Nesta sexta-feira (29/01) celebramos o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Esta data tem como objetivo de ressaltar a importância da diversidade e a urgente necessidade de respeito para os movimentos trans, que envolvem travestis, transexuais e transgêneros.
A campanha contra o preconceito à população trans que deu origem a este Dia Nacional foi realizada em 2004, tendo como temática “Travesti e respeito, já está na hora dos dois serem vistos juntos: em casa, na boate, na escola, no trabalho, na vida”.
O termo trans, usado em várias ocasiões seguido de um asterisco (trans*), se refere aos travestis, transexuais e demais grupos que possuam uma identidade, papel ou expressão de gênero em não conformidade com o que lhes foi designado biologicamente quando nasceram.
Os números do mapa da violência¹ contra travestis, transexuais e transgêneros no Brasil, por si só, refletem a necessidade desta data:
- O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo
- A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos
- 90% das mulheres trans no Brasil acabam se prostituindo
- Em 2016 (último ano que o levantamento foi realizado), 95 travestis, 60 mulheres trans e 22 homens trans foram assassinados no Brasil em crimes que tiveram o ódio à diversidade de gênero como motivação
Diante desse cenário devastador contra uma população invisibilizada e em condição de vulnerabilidade, o SINTFUB reafirma seu posicionamento em apoio às lutas contra toda forma de preconceito e opressão. A luta contra a transfobia faz parte desse enfrentamento.
Somente num mundo onde inexistam preconceitos, classes sociais e a exploração do homem pelo homem é que poderemos, verdadeiramente, viver numa sociedade emancipada.
¹ Dados da ONG Transgender Europe e da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra)
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