Aconteceu nesta terça-feira (14), a Assembleia Geral do SINTFUB com informes importantes, arrecadação de doações solidárias ao povo do Rio Grande do Sul, seguido de Piquete Musical com docentes e estudantes.
Ampliar participação nas atividades
A principal discussão da Assembleia foi a necessidade de ampliar a participação dos servidores(as) técnico-adminsitrativos nas atividades da GREVE.
O momento é decisivo. O governo chamou a Mesa Específica para o dia 21/5 e, até lá, é preciso discutir com os colegas de trabalho e mobilizar cada um e cada uma para aderir ao movimento, não apenas paralisando as atividades de trabalho, mas comparecendo, atendendo ao chamado do CLG, SINTFUB, CNG, FASUBRA, para arrancar do governo a reestruturação do PCCTAE e reajuste com recomposição salarial.
Nos informes apresentados na Assembleia, os membros do CNG lembraram o que foi conquistado até aqui, nesta GREVE que completou dois meses. Destacando a questão dos benefícios já protocolada, aspectos da reestruturação da carreira, mas sem avanços no que é fundamental, relacionado ao salário que no caso dos técnicos é um dos menores pisos do funcionalismo, próximo ao salário mínimo.
Os 12,5% (9% em 2025 e 3,5% em 2026), oferecidos pelo governo em 19/4, foi rejeitado pela categoria pois não contempla a defasagem nos salários. No total, representa o menor índice oferecido nas Mesas de Negociação do governo federal.
Crédito Suplementar
O governo federal, cumpriu uma parte do seu compromisso e deu uma mostra de recomposição dos orçamentos das universidades. Um crédito suplementar R$ 347 milhões que ajuda as Universidades e Institutos que tiveram seus orçamentos cortados nos últimos governos. Mas ainda não sabemos quanto virá na Mesa de Negociação para a valorização de técnico-administrativos.
Foi a nossa GREVE de técnico-administrativos, que completou 2 meses no último dia 11, que pautou a grave crise na Educação Superior no Brasil. Colocou como pauta do debate nacional a necessidade de recomposição dos orçamentos, realização de concursos, valorização de servidores(as), assistência estudantil, para evitar o desmonte que foi iniciado pelos governos de Temer e Bolsonaro.
Portanto, para encerrar a GREVE e mostrar que valoriza a Educação, que esta é uma prioridade, é necessário negociar com a categoria, oferecer um acordo que dê conta das necessidades mais imediatas dos trabalhadores(as), e abrir caminho para a verdadeira reestruturação das Universidades brasileiras.
A GREVE continua, e para ser vitoriosa vamos estar unificados em torno das nossas reivindicações, participando das atividades, dos atos e manifestações. Todos estão convocados a participar da agenda de mobilização desta e da próxima semana.