Conselho de Representantes se articula contra o cenário político e o assédio moral

Incidência sobre o atual contexto político, ações para por um fim às situações de desrespeito aos servidores técnico-administrativos da Fundação Universidade de Brasília (FUB) e a definição de agenda de mobilização são os temas que deram a tônica da última reunião do Conselho de Representantes Setoriais, ocorrida no dia 8 de junho, na sede do SINTFUB.

O encontro contou com grande participação e resultou em diversos encaminhamentos. Entre eles, foi acordada a pauta para a assembleia geral que será realizada com todos os servidores técnico-administrativos no próximo dia 14 de junho (terça-feira):

•Avaliação da conjuntura política e econômica nacional.
•Eleição de delegados para a plenária da Fasubra, dias 19 e 20/06.
•Proposta de paralisação nacional, de acordo com o calendário da Fasubra.

Outro aspecto acordado foi a participação no ato “Fora Temer, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos!”, que será realizado no dia 10 de junho, em Brasília. O grupo entende que precisa se posicionar diante da atual conjuntura política, onde estão em jogo aspectos como a retirada de direitos trabalhistas, a garantia dos direitos humanos e a violação ao Estado Democrático de Direito.

Assédio moral, sexual e racismo
O Conselho também trouxe para o debate o clamor dos servidores com relação aos casos frequentes de assédio moral, sexual e de racismo nas dependências da FUB. O trabalho exercido nessas condições tem levado ao adoecimento constante dos servidores.

A pressão extra exercida no Hospital Universitário de Brasília (HUB) desde que passou a ser gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) faz com que a unidade se destaque com o primeiro lugar em afastamento por adoecimento de servidores.

Sobre esse ponto, o SINTFUB comunicou ao grupo que está acompanhando de perto a situação no HUB, inclusive tendo realizado conversas sobre esses e outros aspectos (como o desrespeito aos feriados e pontos facultativos) com a direção do hospital.

Campanha para a reitoria
Embora a campanha para a eleição do novo reitor ou reitora da Universidade de Brasília não tenha sido oficialmente iniciada, a professora Márcia Abrahão Moura, diretora do Instituto de Geociências, visitou o grupo com o objetivo de comunicar a sua pré-campanha e se colocar à disposição dos técnico-administrativos para construírem juntos a plataforma de campanha e gestão.

Márcia ressaltou a importância da categoria para o bom funcionamento da Universidade e o entendimento de que a participação de todos vai ser a tônica da gestão dela, caso seja eleita. Ao ser questionada sobre o porquê de não ter feito uma fala específica sobre o HUB, a diretora foi enfática: “Para mim, UnB engloba tudo. Todos os campi, os hospitais veterinários, o centro de primatologia, o HUB, enfim, tudo”.

A mesa coordenadora da reunião comunicou que o espaço está aberto para todos os pré-candidatos que quiserem se posicionar e ouvir as demandas dos técnicos-administrativos da FUB.

O próximo encontro do Conselho de Representantes acontecerá no dia 13 de julho, a partir das 8h30.




O SINTFUB convoca todos os servidores técnico-administrativos para assembleia geral

O SINTFUB convoca todos os servidores técnico-administrativos para assembleia geral que será realizada no dia 14 de junho (terça-feira), às 9h, na Praça Chico Mendes.

Pauta:
1.Informes;
2. Avaliação da conjuntura política e econômica nacional.
3. Eleição de delegados para a plenária da Fasubra, dias 19 e 20/06;
4. Proposta de paralisação nacional, de acordo com o calendário da Fasubra.

A participação de todos é fundamental para garantir a representatividade da categoria na decisão.




Encontro de motoristas debate rebaixamento da categoria e risco de morte

Entre os dias 9 e 11 de junho acontece, em Goiânia (GO), o 7º Encontro Nacional de Motoristas Oficiais das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET) e Institutos Federais (IF).

Durante os três dias, os participantes debaterão aspectos como a repercussão da atual conjuntura política e econômica nas IFES, terceirização dos transportes nessas instituições, e segurança e saúde do trabalhador.

