Após pressão dos trabalhadores, governo responde servidores das universidades federais

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento – MPOG, Sérgio Mendonça, e o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC, Paulo Speller, solicitaram aos representantes da Fasubra o prazo de até 15 dias para tentarem avançar na pauta de reivindicação da categoria, em greve há quase dois meses. O pedido foi feito em reunião nesta quarta-feira (7), no Ministério do Planejamento, após servidores técnico-administrativos de todo o País terem ocupado todas as portarias do MPOG (bloco C).

De acordo com Mendonça, o prazo de até 15 dias será utilizado para trabalhar a pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos das universidades federais e da base do Sinasefe – Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – junto à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro da Educação, Henrique Paim. Segundo o secretário, a “margem de manobra é pequena”, mas a manifestação realizada pelos trabalhadores “modificou o cenário”.

“O recebimento dos representantes da Fasubra pelo governo foi resultado da mobilização e da unidade dos técnico-administrativos das universidades federais. Vamos dar este prazo, mas continuaremos em greve, firmes e vigilantes. Somente através da luta poderemos obter conquistas. A nossa história é escrita assim”, avalia o coordenador-geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Após o recebimento dos representantes da Fasubra e do Sinasefe pelos secretários do MPOG e do MEC, os servidores técnico-administrativos das universidades federais desocuparam as portarias do Ministério do Planejamento e seguiram e marcha com servidores das demais categorias do funcionalismo público, que realizaram nesta quarta-feira (7) o Dia Nacional de Luta.

Acampamento
Após dois dias, os servidores técnico-administrativos de diversas universidades federais de todo o país levantaram acampamento instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios. Neste período, cerca de cinco mil trabalhadores reivindicaram, com várias manifestações, que o governo abra negociações efetivas com a categoria e contemple as reivindicações dos trabalhadores.

Entre os pontos reivindicados pelos servidores técnico-administrativos estão a jornada de trabalho de 30 horas semanais, garantida por decreto presidencial; reposicionamento dos aposentados na carreira; isonomia dos benefícios entre os três Poderes; definição da data-base para 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

Mobilização total nos dias 6 e 7 de maio

Ocupação do MPOG



Acampamento, marcha e ocupação

Servidores ocupam portaria do Planejamento e são recebidos por secretário

A partir das 4h da madrugada de quarta-feira (7), os servidores técnico-administrativos da UnB, organizados pelo Sintfub, e de outras universidades públicas federais do Brasil, ocuparam totalmente as portarias do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG (bloco C). A pressão da categoria, em greve desde o dia 17 de março, garantiu o agendamento de reunião entre a Fasubra, federação que representa a categoria, com o secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça, para às 10h de hoje.

A ocupação faz parte das atividades do acampamento dos servidores técnico-administrativos, instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios, nessa terça-feira (6). Na manhã deste primeiro dia de acampamento, que reúne centenas de servidores de vários estados do País, os trabalhadores, com o apoio de integrantes do movimento estudantil, realizaram marcha até o bloco K do Ministério do Planejamento. A intenção era de ser recebido pela ministra Miriam Belchior, mas, como nas ações anteriores, ninguém foi recebido.

Ainda nesta quarta-feira, os servidores técnico-administrativos da UnB e das outras universidades públicas federais realizam marcha conjunta com os demais servidores do funcionalismo público, também na Esplanada dos Ministérios.
Entre as reivindicações dos servidores das universidades, está a jornada de trabalho de 30 horas semanais; reposicionamento dos aposentados na carreira; isonomia dos benefícios entre os três Poderes; definição da data-base para 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

A ocupação faz parte das atividades do acampamento dos servidores técnico-administrativos, instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios, nessa terça-feira (6). Na manhã deste primeiro dia de acampamento, que reúne centenas de servidores de vários estados do País, os trabalhadores, com o apoio de integrantes do movimento estudantil, realizaram marcha até Ministério da Educação. A intenção era de ser recebido pela ministra Miriam Belchior, mas, como nas ações anteriores, ninguém foi recebido.




