, já que a categoria se somará à marcha.
No caso do auxílio-alimentação, seria levada em conta a correção da inflação apenas deste ano, prevista em 9,13%. Assim, o benefício que está em R$373 há mais de três anos, passaria a R$ 458, um acréscimo de R$ 85.
O auxílio-creche, que nos últimos 20 anos nunca sofreu ajuste, teria reposição da inflação desse período, um percentual de 373%. Este benefício, que difere por região, tem valores fixados entre R$ 66 e R$95. Já os planos de saúde teriam reajuste médio de 22,8%.
Sobre negociação coletiva, a SRT acrescentou que ainda não há uma proposta fechada, mas que a disposição do governo para regulamentação desse direito dos servidores continua.
As entidades cobraram resposta a outros itens da pauta que não foram abordados na reunião como data-base, paridade, projetos que tramitam no Congresso Nacional, além do cumprimento de acordos e protocolos de intenção já firmados pelo governo.
Em plenária nacional realizada no último sábado (18), servidores da base da Condsef (confederação que representa 80% do Executivo), aprovaram greve a partir do dia 27.
Durante a reunião entre os representantes dos servidores públicos federais e o MPOG, servidores técnico-administrativos da UnB realizaram vigília em frente à pasta, junto a servidores de outros setores do funcionalismo.
Com informações da Condsef