Também estarão na pauta do seminário questões como o rebaixamento da categoria salarial dos motoristas da Universidade de Brasília (UnB) e o risco de morte que enfrentam no dia a dia das suas atividades. “Nessa sétima edição esses serão os dois grandes objetivos a serem debatidos”, ressalta Alexandre Lúcio Rodrigues de Souza, membro do Conselho de Representantes do Transporte da Universidade de Brasília do Sintfub.

A realização do encontro é do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo) com apoio da FASUBRA Sindical e da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Para mais informações, como inscrições e alojamento, acesse o site do SINT-IFESgo




SINTFUB na luta contra a retirada de direitos dos servidores públicos

Diante da PL 257/16, que representa, além de perdas dos direitos, um ataque às conquistas dos trabalhadores e a desvalorização do serviço público, segue o calendário da FASUBRA para a construção de ações da categoria no mês de junho.

CONVOCAÇÃO!

Reunião Ampliada do Fórum Nacional das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE) para discutir os pacotes anunciados pelo governo Temer.
Dia: 16 de junho
Hora: 18 h
Local: Brasília Imperial Hotel – Setor Hoteleiro Sul – Quadra 3 Bloco “H” – Brasília/DF.
Fone: (61) 3425-0000




Reunião do Conselho de Representantes Setoriais ampliado com a Coordenação Executiva

Dia: 8/6/2016, quarta-feira
Horário: 9horas
Local: Auditório Sr. Antônio Rodrigues

Pauta:
1.Informe Local;
2.Informe Nacional;
3. Construção do Ato contra o PL 257/2016;
4.Avaliação;
5.Encaminhamentos




Servidores federais avisam que não vão aceitar golpe de Temer

Pouco mais de 10 dias de governo e o interino Michel Temer, que invadiu o Palácio do Planalto através de golpe de Estado, anunciou propostas que representam um verdadeiro retrocesso. Um dos principais alvos do golpista é o funcionalismo público, já que ele tem como meta a instalação do Estado mínimo. Entre os anúncios, está o veto de aumento real para os servidores públicos federais nos próximos anos. Segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), que representa a maior parte dos servidores do Executivo, a categoria não vai facilitar o caminho para Temer.

O impedimento do aumento real seria inviável por que Temer afirma que as revisões nos contracheques compõem as despesas primárias do Executivo, que terão o crescimento limitado à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) será enviada ao Congresso em até duas semanas, propondo teto para despesas públicas.

A Condsef afirma que as categorias do funcionalismo federal não aceitarão as medidas de retrocesso e perdas de direitos de Temer e exigem que os acordos firmados com o Executivo sejam mantidos. “Se for preciso, vamos para as ruas fazer greve”, afirma o secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo.

A entidade sindical convocou plenária nacional da maioria dos servidores do Poder Executivo para o dia 10 de junho. A proposta da Condsef é mobilizar os servidores para as ameaças de direitos trabalhista e previdenciário que estão sendo anunciadas.
No último dia 19, representantes dos servidores públicos federais e das empresas estatais se reuniram em Brasília e aprovaram uma série de atividades e medidas que, no mínimo, embarreiram as ações do interino e seus apoiadores e caminham no sentido de preparar as bases para uma greve geral.




Dilma participa do lançamento de livro que analisa o golpe de 2016

No dia 30 de maio, segunda-feira da próxima semana, será lançado o livro “A Resistência ao Golpe de 2016″, que reúne em cerca de 450 páginas textos sobre o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A atividade está agendada para as 18h, no Beijódromo, na UnB. Além de autores da obra, a presidenta confirmou presença no evento. Haverá mesa de autógrafo.

“A Resistência ao Golpe de 2016″ é uma obra coletiva com materiais de advogados, professores, políticos, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, arquitetos, líderes de movimentos sociais do Brasil e de outros países. Entre os nomes dos autores estão o de Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o do teólogo e escritor Leonardo Boff e do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Os textos foram publicados em diversos veículos de comunicação e organizados por Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho. Além de Brasília, o livro será lançado em outras 18 cidades do país.

“Os autores dos artigos fizeram um trabalho pensando em demonstrar os detalhes técnicos e políticos do processo de impeachment, com uma linguagem comunicacional mais jornalística. Evitou-se discurso mais fechado para propiciar compreensão de forma mais ampla, para que os artigos cheguem aos destinatários, que são os políticos que vão julgar o caso, mas também a população em geral”, explica a professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Beatriz Vargas Ramos, uma das autoras do livro.

