Trabalhadores terceirizados do DF abrem campanha por piso de R$ 1.150

Em assembleia realizada nessa quarta-feira (28), no estacionamento do Teatro Nacional, os trabalhadores terceirizados do DF aprovaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial que será encaminha aos patrões.

A categoria representada pelo Sindiserviços propõe que o piso salarial seja de R$ 1.150,00 (atualmente é de R$ 952,22), representando 20% de reajuste. Para os trabalhadores que têm salário superior a este valor, seria implementado reajuste de 15%. Os terceirizados também reivindicam que o tíquete alimentação de R$ 24,00 seja de R$ 35,00.

As cláusulas sociais do atual Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidas. Nova assembleia será convocada assim que os sindicatos patronais responderem à pauta de luta dos terceirizados.




Sintfub é contra o ataque do GDF ao serviço e servidores públicos

O Sintfub repudia veementemente a ilegalidade e a truculência do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que se nega a cumprir a legislação que assegura reajustes conquistados por 32 categorias, dá calote nos servidores públicos, demite terceirizados em massa, se omite frente à pauta dos trabalhadores sem terra e sem tetos, ameaça privatizar as estatais e aumenta arbitrariamente taxas de serviço público e impostos. O estopim foi nessa quarta-feira (28), Dia do Servidor Público, quando, a mando do governador do DF, policiais militares feriram e prenderam professores e manifestantes de outras categorias que exerciam o direito de se manifestar contra o autoritarismo e a ilegalidade do GDF.

Nos somamos à luta dos professores e das professoras da rede pública de ensino público do DF, bem como à luta de todo o funcionalismo da capital federal, que desde o início de outubro vem deflagrando greves em defesa de reajustes e um serviço público valorizado, que seja capaz de prestar serviço de qualidade à sociedade.

Ressaltamos a importância de se valorizar a Educação pública e de qualidade, em todos os níveis de ensino, como via de mudança das injustiças sociais. Sabemos que é através do conhecimento que os cidadãos e as cidadãs poderão fugir da alienação imposta pelos meios de comunicação comandados por apenas 11 famílias e lutar por melhores condições de vida e de trabalho.

A classe trabalhadora é uma só; a nossa luta também.

Juntos somos fortes.

Coordenação do Sintfub




A necessidade de um novo conceito de serviço público pela sociedade

A concepção de serviço público continua obtusa para grande parte da sociedade. Há os que acreditam que nós, servidores, somos uma categoria totalmente à parte da classe trabalhadora: não temos que cumprir jornada de trabalho, temos salário exacerbado, não desenvolvemos nossas tarefas, já que temos estabilidade empregatícia. Há inclusive aqueles que nos categorizam como “marajás”. Os pré-conceitos são reforçados pela mídia comercial, que insiste em fazer espetáculo da especulação generalizada ao invés de prestar um serviço de interesse público.

Mas paremos um pouco para pensar fora dos eixos do que determinam as 11 famílias que detêm os principais meios de comunicação do Brasil. Que existem posturas a serem corrigidas entre os servidores públicos, é fato. Assim como em qualquer lugar, do bar ao templo religioso. O que nos apegaremos aqui é na relevância do serviço e dos servidores públicos para a sociedade. Somos nós, os servidores, que levamos aos cidadãos, independente de classe social, direitos fundamentais, como saúde, educação, segurança. Somos nós também que possibilitamos a implementação de políticas sociais e, consequentemente, ajudamos a transformar o Brasil em um país mais justo e igualitário. Mas então por que somos hostilizados?

Por mais que o curso político do país tenha mudado – ainda que o retorno a pautas neoliberais seja cada vez mais evidente –, vivemos uma sociedade fundada em pilares capitalistas. Principalmente a partir da década de 1990, com o governo Fernando Henrique Cardoso, o país sofreu um processo exaustivo de privatização, diminuição do papel do Estado em relação ao bem estar da população, deterioração dos serviços, fragmentação de categorias de trabalhadores, conceito maior de meritocracia. Ao mesmo tempo, o sucateamento e o desprestígio do serviço público foram amplamente realizados, claro, com o apoio da mídia, que é espaço central de formação de valores da opinião pública.

