Ministro da Saúde pede demissão

No início da tarde desta sexta-feira (15) o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo. Teich é o segundo ministro do governo Bolsonaro a assumir o cargo.

O ministro saiu do cargo antes mesmo de completar um mês. Ele foi chamado para o ministério em 17 de abril, após o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ser demitido. A informação foi divulgada pela assessoria do Ministro. Ele participará de coletiva de imprensa na tarde de hoje.

Nos últimos dias, Teich apresentou algumas discordâncias com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de combate ao novo coronavírus. Ele foi chamado para um reunião no Palácio do Planalto na manhã de hoje e, ao voltar para o prédio do Ministério da Saúde, anunciou sua demissão.

Veja alguns pontos de discordância entre o ministro e o presidente:

  • Uso da cloroquina para tratamento do vírus pelo SUS
  • Liberação de academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais
  • Plano de diretrizes com flexibilização imediata e mais ampla para saída do isolamento social

Ao deixar o Palácio da Alvorada pela manhã, Bolsonaro afirmou que, ainda hoje, o Ministério da Saúde mudaria o protocolo de uso da cloroquina no sistema de saúde. Mesmo com eficácia não comprovada, o presidente defende a prescrição ampla da medicação.

Pouco tempo após Teich anunciar a demissão, Mandetta se pronunciou por meio de suas redes sociais. “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé!” 




SINTFUB INGRESSA JUDICIALMENTE CONTRA A IN 28

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O SINTFUB ingressou nesta quinta feira dia 14.05.2020 através do escritório de advocacia Wagner Associados , com processo judicial contra a Instrução Normativa nº 28, de 25/03/2020, expedida pelo Secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia.

Trata-se de orientações relacionadas aos servidores e aos empregados públicos cujas atribuições estejam sendo desempenhadas remotamente e àqueles que estejam afastados das suas atividades presenciais.

Entre as determinações da IN 28/2020 está a suspensão do pagamento dos denominados adicionais ocupacionais (adicionais de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante, bem como a gratificação por atividades com Raios-X ou substâncias radioativas), bem como do adicional por serviço extraordinário e do auxílio-transporte.

A IN 28/2020 suspendeu, também, os agendamentos já realizados de períodos de férias solicitados pelos servidores.

Nos últimos tempos , os trabalhadores se tornaram alvos preferenciais do setor patronal e do governo de plantão e por isso o Sintfub não fugirá a luta  em defesa da categoria.

É requerido a concessão de tutela provisória de urgência, para os fins de determinar a imediata suspensão dos efeitos da Instrução Normativa nº 28, mantendo o direito dos(as) filiados(as) à percepção do adicional por serviço extraordinário, do auxílio-transporte, dos adicionais ocupacionais, à modificação dos períodos de férias já programados e bem como à eventual reversão da jornada reduzida, até o julgamento final do feito. O processo aguarda apreciação do referido pedido de tutela de urgência.

 




Com quase 12 mil mortos por Covid-19 no País, Bolsonaro quer reabrir academias

O número de mortes em decorrência das complicações da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e de pessoas contaminadas não para de crescer. O mundo registra, nesta terça-feira (12), 4.210.074 casos e 287.158 mortes. Mesmo países que adoraram com sucesso o isolamento social, voltaram a registrar casos com a redução das restrições, como a Alemanha.

No Brasil, onde a dificuldade de manter as pessoas em quarentena é grande, em especial por causa de boicotes do presidente Jair Bolsonaro, sua base aliada e seus seguidores, além de parte do empresariado, o número de mortos chega a 11.701 e já são mais de 170.021 pessoas contaminas em todo o país.

Com a curva em alta, Bolsonaro aprontou mais uma. Sem o aval do ministro da Saúde, Nelson Teich, que foi surpreendido na coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11) com a medida, editou um decreto em que considera  atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”.

A reação de governadores de vários estados foi imediata. Vários se posicionaram contra a inclusão dessas atividades na lista de “serviços essenciais”, conforme decreto editado por Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira (12).

Os governadores da Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe afirmaram que não irão seguir as novas diretrizes. Já o de São Paulo, disse que vai analisar.

