Ebserh e PEC 55: Sintfub promove seminário para debater consequências e estratégias

A privatização do serviço público, materializada na gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), e as implicações da PEC 55 (antiga PEC 241) foram temas centrais do Seminário HU’s Pós EBSERH, realizado na quarta-feira , 23 de novembro. O evento, que reuniu representantes de diversos estados, servidores e autoridades teve o objetivo de debater e reformular políticas para enfrentamento dos impactos causados nas relações de trabalho e na rotina de assistência, ensino, pesquisa e extensão a partir da mudança do modelo de gestão dos HU’s, bem como a organização sindical dos trabalhadores nessas instituições.

O procurador da República, Peterson Pereira, compôs a mesa de debate e discorreu sobre a Ebserh e sua inconstitucionalidade. Para ele, a criação da Ebserh é uma vitória da ideologia de que o Estado tem que se retirar aos poucos para que o setor privado consiga dar essa prestação de serviços, supostamente com mais qualidade e eficiência. “Ao setor privado interessa a indústria da doença e não a indústria da saúde. É de interesse dele uma sociedade doente, pois esse é um nicho a ser explorado. É inaceitável admitir dentro do sistema público uma empresa privada para gestão hospitalar”, enfatizou.

Neste sentido, o professor de Medicina da Universidade Federal Fluminence e advogado, Wladimir Soares, abordou o tema “Ebserh: Uma ameaça ao SUS e à autonomia universitária”. Em sua fala, o professor afirmou que a referida empresa apresenta um projeto neoliberal de contra reforma da saúde pública brasileira, em que ela passa a visualizar o direito social à saúde e à educação não mais como um direito fundamental, mas como um bem de mercado.

“Isso fere frontalmente os princípios norteadores do SUS que estão prescritos na nossa carta constitucional, ao mesmo tempo ela muda a natureza jurídica dos hospitais universitários e transforma numa empresa, fazendo do Brasil o único país no mundo que não dispõe mais de um hospital universitário. A Ebserh vem na contramão dos direitos sociais e da própria universidade como um bem público da sociedade”, completou.

A deputada federal Erika Kokay definiu a PEC 55 como a ameaça aos direitos, expressando a lógica de um Estado que é um Estado mínimo. Em sua fala manifestou ainda o estranhamento na adoção de um ajuste fiscal em que não se mexe na principal despesa do Estado, que é a despesa com serviços da dívida.

A economista Gisela Colares, representante da Associação da Auditoria Cidadã da Dívida, abordou a PEC 55 e definiu os conceitos utilizados para justificá-la, como o descontrole orçamentário e a dívida pública. “O que está provocando rombo nas contas públicas é o custo dos mecanismos que geram ‘dívida’ sem contrapartida, como as elevadíssimas taxas de juros (praticadas sem justificativa técnica, jurídica, econômica ou política, configurando-se uma transferência de renda e receita ao setor financeiro privado) e a irregular contabilização de juros como se fosse amortização da dívida, burlando-se o artigo 167, III, da Constituição Federal”, explicou.




Novembro Azul, nós apoiamos essa causa!

A detecção dos casos em fase inicial aumenta as chances de cura.

A conscientização sobre o câncer de próstata é marcada todos os anos pela campanha Novembro Azul. Atualmente, 25% dos novos casos a cada ano são por câncer de mama, são esperados 57.960 novos casos no Brasil em 2016.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata entre os homens é o segundo mais comum. Os casos são mais recorrentes em homens a partir dos 65 anos de idade, a é de 61.200 novos casos em 2016. De acordo com o INCA, em 2013 ocorreram 13.772 mortes. No Brasil houve evolução dos exames e melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país, aumentando a expectativa de vida.

O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), alerta todas as trabalhadoras sobre a importância em realizar exames preventivos. Novembro Azul, nós apoiamos essa causa!

História do Novembro Azul
As cidades e setores públicos e privados utilizam a cor azul para chamar a atenção dos homens sobre a prevenção do câncer de próstata. Após o sucesso do laço cor de rosa utilizado pela primeira vez na década de 90, na cidade de Nova Iorque (EUA) na Corrida pela Cura, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, pela campanha contra o câncer de mama, nasceu a campanha voltada para os homens. A campanha alcança diversos países, unindo todos em um só propósito, salvar vidas.

