Inscrições para concorrer a uma vaga na CIS vão até novembro

Os servidores técnico-administrativos da UnB têm até o dia 13 de novembro para se inscreverem às eleições da CIS – Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da Fundação Universidade de Brasília.

Podem concorrer a uma das vagas da CIS tanto os servidores ativos e quanto os aposentados. Para participar, basta preencher a ficha de inscrição Clique aqui e levá-la à secretaria do Sintfub (Campus Universitário Darcy Ribeiro – Prédio Muliuso – 1º Andar) ou à subsede do Sindicato, localizada no HUB. Não é necessário ser filiado ao Sintfub.

Na UnB, a CIS é composta por 8 titulares e 3 suplentes, para um mandato de três anos

A votação que elegerá os membros da CIS será realizada nos dias 19 e 20 de novembro. Servidores ativos e aposentados podem votar. A apuração será também no dia 20, após as 19h30, no auditório do Sintfub.

Entre as funções da CIS, estão acompanhar a implantação do plano de carreira em todas as suas etapas, bem como o trabalho da Comissão de Enquadramento; orientar a área de pessoal, bem como os servidores, quanto ao plano de carreira dos cargos técnico-administrativos em educação; fiscalizar e avaliar a implementação do plano de carreira no âmbito da respectiva instituição federal de ensino; apresentar propostas e fiscalizar a elaboração e a execução do plano de desenvolvimento de pessoal da instituição federal de ensino e seus programas de capacitação, de avaliação e de dimensionamento das necessidades de pessoal e modelo de alocação de vagas; examinar os casos omissos referentes ao plano de carreira e encaminhá-los à Comissão Nacional de Supervisão.




Servidores do CPD denunciam desvalorização do setor

Reunidos com representantes do Sintfub nessa quarta-feira (1º/09), os servidores do Centro de Processamento de Dados – CPD da UnB denunciaram a desvalorização dos trabalhadores, realizada através da ausência de cursos de formação, assédio moral, precarização do trabalho e outras medidas que emperram o funcionamento do setor.

Sem considerar a legislação trabalhista vigente no Brasil, a atual direção do CPD determinou que os servidores do setor assinem dois tipos de folha de ponto, como forma de controlar a entrada e a saída dos trabalhadores. Um dos controles é assinado ainda na portaria do setor, e o outro, convencional, é assinado junto à chefia.

“Outro dia fiz um exame e tive que pegar um atestado de 41 minutos. Isso nunca aconteceu aqui antes”, conta uma servidora do CPD que preferiu não se identificar.

De acordo com a assessoria jurídica do Sintfub, o procedimento adotado arbitrariamente pela direção do CPD é ilegal. “Vamos encaminhar à direção do CPD documento afirmando que a adoção deste método de controle vai contra o que está na lei. Se isso não for suficiente para suspender essa determinação tomada unilateralmente, vamos encaminhar outras medidas”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Os servidores do CDP ainda denunciaram que, em reunião realizada na semana passada, o diretor do setor, Jorge Henrique, afirmou que implementará o ponto eletrônico. “Essa decisão não pode ser tomada por um diretor. Este tema tem que ser debatido no CAD. É o Conselho que decide”, explicou Mauro Mendes.

Risco de pane total
A falta de oferta de curso de formação aos servidores do CDP é outra realidade. Durante a reunião com representantes do Sintfub, o trabalhadores denunciaram que há vários sistemas implementados na UnB com linguagem antigas, com cerca de 15 anos. Segundo os servidores, quem tem domínio desses sistemas são os servidores antigos, que estão perto de se aposentar.

“Se esses servidores se aposentarem, o sistema simplesmente vai parar de funcionar, pois quem é novo aqui não recebeu curso de formação. Com isso, atividades essenciais da UnB podem parar”, alerta um servidor novo no quadro, que também não quis se identificar.

Os servidores do CPD ainda denunciaram que a administração superior da UnB vem preferindo contratar empresas terceirizadas para desenvolver trabalhos que deveriam ser feitos pelo setor. “Já houve casos que estávamos implementando um sistema e chegou uma licitação para a execução da tarefa. Acabou que a empresa recebeu o dinheiro, mas quem fez o sistema foi o próprio CDP. Houve caso também em que uma empresa fez um sistema, mas não deu certo. Então, tivemos que refazê-lo. Além de jogar dinheiro público no lixo, isso demonstra como somos tratados com total desrespeito”, diz outra servidora do CPD.




