Servidores se unem em ato na Rodoviária do Plano contra PEC 55/16

Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (Unb) estiveram reunidos nesta quinta-feira, 25 de novembro, em ato contra a PEC 55/16 na Rodoviária do Plano Piloto, local em que cerca de 800 mil pessoas circulam diariamente, de acordo com a Administração Regional.

Na ocasião, professores e alunos do Grupo de Teatro de Guerrilha, da UNB, apresentaram a peça “MEC Student Program – A farsa da privatização das universidades públicas”. Atraído pela dinâmica da encenação dos atores, o público teve oportunidade de conferir a peça que ocorre em um futuro onde não há mais universidades públicas e gratuitas em razão de todas já terem sido compradas por uma empresa multinacional, que monopoliza a educação, restando como única opção de ensino superior o uso dos benefícios do MEC Student Program.

A peça mostra um teleshopping no qual, em analogia ao estilo de vendas da rede McDonald’s, também se compra ensino superior. A narração exibe a visão do empresário que já se tornou o proprietário. Ele critica inúmeros pontos positivos que a universidade de hoje oferece, mas que não são valorizados pelos alunos.

Além da peça teatral, aliados à luta distribuíram panfletos informativos e orientaram os presentes acerca da gravidade da PEC 55/16 (antiga PEC 241) e suas consequências caso seja aprovada. Diversas pessoas pediram esclarecimentos e se mostraram preocupadas com o cenário atual.

Neste clima de manifestação, a convocação da população foi reforçada para que na terça-feira, dia 29 de novembro, às 17h, seja concentrado o maior número de pessoas em frente ao Museu Nacional de Brasília, em união com os movimentos sociais e sindicatos. A manifestação seguirá rumo ao Congresso Nacional, onde estará sendo votada a PEC 55/16.

PEC 55/16

A medida proposta pelo governo congela os salários dos trabalhadores e afeta diretamente a saúde e a educação por um período de 20 anos.

Caso seja aprovada, a PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação, saúde e segurança. Por outro lado, os gastos com programas sociais também poderão ser afetados pelo congelamento.

Ainda de acordo com o texto, o salário mínimo poderá ser reajustado com base na inflação – e não mais pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Isso na prática irá atingir diretamente o bolso de quem tem o seu ganho acoplado ao mínimo.

CLG/Sintfub




Festa de Confraternização – SINTFUB

O Sindicato dos trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), tem a honra de convidar os filiados para FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO de final de ano!

Data: 09/12/16
Hora: 12:00
Local: Centro Comunitário Athos Bulcão

Entrega dos convites na Sede do sindicato!
A partir de 28/11/16 a 08/12/16
Horário de 08 h às 18 h
(Ininterrupto)

Raquel Pinheiro
Coordenação de Administração
Sintfub




Assembleia decide manutenção da greve e intensificação da luta contra PEC 55/16

Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) em assembleia realizada nesta quinta-feira, 24 de novembro, decidiram pela manutenção da greve e pela busca de apoio no Consuni (Conselho Universitário) contra a aprovação da PEC 55/16. A assembleia deliberou ainda a data para a próxima assembleia, marcada para o dia 1° de dezembro, às 9h, na Praça Chico Mendes. O Comando Local de greve reforçou também o pedido de engajamento nas ações que acontecerão nesta sexta-feira (25) e na terça-feira (29).

Na sexta-feira haverá manifestações em todo Brasil. A mobilização no DF será às 17h na Rodoviária do Plano Piloto com aula pública explicando que a medida limita por 20 anos os investimentos em políticas públicas e afeta servidores públicos, estudantes e toda sociedade. Para combater a proposta que congela salários por 20 anos, os trabalhadores tem se mobilizado na construção de um movimento nacional de luta. E com esse intuito, a expectativa é que a sociedade se conscientize da gravidade da PEC 55/16 e se una com servidores, professores, alunos, representantes de movimentos sociais e sindicatos na terça-feira (29), data em que a Proposta será votada em primeiro turno, no Senado Federal.

A concentração será às 17h em frente ao Museu da República e seguirá rumo ao Congresso Nacional. Caravanas de todo País são esperadas para unir forças e manifestar total desaprovação à PEC 55/16.

“A hora de lutar é agora. Depois que a PEC for aprovada, só vai restar o arrependimento de quem não se engajou para defender a causa. As consequências dessa medida desastrosa atingem toda a sociedade”, frizou o coordenador do Sintfub, Mauro Mendes.

Mais da PEC 55/16

Você sabia que com a aprovação da PEC, o salário mínimo poderá ser reajustado com base na inflação – e não mais pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)? Isso na prática irá atingir diretamente o bolso de quem tem o seu ganho acoplado ao mínimo.




O Comando Local de Greve / Sintfub convoca os Técnico-administrativos em Educação da Universidade de Brasília

O Comando Local de Greve / Sintfub convoca os Técnico-administrativos em Educação da Universidade de Brasília, para participarem do Dia Nacional de Luta por Direitos e contra a PEC 55/16, nesta sexta-feira, dia 25 de novembro, 17horas, na Rodoviária do Plano Piloto.