Assessoria de Comunicação Sintfub




Dia Nacional da Greve

Servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília participam do Dia Nacional de Greve

Na última sexta-feira (11), os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília, professores, estudantes e outros movimentos sindicais se reuniram em frente ao Ministério da Educação (MEC) para participarem do Ato contra as medidas impostas pelo governo Temer e seus aliados. Com tom afinado, os manifestantes exigiram a não aprovação da PEC 55 que prevê cortes na saúde e educação, além de prejuízos a outros setores.
Na ocasião, os estudantes fecharam o Eixo Monumental, Via N1, em frente ao MEC sentindo rodoviária do Plano Piloto, onde protestaram contra a, popularmente chamada, PEC da morte e engrossaram o coro de vozes pedindo por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, se aprovada, irá ferir cruelmente aos princípios constitucionais, além de ser considerada um retrocesso aos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988.
Érica Kokay, deputada federal (PT-DF), ressaltou que participar do Ato contra a retirada de direitos dos trabalhadores significa lutar pela preservação do país. “Estamos vivenciando de forma acelerada a entrega do Brasil, nossos direitos estão sendo quebrados”, alertou.
Para o Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) Mauro Mendes, o Ato representa uma vitória: “Não podemos aceitar o desmonte do serviço público que está sendo implantado pelo governo que vem tirar direitos da classe trabalhadora desse país”, ressaltou.
Ainda de acordo com Mauro, “o trabalhador não pode aceitar essas políticas impostas pelo governo, tendo em vista, que são as mesmas implantadas pelo ministro Bresser Pereira, como a privatização das empresas e a retirada de direitos da categoria”, concluiu.

 

 




CONVOCAÇÃO

Convocamos os Técnico-Administrativos em Educação da Faculdade UnB Ceilândia – FCE, para participarem de reunião, sexta-feira, dia 18 de novembro de 2016, às 10horas.

Com a participação do Escritório Wagner Advogados Associados (Assessoria Jurídica do Sintfub)

LOCAL: Auditório da Administração – FCE

Pauta:
1. Direito de Greve;
2. Decisão STF;
3. Assédio Moral.

Att.
Comando Local de Greve / Sintfub




CONVOCAÇÃO

Convocamos os Técnico-Administrativos em Educação da UnB para participarem da Assembleia Geral da Categoria, quinta-feira, dia 17 de novembro de 2016, às 9horas.

LOCAL: Praça Chico Mendes

Participe!

Att.
Comando Local de Greve / Sintfub




Nota de apoio à ocupação dos estudantes da UnB

Nota de apoio à ocupação dos estudantes da UnB

A luta pela manutenção dos direitos constitucionais deve ser fortalecida por técnicos, estudantes e docentes.

O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB) vem a público declarar apoio à ocupação dos estudantes da UnB, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, (antes PEC 241/16), que limita os investimentos em políticas públicas por 20 anos. Esta luta é comum entre estudantes e trabalhadores em greve da universidade.

A coordenação colegiada considera legítimo o enfrentamento dos estudantes, que ocuparam a Reitoria da universidade no dia 31 de outubro, após decisão em assembleia com cerca de 1,2 mil participantes.

A luta pela manutenção dos direitos constitucionais deve ser fortalecida por técnicos, estudantes e docentes, principalmente por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. A partir do momento que se estabelece um teto para atividades primárias, como saúde e educação, milhares de brasileiros serão diretamente afetados pela falta de investimento e desmonte do serviço público.

Greve

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação deflagraram greve no mês de outubro, em luta contra a ameaça de aprovação pelo Congresso Nacional da PEC 55/16 e retirada de direitos.

Entendendo a gravidade desta proposta, apelidada de PEC do fim do mundo, os trabalhadores lutam contra o congelamento de salários e de investimentos em políticas públicas (educação, saúde e segurança) por 20 anos. Este é um dos maiores ataques aos trabalhadores do serviço público e à população brasileira, em especial os mais pobres.

Neste momento um dos objetivos é impedir que propostas como a reforma da previdência e trabalhista, cortes de orçamento nas instituições públicas de ensino superior, reforma do ensino médio e projeto Escola Sem Partido sejam aprovadas.

A luta também é contra o descumprimento do termo de acordo de 2015 (FASUBRA), a aprovação da lei que altera o regime de partilha da Petrobras, retirando a sua exclusividade como operadora única do Pré Sal (e a consequente perda de recursos da educação e da saúde).

Apoiamos a luta dos estudantes pelo direito à educação! Ocupa e resiste!

Direção Sintfub




Comunicado

Comunicamos aos nossos sindicalizados que, em virtude do ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES, COM GREVE GERAL. O sindicato estará fechado no dia 11 de novembro, sexta-feira, retomando seu funcionamento normal na segunda-feira, 14 de novembro.