Tudo isso reflete na atual concepção deturpada da sociedade sobre serviço público, questões que também podem justificar a indignação dos cidadãos frente às greves e mobilizações do funcionalismo. Entretanto, estão ainda no anonimato questões essenciais. Por exemplo: em pleno século XXI, somos a única categoria que não tem direito à negociação coletiva. Isso quer dizer que não há previsão em lei que obrigue o governo a discutir com os servidores a concessão de melhores salários, novos direitos e condições de vida e de trabalho apropriadas. São questões que refletem na qualidade do serviço oferecido à população e na formulação de políticas públicas.

Também estão no serviço público quadros de desigualdade que acabam gerando insatisfação e revolta entre categorias do funcionalismo. Enquanto servidores de certo setor ganham R$ 800 de auxílio alimentação, outros ganham praticamente a metade desse valor. O assédio moral também é constante e, apesar da estabilidade empregatícia, a opção por deixar o funcionalismo por ser vítima dessa prática, é uma realidade.

Esses são alguns dos motivos que mobilizam milhares de trabalhadores nas ruas. A exemplo dos servidores técnico-administrativos em educação das universidades federais, que deram uma lição de luta e resistência frente à intransigência do governo federal. Foram praticamente cinco meses em greve, com realização de acampamento nacional, ocupações, marchas e várias outras demonstrações de luta.

É importante que continuemos com essa disposição de luta para enfrentarmos com propriedade aqueles que nos deslegitimam. É essencial que mantenhamos firme o nosso ideal de valorização profissional e a disposição para construir um Brasil mais justo e igualitário, o que só acontecerá quando cada cidadão e cada cidadã puder desfrutar de um serviço público pleno, de qualidade e totalmente valorizado.

Direção do Sintfub




Servidores do HUB formam comissão e exigem participação no processo de discussão de cessão à Ebserh

A cessão dos servidores do HUB (Hospital Universitário de Brasília) à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) é o mais novo tema que vem inquietando a categoria. O processo, que até agora é uma incógnita, pode gerar uma série de prejuízos aos trabalhadores. Em assembleia realizada nessa quinta-feira (22), os servidores da Fundação Universidade de Brasília lotados no HUB deixaram claro que exigem a participação direta no processo de discussão do tema e estão dispostos a desenvolverem uma série de ações para garantir a manutenção de direitos, inclusive a paralisação dos trabalhos.

Para fortalecer a defesa da categoria contra os ataques da Ebserh, os servidores do HUB formaram uma comissão, que conta com o apoio o Sintfub e da Fasubra, federação que representa a categoria. “É importante que todos os servidores do HUB interajam com a comissão, pois só assim poderemos levar adiante o nosso papel de servidor público no HUB, e levar para a população um bom atendimento, como sempre foi. Vivemos, atualmente, uma situação muito complicada, com vários casos de assédio moral perante essa empresa, além da ameaça constante de retirada de direitos. Isso tem que acabar”, declara a servidora Verônica Pires de Araújo, que compõe a comissão. Ela esclarece que o processo de cessão dos servidores da FUB à Ebserh traz uma série de ameaças à categoria, caso seja feito de forma arbitrária pela reitoria da UnB, como foi feita a adesão à empresa.

A participação dos servidores no processo de discussão da cessão da categoria à Ebserh tem respaldo jurídico. “Nós entendemos que a cessão dos servidores da FUB para a Ebserh é de interesse dos próprios servidores, da UnB e da empresa. Por isso, avaliamos que os servidores devem ser ouvidos e exercerem ampla defesa e contraditório quanto ao interesse na cessão”, afirma o assessor jurídico do Sintfub, Bruno Conti da Silva.

