Ancorados na ampla unidade construída por todas as centrais sindicais do pais, os
trabalhadores de todo o Brasil, no próximo dia 14 de Junho, vão dar um recado ao
governo Bolsonaro, ao ministro Guedes e ao Congresso Nacional: retirem de
votação a reforma da Previdência.
Ao contrário do que diz a campanha do governo na grande mídia, a reforma da
Previdência de Bolsonaro atinge principalmente os mais pobres e os servidores
públicos. Dizem que se não for aprovada a reforma da Previdência o país quebra e
se aprovada, vai ter crescimento e milhões de empregos. Já vimos esse filme
antes. Lembram que diziam o mesmo sobre a reforma trabalhista? O que
aconteceu na prática? Os patrões e o governo aproveitaram para demitir ainda
mais. Resultado, a economia brasileira continua no caminho da recessão e o
desemprego em alta.
Para os(as) servidores(as) das universidades essa greve tem mais uma tarefa;
reverter os cortes orçamentários e o desmonte da educação no nosso pais.
Mantidos os cortes, as universidades só terão verbas pra funcionar até setembro.
Vai faltar dinheiro para pagar a conta de água, luz, empresas prestadoras, etc. Este
quadro de crise se completa com o arrocho salarial que sofrem os servidores; são
mais de 3 anos sem qualquer reajuste em nossos salários e pelo que o governo
divulga serão outros tantos de congelamento.
A Assembléia da categoria realizada dia 12/06 reafirmou a adesão dos Servidores
Técnico-Administrativos da UnB a GREVE GERAL DO DIA 14 DE JUNHO, os
docentes representados pela ADUnB também vão parar, neste sentido,
conclamamos a todos(as) a paralisarem suas atividades neste dia.