Contamos com a compreensão de todos.

Direção do Sintfub




Servidores da Universidade de Brasília continuam em greve

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Técnico-administrativos em assembleia realizada nessa quinta (10) decidiram pela continuação da greve e contra a enganação do governo Temer com a PEC 55/16. Nesta quarta (9), foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) o relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os gastos públicos e que permite que a matéria seja encaminhada para votação no plenário da Casa.

Em relação ao ponto de corte aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Reitores das Universidades Federais em reunião na Associação Nacional dos Dirigentes Das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e no MEC realizado na semana passada, disseram que não vão aceitar a interferência do Órgão (STF), na prática significa dizer, que as universidades têm sua própria autonomia e nesse contexto a autonomia tem que valer para todos, inclusive às 30hs, disse Mauro Mendes.

Ainda conforme ele, o que está sendo colocado para todos os servidores e trabalhadores desse país não é só a PEC 55, e aí entra outras, como a reforma da Previdência e Trabalhista “Se passar essa medida (PEC 55) do jeito que está passando fácil, as outras PEC’s que virão, serão fácil de aprovar, já que o governo tem o Senado e a Câmara em suas mãos” ressaltou.

Encaminhamentos:

– Manutenção da greve

– Reiterar o apoio às ocupações dos estudantes no enfrentamento a PEC (55)

-Ato em frente ao MEC dia 11/11, às 9h.

-Não à retaliação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aos servidores

lotados no HuB no tange a folha de ponto de qualquer servidor que está na greve.

– Nova assembleia, quinta (17/11), às 9h, Praça Chico Mendes.




Servidores da Educação convocam ato no MEC nesta sexta, dia de greve geral

Como parte da agenda de mobilização para o Dia Nacional de Greve, os trabalhadores e trabalhadoras estão convocados(as) para um Ato em Defesa da Educação no dia 11 de novembro, às 9h, em frente ao Ministério da Educação (MEC). O ato, organizado pela CUT, Sinpro-DF, Sindsep, Sintfub e SAE, é em defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores em educação, além da luta contra a retirada de direitos e em defesa do emprego, da Previdência e contra a reforma do ensino médio.
Confira outros pontos que trazem retrocessos à classe trabalhadora:
PEC 55 (ex PEC 241)
Aprovada no último dia 25 de outubro, a PEC 241, que no Senado será PEC 55/2016, prevê o congelamento em investimentos públicos para os próximos 20 anos.
A medida irá interferir diretamente nas verbas destinadas à Saúde e Educação, já que os repasses de verbas serão reajustados apenas de acordo com a inflação.
Durante os governos de Lula e Dilma, o reajuste era feito acima da inflação.

Pré-Sal
A aprovação do PL 4567/2016, altera o papel da Petrobrás na exploração do pré-sal. Além de não ser mais operadora única, também não terá direito ao mínimo de 30% da produção,
conforme previa lei aprovada durante o governo Dilma. Com o argumento de adequar a empresa a suas dívidas e abrir o mercado a novos investidores,
a medida pode trazer estragos gigantescos a toda uma cadeia produtiva, prejudicar o desenvolvimento tecnológico e ainda fazer do país mero exportador de matéria-prima.

Reforma da Previdência
Uma das medidas anunciadas como prioridade por Temer, a Reforma da Previdência deve aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e igualar a idade entre homens e mulheres
e entre trabalhadores do campo e da cidade. Outra medida que pode prejudicar as aposentadas e aposentados, é que a proposta de
Temer prevê a vinculação dos benefícios da previdência aos reajustes de salários mínimos.

Terceirização
O PL 4330, que foi aprovado na Câmara e tramita no Senado como PLC 30, prevê a terceirização da atividade-fim nas empresas. Se aprovado também pelos senadores,
o projeto autoriza a subcontratação sem limites, precarização do trabalho e pode significar a extinção da CLT.
Além disso, o contratante fica livre de responsabilidades quanto ao não cumprimento de leis trabalhistas.

