Sintfub em luto

É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do servidor técnico-administrativo aposentado, JOSÉ LEITE DA SILVA, ocorrido ontem.
Seu Leite, como era conhecido, era o servidor mais antigo ainda vivo na Universidade de Brasília, tinha 103 anos. Ele estava bem lúcido.

Segue o trecho do comunicado que recebemos de sua neta Susane Leite.

“Comunico que ontem o funcionário aposentado mais antigo ainda vivo da Universidade de Brasília, José Leite da Silva, faleceu.
Tinha 103 anos, lúcido, muito bem cuidado e amado pelos seus.
Sou sua neta, me graduei em física pela Unb, na turma de 2008.
Até eu me formar, todos os meses meu avô me encontrava na universidade, campi Darcy Ribeiro.
O pessoal que ficava nas lanchonetes nas alas sul e norte sempre o viam…”

O SINTFUB manifesta, a todos que tiveram o prazer de conviver e conhecer o Seu Leite, suas mais sinceras condolências,
ao tempo em que rende a devida homenagem à memória desse valoroso membro de nossa comunidade.




SINTFUB e Fasubra distribuirão EPI´S aos servidores do HUB e vigilância

O SINTFUB se uniu à Fasubra para amenizar os efeitos da pandemia no dia a dia dos servidores da saúde e dos companheiros que trabalham na linha de frente no combate ao Covid 19 e lançou a campanha “TODAS AS VIDAS IMPORTAM – VIDAS ACIMA DO LUCRO!” .

A distribuição de EPI´S (equipamento de proteção individual ) é uma obrigação do estado, no entanto, conforme amplamente anunciado pela impressa, este não esta cumprindo com suas obrigações deixando os servidores do HUB e os demais que lidam com o público na ameaça de contrair o novo coronavírus. De fato, os servidores que desempenham atividades essenciais estão colocando a própria vida em risco, expostos a uma alta carga viral, trazida pelos inúmeros pacientes diagnosticados com coronavírus. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) teve 13 servidores infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Ao todo, o HUB tem 17 casos confirmados. Desses, três estão internados, quatro tiveram alta, nove estão em isolamento domiciliar e um morreu. Além disso, ainda há outros 17 registros em investigação: dez são de funcionários da unidade de saúde.

“ É obrigação da UNB a entrega de EPIS aos servidores que estão trabalhando durante o combate a pandemia , porém isto não está acontecendo e por isso o sindicato e a federação estão tomando essa iniciativa” afirma Mauricio Sabino coordenador de finanças do Sintfub.

Previamente foram identificadas as necessidades de EPIS no HUB e departamento de vigilância. A compra desses materiais estão sendo aportados com a mensalidade referente a um mes que o SINTFUB paga a FASUBRA e com verbas próprias. O valor que as duas entidades destinarão para a campanha será de R$ 10.000,00. Os kits serão distribuidos na próxima semana, que inicia no dia 01/06, aos filiados do SINTFUB na subsede do HUB e na DISEG. Após a chegada do material montaremos os kits e divulgaremos amplamente o dia exato da entrega.

“Nossa tarefa é identificar junto aos servidores do HUB as necessidades urgentes, verificar onde esse material pode ser comprado e operacionalizar a doação “ reitera Mauricio Sabino.
A campanha também terá como objetivo dialogar com a população, usuária dos serviços públicos, demonstrar a importância das universidades e institutos federais públicos e dos hospitais universitários.
Junto com os EPIs, a FASUBRA disponibilizará máscaras de pano personalizadas, para que sejam utilizadas no momento da entrega dos materiais, visando proteger os dirigentes presentes e ajudar no visual da campanha.




SINTFUB denuncia: Bolsonaro atenta contra a saúde pública e o povo brasileiro

Ainda na condição de deputado federal, Bolsonaro defendeu a matança de “30 mil). Mais da metade desse número de mortos, o presidente da República já conseguiu.

No dia 19 de maio, o Brasil contabilizou os tristes números de 16.792 vítimas da Covid-19 e mais de 254 mil infectados. São números assustadores e coloca o pentacampeão de futebol do mundo, na condição de 3º país no mundo em número de casos de coronavírus.

