Ainda na condição de deputado federal, Bolsonaro defendeu a matança de “30 mil). Mais da metade desse número de mortos, o presidente da República já conseguiu.
No dia 19 de maio, o Brasil contabilizou os tristes números de 16.792 vítimas da Covid-19 e mais de 254 mil infectados. São números assustadores e coloca o pentacampeão de futebol do mundo, na condição de 3º país no mundo em número de casos de coronavírus.
Em meio a essa pandemia, o presidente e seus seguidores apostam no negacionismo e na desinformação, caçoam da epidemia e aproveitam o momento de angústia para atacar as instituições democráticas.
Todo fim de semana, o presidente desce a rampa para encontrar seguidores fanáticos em verdadeira afronta à Constituição e às normas de saúde da Organização Mundial de Saúde. Além dos discursos de ódio no caminhão de som na Esplanada dos Ministérios, capaz de ser ouvido nas 203 Sul e Norte, são desferidos gritos de guerra pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e a volta do AI-5 – Ato Institucional nº 5, em meios as faixas pedindo a volta da ditadura.
Além disso, seus seguidores zombam das vítimas da Covid-19 em rodinhas de danças com caixão e churrascos para mil pessoas, com muita carne.
Jair Bolsonaro é um presidente zero:
. zero visita a hospitais dos estados mais atingidos
. zero reunião com médicos na linha de frente.
. zero encontro com familiares de vítimas.
Mais de 30 milhões de brasileiros já receberam a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600,00, mas há uma fila de 46 milhões de pessoas na miséria, que precisam alimentar suas famílias. Se não fosse o esforço dos bancários da Caixa Econômica Federal, tal pagamento nem teria saído do papel.
Em meio as três grandes crises do país – sanitária, econômica e política -, o ministro da Economia do presidente que gosta de passeio de jet-ski no Lago Paranoá vocifera palavrões ao pedir numa reunião ministerial que “tá passando da hora de privatizar a m* do Banco do Brasil”.
Até o Congresso Nacional o presidente atropela ao vetar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00 para motorista de aplicativos, vendedores de porta em porta, ambulantes de praia, agricultores familiares, pescadores artesanais e caminhoneiros.
Tem gente que ainda acha isso certo.
Mas para a direção do Sintfub, é hora de o povo brasileiro reassumir os rumos do país, apoiando a ciência contra o vírus e a luta política para desinfectar o Palácio do Planalto de Bolsonaro, por meio de impeachment no Congresso ou de afastamento por meio do STF. Os crimes do presidente são muitos e são graves e estão levando milhares à morte.
O momento é de união pela vida, democracia, emprego e renda.