O decreto do presidente sem nenhuma base cientifica, ocorre justamente no momento que vários estados do país chegam ao pico da doença. Pelo menos quatro hospitais municipais de São Paulo já chegaram a 96% de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nesta segunda-feira (11).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do estado, os hospitais do Jabaquara, na Zona Sul, Itaquera e Mooca, na Zona Leste, e Pirituba, na Zona Norte, já estão operando com a capacidade máxima. Em toda a capital paulista, a média de ocupação é de 83%.

O número de mortes e os casos confirmados de Covid-19 aumentaram no estado de São Paulo nos últimos 15 dias, enquanto isso, o isolamento social permaneceu sempre abaixo dos 50% durante os dias úteis. O ideal seria 70%.  O governo de João Doria (PSDB), que não descarta o lockdown, confinamento obrigatório, atribuiu a piora nos índices à queda na adesão à quarentena.

O estado de São Paulo chegou nesta segunda-feira (11) à marca de 3.743 mortes causadas pela Covid-19 e 46.131 casos confirmados da doença, número 5,4 vezes maior que o registrado um mês atrás.

Segundo estado mais afetado pela pandemia, no Rio de Janeiro entraram em vigor nesta terça-feira (12) medidas restritivas de circulação impostas em bairros para combater o avanço do novo coronavírus na cidade. Em toda a orla da praia, que vai do Leme ao Pontal, o estacionamento só será permitido para moradores.

Nas áreas centrais do Grajaú, Madureira e Santa Cruz, a prefeitura restringiu a circulação de pedestres e veículos, será permitido que apenas moradores e funcionários circulem. As áreas serão isoladas por grades até a próxima sexta-feira (18).

O governador Wilson Witzel, recomenda que prefeitos avaliem adoção de lockdown e medidas mais rigorosas de isolamento social contra o coronavírus. O decreto foi publicado numa edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (11). O estado tem 1.770 mortes, 17.939 casos, 11.654 recuperados e 849 óbitos em investigação.

Norte Nordeste

No terceiro dia de lockdown, Fortaleza registrou feiras livres em diferentes pontos da cidade. Bancas, pontos de comércios não essenciais foram registrados funcionando em vários pontos da cidade.

O Ceará registrou 1.228 mortes por Covid-19, além de 17.879 casos da doença confirmados, até as 9h55 desta terça-feira (12).

Em Manaus, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ajuizou, nesta segunda-feira (11), o Agravo de Instrumento pedindo lockdown na capital amazonense, ou seja, bloqueio total de circulação de pessoas.

No Amazonas, já são mais de 12,9 mil casos confirmados e mais de mil pessoas infectadas pelo vírus não resistiram. Mesmo com os altos números de contágio, o índice de isolamento social no estado segue em queda.

 




Em reunião virtual, servidores do Arquivo Central apresentam demandas à reitora

Os servidores do Arquivo Central (ACE) participaram, na última quarta-feira (6), de uma roda de conversa virtual com a reitora Márcia Abrahão. Durante o diálogo, apresentaram pedido de melhoria de infraestrutura no setor e discutiram o acesso de técnicos à pós-graduação e a necessidade de aprimorar a gestão dos documentos digitais nas unidades acadêmicas e administrativas.

 

O diretor do ACE, Rodrigo de Freitas Nogueira, apresentou algumas realizações da equipe e pediu a mudança do espaço físico ocupado pela unidade, que fica no prédio Multiuso I. “O piso dessa edificação tem limitações importantes relativas ao peso, e nossos documentos físicos pesam muito”, ponderou ele. O diretor também pediu por mais funções gratificadas.

 

A reitora parabenizou os servidores do ACE pelas ações dos últimos anos e explicou que tem feito reiterados pedidos por mais funções ao Ministério da Educação (MEC): “O Arquivo faz um excelente trabalho na Universidade, mas, como é uma unidade mais recentemente estruturada, sente mais a carência das funções”. Ela recomendou ao diretor e demais servidores que insistam pela mudança do local junto à Secretaria de Infraestrutura (Infra).

