No dia 3/4, quarta-feira, os trabalhadores técnico-administrativos do DF estiveram mais uma vez em frente ao MEC fazendo muito barulho.
Dessa vez, o ato do SINTFUB teve o reforço do CNG e da direção da FASUBRA além de trabalhadores da base do SINASEFE que iniciaram sua GREVE nesta quarta-feira.
Foram centenas de grevistas denunciando as condições de vida e de trabalho da categoria em nível nacional, reivindicando orçamento para a Educação, para a reestruturação da carreira e o reajuste com recomposição salarial.
O ato começou em frente ao MEC e depois das falas e, apitaço, os grevistas saíram em caminhada até o prédio do MGI, onde se reuniu ao grupo de servidores federais ligados ao Sindsep-DF, e outros sindicados, que também estão em campanha salarial.
Negociação Já!
Muitos dos que falaram no ato lembraram que no final de fevereiro o ministro da Educação, Camilo Santana, pediu um mês para apresentar uma proposta para os técnicos e até agora essa proposta não apareceu.
Isso reforça a GREVE dos técnico-administrativos que já é histórica, a maior dos últimos 20 anos. Como destacou a deputada Érika Kokay, presente no ato em frente ao MGI, é um avanço que este governo estabeleças as mesas de negociação que foram sabotadas durante os governos golpistas, mas é preciso que elas sejam levadas à sério e os trabalhadores recebem sua parte do Orçamento Público.
O clima aguerrido da manifestação e as falas dos representantes mostraram que a categoria não vai aceitar 0% em 2024 e que o que foi oferecido não é suficiente para atender às necessidades dos técnico-administrativos, que amargam quase 10 anos de arrocho com o pior piso e os piores benefícios do serviço público federal.
Foi denunciado o problema da reserva para pagamento dos juros da dívida pública que consome mais da metade do Orçamento, ou seja, os bancos ficam com metade do orçamento e a imensa maioria da população fica com o resto e ainda sofre com contingenciamento.
A GREVE é forte para garantir verdadeira negociação, pressionar o governo a atender os trabalhadores e não a direita, o Centrão e os bancos. O dinheiro público deve ser investido no povo, em outras palavras: é necessário incluir os trabalhadores e a Educação no Orçamento.
Negociação Já!
Investimento em Educação!
Valorização dos técnico- administrativos!