Esta quarta-feira (8) foi dia de café da manhã com ATO em frente ao MEC. Os servidores técnico-administrativos da UnB em GREVE desde o dia 11 de março se reuniram em frente ao Ministério da Educação para cobrar do governo o andamento da negociação e uma proposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores(as) em luta pela reestruturação do PCCTAE e reajuste com recomposição salarial.
No dia anterior o presidente Lula, em entrevista, comentou a greve da Educação e declarou que o governo está providenciando uma proposta. Na mesma entrevista, no programa “Bom dia Presidente”, Lula afirmou que reajuste salarial é investimento, que trabalhador tem que ser valorizado, e todos tem direito de manifestação. O presidente ainda criticou a política de déficit e a pressão do mercado financeiro que só olha o “déficit fiscal sem olhar o déficit social”.
A disputa o Orçamento está escancarada com a tragédia do Rio Grande do Sul. A falta de investimento por parte do governo do estado (Eduardo Leite/PSDB) em prevenção e outros cuidados, agora exige uma mobilização nacional em prol da população local. Inclusive com a suspensão da Meta Fiscal e outras medidas que possam impedir o aporte financeiro para ajudar o estado e municípios a saíram da situação de calamidade.
O Orçamento é Público para ser usado em benefício do povo. Não para ser apropriado por uma casta, abocanhado pelo mercado financeiro, bancos, empresários, ou Centrão que distribui para quem quer, sem ter que cumprir nenhuma regra fiscal etc. Enquanto a Educação e outras áreas fundamentais perdem recursos ano após ano.
É hora de negociar seriamente com os servidores em GREVE e apresentar uma proposta de verdade, capaz de atender às necessidades dos trabalhadores(as), no caso dos técnico-administrativos que amargam os piores salários do funcionalismo federal
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