Reitoria chama para reunião, mas não avança na pauta de luta dos servidores da UnB

Após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (27), os servidores técnico-administrativos da UnB lotaram o Salão de Atos do prédio da reitoria para ouvir a proposta da administração superior da Universidade à pauta de reivindicação dos trabalhadores, em greve desde o dia 17 de março. No entanto, o encontro convocado pela Comissão de Negociação da reitoria não resultou em avanços para os trabalhadores.

O representante da Comissão, professor Ebenézer Silva, afirmou no início do encontro que a proposta da reitoria tinha o intuito “de proporcionar o encerramento do movimento grevista e retorno dos trabalhadores aos postos de trabalho”. A proposta se resume em três pontos: o apoio institucional da UnB às melhorias salariais para a categoria dos técnico-administrativos; o estímulo à capacitação interna dos técnico-administrativos da UnB; e a criação da Comissão Permanente para analise dos processos relacionados à implementação da jornada flexibilizada de 30 horas.

As propostas foram recebidas com decepção pelos trabalhadores. “Precisamos de algo efetivo. Não podemos aceitar apenas compromissos. Essa proposta é vaga e não garante nada à categoria”, avaliou o coordenador do Sintfub, Messias Barbosa.

Uma das argumentações da Comissão de Negociação da reitoria foi que vários processos dos setores de trabalho que solicitaram a implementação das 30 horas não haviam sido aprovados por falhas no preenchimento da documentação exigida. A servidora Socorro Marzola, ex-integrante da Comissão que analisou os processos, retrucou e afirmou que “os processos não foram preenchidos erroneamente”. “O problema com os processos foram as questões subjetivas colocadas além da resolução sobre a jornada flexibilizada”, disse.

Consuni
Ebenézer Silva ainda afirmou que a reunião do Conselho Universitário – Consuni, que dará continuidade ao debate sobre a pauta de reivindicação dos técnico-administrativos da UnB, está agendada para esta sexta-feira, dia 30.

Atos
Na assembleia desta terça-feira, os servidores técnico-administrativos ainda aprovaram a realização de atos para reforçar o movimento grevista. Veja o calendário:

27 e 28/05 (terça e quarta-feira): Ato em frente ao Mané Garrincha

29/05 (quinta-feira): Cornetaço em frente ao Palácio do Planalto

Os atos terão concentração na Praça Chico Mendes, sempre às 9h




Servidores da UnB realizam manifestação na via L3 Norte

No início da manhã desta quarta-feira (21), os servidores técnico-administrativos da UnB, em greve há quase 70 dias, realizaram manifestação na via L3 Norte, que dá acesso à UnB. O ato, que contou com a participação de integrantes do Comando Nacional de Greve da Fasubra, teve o objetivo de chamar a atenção da população para os problemas da categoria, que, até agora, não tiveram resposta positiva do governo nem da reitoria da Universidade.

A atividade, orientada pela Fasubra, foi realizada em vários estados do País. O motivo é a inflexibilidade do governo para atender a pauta de reivindicação nacional da categoria, que, entre outros pontos, defende a antecipação da parcela de reajuste salarial de 2015 para 2014, o aprimoramento da Carreira, e a revogação da Lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh.

A greve também tem pauta de luta local. Os servidores da UnB reivindicam a jornada de trabalho de 30 horas semanais, o reconhecimento de títulos obtidos no Mercosul, a não dispensa dos trabalhadores do Sicap, entre outros pontos.

Na próxima terça-feira, dia 27, os servidores técnico-administrativos da UnB realizam assembleia no prédio da reitoria, às 9h30, para avaliar e deliberar novas ações para o movimento grevista.




Servidores da UNB aprovam continuidade da greve e itensificação dos atos

Centenas de servidores técnico-administrativos da UnB se reuniram, nesta terça-feira (20), em assembleia no prédio da reitoria e decidiram, por unanimidade, dar continuidade à greve deflagrada no dia 17 de março. Diante da negativa de acordo com o governo e com a reitoria da UnB, os trabalhadores reforçarão e massificarão as ações do movimento paredista.

Nessa segunda-feira (19), a Fasubra, federação que representa a categoria, se reuniu com representantes do Ministério do Planejamento – MPOG. Entretanto, a avaliação sobre o encontro foi negativa, já que foi reafirmado que não há margem para negociação com os trabalhadores. A expectativa era de que os representantes da pasta trouxessem aos líderes sindicais avanços quanto à pauta de reivindicações, já que no último dia 7, após ocupação das portarias do Ministério pela categoria, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu os sindicalistas e pediu prazo de até o dia 22 deste mês para estudar possíveis avanços no pleito dos trabalhadores.