Ainda sobre questões de espaço físico, os técnicos cobraram da Prefeitura da UnB a realização de serviços de manutenção.

 

“O banheiro feminino está sem luz. No Protocolo, onde trabalho, a falta de vedação pode colocar em risco equipamentos, que estão pegando poeira”, disse a servidora Suellen Pinho.

 

O prefeito da UnB, Valdeci Reis, comprometeu-se a levantar as ordens de serviço pendentes para dar andamento. “Também vou conversar com o pessoal da Diseg [Diretoria de Segurança] para dar uma atenção maior ao local”, afirmou.

 

DOCUMENTOS – A servidora Nathaly Rodrigues pediu apoio da Administração para reforçar, entre gestores de unidades acadêmicas e administrativas, a necessidade de vincular os documentos digitais aos respectivos processos no SEI. A reitora sugeriu que os servidores do Arquivo façam o trabalho de conscientização sobre o tema junto aos conselhos das unidades. “É um trabalho de formiguinha”, comentou.

 

Durante a conversa, também surgiram demandas de uma política para o estímulo à pós-graduação entre os técnicos. “Nós ficamos um pouco perdidos com isso, sem saber como nos integrarmos às possibilidades”, disse o servidor Victor Medeiros. O decano de Gestão de Pessoas, Carlos Mota, lembrou que há três cursos de mestrado profissionais voltados para técnicos, nas faculdades UnB Planaltina (FUP), de Educação (FE) e de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face), com o lançamento de editais periódicos.

 

“Para quem deseja fazer um mestrado acadêmico, um caminho é cursar disciplinas como aluno especial”, apontou o professor Abimael Costa, chefe da Auditoria Interna, que também estava presente na reunião.

 

As conversas da reitora junto às unidades acadêmicas e administrativas são uma forma de aproximação entre a Administração Superior e os membros da comunidade universitária, que têm a oportunidade de apontar dificuldades e trazer sugestões à gestão. “Muitas vezes, esses encontros servem até para a mediação entre as áreas, algo que também é importante”, mencionou a reitora.

 




12M: Dia de luta por condições de trabalho adequadas aos profissionais da Enfermagem

Nesta terça-feira, 12 de maio, é o Dia Internacional da Enfermagem e não há o que comemorar. Desde que o novo coronavírus (COVID-19) atingiu o país, 88 profissionais morreram em todo o Brasil – trabalhadoras e trabalhadores da saúde que dedicaram sua vida ao próximo e ficaram expostas ao vírus.

Em nota na última sexta-feira (8/5), o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) afirma que a Ouvidoria da instituição registrou “mais de 5 mil queixas sobre a falta ou a inadequação de EPIs” e que já são mais de 10 mil profissionais afastados por suspeita de COVID-19, sendo 88 óbitos associados à doença.

Atos nos HUs

Por esses e outros motivos, o dia 12 de maio será de solidariedade da classe trabalhadora a esses profissionais, com atos isolados e simbólicos nos Hospitais Universitários (HUs), exigindo respeito e condições dignas de trabalho.

Os atos devem respeitar as normas de segurança da OMS (Organização Mundial de Saúde), com outros tipos de intervenções que não envolvam aglomeração de pessoas como: faixas, carros de som, entre outros, e também campanha por meio das redes sociais.




Com quase 12 mil mortos por Covid-19 no País, Bolsonaro quer reabrir academias

O número de mortes em decorrência das complicações da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e de pessoas contaminadas não para de crescer. O mundo registra, nesta terça-feira (12), 4.210.074 casos e 287.158 mortes. Mesmo países que adoraram com sucesso o isolamento social, voltaram a registrar casos com a redução das restrições, como a Alemanha.

No Brasil, onde a dificuldade de manter as pessoas em quarentena é grande, em especial por causa de boicotes do presidente Jair Bolsonaro, sua base aliada e seus seguidores, além de parte do empresariado, o número de mortos chega a 11.701 e já são mais de 170.021 pessoas contaminas em todo o país.