Corrupção
Quando assumiu, Temer fez questão de discursar contra a corrupção. Porém, desde que assumiu, em maio deste ano, três ministros de seu governo foram afastados por suspeita de envolvimento em corrupção: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle) e Henrique Alves (Turismo). Além disso, o presidente retirou o caráter de urgência da tramitação do pacote de medidas anticorrupção, que foi elaborado pela equipe de Dilma Rousseff e enviado ao Congresso.
“Não faltam motivos para que nesta sexta-feira (11) a classe trabalhadora se una e cruze os braços diante de tantos ataques aos direitos conquistados pela categoria nas últimas décadas”, argumenta o secretário geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues. Não vamos aceitar qualquer tipo de retrocesso aos nossos direitos e projetos que prejudiquem a classe trabalhadora. Todos ao Ato em Defesa da Educação e ao Dia Nacional de Greve.
Fonte: Sinpro-DF, CUT-DF




Greve de servidores da Universidade de Brasília continua

Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) em assembleia realizada nesta quinta-feira, 03, decidiram pela continuação da greve contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, que tramita no Senado Federal (antes PEC 241/16). A medida limita por 20 anos os investimentos em políticas públicas e afeta servidores públicos, estudantes e toda sociedade.

Para combater a proposta que congela salários por 20 anos, os trabalhadores tem se mobilizado na construção de um movimento nacional de luta.

Apoio às ocupações na UnB
Nesta tarde, servidores da universidade realizaram uma passeata nas dependências da instituição, unindo forças com estudantes que ocupam a reitoria da UnB e lutam por uma universidade de qualidade. Segundo a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), hoje os estudantes ocupam 1.022 escolas e institutos federais, 82 universidades em todo país.

O objetivo da ocupação é protestar contra a PEC 55/16, que limita os gastos do governo federal com educação, saúde e outras áreas essenciais, ameaçando o ensino de qualidade.

Após a aprovação na Câmara dos Deputados, a proposta segue para votação em primeiro turno dia 29 de novembro, no Senado Federal.

Decisão do STF sobre o corte de ponto
Na ocasião os servidores questionaram sobre o corte de ponto dos servidores aprovado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal. O departamento jurídico do sindicato esclareceu que a decisão do Supremo não foi publicada e após a publicação, será analisado o teor para afins de interposição das medidas judiciais cabíveis, inclusive embargos de declaração, bem com para elaboração de uma orientação mais precisa ao movimento sindical.

A coordenação do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) não entende o posicionamento do atual reitor em defender a PEC 5516. Em outra ocasião, Ivan Camargo, reitor da instituição declarou a disposição de acionar os Ministérios da Educação e do Planejamento em busca de recursos. De acordo com Camargo, em resposta, os ministérios afirmaram escassez de recursos. A coordenação reiterou que o reitor voltou de mãos vazias, e de forma contraditória afirmou que é a favor da proposta.
Servidores fiquem atentos às atividades do Sintfub:

Calendário de atividades
03 de novembro, quinta-feira:
Atividade do CNG no Congresso Debate Conselho Nacional de Saúde

04 de novembro, sexta-feira:
Reunião da Andifes pela manhã Reunião no CNTE vai participar apenas uma representação do CNG

05 de novembro, sábado:
Reunião do Comando Nacional

07 de novembro, segunda-feira: Reunião do CNG, ás 9h.

8 de novembro, terça-feira:
Audiência pública para debater a PEC 55/ 2016 (especialistas a favor e contrários à proposta serão chamados); Assembleia da Adunb Reunião do FONASEFE

9 de novembro, quarta-feira:
Votação do parecer do relator (se a PEC for aprovada, o texto será enviado ao plenário); Data a definir: audiência pública para debater a PEC no plenário (especialistas a favor e contrários à proposta serão chamados); Votação da Lei da Terceirização no STF, no período da tarde.·. 10 e 11 de novembro: Reunião do CNG Seminário do CONTUA (Representação da Fasubra)

12 de novembro, sábado.
Reunião do CNG, às 9h.

29 de novembro:
Votação da PEC em primeiro turno no plenário.

13 de dezembro:
Votação da PEC em segundo turno no plenário (se for aprovada, a proposta será promulgada e as novas regras passarão a valer).




Boletim de greve 01

O Comando Local de greve instalado nessa segunda (31) decidiu por unanimidade, pela manutenção da greve. Na oca­sião, o jurídico do Sintfub discutiu sobre a decisão do STF sobre o corte de ponto para servidores públicos em greve, lembrando que, a decisão não é de efeito imediato, isso significa que o movimento tem um tempo para poder trabalhar e que o assunto também será discutido no Consuni do dia 4 de novembro.
Segundo a direção geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília- Sintfub ressalta a importância do engajamento dos servidores, tendo em vista, que a greve é nacional, e todos sabem que a PEC (55), que agora será votada no Senado trará graves consequências aos servidores.
“Congelamento de salários por 20 anos, as universidades não poderão ofertar mais vagas aos estudantes, é por essa razão, que mais de 1030 escolas e 33 universidades estão ocupadas em todo país, os estudantes entenderam o recado que essa medida representa a eles” disse Mauro Mendes.

