Ampliar a GREVE e ganhar apoio da comunidade

Participaram da Assembleia e manifestaram apoio à mobilização do SINTFUB o DCE Honestino Guimarães, e a professora Eliane Novaes, presidenta da ADUnB. Ela destacou o fato de que a categoria docente também está em negociação de carreira e salarial e que o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes) aprovou a construção de uma GREVE para o próximo período se as negociações não avançarem, o que poderia levar a uma GREVE GERAL da educação superior no país

Ato da Reitoria

Encerrada a assembleia os servidores(as) mobilizados seguiram para o prédio da Reitoria da UnB.

A coordenação do SINTFUB falou em defesa da GREVE, lembrando que a Reitoria tem autonomia para decidir como tratar da paralisação junto aos servidores(as) e que conta com a solidariedade da reitora Márcia Abrahão Moura, também presidente da Andifes. A mobilização da categoria fez com que a reitora fizesse uma breve colocação se comprometendo a manter a postura que adotou em outras greves sem retaliação contra a categoria.

A força da GREVE se dá com a unidade de todos os trabalhadores e os setores da universidade unificados em defesa da educação e da valorização dos trabalhadores.

Reestruturação da carreira Já!

Reajuste Salarial Já!

Educação não é gasto, é investimento, e a valorização do servidor(a) é a valorização da Educação.




Com força, está iniciada a GREVE dos servidores(as) da UnB

Em assembleia lotada na Praça Chico Mendes, os servidores(as) confirmaram disposição para a mobilização em unidade com técnico-administrativos de todo o país que iniciam nesta segunda-feira (11/3) uma greve em defesa, principalmente, da reestruturação da carreira e recomposição salarial.

Na Assembleia, o Coordenador Geral do SINTFUB leu as declarações de apoio à reestruturação da carreira manifestadas pelo Andifes e informou à Assembleia que o Consuni endossou o apoio da Andifes em sua última reunião.

“Agora vamos dizer aos governantes que somos importantes e temos uns dos salários mais baixos e sem vantagem direta. Somos quase 60 universidades em GREVE além dos institutos. Agora vamos colocar o bloco na rua para sermos vitoriosos”, conclamou Lima.

De acordo com o informe da FASUBRA, o país tem 69 universidades, sendo que 67 são filiadas à entidade. Dessas, 50 Universidades e 4 Institutos (filiados à FASUBRA) entraram em GREVE no dia 11/3. Sendo que 4 Universidades estão com assembleia marcada para depois do dia 13/03.




Assembleia lotada dá início à greve dos servidores(as) da UnB

Está iniciada a greve dos servidores(as) técnico administrativos da Universidade de Brasília.

Em assembleia lotada na Praça Chico Mendes, os servidores(as) confirmaram disposição para a mobilização em unidade com técnico-administrativos de todo o país que iniciam nesta segunda-feira 11/3 uma greve em defesa, principalmente, da reestruturação da carreira e recomposição salarial.

O Coordenador Geral do SINTFUB leu as declarações de apoio à reestruturação da carreira manifestadas pelo Andifes e informou à Assembleia que o Consuni endossou o apoio da Andifes em sua última reunião.

“Agora vamos dizer aos governantes que somos importantes e temos uns dos salários mais baixos e sem vantagem direta. Somos quase 60 universidades em GREVE além dos institutos. Vamos colocar o bloco na rua para sermos vitoriosos”.

Informe da FASUBRA

A assembleia começou com os informes e a representante da FASUBRA Márcia, que também é filiada ao SINTFUB, apresentou o quadro nacional da mobilização.

No país são 69 universidades, sendo que 67 são filiadas à FASUBRA. Dessas, 54 aprovaram indicativo de greve a partir de 11/3 ou nesta semana. Incluindo a UnB, 32 Universidades já estão com a greve deflagrada neste dia 11 de março, enquanto que 18, farão assembleias no dia 11, outras 4 entidades as farão no decorrer da semana.

No país são 69 universidades, sendo que 67 são filiadas à FASUBRA além de Institutos. Dessas, 50 Universidades e 4 Institutos (filiados à FASUBRA) estão em GREVE a partir de hoje, 11/3 de acordo com levantamento da FASUBRA. Sendo que 4 Universidades estão com assembleia marcada para depois do dia 13/03.