Em meio a essa pandemia, o presidente e seus seguidores apostam no negacionismo e na desinformação, caçoam da epidemia e aproveitam o momento de angústia para atacar as instituições democráticas.

Todo fim de semana, o presidente desce a rampa para encontrar seguidores fanáticos em verdadeira afronta à Constituição e às normas de saúde da Organização Mundial de Saúde. Além dos discursos de ódio no caminhão de som na Esplanada dos Ministérios, capaz de ser ouvido nas 203 Sul e Norte, são desferidos gritos de guerra pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e a volta do AI-5 – Ato Institucional nº 5, em meios as faixas pedindo a volta da ditadura.

Além disso, seus seguidores zombam das vítimas da Covid-19 em rodinhas de danças com caixão e churrascos para mil pessoas, com muita carne.

Jair Bolsonaro é um presidente zero:
. zero visita a hospitais dos estados mais atingidos
. zero reunião com médicos na linha de frente.
. zero encontro com familiares de vítimas.

Mais de 30 milhões de brasileiros já receberam a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600,00, mas há uma fila de 46 milhões de pessoas na miséria, que precisam alimentar suas famílias. Se não fosse o esforço dos bancários da Caixa Econômica Federal, tal pagamento nem teria saído do papel.

Em meio as três grandes crises do país – sanitária, econômica e política -, o ministro da Economia do presidente que gosta de passeio de jet-ski no Lago Paranoá vocifera palavrões ao pedir numa reunião ministerial que “tá passando da hora de privatizar a m* do Banco do Brasil”.

Até o Congresso Nacional o presidente atropela ao vetar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00 para motorista de aplicativos, vendedores de porta em porta, ambulantes de praia, agricultores familiares, pescadores artesanais e caminhoneiros.

Tem gente que ainda acha isso certo.

Mas para a direção do Sintfub, é hora de o povo brasileiro reassumir os rumos do país, apoiando a ciência contra o vírus e a luta política para desinfectar o Palácio do Planalto de Bolsonaro, por meio de impeachment no Congresso ou de afastamento por meio do STF. Os crimes do presidente são muitos e são graves e estão levando milhares à morte.

O momento é de união pela vida, democracia, emprego e renda.




Com reabertura de shoppings, comerciários formam fila gigante por testes

No dia em que mais atividades são reabertas e na véspera da retomada do funcionamento dos shoppings, uma fila gigantesca de comerciários se forma na 504 Sul, onde os funcionários farão testes gratuitos de coronavírus. A quantidade de pessoas na manhã desta terça-feira (26/05) chama a atenção. Pessoas próximas uma das outras, com máscaras, esperam para serem atendidas na unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc).

A fila dá volta no quarteirão. Os testes são uma exigência para a retomada das atividades. O Sesc informou que a Federação do Comércio (Fecomércio) fez parceria com o GDF para disponibilizar 500 testes rápidos gratuitos, diariamente, aos funcionários de todo o comércio da capital da República.

“No entanto, se houver uma demanda um pouco maior, por dia, será possível realizar o exame. Os testes rápidos e gratuitos ocorrem apenas na unidade da 504 Sul. A Fecomércio também oferta outro tipo de exame em parceria com um laboratório na 913 Sul, com desconto de 50%”, destacou o Sesc.

A assessoria informou também que há uma equipe do Sesc orientando as pessoas na fila para que não fiquem sem máscaras e mantenham a distância. Augusto Vilela da Ribeira Soares, 19 anos, é motorista em uma clínica de vacinas e chegou na fila do teste rápido por volta das 7h30. Segundo ele, ainda faltam cerca de 150 pessoas realizarem o teste para chegar a sua vez.

“Vou ter que esperar porque é uma regra da empresa para que a gente possa voltar ao trabalho ainda nesta terça-feira. Acho correto para podermos nos sentir confiantes em voltar para o serviço testados e sem a suspeita da Covid-19. Sem prejudicar a nossa saúde e também a do próximo”, disse.

Dois meses após o fechamento dos shoppings no Distrito Federal para tentar conter o avanço do novo coronavírus, os 20 centros comerciais da capital poderão reabrir as portas nesta quarta-feira (27/05). Apesar da empolgação com a retomada dos negócios, lojistas têm consciência de que o brasiliense não voltará a frequentar os estabelecimentos em massa.

