Centenas de servidores técnico-administrativos da UnB chegaram nas primeiras horas da manhã ao câmpus de Ceilândia quinta-feira (16), onde realizaram ato que mostrou a disposição de dar continuidade à greve iniciada dia 28 de maio. Nos meios de comunicação comercial, o ato foi visto como prejudicial aos alunos aprovados no último vestibular que não conseguiram fazer a matrícula nos cursos de fisioterapia, enfermagem e farmácia. O Comando Local de Greve do Sintfub explica que a ação não é contra alunos ou professores, mas uma forma de lutar pela qualidade da educação superior pública e de qualidade.
“Nosso objetivo não é prejudicar ninguém. A greve é uma garantia constitucional e só foi adotada por nós a partir do momento que não havia mais espaço para qualquer diálogo com o governo. Não podemos dar ouvido apenas aos meios de comunicação comercial que marginalizam o nosso movimento e nos colocam como vilões. Se estamos em greve a culpa não é nossa, mas do governo, que sequer apresenta uma proposta próxima do que precisamos; e da reitoria, que não avança em nenhum ponto reivindicado por nós em nome da qualidade que atingiria toda a comunidade universitária, como é o caso da jornada flexibilizada de 30 horas”, afirma o Comando Local de Greve.
O CLG lembra que um dos principais focos da greve é o repúdio do corte orçamentário da Educação e a defesa de uma educação superior pública e de qualidade. “A nossa pauta implicará, necessariamente, na vida de todos esses alunos que entrarão na UnB”, afirma o Comando.
A greve da categoria segue forte. Acompanhe mais notícias no nosso site.