A atividade faz parte do Calendário da FASUBRA na luta contra o ajuste fiscal e a perda de direitos.

Acesse aqui e saiba mais: http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/1238-ocupabrasilia




NÃO ESQUEÇA O RECADASTRAMENTO

ATENÇÃO, aposentados e pensionistas: no mês do seu aniversário, não deixe de ir ao banco da sua conta e se recadastrar.
Essa providência é importante para que você não fique sem receber seu salário.
Ao se cadastrar, não deixe exigir do banco seu comprovante.
Observação: O comprovante deve ser entregue no DGP/UnB (Reitoria) ou enviado via e-mail:
dgpatendimento@unb.br




Ebserh e PEC 55: Sintfub promove seminário para debater consequências e estratégias

A privatização do serviço público, materializada na gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e as implicações da PEC 55 (antiga PEC 241) foram temas centrais do Seminário HU’s Pós EBSERH, realizado na quarta-feira , 23 de novembro. O evento, que reuniu representantes de diversos estados, servidores e autoridades teve o objetivo de debater e reformular políticas para enfrentamento dos impactos causados nas relações de trabalho e na rotina de assistência, ensino, pesquisa e extensão a partir da mudança do modelo de gestão dos HU’s, bem como a organização sindical dos trabalhadores nessas instituições.

O procurador da República, Peterson Pereira, compôs a mesa de debate e discorreu sobre a Ebserh e sua inconstitucionalidade. Para ele, a criação da Ebserh é uma vitória da ideologia de que o Estado tem que se retirar aos poucos para que o setor privado consiga dar essa prestação de serviços, supostamente com mais qualidade e eficiência. “Ao setor privado interessa a indústria da doença e não a indústria da saúde. É de interesse dele uma sociedade doente, pois esse é um nicho a ser explorado. É inaceitável admitir dentro do sistema público uma empresa privada para gestão hospitalar”, enfatizou.

Neste sentido, o professor de Medicina da Universidade Federal Fluminence e advogado, Wladimir Soares, abordou o tema “Ebserh: Uma ameaça ao SUS e à autonomia universitária”. Em sua fala, o professor afirmou que a referida empresa apresenta um projeto neoliberal de contra reforma da saúde pública brasileira, em que ela passa a visualizar o direito social à saúde e à educação não mais como um direito fundamental, mas como um bem de mercado.

“Isso fere frontalmente os princípios norteadores do SUS que estão prescritos na nossa carta constitucional, ao mesmo tempo ela muda a natureza jurídica dos hospitais universitários e transforma numa empresa, fazendo do Brasil o único país no mundo que não dispõe mais de um hospital universitário. A Ebserh vem na contramão dos direitos sociais e da própria universidade como um bem público da sociedade”, completou.

A deputada federal Erika Kokay definiu a PEC 55 como a ameaça aos direitos, expressando a lógica de um Estado que é um Estado mínimo. Em sua fala manifestou ainda o estranhamento na adoção de um ajuste fiscal em que não se mexe na principal despesa do Estado, que é a despesa com serviços da dívida.

A economista Gisela Colares, representante da Associação da Auditoria Cidadã da Dívida, abordou a PEC 55 e definiu os conceitos utilizados para justificá-la, como o descontrole orçamentário e a dívida pública. “O que está provocando rombo nas contas públicas é o custo dos mecanismos que geram ‘dívida’ sem contrapartida, como as elevadíssimas taxas de juros (praticadas sem justificativa técnica, jurídica, econômica ou política, configurando-se uma transferência de renda e receita ao setor financeiro privado) e a irregular contabilização de juros como se fosse amortização da dívida, burlando-se o artigo 167, III, da Constituição Federal”, explicou.




Novembro Azul, nós apoiamos essa causa!

A detecção dos casos em fase inicial aumenta as chances de cura.

A conscientização sobre o câncer de próstata é marcada todos os anos pela campanha Novembro Azul. Atualmente, 25% dos novos casos a cada ano são por câncer de mama, são esperados 57.960 novos casos no Brasil em 2016.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata entre os homens é o segundo mais comum. Os casos são mais recorrentes em homens a partir dos 65 anos de idade, a é de 61.200 novos casos em 2016. De acordo com o INCA, em 2013 ocorreram 13.772 mortes. No Brasil houve evolução dos exames e melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país, aumentando a expectativa de vida.

O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), alerta todas as trabalhadoras sobre a importância em realizar exames preventivos. Novembro Azul, nós apoiamos essa causa!

História do Novembro Azul
As cidades e setores públicos e privados utilizam a cor azul para chamar a atenção dos homens sobre a prevenção do câncer de próstata. Após o sucesso do laço cor de rosa utilizado pela primeira vez na década de 90, na cidade de Nova Iorque (EUA) na Corrida pela Cura, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, pela campanha contra o câncer de mama, nasceu a campanha voltada para os homens. A campanha alcança diversos países, unindo todos em um só propósito, salvar vidas.

