Os servidores do Arquivo Central (ACE) participaram, na última quarta-feira (6), de uma roda de conversa virtual com a reitora Márcia Abrahão. Durante o diálogo, apresentaram pedido de melhoria de infraestrutura no setor e discutiram o acesso de técnicos à pós-graduação e a necessidade de aprimorar a gestão dos documentos digitais nas unidades acadêmicas e administrativas.
O diretor do ACE, Rodrigo de Freitas Nogueira, apresentou algumas realizações da equipe e pediu a mudança do espaço físico ocupado pela unidade, que fica no prédio Multiuso I. “O piso dessa edificação tem limitações importantes relativas ao peso, e nossos documentos físicos pesam muito”, ponderou ele. O diretor também pediu por mais funções gratificadas.
A reitora parabenizou os servidores do ACE pelas ações dos últimos anos e explicou que tem feito reiterados pedidos por mais funções ao Ministério da Educação (MEC): “O Arquivo faz um excelente trabalho na Universidade, mas, como é uma unidade mais recentemente estruturada, sente mais a carência das funções”. Ela recomendou ao diretor e demais servidores que insistam pela mudança do local junto à Secretaria de Infraestrutura (Infra).
Ainda sobre questões de espaço físico, os técnicos cobraram da Prefeitura da UnB a realização de serviços de manutenção.
“O banheiro feminino está sem luz. No Protocolo, onde trabalho, a falta de vedação pode colocar em risco equipamentos, que estão pegando poeira”, disse a servidora Suellen Pinho.
O prefeito da UnB, Valdeci Reis, comprometeu-se a levantar as ordens de serviço pendentes para dar andamento. “Também vou conversar com o pessoal da Diseg [Diretoria de Segurança] para dar uma atenção maior ao local”, afirmou.
DOCUMENTOS – A servidora Nathaly Rodrigues pediu apoio da Administração para reforçar, entre gestores de unidades acadêmicas e administrativas, a necessidade de vincular os documentos digitais aos respectivos processos no SEI. A reitora sugeriu que os servidores do Arquivo façam o trabalho de conscientização sobre o tema junto aos conselhos das unidades. “É um trabalho de formiguinha”, comentou.
Durante a conversa, também surgiram demandas de uma política para o estímulo à pós-graduação entre os técnicos. “Nós ficamos um pouco perdidos com isso, sem saber como nos integrarmos às possibilidades”, disse o servidor Victor Medeiros. O decano de Gestão de Pessoas, Carlos Mota, lembrou que há três cursos de mestrado profissionais voltados para técnicos, nas faculdades UnB Planaltina (FUP), de Educação (FE) e de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (Face), com o lançamento de editais periódicos.
“Para quem deseja fazer um mestrado acadêmico, um caminho é cursar disciplinas como aluno especial”, apontou o professor Abimael Costa, chefe da Auditoria Interna, que também estava presente na reunião.
As conversas da reitora junto às unidades acadêmicas e administrativas são uma forma de aproximação entre a Administração Superior e os membros da comunidade universitária, que têm a oportunidade de apontar dificuldades e trazer sugestões à gestão. “Muitas vezes, esses encontros servem até para a mediação entre as áreas, algo que também é importante”, mencionou a reitora.