Na assembleia geral realizada nesta quarta-feira (12), os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília decidiram manter a adesão à greve geral do dia 14 de junho e paralisar as atividades em todos os campi.
A greve geral tem por objetivo mostrar ao governo Bolsonaro e ao Congresso Nacional que o Brasil não aceita, de forma nenhuma, a destruição da Previdência Social estabelecida pela Constituição de 1988. A luta por emprego e por mais direitos também fazem parte do dia 14-J, especialmente a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade seriamente ameaçada pelos cortes de recursos em todos os níveis. As manifestações dos dias 15 e 30 de maio mostraram que a maioria da população é contra estas medidas e a favor da educação pública.
A direção do Sintfub lembra que não podemos ter medo de paralisar nossas atividades no dia 14-J, porque estão querendo nos obrigar a pagar os dias parados. Vamos lutar para não pagarmos estes dias, pois não podemos ser punidos por defender a educação pública e a UnB. Mesmo porque, foram realizadas juntamente com professores e alunos.
Por unanimidade, a assembleia decidiu encaminhar a discussão do PONTO ELETRÔNICO junto ao CONSUNI (Conselho Universitário). Esta discussão também será realizada pelos delegados do XX Congresso e pelos novos membros eleitos pelos servidores técnico-administrativos para o CAD e CONSUNI. O documento será deliberado na próxima assembleia geral, dia 26 de junho.
Esquenta para a greve geral
Ficou decidido que haverá ato de esquenta para a greve geral, no Restaurante Universitário, nesta quinta, dia 13, na hora do almoço, às 12h, um ato organizado pelo Comitê em Defesa da UnB. Contará com a presença do deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF), Arlete Sampaio e Chico Vigilante (PT-DF), além das centrais sindicais. A direção do Sintfub junto com estudantes e docentes estará distribuindo uma nota, pregando cartazes e faixas sobre a greve geral nas entradas principais da Universidade.
Participe!
Por Camila Piacesi