COMANDO NACIONAL ORIENTA:
– Manutenção do movimento grevista.
– Intensificar apoio às ocupações estudantis.
– Articular reuniões com os Fóruns Estaduais do Funcionalismo e Educação.
– Intensificar a resistência e unificar com os demais movimentos sociais.
– Pressão sobre os parlamentares.
– Ações nos Conselhos Universitários.
– Realização de reuniões com Reitora e Reitores para reforçar o compromisso de não haver corte de ponto.
– Esclarecimentos à categoria onde ainda não houver greve para entrada e fortalecimento imediato da Greve Nacional.

COMANDO LOCAL DE GREVE (CLG)
Quando uma greve é deflagrada, uma das primeiras providencia do Comando Local de Greve- CLG, formado por voluntários da base da categoria em conjunto com a direção do sindicato, que irá propor e aprovar todos os encaminhamentos da greve além de organizar todo processo de mobilização durante a paralisação.

Comando Local de greve deliberou:
– Reunião do comando local, dia 01 de novembro, às 9hs.
– Construir nota de conhecimento ao Consuni.
– Assembleia na quinta feira, às 9h, Praça Chico Mendes.
– Consuni, sexta, dia 4 de novembro, às 14h.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Link Boletim Greve 01

Saiba mais!

ORIENTAÇÃO FASUBRA SOBRE A GREVE




STF DECIDE QUE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE CORTAR REMUNERAÇÃO DE SERVIDORES EM GREVE

O Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (27), concluiu o julgamento do Recurso Extraordinário 693.456, com repercussão geral, decidindo pela constitucionalidade do desconto dos dias parados dos servidores públicos em greve.

A decisão, tomada por 6 votos, foi dos Ministros Dias Toffoli (Relator), Gilmar Mendes, Teori Zavascki, Carmen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Votaram contra o desconto dos dias parados os Ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Marco Aurélio Melo e Ricardo Lewandowski.Ao final do julgamento foi aprovada a seguinte tese, com repercussão geral: “A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo.

O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público”. O entendimento já era dominante no Superior Tribunal de Justiça, e também em decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal, motivo pelo qual a decisão representa somente a consolidação do mesmo.

O escritório Wagner Advogados Associados, por meio do advogado José Luis Wagner, realizou sustentação oral no início do julgamento, defendendo a impossibilidade do desconto dos dias parados, representando os recorridos no processo e também a CONDSEF e o SINASEFE, que ingressaram na condição de amicus curiae.

A decisão do STF ainda não foi publicada; após sua publicação, que deverá demorar alguns dias, será analisado o seu exato teor, para fins da interposição das medidas judiciais cabíveis, especialmente embargos de declaração, bem como para a elaboração de uma orientação mais precisa para o movimento sindical.

O julgamento do STF, com repercussão geral, repercute diretamente sobre os processos judiciais sobre o tema.No tocante aos órgãos da Administração Pública, embora não haja a previsão expressa de vinculação, é fato que poderá haver repercussão da decisão, visto que uma vez judicializada a questão, será aplicado o entendimento sobre a possibilidade do corte.

A decisão do STF ressalva que os dias de greve não poderão ser descontados se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. Nesse sentido, por exemplo, as alegações de não concessão de revisão geral e anual e de descumprimento dos acordos firmados referentes a reajustes são possibilidades a serem invocadas como condutas ilícitas da Administração na tentativa de evitar os descontos.

A decisão afirma, ainda, que é permitida a compensação em caso de acordo. No que diz respeito a esta, observa-se que é praxe, por exemplo, nas greves dos servidores das Instituições Federais de Ensino, possibilitando reposição de aulas a fim de não se comprometer o calendário acadêmico, que poderá ser anulado se não cumprido o número legal de aulas.

Tendo em vista esta possibilidade de compensação, uma vez deflagrada a greve deve ser feita tentativa de negociação na via administrativa, de forma a garantir o pagamento dos dias parados até que venha a ser firmado o acordo no final do movimento paredista, quando então será discutida a reposição do trabalho ou o desconto dos dias parados. Por fim, reitere-se que o acórdão não foi publicado pelo STF, sendo a presente nota um pronunciamento preliminar, cujo conteúdo poderá ser parcialmente revisto após o conhecimento do inteiro teor da decisão proferida.
Brasília, 28 de outubro de 2016.