Segundo ela, em todos os textos, os autores convergem na afirmação de que o processo de impeachment contra a presidenta Dilma não é resultado “do que se pode chamar de violação da Lei Orçamentária ou da Constituição Federal” e que, por isso, “o processo não poderia prosperar”.

“Esse livro, que tem materiais de várias pessoas da UnB, mostra que a universidade não perdeu seu caráter de luta e de resistência. Além disso, o material também desmascara o golpe parlamentar, apoiado pelo Judiciário, pela mídia, pela polícia. ‘A Resistência ao Golpe de 2016’ é uma preciosidade que deve ser lida por todos e todas; é a prova de que o que está acontecendo no país é um golpe à nossa democracia”, avalia Mauro Mendes, coordenador geral do Sintfub, sindicato que representa os servidores técnico-administrativos e terceirizados da UnB.

Serviço
Lançamento do livro “A Resistência ao Golpe de 2016″
Data: 30 de maio, segunda-feira
Local: Beijódromo, UnB
Horário: 18h




Problemas com servidores marcam 1ª Semana de Enfermagem do HUB

Até o próximo dia 19 o Hospital Universitário de Brasília recebe a 1ª Semana de Enfermagem, iniciada no dia 17 de maio, organizada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Entretanto, os profissionais do setor aproveitaram o evento para denunciar os constantes ataques aos trabalhadores, orquestrados pela própria Ebserh.

Com o tema Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn): 90 anos e a construção histórica e política da enfermagem, a 1ª Semana de Enfermagem do Hospital Universitário de Brasília abrange palestras, cursos e troca de experiência. Nenhum painel aborda os problemas vividos atualmente pelos trabalhadores do setor de enfermagem do HUB.

Para a dirigente do Sintfub, Raquel Pinheiro, que há 13 anos é auxiliar de enfermagem do HUB, a gestão da Ebserh trouxe para o hospital um sentimento de desvalorização. “Ouvimos todos os dias vários relatos de assédio moral, desrespeito aos profissionais das formas mais diversas, mudanças de profissionais de setores que estão há anos para outros setores sem nenhuma justificativa”, denuncia.

A dirigente sindical ainda lembra que, diante do cenário desastroso, os servidores do setor de enfermagem do HUB merecem todo o reconhecimento possível. “Saúdo todos os meus colegas e todas as minhas colegas da enfermagem do HUB que, mesmo diante de tamanha opressão, insistem em trabalhar com dignidade e profissionalismo para atender ao público e cumprir com a missão da nossa profissão”, diz Raquel Pinheiro.

Fonte: Sintfub




Comunidade da UnB promove ato de resistência ao golpe

Com o objetivo de fomentar a unidade e a resistência contra o golpe de Estado que se encontra em sua última fase de aprovação no Senado Federal, a comunidade acadêmica da Universidade de Brasília participou de mais um debate no último dia 12. Dessa vez, os estudantes, professores, funcionários, técnicos administrativos e demais setores que fazem parte da UnB tiveram a oportunidade de dialogar com o jurista, advogado e magistrado espanhol Baltasar Garzón, conhecido por todo continente europeu pela prisão do ditador chileno Augusto Pinochet, além de outras lideranças que enfrentaram de perto do processo de ruptura democrática, como o ex-ministro da justiça Eugênio Aragão.

Não foi a primeira visita política de Baltasar Garzón ao Brasil. O jurista esteve presente em outros importantes momentos da história do país, como no debate sobre a Lei da Anistia e sua aplicação para torturadores, no enfrentamento pela implantação do Programa Nacional dos Direitos Humanos-PNDH e na implantação da Comissão Nacional da Verdade.

“Tenho acompanhado o povo brasileiro e como homem de direito acredito que existe uma grande confusão nesse país. Temos pessoas que não são amigas da democracia, se apoiando na democracia para justificar ações inconstitucionais. Estamos diante de um autêntico golpe institucional de Estado. Pude acompanhar o discurso de Dilma Rousseff e se tratou de uma declaração dolorosa, contundente e combativa, que expressa uma dor profunda de uma pessoa que foi injustamente afastada do cargo que o povo brasileiro lhe confiou nas eleições. Estou perplexo, surpreendido e sem entender nada”, afirmou Baltasar Garzón.