De acordo com o advogado, há várias questões sem respostas referentes à cessão dos servidores à Ebserh. Entre elas, questionamentos como: “os cargos da FUB são os mesmos adotados pela Ebserh?”; “como o servidor que e recusar ser cedido deve agir?”; “para onde vão os servidores que se recusarem a ficar no HUB caso a cessão seja a única forma de permanência no Hospital?”.

Bruno Conti esclarece que a própria “situação jurídica dos servidores do HUB não existe”. “O que estabelece o contrato entre a Ebserh e a UnB é que os servidores poderão ser disponibilizados. Mas essa disponibilização genérica não encontra respaldo legal, não existe instituto jurídico para isso. Atualmente, o que existe na legislação para servidores regidos pelo RJU (Regime Jurídico Único) é cessão, redistribuição, remoção e cooperação técnica”, afirma.

“A gente tem que lembrar que a participação dos servidores no processo de discussão da cessão foi uma garantia da administração superior da UnB. Não podemos deixar que a cessão seja uma imposição ‘de cima para baixo’, pois já tivemos o exemplo das consequências que isso gera quando a UnB aderiu à Ebserh. Temos que participar do processo de construção dessa cessão para que não sejamos prejudicados. O momento agora é de organizar e mobilizar”, disse o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

De acordo com a legislação, a cessão de servidores pode ser feita por meio de Portaria pelo representante máximo do órgão que cederá os trabalhadores. No caso do HUB, o reitor da UnB, Ivan Camargo, seria o responsável. Entretanto, a decisão deverá ser ratificada pelo Conselho Universitário da UnB (Consuni).

Apoio aos servidores

O procurador da República no Distrito Federal, Peterson de Paula Pereira, tem tese contrária à Ebserh e à privatização dos Hospitais Universitários. A afirmação foi feita em reunião na tarde dessa quinta-feira (22), após a assembleia, com a comissão que representa os servidores do HUB e o Sintfub.

O procurador orientou a comissão e o Sintfub a motivarem parlamentares a realizarem audiências públicas sobre os problemas gerados pela Ebserh, como forma de gerar debate sobre o tema. Ele também acredita que um dos caminhos que podem suavizar os prejuízos gerados pela empresa seja a construção de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) junto ao Ministério Público.

O que é a Ebserh

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares é um projeto do governo federal para recuperar os hospitais vinculados às universidades federais. Mesmo diante da intensa pressão dos servidores técnico-administrativos, a UnB foi a primeira a aderir à empresa que é de direito privado, em 2013.

O que era temido pelos servidores vem e concretizando. As promessas de modernização tecnológica, aumento progressivo do orçamento, melhoria dos processos de gestão, aprimoramento das atividades hospitalares e recuperação do quadro de recursos humanos, entre outros, deram lugar ao assédio moral, à desumanização do atendimento, as ameaças constantes de retiradas de direitos dos servidores de carreira. Questões diretamente ligadas a processos de privatização.

De acordo com a servidora do HUB, Verônica Pires de Araújo, a entrada da Ebserh não trouxe qualquer mudança positiva para a população que utiliza o serviço do Hospital, muito menos aos servidores da FUB. “O atendimento da Ebserh está tomando rumos de um processo terciário, deixando de lado a assistência primária. Isso é um prejuízo para a população”, avalia.




Sintfub apoia luta dos seringueiros da Amazônia em atividade que marca 30 anos do encontro nacional da categoria

Neste ano de 2015, o I Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia, que teve Chico Mendes como um dos protagonistas, completou 30 anos. Para marcar o acontecimento, o Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz), com o apoio do Sintfub, realizou atividade na Praça Chico Mendes no último dia 15, com o objetivo de resgatar a história, realizar o debate sobre a defesa da floresta e das águas e apresentar a defesa da floresta e das águas.