A pauta da greve, tanto no eixo específico, quanto no eixo geral, reafirmada na Plenária de entidades e representantes da FASUBRA realizada em 9/3 foi: 

Eixo Específico

Reestruturação do PCCTAE com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.

Eixo Geral

Recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015;

Revogação da IN /2023 que impede direito de greve;

30 horas para todos;

Não ao ponto Eletrônico;

Reposicionamento dos aposentados;

Reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização;

Deposição dos Reitores Interventores.

Fim da lista Tríplice – Paridade nas eleições para a Reitoria.

Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 – horas fixas.

Normatização do Plantão 12/60 nos HU;

Contra a Reforma Administrativa;

Revogação da Lei da EBSERH.

Fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.

Em sua fala, Márcia destacou que esta é uma GREVE pela identidade da categoria, com 220 mil trabalhadores em todo o país, a mais diversa do serviço público, do mateiro até navegantes em alto mar. “Sem os técnico-administrativo o tripé de educação de ensino, pesquisa extensão, não se realizaria”, disse. “Não somos funcionários de professores, somos servidores de carreira, essenciais pra universidades, institutos e hospitais universitários”, completou.

José Almiram Rodrigues, que é coordenador do SINTFUB e na FASUBRA faz parte da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (CNSC) no MEC, lembrou que a FASUBRA foi uma das primeiras entidades a estabelecer Mesa Específica de negociação, mas que não avançou em nada. De lá pra cá, o governo fez acordo com pelo menos seis categorias, motivando o descontentamento e a GREVE que se inicia neste dia 11/3. Almiram informou que já tem uma nova reunião da CNSC prevista para quarta-feira (13/3). Para pressionar pela negociação, a assembleia aprovou ato no MEC para esse dia.

Unidade dos três setores da universidade

Os setores da Universidade podem se unificar nessa luta. Participaram da Assembleia e manifestaram apoio à mobilização do SINTFUB, o DCE Honestino Guimarães, e outros representantes dos estudantes, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE). Eles confirmaram o convite ao SITFUB para participar do Conselho de Entidades de Base (CEB) da UnB, e da calourada, afinal as aulas estão previstas para iniciar no próximo dia 18. Em suas falas se comprometeram em participar da mobilização dos servidores(as), inclusive apontando a possibilidade de uma GREVE estudantil.  

A professora Eliane Novaes, presidenta da ADUnB também esteve na assembleia do SINTFUB. Ela destacou o fato de que a categoria docente também está em negociação de carreira e salarial e que o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes) aprovou a construção de uma GREVE para o próximo período se as negociações não avançarem, o que poderia levar a uma GREVE GERAL da educação superior no país.

Presença e apoio

A Deputada Federal Érika Kokay (PT-DF) ressaltou a importância da valorização dos servidores(as) para o cumprimento da função e potencial da Universidade Pública. Para ela a categoria merece respeito e a negociação não pode ser interrompida, precisa avançar. “Depois de anos obscuros há pressa em fortalecer as universidades e a valorização dos servidores é fundamental para isso”, disse.

Se comprometeu a apresentar junto à Comissão do Serviço Público da Câmara dos Deputados a criação de uma Comissão Especial pra acompanhar a GREVE dos técnico-administrativo para o bom andamento e resultados das negociações junto ao governo.

O Deputado Distrital, Fábio Félix (Psol-DF) se solidarizou com o movimento destacando que “a universidade foi importante pra superar a era tenebrosa pela qual o país passou” e que os técnico-administrativos são “carreira típica de Estado, fundamental para o país”.

Direito de GREVE

O escritório associado ao SITFUB para assuntos jurídicos também esteve representado na assembleia através do advogado Walmir

Para ele o governo mede força política e a mobilização que se inicia é fundamental para conquistas. Ele reafirmou que o direito de GREVE é constitucional e, inclusive, servidores(as) em estágio probatório tem direito de fazer a paralização sem qualquer retaliação por adesão ao movimento paredista.