Acampamento, assembleia e marcha nos dias 6 e 7 de maio

Na assembleia do último dia 29 de abril, os servidores técnico-administrativos da UnB decidiram participar em massa das atividades programadas pela Fasubra e entidades que representam o conjunto do serviço público para esta semana.

No dia 6 de maio, os trabalhadores da UnB se somarão à caravana nacional da categoria em todo o País, que estará acampada até o dia 7 na Esplanada dos Ministérios. Também no dia 6, os técnico-administrativos da UnB realizarão assembleia no local do acampamento. A concentração para a atividade será às 8h30, na Praça Chico Mendes. De lá, os trabalhadores seguirão para a Esplanada dos Ministérios. Após a assembleia, os trabalhadores da UnB marcharão com os demais técnico-administrativos, no intuito de sensibilizar o governo federal a negociar com a categoria.

No dia 7 de maio, os técnico-administrativos participarão de nova marcha na Esplanada dos Ministérios. Desta vez, com o conjunto do funcionalismo público, que também clama a abertura de negociação com o governo.

CONSUNI
A pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos volta à pauta do Conselho Universitário- Consuni no dia 9 de maio. Depois da pressão da categoria, o reitor da UnB, Ivan Camargo, inseriu o tema na discussão do Conselho, em reunião realizada no último dia 25. A reunião foi encerrada às 16h30 por motivo de agenda da administração superior da Universidade e terá continuidade no dia 9 de maio.




Técnico-Administrativos continuam luta pela valorização profissional e do ensino superior

No 43º de greve, os servidores técnico-administrativos da UnB realizaram, nesta terça-feira (29), manifestação no campus Darcy Ribeiro da UnB e, mais uma vez, deixaram claro que a pauta de reivindicação da categoria é justa e necessária. Antes de sair em marcha pela Universidade, a categoria realizou assembleia que deliberou pela continuidade da greve.

Os manifestantes passaram pelos ICCs Norte e Sul. No ICC Norte, os grevistas se somaram aos trabalhadores terceirizados da Universidade, que protestavam contra os desmandos da reitoria.

Mais à frente, no Instituto de Psicologia, o professor Hartmut Günther, que na última reunião do Conselho Universitário – Consuni questionou “até que ponto o barulho produzido pelos trabalhadores nas atividades da greve resultam na construção de uma UnB de qualidade”, novamente recebeu o movimento com inconformidade e pediu silêncio. “Não existe luta em silêncio. Nossa luta incomoda apenas aqueles que ainda não se atentaram para a importância da valorização dos técnico-administrativos, que tem como conseqüência um ensino superior de qualidade”, disse o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes, que também é secretário de Saúde do Trabalhador da CUT Brasília.

Após passarem pelo Instituto de Psicologia da UnB, os grevistas se manifestaram no Instituto de Economia – IE. A finalização do ato foi no Restaurante Universitário.

MOBILIZAÇÃO TOTAL NOS DIAS 6 E 7 DE MAIO
Na assembleia desta terça-feira, os servidores técnico-administrativos decidiram participar em massa das atividades programadas pela Fasubra e entidades que representa o conjunto do serviço público para a próxima semana.

No dia 6 de maio, os trabalhadores da UnB se somarão à caravana nacional da categoria em todo o País, que estará acampada até o dia 7 na Esplanada dos Ministérios. Também no dia 6, os técnico-administrativos da UnB realizarão assembleia no local do acampamento. A concentração para a atividade será às 8h30, na Praça Chico Mendes. De lá, os trabalhadores seguirão para a Esplanada dos Ministérios. Após a assembleia, os trabalhadores da UnB marcharão com os demais técnico-administrativos, no intuito de sensibilizar o governo federal a negociar com a categoria.

No dia 7 de maio, os técnico-administrativos participarão de nova marcha na Esplanada dos Ministérios. Desta vez, com o conjunto do funcionalismo público, que também clama a abertura de negociação com o governo.