Sintfub quer discutir espaço exclusivo aos servidores no RU

A partir do dia 1º de outubro, o refeitório 5 do Restaurante Universitário da UnB não será mais de uso exclusivo dos servidores técnico-administrativos da Universidade. A decisão foi da direção do RU e do Decanato de Assuntos Comunitários da UnB, que alegam a superlotação do Restaurante, principalmente das 11h30 às 12h30. A informação foi dada ao coordenador-geral do Sintfub, Mauro Mendes, em reunião nesta segunda-feira.

No encontro, o dirigente do Sintfub ressaltou que o refeitório reservado aos servidores no horário de pico foi uma iniciativa positiva, dando possibilidade de o trabalhador aproveitar melhor seu horário de almoço. “Também avaliamos que toda a comunidade universitária deve ser bem atendida no Restaurante Universitário. Não queremos tratamento qualificado em detrimento do bom atendimento aos alunos e outros usuários do Restaurante. Acontece que não se pode retroagir em conquistas. Por isso, não se pode simplesmente retirar o espaço exclusivo aos servidores técnico-administrativos. Temos que debater a melhor maneira de adequarmos a demanda ao espaço oferecido”, avalia Mauro Mendes.

Segundo a diretora do RU, Ygraine Hartmann Leibovich, de junho para agosto deste ano, a procura pelo desjejum e pelo almoço no Restaurante aumentou em 25%, enquanto que no jantar este percentual foi para 40%. “São cerca de 1,5 mil almoços a mais”, afirma. Enquanto isso, segundo a diretora, “não vai muito além de 100 o número de refeições servidas aos servidores técnico-administrativos”. “Temos a realidade de alunos almoçando no chão enquanto há espaço no refeitório dos servidores”, declara Ygraine Hartmann.

De acordo com a direção do Restaurante Universitário, o tempo médio de espera na fila do Restaurante Universitário, nos horários de pico, é de 18 a 20 minutos. Por dia, são servidas 8 mil refeições.




Sintfub avalia que UnB tem responsabilidade social com servidores Sicap

De acordo com o Decanato de Gestão de Pessoas da UnB, a previsão é de que 200 servidores contratados pela Universidade no sistema Sicap sejam demitidos até o dia 31 de outubro deste ano. A ideia era de que a demissão total dos cerca de 700 trabalhadores do Sicap fosse finalizada em 2015. Entretanto, o Ministério da Educação antecipou a liberação de 219 vagas a serem preenchidas através de concurso público.

O Sicap é um tipo de vínculo empregatício precário, adotado pela UnB nos anos 90. Por ser caracterizado como nulo, não garante que os trabalhadores demitidos, independente do tempo de serviço, ganhem qualquer verba indenizatória. “Não existe possibilidade legal de pagar nenhuma verba aos trabalhadores”, declara o DGP da UnB.

Para o Sintfub, a Universidade de Brasília tem uma dívida moral e social com todos os trabalhadores Sicap, que estão, em diversos casos, há mais de 20 anos na UnB. “A administração da UnB deve reconhecer os direitos trabalhistas dos servidores do Sicap. Ela tem legitimidade para isso, pois é uma autarquia com autonomia financeira e administrativa. Esses trabalhadores desenvolveram um papel essencial para que a UnB fosse consagrada como uma das melhores Universidades do Brasil, e não podem, simplesmente, ser descartados. Nós defendemos sim o concurso público, mas, acima de tudo, defendemos o cumprimento dos direitos trabalhistas, garantidos a custa de muita luta e suor da classe trabalhadora”, afirma coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.

Entenda o caso
Em 2008, teve início o processo de substituição dos servidores Sicap por servidores de carreira. O acordo era de que os servidores seriam desligados à medida que o MEC liberasse vagas de preenchimento via concurso público. Entretanto, sem a liberação das vagas, as substituições ficaram inviáveis.

Em 2013, a Fundação Universidade de Brasília – FUB, o Ministério da Educação e o Ministério Público do Trabalho do DF e Tocantins firmaram Acordo Judicial – PAJ que encaminhou a liberação de 689 vagas de concurso público, sendo que o desligamento dos servidores Sicap ocorreria em uma escala máxima de até três anos (2013, 2014 e 2015), na proporção de 1 servidor para 1 vaga.