Segundo ele, embora haja cada vez mais tentativas de restringir esse direito, seja através de normativas ou de decisões judiciais, corte de ponto e multas contra os sindicatos, a GREVE é um direito legitimo de todos os trabalhadores. E o SINTFUB está cumprindo todas os critérios e exigências para que seja mantida a legalidade da GREVE.

No que diz respeito ao corte do ponto de grevistas prevista por Normativa do STF, segundo o entendimento de juristas e do movimento ela é inconstitucional e existem iniciativas no sentido de considera-la inconstitucional. Quando ao trabalho considerado essencial durante a GREVE é importante que os setores se organizem para garantir o funcionamento do que foi aprovado na assembleia do dia 28/2.

Todas as informações sobre isso podem ser lidas no Boletim Informativo 22, disponível ao final da matéria.

Ato na Reitoria

Encerrada a assembleia os servidores(as) mobilizados seguiram para o prédio da Reitoria da UnB.

A coordenação do SINTFUB falou em defesa da GREVE, lembrando que a Reitoria tem autonomia para decidir como tratar da paralisação junto aos servidores(as) e que conta com a solidariedade da reitora Márcia Abrahão Moura, também presidente da Andifes. A mobilização da categoria fez com que a reitora fizesse uma breve colocação se comprometendo a manter a postura que adotou em outras greves sem retaliação contra a categoria.

A força da GREVE se dá com a unidade de todos os trabalhadores e os setores da universidade unificados em defesa da educação e da valorização dos trabalhadores.

Deliberações

A assembleia foi encerrada com os servidores(as) sendo convocados a participar do Comando Local de GREVE (CLG), fundamental para a organização e fortalecimento da GREVE nos locais de trabalho e para a participação nas atividades.

– Comissões: Ética, Mobilização e Agitação, Imprensa e Finanças. Quem quiser participar do CLG ou das Comissões pode entrar em contato com o SINTFUB.

– Ato no MEC dia 13/3, dia em que será realiza nova reunião da (CNSC)

– Assembleia Geral na segunda-feira, dia 18/3 (serão realizadas assembleias semanais de avaliação e organização do movimento)

– Dia Nacional de Luta por valorização e concurso público, com os vigilantes fazendo operação padrão nas entradas e ruas da UnB parando os passantes etc.

– Foram eleitos os membros de base da UnB no Comando Nacional de GREVE. O SINTFUB tem direito a quatro representantes no Comando Nacional que vai funcionar em Brasília com sede no SINTFUB.

Reestruturação da carreira Já!

Reajuste Salarial Já!

Educação não é gasto, é investimento, e a valorização do servidor(a) é a valorização da Educação.

Clique aqui e acesse o Comunicado da GREVE entregue à Reitoria em 6/3/2024 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Comunicado da GREVE entregue à Superintendência do HUB em 6/3/2024 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o CARTAZ da GREVE (formato PDF).




SINTFUB Convoca: todos à Assembleia Geral na Praça Chico Mendes

Nesta segunda-feira, dia 11/3, acontece a Assembleia Geral dos servidores(as) técnico-administrativos em Educação da UnB na Praça Chico Mendes, no SINTFUB. A primeira Chamada acontece às 8h30, com segunda chamada às 9h.

A Assembleia marca o início da GREVE da categoria que se inicia nesta segunda em dezenas de universidades de todo o país. 

Informe da FASUBRA

A Direção Nacional da FASUBRA, durante a Plenária Nacional Virtual, informou que 32 Universidades já estão com a greve deflagrada para o dia 11 de março, enquanto que 18, farão assembleias no dia 11, outras 4 entidades as farão no decorrer da próxima semana e 12 instituições ainda não se manifestaram.

Agora é GREVE por:

Reestruturação da carreira Já!

Reajuste Salarial Já!

Educação não é gasto, é investimento, e a valorização do servidor(a) é a valorização da Educação.

Clique aqui e acesse o Comunicado da GREVE entregue à reitoria em 6/3/2024 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o CARTAZ da GREVE (formato PDF).




8 de Março no SINTFUB: “Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”

O 8 de Março, Dia de Luta da Mulher Trabalhadora no SINTFUB teve início com um café da manhã farto, com sucos, café e achocolatado, pães, bolos, salgadinhos, um prato de Terrine de queijo e manjericão, especialmente preparado pela coordenadora de Mulheres, Carla Márcia Viana, entre outras delícias que era apenas uma introdução ao evento e aos debates que vieram a seguir.