CONSUNI
A pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos volta à pauta do Conselho Universitário- Consuni no dia 9 de maio. Depois da pressão da categoria, o reitor da UnB, Ivan Camargo, inseriu o tema na discussão do Conselho, em reunião realizada no último dia 25. A reunião foi encerrada às 16h30 por motivo de agenda da administração superior da Universidade e terá continuidade no dia 9 de maio.

 




Classe trabalhadora se une pela valorização dos técnico-administrativos e do ensino superior

Servidores técnico-administrativos da UnB, bancários, trabalhadores da limpeza urbana, instrutores de trânsito, rodoviários, comerciários, entre diversas categorias organizadas pela CUT Brasília, além da Fasubra realizaram passeata na UnB e participaram da reunião do Conselho Universitário – Consuni, nesta sexta-feira (25).

Após a pressão dos técnico-administrativos da UnB, em greve desde o dia 17 de março, o reitor da Universidade, Ivan Camargo, colocou em pauta no órgão máximo de deliberação da Universidade a discussão dos pontos de reivindicação da categoria. Por motivo de agenda, a reunião do Conselho foi encerrada sem deliberações, mas os temas da greve voltarão à pauta do Consuni na próxima reunião do Conselho, que deve acontecer após o dia 1º de maio.

Os trabalhadores começaram a se concentrar às 9h, na Praça Chico Mendes. Às 14h, com faixas, matracas, megafone, os trabalhadores desceram rumo ao auditório da reitoria, onde foi realizada a reunião do Consuni. Em alusão a ordem de silêncio expressa pelo reitor, que xingou os técnico-administrativos e depredou a chute uma cadeira durante ato realizado no saguão da reitoria nessa quinta-feira (24), os manifestantes utilizaram uma mordaça preta na manifestação desta sexta-feira (25).

Com o auditório lotado, a análise dos docentes que compõem Consuni sobre a greve e as atividades grevistas foi dividida. Entretanto, integrantes do Conselho sugeriram a construção de moção de apoio ao movimento grevista dos trabalhadores. “Temos que apoiar quem sempre esteve ao nosso lado”, disse a professora Márcia Abrão, conselheira do Consuni.

Já o professor Hartmut Günther questionou “até que ponto o barulho produzido pelos trabalhadores nas atividades da greve resultam na construção de uma UnB de qualidade”. “O que conquistamos até hoje foi através de muita luta e muito grito”, respondeu o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes, que também é secretário de Saúde do Trabalhador da CUT Brasília. De acordo com o dirigente sindical, a postura do reitor no ato da última quinta-feira foi um ato frontal contra o movimento grevista. “Não foi apenas uma cadeira, foi muito mais que isso. O senhor desrespeitou todos os trabalhadores desta Universidade”, disse Mauro Mendes.

O coordenador da Fasubra, Gibran Ramos Jordão, relembrou os 50 anos do golpe militar de 1964, que instalou a ditadura no Brasil por 21 anos, e ressaltou a importância da UnB para o processo de redemocratização do País. “Parece que há resquícios dessa época. Não há democracia e não existe luta política em silêncio, principalmente quando a intransigência se coloca à nossa frente”, discursou o dirigente sindical na reunião do Consuni.

“Temos que ter o olhar de que direito não se retira. Por isso, a reivindicação pelo retorno da jornada de trabalho de 30 horas, respaldada por lei, é justa e necessária. Pedimos que o Consuni apoie a greve. Nossos mais de 90 sindicatos filiados estarão juntos com os técnico-administrativos da UnB até a vitória”, discursou durante a reunião do Consuni o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.

A deputada Érika Kokay também participou da manifestação e, em declaração no Consuni, apoiou o movimento de greve dos técnico-administrativos da UnB. “A UnB precisa se alimentar de democracia e liberdade (…) Greve é a demonstração da liberdade que queremos consolidar na sociedade (…) O Consuni é instrumento de construção

democrática na UnB, e é preciso que ele se mobilize para que possamos ir à exaustão da discussão sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores técnico-administrativos, que são fundamentais para o funcionamento desta Universidade, mas estão sendo invisibilizados”, disse a parlamentar.