Com a curva em alta, Bolsonaro aprontou mais uma. Sem o aval do ministro da Saúde, Nelson Teich, que foi surpreendido na coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11) com a medida, editou um decreto em que considera  atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”.

A reação de governadores de vários estados foi imediata. Vários se posicionaram contra a inclusão dessas atividades na lista de “serviços essenciais”, conforme decreto editado por Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira (12).

Os governadores da Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe afirmaram que não irão seguir as novas diretrizes. Já o de São Paulo, disse que vai analisar.

O decreto do presidente sem nenhuma base cientifica, ocorre justamente no momento que vários estados do país chegam ao pico da doença. Pelo menos quatro hospitais municipais de São Paulo já chegaram a 96% de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nesta segunda-feira (11).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do estado, os hospitais do Jabaquara, na Zona Sul, Itaquera e Mooca, na Zona Leste, e Pirituba, na Zona Norte, já estão operando com a capacidade máxima. Em toda a capital paulista, a média de ocupação é de 83%.

O número de mortes e os casos confirmados de Covid-19 aumentaram no estado de São Paulo nos últimos 15 dias, enquanto isso, o isolamento social permaneceu sempre abaixo dos 50% durante os dias úteis. O ideal seria 70%.  O governo de João Doria (PSDB), que não descarta o lockdown, confinamento obrigatório, atribuiu a piora nos índices à queda na adesão à quarentena.

O estado de São Paulo chegou nesta segunda-feira (11) à marca de 3.743 mortes causadas pela Covid-19 e 46.131 casos confirmados da doença, número 5,4 vezes maior que o registrado um mês atrás.

Segundo estado mais afetado pela pandemia, no Rio de Janeiro entraram em vigor nesta terça-feira (12) medidas restritivas de circulação impostas em bairros para combater o avanço do novo coronavírus na cidade. Em toda a orla da praia, que vai do Leme ao Pontal, o estacionamento só será permitido para moradores.

Nas áreas centrais do Grajaú, Madureira e Santa Cruz, a prefeitura restringiu a circulação de pedestres e veículos, será permitido que apenas moradores e funcionários circulem. As áreas serão isoladas por grades até a próxima sexta-feira (18).

O governador Wilson Witzel, recomenda que prefeitos avaliem adoção de lockdown e medidas mais rigorosas de isolamento social contra o coronavírus. O decreto foi publicado numa edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (11). O estado tem 1.770 mortes, 17.939 casos, 11.654 recuperados e 849 óbitos em investigação.

Norte Nordeste

No terceiro dia de lockdown, Fortaleza registrou feiras livres em diferentes pontos da cidade. Bancas, pontos de comércios não essenciais foram registrados funcionando em vários pontos da cidade.

O Ceará registrou 1.228 mortes por Covid-19, além de 17.879 casos da doença confirmados, até as 9h55 desta terça-feira (12).

Em Manaus, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ajuizou, nesta segunda-feira (11), o Agravo de Instrumento pedindo lockdown na capital amazonense, ou seja, bloqueio total de circulação de pessoas.

No Amazonas, já são mais de 12,9 mil casos confirmados e mais de mil pessoas infectadas pelo vírus não resistiram. Mesmo com os altos números de contágio, o índice de isolamento social no estado segue em queda.

 

 




Sintfub reivindica adicional de insalubridade para quem atua no combate ao coronavírus

Na terça-feira, dia 6 de maio, o Sintfub protocolou Requerimento Administrativo na Reitoria reivindicando o pagamento imediato de Adicional de Insalubridade no Grau Máximo a todos os substituídos que exercem suas atividades em ambiente hospitalar, como os que atuam na triagem de pacientes, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, limpeza, entre outros.

Em 11 páginas, o Requerimento do Sintfub ressalta o grande esforço dos profissionais de saúde no combate à pandemia. Aponta também que os trabalhadores estão colocando a própria vida em risco, expostos a uma alta carga viral, trazida pelos inúmeros pacientes diagnosticados com coronavírus.

A peça destaca que “o quadro vivenciado potencializam a exposição dos profissionais de saúde ao vírus, podem acarretar na catastrófica situação de que os mesmos, que zelam pela saúde dos pacientes, sejam agentes causadores da propagação da doença”.