“Diante da negativa do governo, temos que fortalecer ainda mais nossa greve. A prioridade deste governo não é com a Educação. E o mesmo acontece aqui na UnB, pela administração da Universidade. Temos que dizer em alto e bom som que não vamos aceitar retiradas de direitos”, avalia o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Após a assembleia, os servidores subiram as rampas do prédio da reitoria para formalizar ao reitor da UnB, Ivan Camargo, o pedido de que seja convocada com urgência nova reunião do Conselho Universitário – Consuni para discutir a pauta de luta da categoria. Entretanto, o reitor não estava na Universidade. A opção foi formalizar o pedido para a vice-reitora, Sônia Báo, mas, aparentemente, a representante da UnB não quis falar com os grevistas. Ao se posicionarem em frente à porta da sala da reitora, a secretária trancou a porta sem dar explicação aos técnico-administrativos.

A próxima assembleia dos servidores da UnB será na próxima terça-feira, dia 27, às 9h30, no prédio da reitoria.




UnB – Servidores ocupam portaria da reitoria e defendem pauta da greve

Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília – UnB ocuparam as portarias do prédio da reitoria da Universidade, nesta segunda-feira (19). O objetivo dos servidores, em greve desde o dia 17 de março, foi pressionar a reitoria para atender a pauta de reivindicação dos trabalhadores, que traz como um dos principais itens a jornada de trabalho de 30 horas semanais, sem ponto eletrônico.

Além da redução da jornada de trabalho, que hoje é de 40 horas semanais, os técnico-administrativos também reivindicam a revogação da terceirização do Restaurante Universitário, o reconhecimento de títulos obtidos em países membros do Mercosul para fins de incentivo à qualificação e à progressão funcional, entre outros pontos.

A atividade de hoje contou com a participação do Comando Nacional de Greve da Fasubra, federação que representa os técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior.

Pauta no Consuni
Depois da pressão dos servidores técnico-administrativos, com o apoio da CUT Brasília, o reitor da UnB, Ivan Camargo, aceitou pautar no Conselho Universitário – Consuni os pontos de reivindicação defendido pelos trabalhadores.

O tema começou a ser discutido na reunião do Conselho realizada no dia 25 de março, que contou com o apoio de diversos sindicatos filiados da base da CUT Brasília. Entretanto, a reunião foi encerrada sem que o debate fosse finalizado. Apesar do compromisso do reitor de dar continuidade às discussões, de lá para cá, não houve nova convocação para reunião do Consuni.
Assembleia
Os servidores técnico-administrativos da UnB realizam assembleia nesta terça-feira (20), às 9h30, no prédio da reitoria. A categoria avaliará o movimento grevista, que é realizado em nível nacional.

Em todo o país são 180 mil trabalhadores técnico-administrativos e pensionistas, em 53 instituições federais de ensino superior.




Assembleia e ato na próxima terça, 20, na reitoria

Os servidores técnico-administrativos da UnB reforçarão a pressão sobre a administração superior da Universidade para que ela garanta à categoria a jornada de trabalho de 30 horas semanais, prevista em lei, assim como assegure os outros pontos da pauta local de reivindicação da categoria. A deliberação foi feita em assembleia realizada nesta terça-feira (13), na Praça Chico Mendes.

Como atividade de mobilização, os técnico-administrativos realizarão na próxima terça-feira, dia 20, assembleia no prédio da reitoria. Após a atividade, os trabalhadores protocolarão documento na reitoria solicitando que o reitor utilize da autonomia universitária para garantir aos servidores a jornada de trabalho de 30 horas.

“Vimos que o governo só abriu negociação efetiva com a nossa categoria depois que reforçamos nossa luta e ocupamos as portarias do Ministério do Planejamento, na semana passada. A exemplo disso, vamos reforçar nossa luta também pela pauta local, na UnB. Não abriremos mão do nosso direito”, disse o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

CONSUNI
Após pressão dos servidores da UnB, o reitor da Universidade, Ivan Camargo, pautou na reunião do Consuni do dia 25 de abril a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os técnico-administrativos. A reunião, entretanto, foi encerrada sem a conclusão da discussão sobre o tema. Com isso, o reitor se comprometeu a dar continuidade sobre a jornada de trabalho de 30 horas na próxima reunião do Conselho, que ainda não foi marcada.