Além da jornada de trabalho de 30 horas semanais, os servidores técnico-administrativos da UnB reivindicam o fim da privatização do Restaurante Universitário e do Hospital Universitário de Brasília – HUB; paridade de representação nos conselhos e demais órgão consultivos e deliberativos da UnB; reconhecimento dos títulos obtidos em países membros do Mercosul; não implementação do ponto eletrônico, entre outros pontos de luta local e nacional.

 




Dirigentes do Sintfub participam da I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT

Termina nesta sexta-feira, dia 25, a I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT, realizada na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo. A atividade, que começou no dia 23 de abril, reúne representantes das CUTs estaduais e sindicatos de base, entre eles o Sintfub, representado pelo coordenador geral do Sindicato, Mauro Mendes, e a coordenadora de Políticas Sociais da entidade, Aidil Alcoeres Coelho.

“A I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador é um marco histórico para a CUT. Saúde é um tema que interessa a toda classe trabalhadora e precisa ter atenção dobrada da CUT e dos sindicatos filiados. Iremos socializar todas as deliberações da atividade com os servidores técnico-administrativos da UnB, além de nos empenharmos para encaminhar, através do Sintfub, todas as ações deliberadas na Conferência”, afirma o coordenador geral do Sintfub e secretário de Saúde do Trabalhador da CUT Brasília, Mauro Mendes.

O objetivo da Conferência é consolidar a Política de Saúde do Trabalhador da CUT. Entre os temas abordados na atividade, estão o processo produtivo capitalista e a saúde do trabalhador; os novos e velhos padrões de adoecimento no trabalho; limites e possibilidades dos modelos de intervenção.

As propostas da Conferência, elaboradas a partir dos grupos de trabalho, serão apresentadas e sistematizadas na manhã desta sexta-feira (25).

 




Servidores realizam ato no CONSUNI, DIA 25

Na próxima sexta-feira, dia 25, os servidores técnico-administrativos da UnB, em greve desde o dia 17 de março, participarão da reunião do Conselho Universitário – Consuni da Universidade. A atividade, que contará com o apoio da CUT Brasília e sindicatos filiados, pautará os pontos de reivindicação do movimento grevista da categoria. A reunião do Consuni começa às 14h, no salão de atos da UnB, mas a concentração para a atividade será às 10h, na Praça Chico Mendes.

“É essencial que todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras estejam neste ato. É lá que vamos, mais uma vez, ratificar a necessidade da nossa greve. E é lá também que poderemos garantir apoio primordial para que avancemos na nossa luta”, avalia o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

A inserção da pauta de greve dos técnico-administrativos na reunião do Consuni foi uma reivindicação do Comando Local de Greve da UnB, que, diante da inflexibilidade da administração superior da UnB para negociar a pauta interna de luta, utilizou como recurso a discussão dos pontos de reivindicação no Conselho de deliberação máximo da Universidade.

Greve mantida
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (23), os servidores técnico-administrativos aprovaram a manutenção da greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores também aprovaram realizar atos na reitoria, diariamente. Nesta quinta-feira, às 7h30, os manifestantes estarão no prédio da reitoria para dar visibilidade ao movimento grevista.

A próxima assembleia da categoria será realizada na próxima terça-feira, dia 29, às 9h30, na Praça Chico Mendes.

Movimentos em nível nacional
No dia 6 de maio, a Fasubra montará acampamento na Esplanada dos Ministérios com representações dos sindicatos de todo o País. No mesmo dia, a Federação se juntará a outras entidades que representam trabalhadores da educação superior para realizar marcha.

No dia seguinte, dia 7 de maio, todo o funcionalismo público se reunirá no centro de Brasília para realizar nova marcha na Esplanada dos Ministérios. O objetivo é de sensibilizar o governo a atender a pauta de reivindicação dos trabalhadores.