O jurista também afirmou que nem a Câmara e nem o Senado possuem legitimidade para julgar Dilma Rousseff, pois o parlamento tem números altíssimos de pessoas ligadas a crimes de corrupção, na contramão da presidenta que sempre se mostrou combativa ao lidar com esse mal. Baltasar afirmou ainda que falta transparência e informação nesse processo. Vemos um êmbolo de informações carregadas de interesses políticos, econômicos. Desde a campanha presidencial pudemos perceber isso, quando revistas de tiragem nacional estamparam notícias falsas sobre a presidenta às vésperas do processo eleitoral, mostrando interesse de diversas corporações no afastamento de Dilma Rousseff. Em qualquer caso de impeachment comum, o correto seria aprofundar as investigações antes de levar o processo para votação. Temos como cidadãos, o dever de impedir o que parece uma epidemia nesse continente, a ruptura das democracias”, explica o jurista.

Desafios do universo acadêmico
Para Mauro Mendes, coordenador geral do Sindicato que representa os técnicos administrativos e terceirizados da UnB (Sintfub), a Universidade é um foco de resistência. “Estamos hoje numa conjuntura em que infelizmente muitos estudantes não têm esse posicionamento e parte dos funcionários e professores está na mesma situação. O nosso dever é conscientizar toda a comunidade acadêmica que o que está em jogo não é a retirada da Dilma ou a retirada do PT mas todos os projetos de avanço da sociedade, inserção das cotas na Universidade, e a democracia”.

Mauro Mendes acredita que a educação será afetada negativamente com o projeto de governo golpista que ficará em vigor por até 180 dias antes do próximo julgamento. “Tivemos péssimas experiências com o governo neoliberal de FHC, onde houve congelamento brutal de salários para a educação, várias iniciativas privatistas, além de desemprego e miséria alarmantes. Todos os avanços que tivemos nos últimos 12 anos para a educação e para a universidade estão sendo jogados na lata de lixo com a aprovação desse impeachment. É importante mobilizar a comunidade acadêmica, professores, novos alunos, técnico-administrativos e deixar claro que além desse golpe acabar com a democracia no nosso país, ele retirará, na sequência, direitos da classe trabalhadora e atingirá diretamente os servidores públicos, afetando a pesquisa, o ensino e a extensão. Se a gente tinha uma grande luta pela defesa da Universidade, a autonomia e a redemocratização da nossa instituição de ensino, agora será muito mais. O momento é de reflexão e unidade; não dá mais pra discutir apenas as lutas e pautas internas da Universidade; temos que nos engajar seriamente nessa luta”, afirma o coordenador-geral do Sintfub.

Rede de fascismo
O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão realizou uma análise do tempo em que vivemos, relacionando as novas tecnologias com o caráter golpista de uma série de mobilizações antidemocráticas. Para Eugênio, esse ciclo teve início em 2013, quando as massas começaram a ir às ruas convocadas pelas redes sociais e sem uma pauta específica. “Aquela grande mobilização teve início com as revindicações do Movimento Passe Livre de São Paulo contra o governo do Estado, que por sua vez reprimiu duramente o movimento. Ao se espalharem pelo país, as manifestações foram ganhando uma dinâmica própria e englobando pessoas com as mais variadas intenções, nem sempre democráticas. Quando acabaram, as jornadas atingiram em cheio a popularidade da presidenta Dilma, que antes tinha invejáveis quase 70% de aprovação por parte da população e depois caiu pra cerca de 30%”, explica Aragão.

Para o ex-ministro, a dinâmica das redes sociais é diferente e permite a manipulação de forma mais rápida com textos curtos e informações distorcidas. “A rede é altamente perigosa e acaba revelando o lado mais perverso das pessoas por causa da impunidade e da impessoalidade do processo comunicativo. Na rede, os indivíduos podem rir das piadas machistas, racistas e homofóbicas, tendências que já estavam sendo rejeitadas socialmente, no contato olho no olho. Abriu-se a caixa de pandora e ela afetou diretamente as agendas democráticas, progressivas e libertárias, que estavam num momento de reação histórica. Saíram do armário os preconceitos, a intolerância. A esquerda ainda não tinha aprendido a lidar com esse novo espaço e as forças mais reacionárias da sociedade já estavam a par do poder desses espaços”, afirma Eugênio Aragão.

