O 1º de Maio surgiu como o Dia dos Trabalhadores, uma forma de homenagear os mártires da luta da classe trabalhadora por direitos, contra a exploração e a opressão, e lembrar que a luta organizada é o meio de alcançar nossas reivindicações e emancipação.
Em 1889, a II Internacional Socialista estabeleceu o 1º de maio como Dia Internacional dos Trabalhadores, em homenagem aos mártires de Chicago, nos EUA, que em 1886 foram condenados à morte por organizar uma manifestação em defesa da jornada de oito horas de trabalho na Haymarket Square. Um atentado no local foi o pretexto para a perseguição aos organizadores da manifestação: oito foram acusados de conspiração, sendo que sete foram condenados à morte e um, a 15 anos de prisão.
As mobilizações de 1968 nos EUA reuniram milhares de pessoas em diversas cidades do país que queriam a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial. Na época, a jornada de seis dias na semana chegava a 60 horas semanais. A repressão ao movimento tenta, mas não é capaz de impedir o avanço da luta. Em todo o mundo, o avanço da luta revolucionária dos trabalhadores garantiu conquistas, mas a crise capitalista e o avanço da política neoliberal ameaçam todas elas; por isso, é preciso seguir firme, lutando, pois nossa força é nossa organização e unidade.
A união pulsa forte nos corações da classe trabalhadora, forjando uma corrente poderosa capaz de moldar o destino da sociedade. Em cada assembleia, em cada greve, em cada manifestação, reside a força transformadora que conquistou direitos e ergueu barreiras contra a exploração.
A luta organizada não é apenas um grito por melhores condições de vida, de trabalho, salários e direitos, mas a argamassa que edifica uma sociedade mais justa e igualitária, onde o trabalho é valorizado e a dignidade humana floresce. É na coletividade aguerrida que reside a chave contra a exploração, e cada vitória da classe trabalhadora reverbera como um farol de esperança para todos.
Viva o 1º de Maio! Viva a luta da classe trabalhadora!