Ao final desta matéria disponibilizamos vários links relacionados.

   

 “Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”

Coordenadora de Mulheres do SINTFUB, Carla  Márcia Viana, fez a primeira colocação da mesa.

A Coordenadora de Mulheres do SINTFUB, Carla  Márcia Viana, fez a primeira colocação da mesa, falando dos problemas diversos enfrentados pelas servidoras, e as mulheres em geral, dentro e fora do ambiente de trabalho. “A nossa luta por direitos continua sendo uma rotina diária e por isso, o que comemoramos é nossa disposição para continuar nessa busca por direitos, por igualdade e até pelo direito a vida!”, iniciou.

Ela citou, por exemplo, a questão do assédio e a Convenção 190 da OIT sobre o tema (disponível ao final da matéria), e as dificuldades de assumir a atuação política e sindical. Enalteceu, apesar disso, a necessidade do engajamento cada vez maior de mulheres no movimento para fazer valer a sua voz e a sua luta.

Em seguida falou a Deputada Federal, Érika Kokay (PT-DF), que tratou da questão do assassinato de mulheres, o feminicídio. “No Brasil a cada seis horas uma mulher morre por ser mulher”, disse. Nesse quesito trágico, o Distrito Federal é recordista, como lembrou a deputada. Em 2023, foram 30 mulheres assassinadas, o maior número da sua história. Ela também ressaltou a importância da participação política das mulheres, sub representadas nos espaços de poder e no Parlamento, onde, são perseguidas e silenciadas cotidianamente.

Após a deputada Érika Kokay, a professora Olgamir Amâncio fez uma fala, representando a reitoria da UnB que também realizou um evento de 8 de Março no Anfiteatro 9, do ICC. Ela falou da importância de eventos como este organizado pelo SINTFUB, e destacou neste 8 de Março a inauguração do projeto “Lei Maria da Penha na Universidade” entre outros relacionados às mulheres no âmbito da Universidade.

Na sequência, Thaisa Magalhães, da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-DF fez uma saudação às servidoras da UnB, destacando a importância de eventos no 8 de Março e da discussão da questão das mulheres no dia a dia do movimento sindical. Para ela, neste dia é importante lembrar que cada mulher precisa de autocuidado, que embora seja muito comum serem chamadas e parabenizadas como “guerreiras”, as mulheres precisam de apoio e cuidado. Como representante da CUT-DF, Thaisa está participando de outros eventos neste dia, além da própria programação da Central que unificou sua atividade com o movimento de mulheres no DF para um ato político e cultural a partir das 16h, na Praça Zumbi dos Palmares, no Conic.

Elza Noronha, superintendente HUB/ENSERH, destacou em sua colocação a situação das mulheres e a necessidade de denunciar o genocídio do povo palestino. Como servidora do Hospital Universitário, destacou que na área da saúde há uma maioria de mulheres e, neste momento, os postos de lideranças no HUB estão ocupados por mulheres, “uma levanta a outra”, disse. Essa maioria feminina que se encontra na base nem sempre é vista em postos de comando, comentou.

Representando a FASUBRA, que está neste momento à frente das negociações dos servidores(as) técnico-administrativos nas Mesas de Negociação com o governo, participaram do evento as coordenadoras de mulheres, Rosângela Costa e Bianca Cristina. Ambas destacaram a presença feminina na categoria, a importância delas na construção do movimento, particularmente da GREVE que está para iniciar no dia 11/3.

Encerrando esse debate esteve com a palavra a presidenta da AdunB, Eliene Novaes. A professora da FUP destacou a violência e massacre contra mulheres e crianças palestinas ressaltando a necessidade de defender “Palestina Livre”. “Estamos assistindo em tempo real pela internet a um genocídio”, declarou. Ela também destacou aspectos importantes da questão feminina, do trabalho tornado invisível, particularmente, das mulheres negras. “Invizibilizam a produção das mulheres”, inclusive, nas Universidades. Destacou que não há igualdade de condições, de acesso e possibilidades, e que para conquistar direitos é preciso ocupar as ruas. Sem deixar de lutar nas instituições, por espaço e poder.

