Faleceu no último sábado (24/07) a funcionária terceirizada Katiane de Oliveira Soares, que trabalhava como agente de portaria no Multiuso II da UnB. Ela foi mais uma vítima de COVID-19, que já matou mais de 550 mil pessoas no Brasil.
Este novo óbito por coronavírus na Universidade comprova duas coisas: que o vírus está em circulação na UnB e que os trabalhadores dos serviços essenciais (porteiros, vigilantes e trabalhadores da limpeza) estão vulneráveis à pandemia.
Essa demonstração do risco em se trabalhar presencialmente na UnB, contudo, parece não sensibilizar os gestores da Universidade, visto que eles mantém servidores terceirizados e orgânicos em suas funções sem oferecer equipamentos de proteção individual contra a COVID-19 (máscaras, álcool 70%, faceshield e luvas) e ainda, no caso da vigilância orgânica, buscando ampliar de modo ilegal a jornada dos servidores para até 48 horas semanais.
O falecimento de Katiane no último sábado expõe ainda o problema da disseminação do vírus, visto que ela trabalhava num posto de portaria, no qual ela tinha contato com outros trabalhadores durante a troca de turno, e os mesmos não passam por descontaminação frequente – assim como as viaturas da vigilância não estão passando por nenhum tipo de higienização.
O SINTFUB se solizariza aos amigos e familiares de Katiane, assim como denuncia a gestão da UnB por não oferecer condições adequadas de trabalho durante a pandemia aos trabalhadores dos serviços essenciais da Universidade.