“A mobilização da sociedade civil é absolutamente necessária nesse momento. Por isso, a união dos sindicatos, estudantes, professores, universidades, movimentos sociais, devem cobrar do Senado que se atenha às denúncias de crime contra Dilma Rousseff. Se isso acontecer, ela está absolvida ou vamos ter que começar a aceitar que os argumentos são a última coisa que valem nesse processo”, explica o ex-ministro da Justiça.

Fonte: CUT Brasília




Prazo para inscrições ao II ENE termina dia 30/5

Brasília receberá o II Encontro Nacional de Educação: por um projeto classista e democrático de educação – II ENE, que será realizado de 16 a 18 de junho. A atividade, direciona a trabalhadores, docentes, estudantes da educação básica e superior, além de integrantes do movimento popular, será realizada na UnB. Para participar, o interessado deverá fazer sua inscrição até o dia 30 de maio, pelo www.ene2016.org.

Organizado pelo Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública Já, com o apoio da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), o evento tem como objetivo construir um projeto classista e democrático de educação e uma agenda de lutas em defesa da educação pública gratuita. O II ENE também aprofundará o debate sobre a atual conjuntura marcada por intensos ataques aos direitos sociais e trabalhistas, demarcando a necessidade de enfrentar as políticas de Ajuste Fiscal e a dívida pública.

Como etapa preparatória ao II ENE, vários estados já fizeram encontros regionais de educação. Entre eles, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Paraná e Santa Catarina.

Programação
16 de junho – Tarde
Ato público em Brasília

17 junho
Manhã
Mesa de abertura: por um projeto classista e democrático de educação, contra o Ajuste Fiscal e a dívida pública

Tarde e noite
Grupos de trabalho sobre os eixos do II ENE (gestão, financiamento, avaliação, trabalho e formação dos trabalhadores da educação, acesso e permanência; gênero, sexualidade, orientação sexual e questões étnico-raciais)

18 de junho
Manhã
Painéis temáticos

Tarde
Plenária final

Acesse mais informações sobre o II ENE aqui




Atenção: vacine-se contra a influenza até sexta (20)

Termina no próximo dia 20, sexta-feira, a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Lançada pelo Ministério da Saúde, por meio da coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), a campanha foi iniciada no dia 25 de abril e realizou no dia 30 do mesmo mês o dia nacional de mobilização.

O público-alvo da Campanha é composto pelos segmentos da população considerados de risco para complicações por gripe: pessoas a partir de 60 anos; crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias); trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

Consulte aqui os locais de vacinação no DF

O que é
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente epidemias sazonais e também podendo causar pandemias.

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias das pessoas contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e nariz.

Com informações do Portal da Saúde




UnB realiza Ato Internacional em Defesa da Democracia e Contra o Golpe

Nesta quinta-feira (12/5), organizações do Brasil e de outros países se reunirão na Praça Chico Mendes, na UnB, para realizar o Ato Internacional em Defesa da Democracia e Contra o Golpe. A atividade começa às 18h.

De acordo com a organização do evento, já está confirmada a presença de Baltasar Garzón, jurista, advogado e magistrado espanhol que se tornou conhecido em toda Europa por prender o ditador chileno Augusto Pinochet. Em artigo publicado recentemente (leia íntegra aqui http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/227998/Jurista-espanhol-denuncia-golpe-no-Brasil.htm), Garzón demonstra indignação com o que está acontecendo com a democracia brasileira. Segundo ele, “a luta contra a corrupção é vital e deve ser prioritária em qualquer democracia, mas é preciso estar atento aos interesses daqueles que pretendem se beneficiar da ‘cegueira’ que supõe a luta em si mesma”. O jurista diz ainda ser “capaz de perceber o espetáculo oferecido pelo procedimento de juízo político que está em curso contra a Presidenta Dilma Rousseff e que guarda semelhanças com outros que foram vivenciados por países como Paraguai e Honduras”.
Também participarão do Ato Internacional em Defesa da Democracia e Contra o Golpe a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, a UNE, a Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da UnB, o Comitê UnB contra o Golpe e outras entidades.