O Sintfub alerta que, assim que a reunião do Consuni for marcada, todos os servidores serão informados




Convocação – Comando local de greve do SINTFUB

Caros Servidores,

No contexto da Greve, algumas Universidades Federais (Universidade Federal de Sergipe-UFS; Universidade Federal de Tocantis-UFT; Universidade Federal da Paraíba-UFPB e Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP) já conquistaram o principal ponto de pauta que gerou as paralisações dos técnico-administrativos, a flexibilização da jornada de trabalho com redução de carga horária e turnos contínuos. Na Universidade de Brasília, até o momento não tivemos nenhum aceno favorável do reitor Ivan Camargo em relação a esta reivindicação, nem a qualquer outra que justificou a construção da nossa pauta interna.
O Reitor sequer convocou a reunião do CONSUNI para discussão da pauta dos servidores, conforme acordo firmado anteriormente com o Comando Local de Greve. A administração se mantém em silêncio, ignorando a nossa greve e as nossas reivindicações.
Diante desta inércia da Administração da Universidade, precisamos reforçar o movimento. É necessário que todos os servidores compareçam à próxima Assembleia que será no dia 20 de maio, às 09 horas no Prédio da Reitoria. Somente com uma mobilização forte é que será possível reconquistar aqui em Brasília o que os nossos colegas têm logrado em outros Estados.
Os técnico-administrativos da Federal de Sergipe antes da reunião do CONSUNI que aprovou por aclamação as 30 horas corridas na Federal, ocuparam por 09 dias o coração da Instituição, o CPD. O Conselho da UFS, além de aprovar as 30 horas publicou Moção de apoio a greve dos servidores. Nas outras Federais os resultados também não surgiram sem mobilização e reforço, centenas de técnicos saíram de suas casas e ocuparam os espaços administrativos de suas Instituições.
Portanto, companheiros, precisamos que todos participem da próxima assembleia, de modo que juntos possamos mostrar à Reitoria da Universidade de Brasília que direito não se retira, se amplia. A conquista das 30 horas era uma realidade, mas fomos golpeados de forma vil pela administração atual e temos o dever de responder não só a esse, mas a todos os golpes sofridos de forma dura, invocando e exigindo a flexibilização da jornada de trabalho na UnB, políticas de valorização e reconhecimento dos técnicos (reconhecimento dos títulos de mestrado e doutorado, participação efetiva e paritária nas decisões que gerem mudanças nas relações de trabalho, melhores condições de trabalho), respeito e dignidade para todos os trabalhadores desta Instituição.

PARTICIPEM EFETIVAMENTE DO MOVIMENTO GREVISTA!
NÃO PODEMOS DEIXAR PASSAR A OPORTUNIDADE. COMPAREÇAM A ASSEMBLEIA!
SOMENTE COM A UNIÃO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS É QUE SERÁ POSSÍVEL TER ÊXITO NA LUTA!

COMANDO LOCAL DE GREVE DO SINTFUB




NOTA DE REPÚDIO – Reitor da UnB ofende grevistas e depreda patrimônio do Sintfub

O reitor da UnB, Ivan Camargo, recepcionou o protesto pacífico dos servidores técnico-administrativos realizado na manhã dessa quinta-feira (24), no saguão do prédio da reitoria, com xingamentos e depredação do patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação de Brasília – Sintfub. A ação foi recebida com surpresa e gerou a indignação dos servidores que exercem o direito constitucional de greve e de liberdade de expressão.

Ao ver os manifestantes, o reitor agrediu verbalmente todos os trabalhadores presentes ao ato e chutou uma cadeira utilizada no movimento, destruindo-a e arremessando-a longe, colocando em risco a integridade física dos manifestantes.

A atitude do reitor mostra a total inflexibilidade do dirigente máximo da Universidade de Brasília em negociar com os servidores em greve. Mais que isso: a ação de Ivan Camargo, que se apresenta como paladino da lei, demonstra sua total intolerância ao exercício constitucional da greve.

Historicamente, a Universidade de Brasília se mostra como uma das mais fortes referências da consolidação da democracia no País. Se torna, portanto, totalmente destoante a ação violenta, intempestiva e antidemocrática do reitor Ivan Camargo.

