Considerando que na atual conjuntura a comunicação por meio do WhatsApp é praticada por nossa equipe de enfermagem do Centro de Endoscopia do HUB e tornou-se eficaz para dar ciência às intercorrências dos plantões, como falta de aparelhos, choques elétricos, vazamentos e avisos urgentes, oferecendo suporte para a tomada de decisões equilibradas, conscientes e assertivas, características que se tornam cada dia mais desejáveis, especialmente na esfera profissional.
Considerando que o espaço do grupo de WhatsApp tornou-se institucional e deve ser democrático, permitindo que todos possam se manifestar.
Considerando que o grupo WhatsApp EDA (Centro de Endoscopia do HUB, onde sete servidoras da FUB estão lotadas) não foi criado pela equipe de enfermagem, priorizando a necessidade de colaborar com a gerência, vislumbrando um ambiente de trabalho organizado, que por existir um déficit de recursos humanos ignorados pela gestão da Ebserh, seria uma forma objetiva de buscar resolver as demandas.
Considerando que as servidoras da FUB, auxiliares de enfermagem do Centro de Endoscopia, são profissionais habilitadas, meritosas, qualificadas, que prezam pela ética, respeito e dignidade humana, pelo atendimento ao paciente com excelência.
Considerando que estas servidoras são comprometidas com a liberdade de expressão.
Considerando que, enquanto equipe, agregam benefícios para o bom funcionamento das atividades do setor.
Considerando que documentar o nosso posicionamento tornou-se necessário nesse momento crítico e de reparação, diante do fato ocorrido dia 4 de outubro de 2021, onde repudiamos o ato cometido pelo empregado público da Ebserh, senhor Flávio Andrade de Souza, chefe da unidade, onde foram censuradas e bloqueadas nos comentários do grupo do WhatsApp, que diante do “cale-se” sofreram atentado à liberdade de fala, foram expostas a uma situação humilhante e constrangedora, onde só a chefia pode postar mensagens, o que culminou na saída de todas as servidoras da FUB e técnicas de enfermagem da Ebserh do grupo, por entenderem que se instalou a inobservância da imparcialidade e dos direitos, evidenciando de maneira clara a prática unilateral e de ofensa à honra profissional, maculando a respeitabilidade dos profissionais:
Rejeitamos a lei da mordaça!
Não aceitaremos essa coação moral do chefe da unidade, caracterizando um psicoterror laboral e um comportamento arbitrário que tende a acarretar dano à equipe, à dignidade, à integridade psíquica dos profissionais e ainda ocasiona a degradação do ambiente de trabalho, tornando-o hostil.
A liberdade de expressão e o respeito são o mínimo que queremos garantidas. E sabendo que a Decana de Gestão de Pessoas da UnB não pactua com esta conduta questionável, lamentável e duvidosa, pedimos providências urgentes.
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