A luta das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público e da base da Educação Federal vai se intensificar na última semana de abril: de 25 a 29/04, em Brasília-DF e nos Estados, será realizada uma Jornada Nacional de Lutas pela reposição salarial de 19,99% para o funcionalismo público e pela abertura da CPI do “Bolsolão do MEC” no Senado Federal.
O ponto central da Jornada Nacional de Lutas será o dia 28 de abril, quando teremos um Dia Nacional de Paralisação do Serviço Público Federal, com o objetivo de pressionar o governo Bolsonaro (pela pauta do reajuste salarial) e os senadores (pela abertura da CPI).
O SINTFUB convoca, desde já, toda sua base para esta mobilização, que acontecerá aqui na capital federal e também por todo o restante do país.
Convocação do Fonasefe
O Fonasefe convocou a Jornada Nacional de Lutas de 25 a 29/04 durante reunião realizada na última sexta-feira (08/04). O entendimento das entidades, dentre elas a Fasubra, é que intensificar a mobilização é imperativo para arrancar essas duas vitórias contra o Governo Federal – o reajuste e a abertura da CPI.
Programação
Cada base (Estados, Municípios e Distrito Federal) definirá a sua programação de 25 a 29/04 a partir das articulações conjuntas das entidades locais do funcionalismo federal, que deverão construir programações unificadas em cada localidade.
Aqui em Brasília-DF, semelhante ao que ocorreu na luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), a agenda de mobilização será definida e divulgada conjuntamente, no decorrer da própria Jornada.
Campanha Salarial 2022
O Fonasefe iniciou as articulações para a Campanha Salarial Unificada ainda ao final de 2021, em seguida as primeiras mobilizações presenciais ocorreram já em janeiro (18/01) e fevereiro (02/02) na capital federal.
Passado um mês sem qualquer resposta, o Fórum seguiu realizando atividades de cobrança.
Em março as entidades fortaleceram as atividades de rua e seguem na organização de uma greve unificada para defender o direito à recomposição salarial.
O Governo Federal recebeu as entidades do Fonasefe em duas reuniões, realizadas em 22/03 e 01/04, mas não abriu nenhuma negociação concreta e se negou, até o momento, de atender a reivindicação da recomposição salarial emergencial de 19,99%.