Não podemos silenciar diante desta grave representação de intolerância ao movimento sindical. Tampouco podemos aceitar que atitudes nocivas à democracia sejam fato corriqueiro dentro da Universidade idealizada por Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira e todos os que lutaram e lutam por uma universidade pública, livre de imposições governamentais e aliada ao anseio de uma sociedade mais justa e igualitária.

A ação de Ivan Camargo envergonha a comunidade universitária e o torna indigno para ocupar o cargo de reitor da UnB. Registramos aqui nosso total repúdio a essa e outras ações antissindicais patrocinadas por Ivan Camargo e exigimos reparação da ofensa e depredação do patrimônio do Sintfub.




Após pressão dos trabalhadores, governo responde servidores das universidades federais

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento – MPOG, Sérgio Mendonça, e o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC, Paulo Speller, solicitaram aos representantes da Fasubra o prazo de até 15 dias para tentarem avançar na pauta de reivindicação da categoria, em greve há quase dois meses. O pedido foi feito em reunião nesta quarta-feira (7), no Ministério do Planejamento, após servidores técnico-administrativos de todo o País terem ocupado todas as portarias do MPOG (bloco C).

De acordo com Mendonça, o prazo de até 15 dias será utilizado para trabalhar a pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos das universidades federais e da base do Sinasefe – Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – junto à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro da Educação, Henrique Paim. Segundo o secretário, a “margem de manobra é pequena”, mas a manifestação realizada pelos trabalhadores “modificou o cenário”.

“O recebimento dos representantes da Fasubra pelo governo foi resultado da mobilização e da unidade dos técnico-administrativos das universidades federais. Vamos dar este prazo, mas continuaremos em greve, firmes e vigilantes. Somente através da luta poderemos obter conquistas. A nossa história é escrita assim”, avalia o coordenador-geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Após o recebimento dos representantes da Fasubra e do Sinasefe pelos secretários do MPOG e do MEC, os servidores técnico-administrativos das universidades federais desocuparam as portarias do Ministério do Planejamento e seguiram e marcha com servidores das demais categorias do funcionalismo público, que realizaram nesta quarta-feira (7) o Dia Nacional de Luta.

Acampamento
Após dois dias, os servidores técnico-administrativos de diversas universidades federais de todo o país levantaram acampamento instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios. Neste período, cerca de cinco mil trabalhadores reivindicaram, com várias manifestações, que o governo abra negociações efetivas com a categoria e contemple as reivindicações dos trabalhadores.

Entre os pontos reivindicados pelos servidores técnico-administrativos estão a jornada de trabalho de 30 horas semanais, garantida por decreto presidencial; reposicionamento dos aposentados na carreira; isonomia dos benefícios entre os três Poderes; definição da data-base para 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

Mobilização total nos dias 6 e 7 de maio

Ocupação do MPOG



Acampamento, marcha e ocupação

Servidores ocupam portaria do Planejamento e são recebidos por secretário

A partir das 4h da madrugada de quarta-feira (7), os servidores técnico-administrativos da UnB, organizados pelo Sintfub, e de outras universidades públicas federais do Brasil, ocuparam totalmente as portarias do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG (bloco C). A pressão da categoria, em greve desde o dia 17 de março, garantiu o agendamento de reunião entre a Fasubra, federação que representa a categoria, com o secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça, para às 10h de hoje.

A ocupação faz parte das atividades do acampamento dos servidores técnico-administrativos, instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios, nessa terça-feira (6). Na manhã deste primeiro dia de acampamento, que reúne centenas de servidores de vários estados do País, os trabalhadores, com o apoio de integrantes do movimento estudantil, realizaram marcha até o bloco K do Ministério do Planejamento. A intenção era de ser recebido pela ministra Miriam Belchior, mas, como nas ações anteriores, ninguém foi recebido.

Ainda nesta quarta-feira, os servidores técnico-administrativos da UnB e das outras universidades públicas federais realizam marcha conjunta com os demais servidores do funcionalismo público, também na Esplanada dos Ministérios.
Entre as reivindicações dos servidores das universidades, está a jornada de trabalho de 30 horas semanais; reposicionamento dos aposentados na carreira; isonomia dos benefícios entre os três Poderes; definição da data-base para 1º de maio; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

A ocupação faz parte das atividades do acampamento dos servidores técnico-administrativos, instalado no primeiro quadrante da Esplanada dos Ministérios, nessa terça-feira (6). Na manhã deste primeiro dia de acampamento, que reúne centenas de servidores de vários estados do País, os trabalhadores, com o apoio de integrantes do movimento estudantil, realizaram marcha até Ministério da Educação. A intenção era de ser recebido pela ministra Miriam Belchior, mas, como nas ações anteriores, ninguém foi recebido.