Segundo o texto, é considerado essencial, na forma do artigo 3º da Decreto número 10.282/20, ao regulamentar a Lei número 13.979/20, que “dispõe sobre as medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019”.

O requerimento salienta a conclusão de que “diante da pandemia de COVID-19 que assola o Brasil é o mundo, os substituídos que atuam em ambiente hospitalar, independente do contato direto com pacientes portadores ou com suspeita da doença, estão expostos habitual e permanentemente a agentes biológicos, do que decorre ao direito de pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo, conforme exposto:

A Constituição Federal consagrou o direito dos trabalhadores ao adicional de insalubridade em seu artigo 7º, XXIII, elencando-o entre as garantias sociais.

Em relação aos servidores públicos federais, o RJU (Lei n. 8.112/90 lhes estendeu o direito à percepção em seus artigos 61,IV, e 68, com os seguintes percentuais:

Art 12. Os servidores civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais receberão adicionais de insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral e calculados com base nos seguintes percentuais:

I- cinco, dez e vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e máximo respectivamente.”

Para piorar o quadro, ainda há uma escassez de material de proteção em todo o mundo, inclusive no Distrito Federal. Assim, diz Lima, não há dúvida do risco que estes profissionais enfrentam.

Ainda no documento, o Sintfub prova à Reitora a importância de tal recompensa financeira para quem lida, diariamente, em atividades de risco, a exemplo de recepção e de serviços de manutenção de higiene e limpeza.

“É certo que os profissionais de saúde que mantém contato direto com portadores da COVID-19 estão expostos à contaminação, a exemplo daqueles que atuam na triagem de pacientes, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, limpeza, entre outros.”

“Todavia a exposição é generalizada a todos os trabalhadores, decorrendo da ausência de testagem testagem sistemática dos pacientes e dos demais profissionais que atuam em hospital, bem como a escassez dos EPIs. Sem tal controle, todo o ambiente hospitalar é caracterizado pelo risco extremo de exposição ao SARS-CoV-2”.

Por fim, o documento solicita que “seja concedido o adicional de insalubridade no grau máximo a todos os substituídos que exercem suas em ambiente hospitalar, eis que também realizam atendimento a pacientes suspeitos de serem portadores da COVID-19 em referido hospital e enquanto perdurarem tais atendimentos, com a consequente inclusão e/ou revisão de referido adicional em folha de pagamento”.

 

VEJA O REQUERIMENTO 

 




Contra o veto: Bolsonaro, não congele nossos salários!

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou, nesta quinta-feira (7), que irá vetar a possibilidade de reajuste para algumas categorias do serviço público até o final de 2020. O ponto citado por Bolsonaro é o 6º parágrafo do 8º artigo do PLP 39/2020, que condiciona a socorro financeiro aos Estados e Municípios ao congelamento salarial dos servidores públicos por 18 meses.

Algumas categorias como os servidores da Saúde, Segurança Pública e Forças armadas foram poupadas do Congelamento pelo Senado Federal no último sábado (02/05). O projeto, então, passou por novas alterações na Câmara dos Deputados que também incluiu entre as carreiras do serviço público que não terão congelamento nem no salário nem na estrutura da carreira (anuênios, padrões, etapas, etc.) os servidores da Educação; assistência social; limpeza pública; policiais legislativos; técnicos e peritos criminais; agentes socioeducativos; e fiscais agropecuários. Na quarta-feira (06/05), o Senado ratificou a projeto aprovado na Câmara sem novas emendas, por unanimidade. Confira o texto final do PLP 39/2020 encaminhado à Presidência da República para sanção presidencial.

A medida, porém, foi aprovada pelo Congresso com o aval do próprio presidente. Ao menos essa foi a declaração do líder do governo na Câmara, deputado Victor Hugo (PSL-GO), ele afirmou que conversou com Bolsonaro por telefone antes da votação, e o próprio presidente defendeu que algumas categorias deveriam ser retiradas do projeto.