Segundo dados do DGP da UnB, em 2013, o MEC liberou 232 vagas. Em 2014, até agora, o MEC liberou mais 238 vagas e anunciou que, provavelmente, liberará mais 219 vagas até 31 de outubro deste ano, totalizando as 689 vagas acordadas no PAJ. Com isso, o MEC , antecipou a previsão da totalização das demissões dos servidores Sicap, calculada para 2015.

De acordo com informações do DGP da UnB, atualmente há 394 servidores Sicap na FUB e 88 no Cesp.

Servidores Sicap do HUB
A informação do Decanato de Gestão de Pessoas da UnB é de que ainda não se sabe quando os servidores do Hospital Universitário de Brasília – HUB vinculados ao Sicap serão desligados de seus cargos.

Em audiência no Ministério Público do Trabalho, nessa quarta-feira (17), foi exigido que toda a documentação relativa aos servidores Sicap seja encaminhada com urgência à pasta, para que o caso seja analisado e a substituição desses servidores por outros concursados seja feita.

Critérios para desligamento
A Câmara de Gestão de Pessoas, ligada ao DGP da UnB, criou oito critérios para ordenar o desligamento dos servidores Sicap de seus postos de trabalho.

O primeiro critério a ser considerado para a demissão do trabalhador é se este tem algum outro tipo de remuneração ou está recebendo participações externas. Depois disso, os chefes dos setores analisariam o tempo de serviço de Sicap; a presença de cônjuge também do Sicap; os salários mais altos; a aprovação do servidor em concursos públicos; a idade do servidor (os mais jovens têm mais condições de encontrarem outros postos de trabalho); o número de servidores exercendo atividades imprescindíveis para o funcionamento da UnB; e, por último, o número de dependentes do Servidor Sicap.

Segundo o DGP da UnB, essas são apenas orientações. O chefe do setor poderá trabalhar com outras lógicas.




Demissão de terceirizados é consequência de decisão da UnB

O diretor de terceirização do DGP, Julio Versiani, afirmou que a demissão de 250 trabalhadores terceirizados da área de limpeza e conservação da UnB, realizada no início deste mês, é conseqüência de decisão da administração superior da Universidade.

As demissões foram realizadas devido ao aumento da relação espaço / servente de limpeza. Versiane explica que o contrato por posto de serviço para a área de limpeza e conservação da UnB foi proibido pela Controladoria Geral da União – CGU. A Universidade, então, tomou como parâmetro a portaria número 25 do Ministério do Planejamento, que define o espaço mínimo de 600 m² para cada trabalhador da limpeza.

Entretanto, sob alegação de falta de orçamento, o diretor de terceirização do DGP, disse que era preciso aumentar a produtividade dos trabalhadores terceirizados, e que, para isso, seria necessário aumentar a proporção m² a ser limpo / trabalhador, de maneira que cada terceirizado seria responsável pela limpeza de um espaço de 800 m². “Se você aumenta a produtividade, a pessoa tem que trabalhar mais, e se acaba barateando o serviço, já que serão necessárias menos pessoas trabalhando”, declara Versiani.

Com a decisão de aumentar o espaço de limpeza de cada trabalhador terceirizado, a UnB economizou cerca de R$ 1 milhão, e deixou sem emprego 250 trabalhadores. “Foi um enxugamento que teve que ser feito por que não íamos conseguir pagar a empresa”, diz Júlio Versiani.

Denúncia pública
O Sintfub, com o apoio da deputada federal Érika Kokau (PT-DF), denunciou a ação da administração da UnB no Ministério Público do Trabalho. Em reunião, nessa quinta-feira (11), com o chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, Alessandro Santos de Miranda, o Sindicato pediu a intermediação do órgão para reaver o emprego dos 250 terceirizados demitidos.

De acordo com o procurador do trabalho, a denúncia será distribuída e as ações necessárias serão tomadas para solucionar o caso.

“A UnB não pode, ainda que indiretamente, colocar 250 pais e mães de família na rua alegando que não tem dinheiro. Existem outras formas de economizar a verba a Universidade sem ter que fazer demissão em massa. Não vamos aceitar isso”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.




Movimentos sindical e social querem que Legislativo convoque plebiscito oficial sobre sistema político

Nos últimos meses, 450 organizações e 1.800 Comitês Populares se mobilizaram para conversar com a população sobre as necessárias mudanças do sistema político e os rumos do nosso país. Para isso, foi realizado, de 1º a 7 de setembro, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político – conhecido como Plebiscito da Reforma Política. Os votos físicos ainda não foram computados, mas pela internet, participaram 1.744.872 pessoas em todo o país, destas 96, 9% (1.691.006) votaram SIM à Constituinte do Sistema Político, e 3,1% (53.866) votaram NÃO. Na UnB, foram computados 1.242 votos SIM e 34 NÃO.