Para tentar garantir tranquilidade aos clientes, os empresários apostam em seguir rigorosas medidas de prevenção à Covid-19.

Para o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, todos os protocolos de segurança exigidos serão seguidos, como a medição obrigatória da temperatura de todos os frequentadores do local, limite de 50% no uso do estacionamento e a proibição de consumo de comidas.

“A gente precisa recuperar a confiança. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a primeira semana de reabertura ficou na ordem dos 40% ou 50% do que era antes da pandemia. Agora, está em cerca de 70%. Coube a nós pensar que estávamos preparados para uma reabertura. É possível operar respeitando os protocolos”, explica Glauco.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) confia que será bem mais fácil controlar a disseminação da doença nos shoppings. “Tem portaria. O pessoal pode ir lá e controlar a entrada”, pondera.

O único problema, segundo ele, tem sido a testagem para a Covid-19. Muitos comerciantes têm relatado dificuldades em conseguir agendar na rede pública e o exame em laboratórios particulares são muito caros para serem feitos em grandes quantidades.

Por esse motivo, a Fecomércio-DF anunciou que oferecerá, de forma gratuita, a partir desta terça-feira (26/05), testes rápidos de Covid-19 para os funcionários do comércio. Para a realização do teste é necessário que o funcionário leve a credencial de comerciário do Sesc ou a carteira de trabalho comprovando o vínculo empregatício, além de se cadastrar no site do governo.

Após a permissão de que lojas de calçados e sapatos pudessem abrir as portas, o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu que, a partir desta terça-feira (26/05), vários outros segmentos do comércio de rua na capital poderão retomar as atividades. Foram quase 70 dias de fechamento para vários empresários.

Para a volta ao funcionamento, no entanto, medidas de segurança precisam ser adotadas. Entre as várias exigências estabelecidas no decreto publicado no dia 22 de maio está o uso de máscaras por funcionários, garantia da distância de 2 metros entre clientes e aferir a temperatura dos consumidores.

No intuito de garantir que tudo será seguido, o governo anunciou a criação de um “Disque Denúncia” específico para fiscalizar a adoção das medidas sanitárias pelo comércio. De acordo com promessa do governador Ibaneis Rocha (MDB), a central deve sair do papel nos próximos dias e vai funcionar como uma espécie de ouvidoria.

Outra medida tomada foi o reforço na limpeza de calçadas na frente de estabelecimentos da W3 Sul por equipes do programa GDF presente. Foram 10 pessoas tirando a sujeira dos passeios com água, sabão, cloro e desinfetante.

O Departamento de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar estão no local.

 

 

 




Servidores públicos realizam dia de luta nesta quarta (27) contra congelamento dos salários

O funcionalismo público realiza um dia luta nesta quarta-feira (27) com atos simbólicos em diversas capitais e em Brasília (DF). A iniciativa organizada pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Público Federais), repudia os projetos do governo Bolsonaro de desmantelar os serviços públicos, os salários e empregos dos servidores.

Os planos do governo Bolsonaro se confirmam na fala descarada do ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião divulgada na última sexta-feira (22) do presidente com os ministros. “Nós já botamos a granada no bolso do inimigo, dois anos sem reajuste de salários”, disse se referindo aos servidores, cujo plano de ataque também embute a proibição de concursos e nomeações por igual período em um setor com o quadro totalmente defesado de funcionários.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em conluio com o governo busca conduzir a tramitação da reforma Administrativa no Congresso, e tentar retomar temas previdenciários, para rever as regras de transição.

 

Essa reforma Administrativa almejada pelo governo já tramita no Congresso desde 2019, constando das PECs 186, 187 e 188/19 que compõem o Plano Mais Brasil. O projeto prevê a desregulamentação de direitos constitucionais, além da privatização dos serviços públicos. Essas medidas integram o projeto ultraliberal e de direita que visa reduzir a presença do Estado também nos serviços públicos.