Servidores da UNB fazem ato em defesa dos trabalhadores do SICAP

Dezenas de servidores técnico-administrativos da UnB se concentraram nesta quarta-feira (23) na avenida L2 Norte, na altura da 504, em frente ao Hospital Universitário de Brasília – HUB, para exigir que a administração superior da UnB intervenha junto aos órgão de controle da Universidade para minimizar os prejuízos gerados aos servidores do Sicap (sistema de trabalho que não gera vínculo empregatício).

De acordo com os servidores do Sicap, na contramão da proteção do trabalhador, a administração do HUB e os representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh vem praticando terror psicológico junto aos trabalhadores, através de ameaças de demissões coletivas, divulgação de listas dos trabalhadores que serão demitidos, assédio moral.

“Estou com 52 anos. E com a idade que eu estou, vai ser muito difícil encontrar outro emprego. Experiência eu tenho, mas a gente sabe que é muito difícil. Então a gente pede para a direção do HUB para que eles pelo menos olhem para as pessoas que estão aqui há mais de 20 anos, que deu a vida por este hospital, e que agora está sendo jogado igual a um cachorro. Por que eles não reaproveitam os servidores? Isso é uma judiação, é um descaso. Eles (a direção) vão chamando de um por um para demitir as pessoas e a gente só vê a fila de pessoas chorando”, declara Merinalva de Sousa, que trabalha há sete anos no HUB.

Trabalhador não é mercadoria

Atualmente, a UnB tem 766 servidores que trabalham no regime Sicap. A maioria deles está no HUB e trabalham na UnB há 20 anos. Segundo o diretor do HUB, Hervaldo Sampaio Carvalho, a expectativa é de que, até julho, todos os servidores do Sicap sejam demitidos.

As demissões fazem parte de um acordo entre o Ministério da Educação, Ministério do Planejamento, Ebserh e administração superior da UnB, em que foi deliberado que, diante da abertura de concurso público para suprir o quadro de pessoal da UnB, a cada dois meses, 250 servidores do Sicap seriam demitidos.

O Sintfub e o Comando Local de Greve da UnB declararam em nota pública que são favoráveis a abertura de concurso público, mas que repudiam, veementemente, a demissão de trabalhadores que, sequer, têm direito à rescisão contratual.

 




Assembleia geral nesta quarta-feira, dia 23

Em virtude do feriado prolongado, comunicamos que a assembleia dos servidores técnico-administrativos da UnB será realizada extraordinariamente nesta quarta-feira, dia 23, às 9h30, na Praça Chico Mendes. Na atividade, será avaliada a greve da categoria, deflagrada no dia 17 de março, e discutidos os próximos passos do movimento paredista. Participe!




Servidores participam de reunião da Andifes

O Comando Local de Greve – CLG convoca toda a categoria para participar da caravana que acompanhará a reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, nesta quarta-feira, dia 16, às 8h30, na sede da entidade (SCS – Quadra 1, Bloco K, nº 30, salas 801, 802, 803 e 804, 8º andar). A concentração para a atividade será às 8h, na Praça Chico Mendes. Um ônibus levará os servidores à reunião.

Um dos pontos de pauta do encontro da Andifes é a greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais, deflagrada no dia 17 de março. Por isso é importante que a categoria esteja presente ao encontro, para pressionar os reitores das universidades a exercerem a autonomia universitária e atenderem pontos essenciais da pauta de reivindicação dos trabalhadores.




Assembleia no HUB dia 16/04

CLG REALIZA ASSEMBLEIA COM SERVIDORES DO HUB NESTA QUARTA-FEIRA, 16

Para avaliar a dinâmica de greve dos servidores do Hospital Universitário de Brasília – HUB e preservar a participação dos trabalhadores no movimento grevista, o Comando Local de Greve – CLG dos servidores técnico-administrativos da UnB realizará assembleia com os servidores do Hospital, nesta quarta-feira, dia 16, às 11h, no auditório 1 do HUB.