“É de extrema importância a comemoração desses 30 anos de luta. Historicamente os seringueiros formam uma categoria que sofre com as condições precárias de trabalho e, apesar de mudanças importantes em benefício deste grupo, ainda padecem da invisibilidade. Mas também formam a categoria que representa a resistência, a defesa da floresta, das águas e da cidadania independente de classe social”, avalia o coordenado do Sintfub, Mauro Mendes.

Entre as falas que marcaram a abertura do evento, o seringueiro Raimundo Mendes, o Raimundão, primo de Chico Mendes, da Reserva Extrativista homônima do líder sindical, lembrou que muitos dos desafios do passado foram vencidos a partir da luta do grupo liderado por Chico Mendes.

“O seringueiro de ontem era explorado, não tinha acesso à educação, a nenhum benefício do estado e do município. Eu nasci nessas condições. Chico Mendes, que foi nossa liderança maior na região do Acre, também nasceu nessas condições assim como milhares de outros seringueiros que nasceram na floresta. O seringueiro de hoje é organizado em associações e cooperativas, seu produto é valorizado. Nossos filhos estudam e se nós, pais, também quisermos estudar é possível porque tem escolas nos seringais”, destacou ele.

Joaquim Belo, coordenador do Conselho Nacional de Seringueiros (CNS), ressaltou que a Amazônia precisa ser fortalecida. Não só por causa da floresta que preserva, mas pelas pessoas que vivem nela. “A cartografia social mostra que somos uma média de 4,5 milhões de famílias. A Amazônia tem um papel muito importante e zelar e cuidar dela é fundamental. Enquanto para muita gente é uma causa, para nós é nossa vida porque moramos lá”.

Entre os participantes, estavam o senador Jorge Viana (PT-AC), que era aluno de Engenharia Florestal da UnB na época da realização do encontro, em 1985. “Eu tive o privilégio de ter participado daqueles dias, de ter ouvido, de ter presenciado o nascimento do Conselho Nacional de Seringueiros. Para mim, é uma honra muito grande estar aqui, ver que, do ponto de vista do movimento, as ideias e os sonhos do Chico Mendes estão muito presentes, são muito vivas e são parte das prioridades da luta desse povo que sofre, mas que segue lutando na Amazônia brasileira”, declarou.

Também participaram do ato de homenagem Angela Mendes, filha de Chico Mendes, os deputados federais do Acre Raimundo Angelim (PT), Léo de Brito (PT) e Sibá Machado (PT); o ex-senador Anibal Diniz; o presidente do Conselho Nacional de Seringueiros, Joaquim Belo; entre outras pessoas que fizeram e continuam fazendo parte dessa história, além do reitor da Universidade de Brasília, Ivan Camargo.

I Encontro
O I Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia foi realizado na Universidade de
Brasília (UnB), de 11 a 17 de outubro de 1985. Este Encontro foi palco da criação do Conselho
Nacional dos Seringueiros, resultado da incansável luta em defesa dos direitos dos
trabalhadores e trabalhadoras liderada por Chico Mendes e outros seringueiros e povos da
floresta, do campo e das águas.

Com informações do NEAz e do portal Ecos da Notícia




30 anos de organização e luta será composta – Dia 15 de outubro

Prezados(as) Senhores(as),
Neste ano de 2015, o I Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia, que teve Chico Mendes como um dos protagonistas, completa 30 anos e o Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz) quer marcar esse acontecimento com uma atividade que resgate a história, realize o debate, ainda atual, sobre a defesa da floresta e das águas e apresente os desafios e perspectivas dos povos e populações da Amazônia.

O I Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia foi realizado na Universidade de Brasília (UnB), de 11 a 17 de outubro de 1985. Este Encontro foi palco da criação do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), resultado da incansável luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras liderada por Chico Mendes e outros seringueiros e povos da floresta, do campo e das águas.