 

É nefasta a atitude do governo Bolsonaro, apoiado em Guedes, principalmente em tempos da pandemia da Covid-19, que fragiliza os trabalhadores e trabalhadoras no país e num momento em que o funcionalismo é globalmente afetado, pois está garantindo o funcionamento da máquina do Estado apesar das péssimas condições de trabalho para enfrentar a propagação do novo coronavírus e em situação estressante.

 

No final de abril, o ministro chegou a divulgar uma cruel declaração, em mais uma demonstração de ignorância, insensibilidade e total desapreço ao valor do serviço público, especialmente nesse momento de pandemia. Na saída do Palácio Alvorada, após reunião com o presidente Bolsonaro, Guedes afirmou que “o servidor não pode ficar em casa trancado com a geladeira cheia assistindo à crise, enquanto milhões de brasileiros estão perdendo o emprego”.

 

Diante de tal quadro, a categoria retoma a luta!

 

De acordo com o integrante da SEN (Secretaria Executiva Nacional) Paulo Barela não há alternativa que não a luta. São muitos os ataques, mas Bolsonaro não está sozinho e conta com o apoio do Congresso Nacional para aprovar seus projetos e com o Judiciário para referendá-los. “Assim, não resta alternativa a não ser nos organizarmos e buscar a unidade com o conjunto dos outros setores para reagir neste grave momento que vive o país”, salienta.

Esplanada dos Ministérios (Arquivo/Agência Brasil)

A CSP-Conlutas, que está na organização e participa dessa ação, orienta que as entidades do funcionalismo da Central busquem estabelecer contato com as demais entidades para organizar e preparar os atos presenciais que acontecerão nesse dia.

 

É essencial que seja atendido o distanciamento social e os cuidados necessários de proteção individual, como máscaras e o uso de álcool em gel.

 

Em resolução aprovada em reunião, a SEN orienta a participação da Central. “A CSP-Conlutas, nos marcos de observar os cuidados de proteção, prevenção e higiene, será parte ativa (presencial) na construção e realização dessa mobilização nos estados, regiões ou municípios. Nessa mesma data (27), antes ou depois das ações do funcionalismo, buscaremos, onde for possível, a viabilização de atos simbólicos da Central (com 5, 10… ou até 50 pessoas) para dar visibilidade aos nossos eixos e programa frente à conjuntura”.




FASUBRA assina pedido de impeachment com mais de 500 entidades, movimentos e partidos

A FASUBRA Sindical, juntamente com mais de 500 entidades e movimentos, partidos da oposição, além de milhares de pessoas assinam novo pedido de impeachment de Bolsonaro, que foi entregue nesta quinta-feira (21/05) à Câmara dos Deputados. Um ato simbólico foi realizado em frente ao Congresso Nacional, após o protocolo da peça, elaborada por juristas.

A peça foi assinada por sete partidos políticos, como PSOL, PT, PCdoB, PCB, pela Frente Povo Sem Medo, a Intersindical, o MTST, a CMP, MNU e diversas outras entidades e personalidades do Brasil democrático. No documento destacam os crimes contra a ordem democrática, contra a saúde pública e reiterados crimes contra as investigações pela Polícia Federal.

Há mais de 20 pedidos de impeachment por crimes de responsabilidade tendo como alvo o presidente. Com mais esse pedido, a oposição, entidades e sociedade civil buscam pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a dar andamento e submeter o pedido à apreciação do Plenário, para abertura de processo de cassação.

Manifesto “Impeachment Popular para salvar vidas”

Conforme manifesto intitulado “Impeachment Popular para salvar vidas”, derrubar Bolsonaro, assim como Mourão, é parte decisiva da luta para salvar vidas. “De um lado, o coronavírus chegou de avião e se alastrou pelas principais metrópoles e agora avança sobre periferias e para o interior. Encontra uma das sociedades mais desiguais do mundo, com um sistema de saúde sucateado por sucessivos cortes em investimentos públicos. Os mais de 18 mil mortos são reflexo desse encontro macabro”, lamenta.

O manifesto ainda destaca que, “ao mesmo tempo em que enterramos nossos mortos ou temos nossos entes queridos agonizando na espera por internação hospitalar, o presidente da República se torna o principal inimigo das regras elementares de isolamento social para a contenção da pandemia, zomba das dores do povo, ao mesmo tempo, em que ensaia um golpe contra as liberdades democráticas e suas instituições. Sua conduta piora o quadro geral, estimulando aglomerações, menosprezando o perigo e coincidem com a diminuição do isolamento em muitos estados do Brasil”.