O resultado final da votação será divulgado no dia 21 de setembro. Em seguida, ainda sem data definida, os resultados do Plebiscito Popular serão entregues aos três Poderes: Presidência da República (Executivo), Congresso Nacional (Legislativo) e Supremo Tribunal Federal (Judiciário), como forma de pressionar, especialmente o Congresso, por um Plebiscito Oficial com o mesmo tema do Plebiscito Popular: Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?.

“Acreditamos, sem a menor sombra de dúvida, que todo este processo de mobilização se coloca entre um dos maiores e mais importantes realizados em unidade entre o movimento popular, sindical e da juventude. Estamos confiantes que a força social e política demonstrada no Plebiscito Popular será preservada e ampliada no próximo período e nos garantirá a vitória!”, afirma a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito.




Sintfub e ADUnB apresentam proposta para reajuste dos imóveis da FUB

Em reunião com representantes do Sintfub e da Associação dos Docentes da UnB – ADUnB, realizada nessa quinta-feira (4), o reitor da UnB, Ivan Camargo, se mostrou interessado na proposta das entidades representativas sobre a atualização dos valores da taxa de ocupação dos imóveis da FUB, ocupados pelos servidores da Universidade. Ele se comprometeu a levar os novos números ao Conselho Diretor da FUB, mas afirmou que isso não prejudica a análise do Conselho de Administração – CAD sobre o documento.

Enquanto a resolução 0003/2014 do Conselho Diretor apresentava reajuste de 50% sobre o valor CVI/DF (Câmara de Valores Imobiliários do Distrito Federal) para as renovações dos atuais Termos de Ocupação e 80% para os novos ocupantes; as entidades sindicais propuseram que os reajustes das taxas fossem de 25% dos valos da CVI/DF 2014 para as renovações e 50% para os novos ocupantes.

O Sintfub e a ADUnB alegaram que os reajustes geravam aumentos de até 370%, aproximadamente, para contratos a serem renovados, e de até 590% para novos contratos. Além disso, as entidades também lembram que os percentuais estão longe de se igualar com o reajuste salarial dado aos servidores da UnB de 2006 a 2013, período em que as taxas dos imóveis não foram reajustadas. Segundo as entidades, a atualização das taxas foram feitas de forma abrupta, não dando tempo para que os ocupantes dos imóveis reorganizassem seu orçamento.

Por fim, o documento entregue pelo Sintfub e pela ADUnB ao reitor da UnB sugere que “os valores arrecadados com a ocupação dos imóveis sejam aplicados, exclusivamente, na sua manutenção e recuperação”.

“Essa foi a alternativa que encontramos para que o reajuste da taxa não pesasse tanto no bolso dos servidores da UnB. Esperamos que nossa proposta seja aceita”, avalia o coordenador do Sintfub, Mauro Mendes.




Servidores cobram convocação da Comissão de Flexibilização da Jornada

Uma comissão de representantes dos servidores técnico-administrativos da UnB cobrou do reitor da Universidade, Ivan Camargo, nesta quinta-feira (4), a convocação da reunião da Comissão de Flexibilização da Jornada de Trabalho. O encontro foi deliberação de assembleia da categoria, realizada também nesta quinta-feira.

Ivan Camargo se comprometeu a encaminhar a exigência. Segundo ele, o contato com a decana de Gestão de Pessoas da UnB, Gardênia Abbad, seria feito ainda hoje (4).

“Não há motivo para que a reunião da Comissão de Flexibilização da Jornada não seja feita. Isso é uma demanda do próprio Conselho de Administração da UnB, em reunião realizada no último dia 21. A participação da Comissão nas decisões sobre a flexibilização da jornada é de grande importância para os servidores técnico-administrativos”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.




Sintfub denuncia no Ministério Público do Trabalho demissão em massa na UnB

Mais de 200 trabalhadores terceirizados da área de limpeza e conservação da Universidade de Brasília – UnB perderam o emprego nessa segunda-feira (1º/09). De acordo com a Direção de Terceirização da UnB, a redução de pessoal é resultado de instrução do Ministério do Planejamento. Nesta terça-feira (2/09), o Sintfub denuncia a demissão em massa junto ao Ministério Público do Trabalho.