Citando a frase de Rosa Luxemburgo, a revolucionária alemã que está na origem do Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora, concluiu: “a partir do momento em que as mulheres se movimentam, sentimos as amarras que nos prendem” e a necessidade de nos libertarmos delas.

Não é uma luta só das mulheres

Em todas as colocações ficou marcado que, embora a defesa das reivindicações, a luta pelos direitos e fim da opressão das mulheres deva ser protagonizada por elas, não pode ser uma luta exclusiva. A mudança que precisa ser realizada exige a participação de todos. O movimento sindical é um elemento dessa luta e a unidade dos trabalhadores para pautar as questões femininas é fundamental.

Não é à toa a origem do Dia Internacional das Mulheres nem a solidariedade com as palestinas. O movimento de emancipação feminina é longo, não está realizado. Enfrenta barreiras na extrema-direita e na direita. Passa por conquistas econômicas, direitos democráticos elementares e específicos das mulheres, mas também por uma transformação social, política e econômica mais profunda, incompatível com o capitalismo e a dominação imperialista. Por isso uma característica dessa luta é também o anti-imperialismo.

Viva o 8 de Março, viva a luta das mulheres

Encerrado com muita música e alegria o 8 de Março do SINTFUB foi um sucesso. Capaz de promover um debate de qualidade e a integração dos servidores(as) da Universidade neste momento em que está sendo organizado um grande movimento e a greve do dia 11/3.

A Coordenadora de Políticas Sociais, Saúde e Seguridade Social, Abadia Vieira Calácia, servidora do HUB, participou do evento trajando o keffiyeh, para fazer referência à luta dos palestinos contra o genocídio e foi feito um minuto de silêncio pelas mais de 8 mil mulheres palestinas mortas pelos ataques do Estado sionista de Israel. A questão Palestina, o genocídio e a resistência, particularmente o assassinato das mulheres que significa o extermínio do povo, foi lembrada em várias falas durante o evento que contou com a presença de várias servidoras e servidores da universidade. Foi feito um minuto de silêncio para lembrar as vítimas do massacre.

Viva o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora!

Pelo fim do massacre de mulheres e o genocídio na Palestina!

Leia aqui matéria com um pequeno relato da origem do 8 de Março e a solidariedade com as mulheres palestinas.

Clique aqui e veja no Instagram do SINTFUB alguns trechos da transmissão ao vivo.

Clique aqui para ler Convenção sobre a eliminação da violência e do assédio no
mundo do trabalho.




José Raimundo, servidor do RU, bom descanso

SINTFUB comunica: falecimento do servidor aposentado José Raimundo Januário da Silva, que trabalhou no Restaurante Universitário da UnB.

As familiares e amigos manifestamos nosso pesar.

O velório será no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga-DF, nesta sexta-feira dia 8/3, às 9h e sepultamento às 10h.




Conselho de Representantes se reúne para encaminhar a GREVE

Nesta quinta-feira, dia 7/3, o Conselho de Representantes se reuniu no SINTFUB para discutir a organização da mobilização pela GREVE que se inicia no próximo dia 11/3.

Na reunião foram dados os informes sobre a entrega do Comunicado de Greve à Reitoria da UnB e sobre o avanço da greve nacionalmente, por meio da FASUBRA. Também foi informado sobre as outras carreiras do Serviço Público, por meio do Sindsep – DF e da Condsef, que também estão em negociação com o Governo. Essas entidades sindicais já declararam que não vão esperar os 90 dias que o Governo alegou para ter o balanço do orçamento e estão construindo o calendário de GREVE. Além da Sinasefe, que participa da mesa de negociação com a FASUBRA. O Andes que organiza os docentes também está em negociação.

Como encaminhamento, foi feita a distribuição de cartazes e do Boletim Informativo 22 (disponível abaixo), do SINTFUB, com as informações e orientações sobre a GREVE.

Os representantes da base da UnB apresentaram a situação em seus setores de trabalho, ficando clara a disposição da categoria para a mobilização.