Esta atividade é uma homenagem ao referido Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia: 30 anos de organização e luta será composta por um ato às 9h30min do dia 15 de outubro de 2015. Este ato pretende reunir atores que contribuíram para a construção do I Encontro e do CNS, resgatando a história e apontando desafios atuais e perspectivas para a região. Às 14h será realizada uma roda de conversa cujo objetivo é contribuir para a construção de uma agenda de ensino, pesquisa e extensão para a Amazônia, com a participação de membros da comunidade acadêmica, representantes dos poderes públicos, de movimentos e entidades sociais.

Nesse sentido, dada a sua importância no processo de organização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, gostaríamos de contar com sua presença nessa atividade que homenageia os 30 anos do I Encontro Nacional de Seringueiros da Amazônia.

Desde já agradecemos a sua participação.

Clique aqui e confira o convite

Clique aqui e confira o cartaz




Técnico-administrativos da UnB aprovam fim da greve

Os servidores técnico-administrativos da UnB realizarão nova assembleia nesta quarta-feira (7) para deliberar sobre o fim da greve da categoria, deflagrada no dia 28 de maio e considerada a mais longa do funcionalismo federal neste ano. A atividade será às 9h, na Praça Chico Mendes.

A indicação da Fasubra é de que o movimento paredista não seja suspenso até que o governo federal assine o acordo resultante da Campanha Salarial da categoria. A orientação foi seguida pelos técnico-administrativos da UnB, em assembleia nesta terça-feira (6). A expectativa é de que o acordo seja assinado ainda nesta terça-feira (6), durante reunião entre Fasubra e governo federal.

Além do reajuste salarial de 10,8% dividido em dois anos (5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017), os técnico-administrativos das universidades federais, assim como outros setores do funcionalismo federal, receberam reajuste de 22,8% no auxílio-alimentação e no auxílio-saúde. No caso do auxílio alimentação, o benefício passará a ser de R$ 458. Já o auxílio-saúde é variável. Os servidores também conquistaram 317,3% no auxílio-creche, índice que eleva o benefício a R$ 396.

Para a Fasubra e para o Sintfub, a proposta está aquém do que necessitam os técnico-administrativos, diante do índice da inflação no período (superior a 10%). Entretanto, frente a inflexibilidade do governo, não havia mais chance de avançar. Para as entidades sindicais, de todos os itens do acordo, o ponto mais importante é referente ao reajuste de 0,1% no step – percentual de diferença entre um padrão de vencimento e o padrão seguinte na tabela salarial –, índice que passará a valer a partir de janeiro de 2017. Os valores de reajuste do step e demais benefícios não serão absorvidos pelo VBC (Vencimento Básico Complementar).

O acordo também afirma que, no prazo de 180 dias pós a assinatura do acordo, o Ministério do Planejamento apresentará os encaminhamentos feitos pelo Ministério da Educação sobre aproveitamento das disciplinas de graduação e pós-graduação para pleitear o incentivo à capacitação para todos os níveis; afastamento para capacitação e qualificação, entre outros. O termo garante ainda que a discussão sobre o aprimoramento da carreira se dará até 31 de maio de 2016, com início em outubro de 2015. Entre os ganhos, foi garantido o reconhecimento de títulos de mestrado e doutorado obtidos fora do país, desde que aplicadas as normas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Veja a íntegra do acordo aqui.

Quanto aos dias parados, o acordo entre governo e Fasubra garante que a reposição do serviço será fiscalizada pelas instituições federais de ensino superior.

Jornada de 30 horas
A negociação entre governo e Fasubra não gerou resultados positivos quanto à pauta que exige a implementação da jornada de trabalho de 30 horas semanais, luta histórica da categoria. Como outros setores do funcionalismo federal também adotaram o pleito, o governo recuou da portaria que determinaria o modelo de jornada nas universidades federais e deixou a cargo do administrador máximo das instituições decidir sobre o tema.