No dia 1º de abril de 2014, o Ministério do Planejamento publicou a portaria nº 25, definindo que a contratação de trabalhadores da área de limpeza e conservação deveria ser calculada na proporção de 1 trabalhador para cada 800 m². A proporção anterior era de 1 trabalhador para cada 600 m².

“A alegação foi de que os contratos com as empresas de limpeza e conservação estavam com valores muito altos. Então, seria necessário que os trabalhadores aumentassem a produtividade”, afirma o diretor de Terceirização da UnB, Júlio Vessiani. Apesar da demissão em massa, dos graves efeitos sociais e das possíveis consequências na qualidade do serviço e na saúde do trabalhador por causa do aumento de um terço na carga de trabalho de cada terceirizado, a direção da universidade não questiona a alegação e o novo critério do Ministério.

Para o Sintfub, o trabalhador não pode pagar o preço da exploração. “Alegar que é necessário aumento de produtividade é dizer, com outras palavras, que os trabalhadores terão que trabalhar mais, com o mesmo salário, para que as empresas terceirizadas continuem com seus gordos lucros e os órgãos públicos não precisem se preocupar com gastos. Isso é fechar os olhos para a qualidade de vida do trabalhador terceirizado. O Ministério do Planejamento não tem de se render a essas empresas que só querem lucro e pisoteiam os direitos dos trabalhadores”, avalia o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.




Reforma Política Já! No Plebiscito pela Constituinte, vote SIM!

Após intenso processo organizacional, começou nessa segunda-feira, dia 1º de setembro, a votação do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. O Sintfub aderiu à luta e, em parceria com a AdUnB, colocou urnas nos ICCs Norte e Sul, no HUB, no Restaurante Universitário, além de uma itinerante para que a comunidade universitária possa participar do processo democrático. A coleta de votos será realizada até dia 7 de setembro.

Quem for participar deverá responder à seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO.”

Além de urnas físicas, as pessoas também poderão votar pela internet. O sistema autenticador online é considerado extremamente seguro e evitará assinaturas duplicadas. Basta acessar este link , digitar nome e CPF e dar o seu voto.

Além do Sintfub e da AdUnB, mais de 400 entidades brasileiras organizam o Plebiscito pela Constituinte. O movimento espera com a campanha de uma semana colher até 10 milhões de votos. Os resultados serão encaminhados ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal – STF.

“A reforma do sistema político, necessária para avançar na conquista da democracia, da soberania e das necessidades de todos os setores oprimidos, mais do que nunca está na ordem do dia. Uma vez mais, o Congresso Nacional, dominado por representantes dos grandes grupos econômicos que financiam as campanhas eleitorais, tenta bloquear qualquer mudança de
fundo no sistema político. Se a maioria dos deputados e senadores recusa-se a alterar o sistema político que garante seus privilégios, nós, entidades representativas de trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, da juventude, dos movimentos democráticos e populares, decidimos organizar e realizar o Plebiscito Popular”, afirma a cartilha explicativa sobre o Plebiscito Popular.




Doutor em Psicologia mostra que flexibilização da jornada representa qualidade de vida

Luta histórica dos servidores técnico-administrativos em educação da Universidade de Brasília – UnB, a flexibilização da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais foi avaliada pelo professor Doutor em Psicologia da UnB, Mário César Ferreria, como ponto principal para a garantia da qualidade de vida da categoria. A afirmação foi feita durante o seminário “Psicólogas (os) na Construção da UnB”, realizado no auditório do Sintfub, nessa quinta-feira (28).

“Há inúmeros estudos e pesquisas mostrando que mexer na variável tempo permite aos trabalhadores poder fazer uma gestão melhor da vida pessoal, poder conciliar a vida pessoal com a vida profissional. O tempo tem característica extremamente estruturante no bem-estar. E quando a gente estuda o trabalho do ponto de vista da saúde mental, a gente vê que mexer no tempo tem uma repercussão imediata para o bem-estar”, avalia Mário César.

Segundo o docente, o ponto eletrônico que controla a chegada e a saída dos trabalhadores, iniciativa defendida pela reitoria da UnB, também não surte efeitos positivos para a produtividade, além de gerar um ambiente opressor para quem é forçado a se submeter ao sistema. “A gestão do trabalho que cuida de forma adequada do tempo, especialmente tendo como princípio de gestão o controle sobre o resultado e a qualidade, é mais produtora de saúde do que ficar controlando efetivamente o tempo. A pressão do relógio de ponto vai contra a saúde mental”, explica o psicólogo.