A Coordenação do SINTFUB confirmou que haverá transporte dos campi para a Praça Chico Mendes, no Darcy Ribeiro, para participação na Assembleia do dia 11/3. Se precisarem de mais informações, entrem em contato conosco.

A Coordenação do sindicato confirmou que haverá transporte dos campi para a Praça Chico Mendes, no Darcy Ribeiro, para participação na Assembleia do dia 11/3. Se precisar de mais informações entre em contato.

Finalmente, na reunião foi também informado que será solicitado ao Consuni o apoio à luta dos servidores(as) da Universidade de Brasília.

Reestruturação da carreira Já!

Reajuste Salarial Já!

Educação não é gasto, é investimento, e a valorização do servidor(a) é a valorização da Educação.

Clique aqui e acesse o Comunicado da GREVE entregue à reitoria em 6/3/2024 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o CARTAZ da GREVE (formato PDF).




SINTFUB protocola na reitoria o aviso da GREVE

Seguindo o calendário da FASUBRA e as previsões legais para a realização da greve nas Universidades, a coordenação do SINTFUB protocolou junto à Reitoria da UnB o comunicado da GREVE dos técnicos-administrativos a ser iniciada no dia 11/3, segunda feira.

Lembrando que Márcia Abrahão Moura é reitora da Universidade de Brasília e presidenta da Andifes que manifestou apoio público (clique aqui para ler) à reestruturação da carreira dos técnico-administrativos e nesse sentido .

Todos os sindicatos nacionalmente que aprovaram a greve estão realizando o mesmo protocolo e a FASUBRA faz o comunicado oficial ao governo, através do MEC e MGI que estão negociando as reivindicações da categoria.

Também estão acontecendo reuniões em diversos setores de trabalho, para organizar a GREVE e mobilizar a categoria. No dia 11 a GREVE se inicia com a a realização da Assembleia Geral, na Praça Chico Mendes, no Darcy Ribeiro.

A participação na assembleia é importante para a instalação do Comando Local de Greve e garantir ampla participação dos servidores(as) nas Comissões. Também estarão disponíveis as faixas, cartazes e o Boletim Informativo com as orientações do sindicato.

A presença nas atividades de GREVE são importantes para fortalecer o movimento, garantir adesão do maior número de servidores(as) para a conquista da nossa pauta. 

Reestruturação da carreira Já!

Reajuste Salarial Já!

Educação não é gasto, é investimento, e a valorização do servidor(a) é a valorização da Educação.

Clique aqui e acesse o Comunicado da GREVE entregue à reitoria em 6/3/2024 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o CARTAZ da GREVE (formato PDF).




Cartilha com orientações sobre a GREVE no Serviço Público

O SINTFUB disponibiliza aqui uma Cartilha Informativa GREVE no Serviço Público, elaborada pelo Jurídico, escritório Wagner Advogados Associados, associado ao sindicato com as orientações sobre os aspectos legais relacionados ao direito legítimo e constitucional de GREVE dos servidores(as) públicos.

Esse tema também foi abordado no Boletim Informativo 22 para orientar e tranquilizar os servidores(as) diante da paralisação prevista para iniciar no dia 11/3.

Qualquer dúvida procure o SINTFUB.

Clique aqui e acesse a Cartilha Informativa GREVE no Serviço Público (formato PDF).

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

 




Sem valorização do servidor, não tem valorização da Educação!

Os servidores técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação conquistaram o Plano de Carreira (PCCTAE) em 2005 e foi estabelecido na Lei Federal 11.091/2005, fruto de uma intensa luta, mobilização, debates e articulação.

É definido como o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional. Estabelece cargos, classificados em cinco níveis distintos (A, B, C, D e E), de modo que o agrupamento por nível segue o critério exigido de grau de qualificação. Acontece que ao longo dos anos, não bastasse o achatamento do vencimento salarial, um dos mais baixos de todas as carreiras do serviço público federal, a carreira precisa ser atualizada, não apenas para dar conta das perdas ao longo dos anos, mas para valorizar a categoria garantir permanência nos cargos, corrigir distorções etc.

Diante do alto índice de aposentadorias, os poucos concursos realizados não deram conta de suprir a falta de trabalhadores.