Acampamento, assembleia e marcha nos dias 6 e 7 de maio

Na assembleia do último dia 29 de abril, os servidores técnico-administrativos da UnB decidiram participar em massa das atividades programadas pela Fasubra e entidades que representam o conjunto do serviço público para esta semana.

No dia 6 de maio, os trabalhadores da UnB se somarão à caravana nacional da categoria em todo o País, que estará acampada até o dia 7 na Esplanada dos Ministérios. Também no dia 6, os técnico-administrativos da UnB realizarão assembleia no local do acampamento. A concentração para a atividade será às 8h30, na Praça Chico Mendes. De lá, os trabalhadores seguirão para a Esplanada dos Ministérios. Após a assembleia, os trabalhadores da UnB marcharão com os demais técnico-administrativos, no intuito de sensibilizar o governo federal a negociar com a categoria.

No dia 7 de maio, os técnico-administrativos participarão de nova marcha na Esplanada dos Ministérios. Desta vez, com o conjunto do funcionalismo público, que também clama a abertura de negociação com o governo.

CONSUNI
A pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos volta à pauta do Conselho Universitário- Consuni no dia 9 de maio. Depois da pressão da categoria, o reitor da UnB, Ivan Camargo, inseriu o tema na discussão do Conselho, em reunião realizada no último dia 25. A reunião foi encerrada às 16h30 por motivo de agenda da administração superior da Universidade e terá continuidade no dia 9 de maio.




Técnico-Administrativos continuam luta pela valorização profissional e do ensino superior

No 43º de greve, os servidores técnico-administrativos da UnB realizaram, nesta terça-feira (29), manifestação no campus Darcy Ribeiro da UnB e, mais uma vez, deixaram claro que a pauta de reivindicação da categoria é justa e necessária. Antes de sair em marcha pela Universidade, a categoria realizou assembleia que deliberou pela continuidade da greve.

Os manifestantes passaram pelos ICCs Norte e Sul. No ICC Norte, os grevistas se somaram aos trabalhadores terceirizados da Universidade, que protestavam contra os desmandos da reitoria.

Mais à frente, no Instituto de Psicologia, o professor Hartmut Günther, que na última reunião do Conselho Universitário – Consuni questionou “até que ponto o barulho produzido pelos trabalhadores nas atividades da greve resultam na construção de uma UnB de qualidade”, novamente recebeu o movimento com inconformidade e pediu silêncio. “Não existe luta em silêncio. Nossa luta incomoda apenas aqueles que ainda não se atentaram para a importância da valorização dos técnico-administrativos, que tem como conseqüência um ensino superior de qualidade”, disse o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes, que também é secretário de Saúde do Trabalhador da CUT Brasília.

Após passarem pelo Instituto de Psicologia da UnB, os grevistas se manifestaram no Instituto de Economia – IE. A finalização do ato foi no Restaurante Universitário.

MOBILIZAÇÃO TOTAL NOS DIAS 6 E 7 DE MAIO
Na assembleia desta terça-feira, os servidores técnico-administrativos decidiram participar em massa das atividades programadas pela Fasubra e entidades que representa o conjunto do serviço público para a próxima semana.

No dia 6 de maio, os trabalhadores da UnB se somarão à caravana nacional da categoria em todo o País, que estará acampada até o dia 7 na Esplanada dos Ministérios. Também no dia 6, os técnico-administrativos da UnB realizarão assembleia no local do acampamento. A concentração para a atividade será às 8h30, na Praça Chico Mendes. De lá, os trabalhadores seguirão para a Esplanada dos Ministérios. Após a assembleia, os trabalhadores da UnB marcharão com os demais técnico-administrativos, no intuito de sensibilizar o governo federal a negociar com a categoria.

No dia 7 de maio, os técnico-administrativos participarão de nova marcha na Esplanada dos Ministérios. Desta vez, com o conjunto do funcionalismo público, que também clama a abertura de negociação com o governo.