O documento afirma que os desvios de conduta que fundamentam juridicamente crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro são múltiplos. “Seus atos recentes constituem crimes comuns de advocacia administrativa, falsidade ideológica, prevaricação, perigo para vida e saúde de outrem, infração de medida sanitária preventiva e corrupção, todos crimes contra a Administração Pública e de improbidade administrativa”.




LIVE SINTFUB

Hoje, o Sintfub estreia a sua primeira Live via Facebook. Contamos com a participação de todos os servidores.

Link da live: https://www.facebook.com/sintfub/posts/1080198602342807

 

 




Nota de repúdio

O Sindicato dos trabalhadores da Fundação Universidade de Brasilia – Sintfub vem a público repudiar a fala  do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta sexta feira dia 15 de Maio  onde ele pede que enquanto o País  está de joelhos nocauteado , os servidores “não assaltem o Brasil “.

Palavras covardes e vazias de fundamentos técnicos, demonstrando o seu lamentável desconhecimento sobre o serviço público, quer induzir a sociedade a acreditar, entre outras barbaridades, que o servidor recebe reajuste salarial automático, quando é de pleno conhecimento que o último acordo negociado com o governo data de 2015.

Somos servidores importantes para o estado cumprir seu papel social. As universidades desenvolvem centenas de projetos para ajudar no combate a pandemia.

Os  bancos, que já lucram bilhões de reais e tiveram ajudas bilionárias do governo e mais uma vez  o servidor está sendo bode expiatório.

Deploramos a falta de compostura do ministro, que deveria ter mais respeito pelo cargo que ocupa. Não será com ofensas e calúnias de um representante temporário de governo, que procura insistentemente desqualificar os servidores diante da opinião pública, que nos sentiremos intimidados ou que negligenciaremos nossas funções, pois somos agentes do Estado brasileiro e será nessa condição que continuaremos trabalhando para melhor servir aos concidadãos, procurando atender a todos, em tudo o que a Constituição Federal lhes garante.

Não aceitamos o sucateamento dos órgãos públicos e a precarização dos nossos serviços!

E sim, temos o direto ao reajuste salarial anual conforme determina a constituição.




Ministro da Saúde pede demissão

No início da tarde desta sexta-feira (15) o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo. Teich é o segundo ministro do governo Bolsonaro a assumir o cargo.

O ministro saiu do cargo antes mesmo de completar um mês. Ele foi chamado para o ministério em 17 de abril, após o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ser demitido. A informação foi divulgada pela assessoria do Ministro. Ele participará de coletiva de imprensa na tarde de hoje.

Nos últimos dias, Teich apresentou algumas discordâncias com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de combate ao novo coronavírus. Ele foi chamado para um reunião no Palácio do Planalto na manhã de hoje e, ao voltar para o prédio do Ministério da Saúde, anunciou sua demissão.

Veja alguns pontos de discordância entre o ministro e o presidente:

  • Uso da cloroquina para tratamento do vírus pelo SUS
  • Liberação de academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais
  • Plano de diretrizes com flexibilização imediata e mais ampla para saída do isolamento social

Ao deixar o Palácio da Alvorada pela manhã, Bolsonaro afirmou que, ainda hoje, o Ministério da Saúde mudaria o protocolo de uso da cloroquina no sistema de saúde. Mesmo com eficácia não comprovada, o presidente defende a prescrição ampla da medicação.

Pouco tempo após Teich anunciar a demissão, Mandetta se pronunciou por meio de suas redes sociais. “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé!” 




SINTFUB INGRESSA JUDICIALMENTE CONTRA A IN 28

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O SINTFUB ingressou nesta quinta feira dia 14.05.2020 através do escritório de advocacia Wagner Associados , com processo judicial contra a Instrução Normativa nº 28, de 25/03/2020, expedida pelo Secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia.

Trata-se de orientações relacionadas aos servidores e aos empregados públicos cujas atribuições estejam sendo desempenhadas remotamente e àqueles que estejam afastados das suas atividades presenciais.