E um dos problemas da categoria é que como outras áreas do serviço público tem melhores salários e carreira, 27% dos servidores(as) que tomaram posse nos últimos concursos abandonaram a carreira dos técnicos-administrativos, após passar em outros concursos mais valorizados e bem remunerados.

O que está comprometendo o próprio funcionamento da Universidade.

O que é prioridade?

Atualmente, a nossa carreira é uma das poucas que estão com a Mesa Nacional de Negociação Específica em aberto, buscando aprimoramento, reestruturação e a recomposição salarial.

De acordo com o que foi dito pelo MGI na reunião do dia 28, o governo está dando prioridade à pauta de reestruturação das carreiras. Tanto que já fecharam 4 acordos no ano passado e esse ano já fecharam 9 acordos. Entre eles estão o MEC, o Banco Central e a Polícia Federal, categorias menores, mas com remuneração muito superior à dos técnicos, ou seja, com uma perda que ainda haja necessidade de recomposição, não equivale ao rebaixamento da nossa carreira e salários.

A negociação com a FASUBRA e a Sinasefe compreende 220 mil trabalhadores nacionalmente e o governo alega o impacto desse montante para o orçamento, diferente de outras categorias menores. E no âmbito da educação está discutindo não apenas com os técnicos, mas também com os docentes.

Fica claro que a luta pelo Orçamento Federal compromete o investimento em Educação que na propaganda oficial é apresentada como prioridade pelo governo. E ainda que existam medidas que favoreçam políticas educacionais, a valorização do profissional que garante o funcionamento das escolas, institutos, universidades também representa ter Educação de qualidade, com toda a potencialidade que isso significa.

O período do golpe de Estado, os seis anos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, foram terríveis para a Educação em geral, incluindo os servidores. Inclusive uma das reivindicações na Mesa de Negociação é o “revogaço” de leis do governo Bolsonaro como a Portaria 10.723/2022, que trata da redistribuição de cargos efetivos na Administração Pública Federal, os Decretos nº 9.262/2018 e nº 10.185/2019, que tratam de cargos extintos e a vedação de concurso para os cargos previstos nos referidos decretos; Decreto nº 9.991/2019 entre outros. Agora precisamos nos mobilizarmos para correr atrás do prejuízo.

Andifes

A Andifes em reunião do seu Pleno recebeu da FASUBRA proposta de reestruturação da carreira.

Os reitores de maneira geral se manifestaram preocupados com os problemas apresentados pelos representantes dos trabalhadores e se comprometeram em apoiar o plano de reestruturação da carreira dos técnicos-administrativos. A FASUBRA aproveitou a oportunidade para dizer que espera dos reitores que esse apoio se manifeste no dia a dia, pelo fim da perseguição e assédio contra os servidores, particularmente diante da luta e mobilização que está se desenvolvendo.

A defesa dos servidores é a defesa da própria Universidade. A FASUBRA e os sindicatos têm discutido e denunciado a ameaça de caos na Educação por falta de orçamento e pessoal. A nossa é pela valorização da educação e dos servidores. Por isso queremos: Reestruturação já! 




Servidor pode fazer GREVE?

Um direito

A greve é um direito constitucional inalienável. É um recurso dos trabalhadores para conquistar suas reivindicações.

Diante desse potente instrumento de luta, os patrões têm utilizado a justiça para procurar bloquear movimentos. A justiça que, como todo mundo sabe tem lado, na maioria das vezes julga estabelecendo critérios que na prática buscam inviabilizar a greve, alegando essencialidade entre outras coisas.

Regras definidas pelo STF

No caso do serviço público não houve regulamentação da legislação vigente, e o Supremo Tribunal Federal foi quem acabou estabelecendo normas baseadas em casos julgados para o exercício da greve. Criando condições negativas, autorizando inclusive a contratação de terceiros para manutenção de serviços e pesadas multas aos sindicatos em caso de considerar a abusividade, ou seja, ilegalidade do movimento paredista.

No caso da nossa campanha atual passamos por todos os passos da Negociação Coletiva até chegar a este momento. Como servidores públicos federais, representados pela Federação de entidades sindicais de todo o país, a FASUBRA, tivemos nossa pauta aprovada e apresentada ao governo em 2023, tanto no caso da Mesa Geral para discutir salários e benefícios, quanto da reestruturação do PCCTAE.