A posição de Bolsonaro parece ter mudado nesta quinta-feira (07/05). Em entrevista à imprensa, junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente afirmou que segue a cartilha econômica do ministro e por isso vetaria qualquer exceção ao congelamento salarial, com o suposto objetivo de salvar a economia. “Economia é vida”, categorizou o presidente.

 




Mesmo com pedidos de adiamento, Enem 2020 recebe inscrições a partir desta segunda

O Ministério da Educação ignorou os pedidos de adiamento e abriu as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, nesta segunda-feira (11). Os candidatos devem fazer o cadastro no site oficial da prova até o próximo dia 22. A taxa de inscrição custa R$ 85.

A decisão de manter o Enem durante a pandemia do novo coronavírus foi criticada por especialistas e entidades estudantis. A avaliação geral é que o MEC não está considerando a gravidade do cenário de isolamento social, que deixou alunos fora da rotina de ensino.

Daniel Cara, doutor em Educação e coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, criticou a medida do governo federal. “Estudantes que não têm condições de estudar precisarão ter ainda mais força mental para se inscrever. É a lógica do bolsonarismo: beneficiar os privilegiados“, publicou nas redes sociais.

A vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Élida Elaine, afirma que o ministro Abraham Weintraub quer excluir a população de baixa renda do ensino ensino superior. “Ele não está preocupado que os estudantes mais pobres acessem a universidade, por isso defendemos o adiamento das provas, para debatermos com as secretarias estaduais um plano de organização do calendário, levando em conta os limites pedagógicos”, afirmou.

“Diferente do que diz o ministro, é absurdo pensar que os estudantes estão em igualdade de condições nessa situação, e que atividades a distância poderiam solucionar o problema da suspensão das aulas. Muitos desses jovens sequer têm acesso às ferramentas necessárias para atividades virtuais, e mesmo que tivessem sabemos que o aproveitamento do ensino-aprendizagem fica fortemente em defasagem em relação às atividades presenciais”, diz a nota da UNE, assinada em conjunto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

“Inovações”

Neste ano, as provas serão divididas em duas modalidades. As presenciais, que serão aplicadas nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto a primeira aplicação da versão digital será nos dias 22 e 29 do mesmo mês.

Apesar de versões diferentes, a estrutura dos dois exames será a mesma, afirma o ministério: quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. O participante também deverá selecionar uma opção de língua estrangeira – inglês ou espanhol –, durante o processo de inscrição.

Na semana passada, foi lançado o portal Adia, Enem, que busca recolher assinaturas para o adiamento da prova. Segundo as entidades, a ação é para que “nenhum estudante tenha seu ingresso na universidade prejudicado pela crise do covid-19 e pelo MEC”.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou ainda que todos os participantes que se enquadrarem nos perfis especificados nos editais, mesmo sem o pedido formal, terão isenção da taxa.

Tramitam no Congresso projetos que preveem o adiamento das provas, como dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Daniella Ribeiro (PP-PB). Na Câmara dos Deputados, foi protocolado o Projeto de Decreto Legislativo nº 167/2020, que suspende o edital da prova de 2020. Parlamentares de ambas as casas pressionam para que o tema entre na pauta legislativa.

 




Sintfub requere adicional de insalubridade

Um adicional de insalubridade para os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19 no HUB e Hospital veterinário foi requerido pelo Sintfub na manhã de Quarta feira dia 06 de Maio.

O Requerimento solicita que todos trabalhadores da UNB que exerçam atividades em ambientes hospitalares durante a pandemia da Covid-19, sejam beneficiados com o adicional de insalubridade em grau máximo.

Desde o inicio da pandemia, o Sintfub  alerta sobre a necessidade de proteção dos trabalhadores em serviços essenciais, com destaque aos da saúde, por conta da falta de estrutura, equipamentos de prevenção individual, insumos, equipamentos para atendimento dos pacientes, entre outros itens necessários para garantir a segurança destes trabalhadores e que contribuam para a preservação de suas vidas e as de seus familiares.




Feliz Dia da Mães

O Sintfub preparou uma homenagem às mães técnico-admonistrativas.

 




A palavra como apoio