Diante disso, o Sintfub afirma que a luta pela implementação da jornada de 30 horas semanais não acabou. “Continuaremos com esta luta até que ela seja atendida. Não é um devaneio nosso, como afirma o reitor Ivan Camargo (reitor da UnB), mas uma pauta justa, legal e que trará benefícios não só aos servidores, como também para toda a comunidade universitária”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Nova diretoria
A assembleia desta terça-feira (6) decidiu que as eleições para definir a nova diretoria do Sintfub deverá ser realizada apenas em abril de 2016. O processo deveria ser realizado ainda este ano, mas foi inviabilizado pela longevidade da greve da categoria.

Como preparação às eleições, o Sintfub realizará um Congresso em novembro, que vai, entre outros pontos, deliberar o plano de lutas da categoria para o próximo período




Governo assina acordo sobre Campanha Salarial na terça-feira (6)

O governo federal encaminhou nessa quinta-feira (1/10) à Fasubra o acordo sobre a Campanha Salarial dos técnico-administrativos. A indicação é de que a assinatura do documento seja feita na terça-feira, dia 6, à tarde.

Na segunda e terça-feira, dias 5 e 6, os sindicatos de base da Fasubra realizarão assembleia para homologar o acordo. Na UnB, a assembleia será na terça-feira (6), às 9h, na Praça Chico Mendes.

Clique aqui e veja a íntegra do acordo entre trabalhadores e governo federal




Greve na UnB segue até governo assinar acordo

Os servidores técnico-administrativos da UnB decidiram em assembleia realizada nesta terça-feira (29) manter a greve iniciada no dia 28 de maio, até que o governo federal assine o acordo firmado com a categoria.

A previsão da Fasubra – federação que representa nacionalmente a categoria – é de que o documento seja assinado nesta quarta-feira (30), quando representantes do governo federal se reúnem com membros da entidade sindical.

Na próxima terça-feira, dia 6 de setembro, os servidores técnico-administrativos da UnB voltam a se reunir em assembleia para decidir os rumos do movimento paredista. A atividade será na Praça Chico Mendes, às 9h.

Veja aqui a proposta do governo

Corte de ponto
Na última semana, a administração superior da UnB indicou que poderia cortar o ponto dos servidores grevistas, como orienta documento enviado pelo governo federal. A reação do Comando Local de Greve do Sintfub foi imediata: eles rechaçaram a possibilidade e lembraram aos representantes da reitoria que nenhuma universidade pública federal encaminhou pedido de corte de ponto dos grevistas.

O Comando alegou que trabalhadores e governo ainda estão em processo de negociação e que não faz nenhum sentido promover o corte dos dias parados. De acordo com a assessoria jurídica do Sintfub, liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garante a legitimidade da greve. Com isso, não se justifica o corte de ponto dos servidores que aderiram à greve.

Contra a repressão
O ponto alto da assembleia desta terça-feira (29) foi a manifestação dos técnico-administrativos contra o reitor da UnB, Ivan Camargo. Em entrevista publicada pelo jornal Correio Braziliense no último domingo (27), o reitor atacou firmemente o movimento grevista da categoria, desmoralizou o Comando Local de Greve do Sintfub, se posicionou favoravelmente a iniciativas de privatização do serviço público e disse que a jornada de trabalho de 30 horas semanais é coisa de “outro mundo”. Este último ponto é pauta histórica dos técnico-administrativos e, curiosamente, foi um dos principais pontos da campanha de Ivan Camargo durante as eleições para reitor.

Ao final da assembleia, os trabalhadores subiram as rampas do prédio da reitoria com gritos de protesto. Nenhum representante da reitoria se dispôs a conversar com a categoria.

Acesse aqui a Análise do Sintfub sobre entrevista do reitor Ivan Camargo ao Correio Braziliense




Assista à integra da reunião do Consuni realizada dia 03 de julho.

Caso não visualize Clique aqui!




Quem faz o SINTFUB é você

Clique aqui e leia a nota




Boletim de greve – Maio 2014

boletim de greve – maio 2014