No último dia 11, o CLG se reuniu com o superintendente do HUB, Hervaldo
Sampaio Carvalho, para tratar da greve dos servidores da UnB regidos pelo Sistema Jurídico Único, que atuam no Hospital. O superintendente solidarizou-se com o movimento paredista reconhecendo o direito de greve com o objetivo garantir melhorias à categoria.

No encontro, o superintendente deixou claro que a gestão dos servidores da UnB cedidos ao HUB é de responsabilidade da Universidade de Brasília. Segundo ele, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh já solicitou providências da reitoria da UnB para a regularização desses servidores.

O dirigente do HUB retomou a discussão pública ocorrida no Hospital, em fevereiro deste ano, que contou com a presença da decana de Gestão de Pessoas, Gardênica Abad, ocasião em que a UnB firmou com a Ebserh o compromisso de constituir de uma Comissão para analisar e definir os critérios sobre a carga horária de trabalho, entre outras jurisprudências, para a cessão dos servidores à Ebserh. Entretanto, o superintendente ressaltou que, até o momento, a UnB ainda não se manifestou formalmente sobre o assunto.

Hervaldo ratificou a necessidade de o CLG constituir um comitê de ética, com a participação de representantes da Ebserh, para definir as escalas de trabalho dos servidores da UnB em greve, visando a garantia de funcionamento dos serviços sem prejuízo aos usuários. Os membros do CLG presentes na reunião informaram que a orientação já havia sido passada aos servidores, em assembleia realizada em março.

RECURSO OBRIGATÓRIO
Outro ponto importante destacado pelo superintendente foi sobre a política de Governo, referendada no Decreto 7082/2010, que determina a todas as universidades, mesmo as que não aderiram à instalação da Ebserh, destinar recurso financeiro à Empresa. A liberação é feita via Rehuf – Programa Nacional de reestruturação dos Hospitais Universitários Federais e geridos pela Ebserh.

Para o CLG, a determinação confirma a intervenção de uma política arbitrária e privatista do Governo que, sob a égide de trazer melhorias, vem assolando a autonomia universitária e imprimindo um novo perfil de gestão pública.

SICAP
Sobre a demissão dos trabalhadores Sicap, ponto de pauta do movimento grevista, Hervaldo informou que estão sendo realizados concursos públicos para os cargos ocupados por esses trabalhadores e que, até julho deste ano, todo o pessoal nessa situação será substituído em uma proporção de 250 trabalhadores a cada dois meses.




Pauta da greve dos servidores técnicos-administrativos da UNB será discutida no CONSUNI

Diante da inflexibilidade do reitor da UnB, Ivan Camargo, em negociar os pontos que compõem a pauta de luta dos servidores técnico-administrativos, o Comando Local de Greve solicitou, em reunião realizada nessa sexta-feira (4), na reitoria da Universidade, que as reivindicações da categoria fossem pautadas na próxima reunião do Conselho Universitário – Consuni. A reunião do Conselho será dia 25.

Na reunião, o reitor reafirmou que não está disposto a implementar a flexibilização da jornada de trabalho para os técnico-administrativos, afirmando que este é um encaminhamento do Conselho de Administração – CAD. Entretanto, a última reunião no Conselho que tratou sobre o tema deliberou uma resolução que determinava critérios que os setores de trabalho da Universidade deveriam cumprir para que as 30 horas semanais fosse implementada. Acontece que as reuniões da Comissão que avaliou os processos de solicitação, segundo representantes do próprio grupo, mal aconteceram e, as que aconteceram, por minuciosidades, reprovaram a maioria dos documentos que comprovavam a necessidade da flexibilização no setor. Sem querer rediscutir o tema, a administração da UnB determinou, em dezembro do ano passado, a retirada da flexibilização da jornada de trabalho de todos os setores que funcionavam neste sistema e impediu que os outros setores pleiteassem o funcionamento contínuo dos trabalhos.

Para Ivan Camargo, é inválido discutir a flexibilidade da jornada de trabalho com a reitoria ou mesmo com o Ministério do Planejamento. “Essa é uma pauta do Congresso Nacional”, afirma o reitor.