CONSUNI
A pauta de reivindicação dos servidores técnico-administrativos volta à pauta do Conselho Universitário- Consuni no dia 9 de maio. Depois da pressão da categoria, o reitor da UnB, Ivan Camargo, inseriu o tema na discussão do Conselho, em reunião realizada no último dia 25. A reunião foi encerrada às 16h30 por motivo de agenda da administração superior da Universidade e terá continuidade no dia 9 de maio.

 




Classe trabalhadora se une pela valorização dos técnico-administrativos e do ensino superior

Servidores técnico-administrativos da UnB, bancários, trabalhadores da limpeza urbana, instrutores de trânsito, rodoviários, comerciários, entre diversas categorias organizadas pela CUT Brasília, além da Fasubra realizaram passeata na UnB e participaram da reunião do Conselho Universitário – Consuni, nesta sexta-feira (25).

Após a pressão dos técnico-administrativos da UnB, em greve desde o dia 17 de março, o reitor da Universidade, Ivan Camargo, colocou em pauta no órgão máximo de deliberação da Universidade a discussão dos pontos de reivindicação da categoria. Por motivo de agenda, a reunião do Conselho foi encerrada sem deliberações, mas os temas da greve voltarão à pauta do Consuni na próxima reunião do Conselho, que deve acontecer após o dia 1º de maio.

Os trabalhadores começaram a se concentrar às 9h, na Praça Chico Mendes. Às 14h, com faixas, matracas, megafone, os trabalhadores desceram rumo ao auditório da reitoria, onde foi realizada a reunião do Consuni. Em alusão a ordem de silêncio expressa pelo reitor, que xingou os técnico-administrativos e depredou a chute uma cadeira durante ato realizado no saguão da reitoria nessa quinta-feira (24), os manifestantes utilizaram uma mordaça preta na manifestação desta sexta-feira (25).

Com o auditório lotado, a análise dos docentes que compõem Consuni sobre a greve e as atividades grevistas foi dividida. Entretanto, integrantes do Conselho sugeriram a construção de moção de apoio ao movimento grevista dos trabalhadores. “Temos que apoiar quem sempre esteve ao nosso lado”, disse a professora Márcia Abrão, conselheira do Consuni.

Já o professor Hartmut Günther questionou “até que ponto o barulho produzido pelos trabalhadores nas atividades da greve resultam na construção de uma UnB de qualidade”. “O que conquistamos até hoje foi através de muita luta e muito grito”, respondeu o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes, que também é secretário de Saúde do Trabalhador da CUT Brasília. De acordo com o dirigente sindical, a postura do reitor no ato da última quinta-feira foi um ato frontal contra o movimento grevista. “Não foi apenas uma cadeira, foi muito mais que isso. O senhor desrespeitou todos os trabalhadores desta Universidade”, disse Mauro Mendes.

O coordenador da Fasubra, Gibran Ramos Jordão, relembrou os 50 anos do golpe militar de 1964, que instalou a ditadura no Brasil por 21 anos, e ressaltou a importância da UnB para o processo de redemocratização do País. “Parece que há resquícios dessa época. Não há democracia e não existe luta política em silêncio, principalmente quando a intransigência se coloca à nossa frente”, discursou o dirigente sindical na reunião do Consuni.

“Temos que ter o olhar de que direito não se retira. Por isso, a reivindicação pelo retorno da jornada de trabalho de 30 horas, respaldada por lei, é justa e necessária. Pedimos que o Consuni apoie a greve. Nossos mais de 90 sindicatos filiados estarão juntos com os técnico-administrativos da UnB até a vitória”, discursou durante a reunião do Consuni o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.

A deputada Érika Kokay também participou da manifestação e, em declaração no Consuni, apoiou o movimento de greve dos técnico-administrativos da UnB. “A UnB precisa se alimentar de democracia e liberdade (…) Greve é a demonstração da liberdade que queremos consolidar na sociedade (…) O Consuni é instrumento de construção

democrática na UnB, e é preciso que ele se mobilize para que possamos ir à exaustão da discussão sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores técnico-administrativos, que são fundamentais para o funcionamento desta Universidade, mas estão sendo invisibilizados”, disse a parlamentar.

Além da jornada de trabalho de 30 horas semanais, os servidores técnico-administrativos da UnB reivindicam o fim da privatização do Restaurante Universitário e do Hospital Universitário de Brasília – HUB; paridade de representação nos conselhos e demais órgão consultivos e deliberativos da UnB; reconhecimento dos títulos obtidos em países membros do Mercosul; não implementação do ponto eletrônico, entre outros pontos de luta local e nacional.