Aprovada por maioria, na reunião do CAD da UnB, a resolução que permitirá a implantação do Plano de Gestão de Desempenho para trabalhadores e trabalhadoras da Universidade. A reunião do Conselho, presidido na ocasião pela reitora Márcia Abrahão, aconteceu na manhã desta quinta-feira (31 de agosto) no auditório da reitoria. A resolução é fruto de uma minuta elaborada pelo CAD, com as sugestões advindas de uma comissão composta por membros desse Conselho, que elaborou o documento.
O representante do Sintfub na comissão e integrante do CAD, José Almiran Rodrigues, após a votação disse que “a aprovação do PGD é um marco para a administração da universidade, visto que provoca uma mudança na relação entre os trabalhadores dos diversos setores e suas chefias. Fica abolido o controle do ponto e o trabalho passa a ser realizado respeitando um plano de entregas, elaborado em acordo entre os servidores do setor, sua chefia e cada um deles, de forma individual. Nesse sistema, o trabalho pode também ser realizado de forma remota e a resolução também trata dessa regulamentação.”
COMISSÃO
A comissão foi composta por cinco membros do CAD, entre os quais dois técnico-administrativos e, parte do parecer foi construído de forma coletiva, numa reunião que envolveu a CIS e outros servidores interessados no tema. Para Almiram Rodrigues, membro da comissão que elaborou o parecer e também da direção do Sintfub, “é importante que os servidores estejam atentos para ocupar os espaços de decisão da Universidade. A organização das universidades prevê que o Reitor é executor, mas que as decisões são tomadas de forma colegiada e, na UnB, temos conselhos e câmaras, onde é construída a legislação e onde são tomadas decisões importantes.”
Almiram explica também que “temos direito a representação no Conselho Universitário – CONSUNI; no Conselho de Administração – CAD; na Câmara de Gestão de Pessoas – CGP, ligada ao DGP; Na Câmara de Planejamento e Administração – CPLAD, ligada ao DPO; na Câmara de Extensão – CEX, ligada ao Decanato de Extensão. Por isso, temos que ocupar esses espaços e, disputar o espaço para ocupar as comissões de relatoria, em todos os processos que envolvem o interesse dos trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos, pois é nesse momento que podemos modificar as resoluções, fazer com que a voz dos técnicos seja ouvida, o que não ocorre no pleno do conselho onde somos minoria.”