No encontro, o Comando Local de Greve entregou ao reitor documento informando a necessidade do funcionamento ininterrupto dos setores de trabalho da UnB, o que só é possível com a flexibilização da jornada, e afirmando que o que cerceia a implementação da flexibilização na UnB não é a lei, como diz o reitor da Universidade, mas a resolução criada pela própria instituição. “Entendemos que a legislação é clara e não há óbice que cerceia o direito dos servidores técnicos em educação, por outro lado, a resolução construída na UnB impõe graves entraves para a implementação do horário flexível com redução de jornada, criando inclusive situações impeditivas”, afirma trecho do documento.

PONTO ELETRÔNICO
Durante a reunião dessa sexta-feira, 4, Ivan Camargo ainda defendeu que o ponto eletrônico, combatido pelos servidores técnico-administrativos, é “uma resolução do CAD”. “Tentei o ano passado cumprir essa determinação, mas não consegui. Ainda estou tentando implementar”, disse Camargo.

Entretanto, o ponto eletrônico foi vinculado, necessariamente, à flexibilização da jornada de trabalho. A deliberação foi feita ainda na gestão anterior a de Ivan Camargo. “Por que cumprir só o que ele acha que deve cumprir, se o que, segundo ele, o que está pautado é a decisão de um Conselho?”, questiona o coordenador geral do Sintfub e integrante do Comando Local de Greve da UnB, Mauro Mendes.

PARIDADE
Um dos pontos também reivindicados pelos servidores técnico-administrativos da UnB é a paridade de representação nos conselhos e órgãos deliberativos da UnB. O reitor Ivan Camargo foi categórico ao se opor à paridade. “Vocês dizem: só vamos conseguir quando houver paridade. E eu não acredito nisso. Aliás, na minha eleição eu falei contra isso. Mas, eventualmente, se houver demanda da comunidade universitária, eu não me oponho”, disse Ivan Camargo na reunião dessa sexta-feira.

Para os servidores técnico-administrativos, somente com a paridade na representação poderá haver avanço nas reivindicações da categoria. “Não se pode falar em paridade nos conselhos para que se fale em consenso”, disse a componente do Comando de Greve Local da UnB, Susana Xavier. “Vocês têm o CAD na mão”, avaliou o reitor da UnB, sem parâmetros para consolidar sua afirmação.

EBSERH
“Não sou a favor da pauta que revoga o contrato da FUB com a Ebserh”, disse claramente o reitor Ivan Camargo quanto ao ponto de luta dos servidores técnico-administrativos da UnB. O dirigente máximo da Universidade ainda afirmou que todos os servidores da FUB lotados no HUB serão cedidos à Ebserh, a menos que não queiram mais permanecer no setor e diante da disponibilidade de vaga em outro setor da Universidade que execute serviços semelhantes.

CCTUB
O Comando Local de Greve, com o apoio do Comando Nacional de Greve da Fasubra, questionou o paradeiro dos mais de R$ 2 milhões, aprovados por emenda parlamentar proposta pela bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional, para a construção do Centro de Convivência dos Técnicos Administrativos das Universidades Brasileiras – CCTUB. A previsão era de que a obra terminasse em janeiro de 2013. Entretanto, atá agora, a obra sequer começou.

O reitor da UnB, Ivan Camargo, afirmou que, além de uma licitação que não deu certo, não havia nenhum documento formal sobre a construção do CCTUB. “Não achamos nenhum documento assinado”, disse.

A administração superior da UnB entregou o processo, com seis autos, ao representante da Fasubra presente na reunião, Paulo Henrique, para que a entidade soubesse de todos os trâmites sobre a obra realizados até agora.

ASSEMBLEIA
Nesta terça-feira, dia 8, os técnico-administrativos da UnB se reunião novamente em assembleia para discutir o movimento grevista, deliberado no dia 17 de março. A atividade será às 9h30, na Praça Chico Mendes.