A proposta do governo (9%, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026) foi rejeitada pela categoria nacionalmente. As reuniões posteriores aconteceram sem que o governo apresentasse nova proposta.

Formalidades legais

Por isso, a Assembleia Geral do dia 28/2 reafirmou a greve, garantindo o prazo legal de comunicação de 72 horas de antecedência. A Federação (FASUBRA) comunicará oficialmente o governo (MEC e MGI), e os sindicatos locais comunicam as Reitorias e comunidade universitária.

Considerando os serviços realizados nas Universidades os próprios trabalhadores organizam a manutenção do que for essencial (ver pág. 2).

Esses pontos garantem o cumprimento de todos os procedimentos legais para a decretação da greve.

Estágio probatório

O servidor não pode ser punido por adesão à greve e servidor(a) em estágio probatório pode participar do movimento, cargo comissionado também.

Dias parados serão descontados?

O STF considera a greve como suspenção do contrato de trabalho e estabelece a possibilidade de corte, bem como de compensação dos dias parados.

Destacando que “o desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.”

Portanto, a participação no Comando Local de Greve, nas Comissões, e nas atividades do Sindicato são importantes tanto para unificação e sucesso do nosso movimento quanto para amparar os trabalhadores de qualquer perseguição.

GREVE é momento de luta e mobilização!

Clique aqui e acesse a Cartilha Informativa GREVE no Serviço Público (formato PDF).




Passos para organizar a GREVE

Os servidores(as) da Universidade de Brasília decidiram iniciar uma GREVE geral pela reestruturação da carreira, recomposição e reajuste salarial, melhores condições de trabalho, orçamento para Educação pública como parte da luta geral dos trabalhadores técnico-administrativos nacionalmente. 

Aqui publicamos um passo a passo de como se dá a organização da GREVE para que ela seja forte e conquiste nossas reivindicações. 

Instalação do Comando Local de Greve (CLG)

É um organismo fundamental. É um instrumento de organização para que a greve e o movimento sejam fortes para conquistar nossas reivindicações. É no CLG que discutimos todas as propostas e encaminhamentos a serem aprovadas nas Assembleias.

Criação das comissões:

É importante que os servidores(as) se envolvam e participem das comissões para que a mobilização seja grande e efetiva.

Comissão de Ética:

Discute sobre o funcionamento da Universidade durante a greve, resolvendo problemas sensíveis.

Comissão de Mobilização:

É a comissão encarregada de distribuir os materiais da GREVE, como boletins, notas, cartazes e outros materiais para os servidores(as) e para a comunidade. Também de realizar reuniões setoriais, etc.

Comissão de Comunicação:

É a comissão encarregada de confeccionar os boletins de GREVE e outros informes tanto da FASUBRA como outras fontes.

Comissão de Infraestrutura e finanças:

É a comissão encarregada de organizar a aquisição de todos os materiais necessários para a GREVE.

Organize a GREVE no seu setor!

Uma greve forte depende da ampla participação dos trabalhadores, o engajamento em todos os setores de trabalho, a mobilização e participação nas atividades do Sindicato.

Fechar os setores, trancar portões dificultando o acesso, e o esclarecimento são maneiras de ganhar aquele que ainda têm dúvidas sobre aderir ao movimento.

 

Fique atento!

O Sindicato produziu materiais que atendem a todas essas necessidades. O Boletim Informativo com as informações, o site, e as redes sociais vão acompanhar cada momento da campanha. Além de faixas e cartazes para forrar a Universidade. Tudo isso auxilia também na comunicação com a comunidade universitária.

Qualquer dúvida quanto à GREVE recorra as redes sociais do SINTFUB.

Manutenção de serviços essenciais

Além dos já citados temos o HUB, segurança, criogenia, cultura de células e microorganismos. Os setores deverão se reunir e definir qual o contingente será mantido etc.

Agora é mobilizar e organizar, como fizemos com a URP.

Download

Clique aqui e acesse o Boletim Informativo 22 (formato PDF).

Clique aqui e acesse o CARTAZ da greve (formato PDF).