Mário César também avalia que a UnB vem passando por um momento de importação do sistema de trabalho adotado no setor privado, que usa como jargão o lema “time is money” (tempo é dinheiro), o que não condiz com a história da Universidade, um organismo público, que nasceu da perspectiva de colaborar com a democracia e a mudança social no Brasil. “A UnB é pública e tem que ser construída por todos, a partir de uma gestão participativa de verdade. Atualmente os colegiados da Universidade são formais. Precisamos radicalizar a participação”, alerta.

Além da jornada de trabalho de 40 horas, o professor de psicologia da UnB mostra que a precariedade das condições de trabalho e a falta de reconhecimento e de perspectiva profissional, situações impostas a servidores técnico-administrativos em educação da Universidade, também resultam na falta de qualidade de vida para os trabalhadores. “Tem gente na UnB que trabalha junto com escorpião, que trabalha junto com fossa de banheiro”, relata o docente.

Luta permanente
Após pressão do Sintfub e dos servidores técnico-administrativos da UnB, o Conselho de Administração – CAD (órgão deliberativo), nomeou, no último dia 21, para a Comissão de Flexibilização da Jornada de Trabalho os membros eleitos em assembleia pela categoria. Entretanto, até agora, não foi agendada a reunião do grupo, que tem como objetivo analisar os novos e antigos pedidos de flexibilização nos setores de trabalho, inclusive os que foram negados pelos membros da Comissão anterior. Com isso, todo o processo de implementação da flexibilização da jornada na Universidade fica parado. O Sintfub continua pressionando o Decanato de Gestão de Pessoa da UnB para agilizar o processo.




Parabeniza psicólogos(as) e convida comunidade universitária para seminário “Psicólogas(os) na construção da UnB

Parabeniza psicólogos(as) e convida comunidade universitária para seminário “Psicólogas(os) na construção da UnB”

Neste 27 de agosto, Dia do Psicólogo, o Sintfub parabeniza todos os profissionais da área, que dedicam grande parte da vida ajudando as pessoas a encarar e superar suas dificuldades. Lembramos que esta categoria de trabalhadores tem como missão analisar o comportamento do ser humano e, assim, poder ajudá-lo a enfrentar seus problemas emocionais. Parafraseando o lendário psicanalista Sigmund Freud, “a ciência moderna ainda não produziu um medicamento tranquilizador tão eficaz como são umas poucas boas palavras”. Portanto, parabéns a todos os psicólogos e psicólogas!

Sintfub convida para o Seminário “Psicólogas (os) na construção da UnB”, no dia 28

Em homenagem ao Dia dos Psicólogos, Sintfub convida todos os psicólogos da FUB para participarem do seminário “Psicólogas (os) na Construção da UnB”, que será realizado na sala de reuniões deste Sindicato, dia 28 de agosto, quinta-feira, das 14h30 às 17h30.

Durante o evento haverá debates sobre os desafios e as lutas dos profissionais psicólogos por melhores condições de trabalho, o cotidiano dos psicólogos da UnB e o papel da Psicologia na transformação da realidade social.

O evento é gratuito e as inscrições serão feitas no próprio local, com direito de certificação aos participantes.

PROGRAMAÇÃO:

PSICÓLOGAS(OS) NA CONSTRUÇÃO DA UNB
28/08, quinta-feira, das 14h30 às 17h30
Sala de reuniões do SINTFUB

14h30 – Mesa de Abertura
Componentes:
– Mauro Mendes, coordenador geral do SINTFUB
– Ivan Camargo, reitor da UnB
– Ingrid Quintão, Conselho Regional de Psicologia-DF
– representante do Sindicato dos Psicólogos-DF
– Dep. Érika Kokay
– representante da FASUBRA

15h – Conferência
DESAFIOS DAS(OS) PSICOLOGAS(OS) NA UnB
Conferencista:
– Mario César Ferreira, professor do IP

15h30 – Debate
PSICÓLOGAS(OS) NO DIA-A-DIA DA UNB
Componentes:
– Bruno Costa, vice-coordenador do CAEP/IP
– representante da Coordenação de Qualidade de Vida da Diretoria de Saúde/DGP
– representante do SOU/DEG

17h – Palestra de Encerramento
UMA PROFISSÃO QUE SE MODIFICA AO TRANSFORMAR A REALIDADE
Palestrante:
– Jaqueline Gomes de Jesus, psicóloga social e do trabalho

17h30 – Encerramento com Coffee Break