Entre as determinações da IN 28/2020 está a suspensão do pagamento dos denominados adicionais ocupacionais (adicionais de insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante, bem como a gratificação por atividades com Raios-X ou substâncias radioativas), bem como do adicional por serviço extraordinário e do auxílio-transporte.

A IN 28/2020 suspendeu, também, os agendamentos já realizados de períodos de férias solicitados pelos servidores.

Nos últimos tempos , os trabalhadores se tornaram alvos preferenciais do setor patronal e do governo de plantão e por isso o Sintfub não fugirá a luta  em defesa da categoria.

É requerido a concessão de tutela provisória de urgência, para os fins de determinar a imediata suspensão dos efeitos da Instrução Normativa nº 28, mantendo o direito dos(as) filiados(as) à percepção do adicional por serviço extraordinário, do auxílio-transporte, dos adicionais ocupacionais, à modificação dos períodos de férias já programados e bem como à eventual reversão da jornada reduzida, até o julgamento final do feito. O processo aguarda apreciação do referido pedido de tutela de urgência.

 




Com quase 12 mil mortos por Covid-19 no País, Bolsonaro quer reabrir academias

O número de mortes em decorrência das complicações da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e de pessoas contaminadas não para de crescer. O mundo registra, nesta terça-feira (12), 4.210.074 casos e 287.158 mortes. Mesmo países que adoraram com sucesso o isolamento social, voltaram a registrar casos com a redução das restrições, como a Alemanha.

No Brasil, onde a dificuldade de manter as pessoas em quarentena é grande, em especial por causa de boicotes do presidente Jair Bolsonaro, sua base aliada e seus seguidores, além de parte do empresariado, o número de mortos chega a 11.701 e já são mais de 170.021 pessoas contaminas em todo o país.

Com a curva em alta, Bolsonaro aprontou mais uma. Sem o aval do ministro da Saúde, Nelson Teich, que foi surpreendido na coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11) com a medida, editou um decreto em que considera  atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”.

A reação de governadores de vários estados foi imediata. Vários se posicionaram contra a inclusão dessas atividades na lista de “serviços essenciais”, conforme decreto editado por Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira (12).

Os governadores da Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe afirmaram que não irão seguir as novas diretrizes. Já o de São Paulo, disse que vai analisar.

O decreto do presidente sem nenhuma base cientifica, ocorre justamente no momento que vários estados do país chegam ao pico da doença. Pelo menos quatro hospitais municipais de São Paulo já chegaram a 96% de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nesta segunda-feira (11).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do estado, os hospitais do Jabaquara, na Zona Sul, Itaquera e Mooca, na Zona Leste, e Pirituba, na Zona Norte, já estão operando com a capacidade máxima. Em toda a capital paulista, a média de ocupação é de 83%.

O número de mortes e os casos confirmados de Covid-19 aumentaram no estado de São Paulo nos últimos 15 dias, enquanto isso, o isolamento social permaneceu sempre abaixo dos 50% durante os dias úteis. O ideal seria 70%.  O governo de João Doria (PSDB), que não descarta o lockdown, confinamento obrigatório, atribuiu a piora nos índices à queda na adesão à quarentena.

O estado de São Paulo chegou nesta segunda-feira (11) à marca de 3.743 mortes causadas pela Covid-19 e 46.131 casos confirmados da doença, número 5,4 vezes maior que o registrado um mês atrás.

Segundo estado mais afetado pela pandemia, no Rio de Janeiro entraram em vigor nesta terça-feira (12) medidas restritivas de circulação impostas em bairros para combater o avanço do novo coronavírus na cidade. Em toda a orla da praia, que vai do Leme ao Pontal, o estacionamento só será permitido para moradores.

Nas áreas centrais do Grajaú, Madureira e Santa Cruz, a prefeitura restringiu a circulação de pedestres e veículos, será permitido que apenas moradores e funcionários circulem. As áreas serão isoladas por grades até a próxima sexta-feira (18).

O governador Wilson Witzel, recomenda que prefeitos avaliem adoção de lockdown e medidas mais rigorosas de isolamento social contra o coronavírus. O decreto foi publicado numa edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (11). O estado tem 1.770 mortes, 17.939 casos, 11.654 recuperados e 849 óbitos em investigação.