Assessoria de Comunicação Sintfub




Dia Nacional da Greve

Servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília participam do Dia Nacional de Greve

Na última sexta-feira (11), os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília, professores, estudantes e outros movimentos sindicais se reuniram em frente ao Ministério da Educação (MEC) para participarem do Ato contra as medidas impostas pelo governo Temer e seus aliados. Com tom afinado, os manifestantes exigiram a não aprovação da PEC 55 que prevê cortes na saúde e educação, além de prejuízos a outros setores.
Na ocasião, os estudantes fecharam o Eixo Monumental, Via N1, em frente ao MEC sentindo rodoviária do Plano Piloto, onde protestaram contra a, popularmente chamada, PEC da morte e engrossaram o coro de vozes pedindo por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, se aprovada, irá ferir cruelmente aos princípios constitucionais, além de ser considerada um retrocesso aos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988.
Érica Kokay, deputada federal (PT-DF), ressaltou que participar do Ato contra a retirada de direitos dos trabalhadores significa lutar pela preservação do país. “Estamos vivenciando de forma acelerada a entrega do Brasil, nossos direitos estão sendo quebrados”, alertou.
Para o Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) Mauro Mendes, o Ato representa uma vitória: “Não podemos aceitar o desmonte do serviço público que está sendo implantado pelo governo que vem tirar direitos da classe trabalhadora desse país”, ressaltou.
Ainda de acordo com Mauro, “o trabalhador não pode aceitar essas políticas impostas pelo governo, tendo em vista, que são as mesmas implantadas pelo ministro Bresser Pereira, como a privatização das empresas e a retirada de direitos da categoria”, concluiu.

 

 




CONVOCAÇÃO

Convocamos os Técnico-Administrativos em Educação da Faculdade UnB Ceilândia – FCE, para participarem de reunião, sexta-feira, dia 18 de novembro de 2016, às 10horas.

Com a participação do Escritório Wagner Advogados Associados (Assessoria Jurídica do Sintfub)

LOCAL: Auditório da Administração – FCE

Pauta:
1. Direito de Greve;
2. Decisão STF;
3. Assédio Moral.

Att.
Comando Local de Greve / Sintfub




CONVOCAÇÃO

Convocamos os Técnico-Administrativos em Educação da UnB para participarem da Assembleia Geral da Categoria, quinta-feira, dia 17 de novembro de 2016, às 9horas.

LOCAL: Praça Chico Mendes

Participe!

Att.
Comando Local de Greve / Sintfub




Nota de apoio à ocupação dos estudantes da UnB

Nota de apoio à ocupação dos estudantes da UnB

A luta pela manutenção dos direitos constitucionais deve ser fortalecida por técnicos, estudantes e docentes.

O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB) vem a público declarar apoio à ocupação dos estudantes da UnB, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, (antes PEC 241/16), que limita os investimentos em políticas públicas por 20 anos. Esta luta é comum entre estudantes e trabalhadores em greve da universidade.

A coordenação colegiada considera legítimo o enfrentamento dos estudantes, que ocuparam a Reitoria da universidade no dia 31 de outubro, após decisão em assembleia com cerca de 1,2 mil participantes.

A luta pela manutenção dos direitos constitucionais deve ser fortalecida por técnicos, estudantes e docentes, principalmente por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. A partir do momento que se estabelece um teto para atividades primárias, como saúde e educação, milhares de brasileiros serão diretamente afetados pela falta de investimento e desmonte do serviço público.

Greve

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação deflagraram greve no mês de outubro, em luta contra a ameaça de aprovação pelo Congresso Nacional da PEC 55/16 e retirada de direitos.

Entendendo a gravidade desta proposta, apelidada de PEC do fim do mundo, os trabalhadores lutam contra o congelamento de salários e de investimentos em políticas públicas (educação, saúde e segurança) por 20 anos. Este é um dos maiores ataques aos trabalhadores do serviço público e à população brasileira, em especial os mais pobres.

Neste momento um dos objetivos é impedir que propostas como a reforma da previdência e trabalhista, cortes de orçamento nas instituições públicas de ensino superior, reforma do ensino médio e projeto Escola Sem Partido sejam aprovadas.

A luta também é contra o descumprimento do termo de acordo de 2015 (FASUBRA), a aprovação da lei que altera o regime de partilha da Petrobras, retirando a sua exclusividade como operadora única do Pré Sal (e a consequente perda de recursos da educação e da saúde).

Apoiamos a luta dos estudantes pelo direito à educação! Ocupa e resiste!

Direção Sintfub




Comunicado

Comunicamos aos nossos sindicalizados que, em virtude do ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES, COM GREVE GERAL. O sindicato estará fechado no dia 11 de novembro, sexta-feira, retomando seu funcionamento normal na segunda-feira, 14 de novembro.

Contamos com a compreensão de todos.

Direção do Sintfub