Cerca de quatro mil servidores públicos entre técnico-administrativos, professores, estudantes da Universidade de Brasília-UnB participaram nessa segunda (24), de Ato público na Esplanada dos Ministérios contra o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 241/16). A medida proposta pelo governo congela os salários dos trabalhadores e afeta diretamente com a saúde e a educação por um período de 20 anos.
Caso seja aprovada a PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação, saúde e segurança. Por outro lado, os gastos com programas sociais também poderão ser afetados pelo congelamento.
Ainda de acordo com o texto, o salário mínimo poderá ser reajustado com base na inflação – e não mais pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Isso na prática irá atingir diretamente o bolso de quem tem o seu ganho acoplado ao mínimo.
Para o Coordenador do Sintfub, Mauro Mendes, o momento de resistência é este, tendo em vista, que a política que o governo Temer vem adotando com seus aliados, é um verdadeiro golpe contra todos os trabalhadores brasileiros. Ainda conforme Mauro não se pode ficar de braços cruzados, esperando que este governo ilegítimo venha massacrar todos nós com esta medida inconstitucional “Educação, saúde e segurança não podem ser tratadas como mercadoria e sim com respeito”, disse.
De acordo com a Deputada Érica Kokay (PT-DF), a PEC 241/16 é o coração do golpe imposto por Temer e seus aliados e que o povo irá lutar para resistir esta PEC da morte, pois, ela fere gravemente os direitos dos trabalhadores, concluiu.
De acordo com o comando de greve do Instituto Federal de Brasília (IFB), hoje no país, 1.100 escolas, 51 universidades e 81 Institutos Federais estão ocupados por estudantes em manifesto contra a PEC 241/16 que extingue a educação.
Nesta terça (25) acontecerá novo Ato, a concentração será em frente ao Museu da República, às 17 horas.
Assessoria de Comunicação