Norte Nordeste

No terceiro dia de lockdown, Fortaleza registrou feiras livres em diferentes pontos da cidade. Bancas, pontos de comércios não essenciais foram registrados funcionando em vários pontos da cidade.

O Ceará registrou 1.228 mortes por Covid-19, além de 17.879 casos da doença confirmados, até as 9h55 desta terça-feira (12).

Em Manaus, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ajuizou, nesta segunda-feira (11), o Agravo de Instrumento pedindo lockdown na capital amazonense, ou seja, bloqueio total de circulação de pessoas.

No Amazonas, já são mais de 12,9 mil casos confirmados e mais de mil pessoas infectadas pelo vírus não resistiram. Mesmo com os altos números de contágio, o índice de isolamento social no estado segue em queda.

 




Em reunião virtual, servidores do Arquivo Central apresentam demandas à reitora

Os servidores do Arquivo Central (ACE) participaram, na última quarta-feira (6), de uma roda de conversa virtual com a reitora Márcia Abrahão. Durante o diálogo, apresentaram pedido de melhoria de infraestrutura no setor e discutiram o acesso de técnicos à pós-graduação e a necessidade de aprimorar a gestão dos documentos digitais nas unidades acadêmicas e administrativas.

 

O diretor do ACE, Rodrigo de Freitas Nogueira, apresentou algumas realizações da equipe e pediu a mudança do espaço físico ocupado pela unidade, que fica no prédio Multiuso I. “O piso dessa edificação tem limitações importantes relativas ao peso, e nossos documentos físicos pesam muito”, ponderou ele. O diretor também pediu por mais funções gratificadas.

 

A reitora parabenizou os servidores do ACE pelas ações dos últimos anos e explicou que tem feito reiterados pedidos por mais funções ao Ministério da Educação (MEC): “O Arquivo faz um excelente trabalho na Universidade, mas, como é uma unidade mais recentemente estruturada, sente mais a carência das funções”. Ela recomendou ao diretor e demais servidores que insistam pela mudança do local junto à Secretaria de Infraestrutura (Infra).

Ainda sobre questões de espaço físico, os técnicos cobraram da Prefeitura da UnB a realização de serviços de manutenção.

 

“O banheiro feminino está sem luz. No Protocolo, onde trabalho, a falta de vedação pode colocar em risco equipamentos, que estão pegando poeira”, disse a servidora Suellen Pinho.

 

O prefeito da UnB, Valdeci Reis, comprometeu-se a levantar as ordens de serviço pendentes para dar andamento. “Também vou conversar com o pessoal da Diseg [Diretoria de Segurança] para dar uma atenção maior ao local”, afirmou.

 

DOCUMENTOS – A servidora Nathaly Rodrigues pediu apoio da Administração para reforçar, entre gestores de unidades acadêmicas e administrativas, a necessidade de vincular os documentos digitais aos respectivos processos no SEI. A reitora sugeriu que os servidores do Arquivo façam o trabalho de conscientização sobre o tema junto aos conselhos das unidades. “É um trabalho de formiguinha”, comentou.

 

Durante a conversa, também surgiram demandas de uma política para o estímulo à pós-graduação entre os técnicos. “Nós ficamos um pouco perdidos com isso, sem saber como nos integrarmos às possibilidades”, disse o servidor Victor Medeiros. O decano de Gestão de Pessoas, Carlos Mota, lembrou que há três cursos de mestrado profissionais voltados para técnicos, nas faculdades UnB Planaltina (FUP), de Educação (FE) e de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face), com o lançamento de editais periódicos.

 

“Para quem deseja fazer um mestrado acadêmico, um caminho é cursar disciplinas como aluno especial”, apontou o professor Abimael Costa, chefe da Auditoria Interna, que também estava presente na reunião.

 

As conversas da reitora junto às unidades acadêmicas e administrativas são uma forma de aproximação entre a Administração Superior e os membros da comunidade universitária, que têm a oportunidade de apontar dificuldades e trazer sugestões à gestão. “Muitas vezes, esses encontros servem até para a mediação entre as áreas, algo que também é importante”, mencionou a reitora.