A segunda reunião do Comitê em Defesa da UnB atraiu cerca de 20 liderança dos técnicos-administrativos, professores e estudantes. O encontro foi realizado hoje (16), no auditório do Sintfub, localizado no prédio Multiuso 1, e teve como pauta a definição do Plano de Lutas do Comitê, analise da conjuntura atual e, ao final, informes importantes para as lutas da categoria.
O Comitê decidiu realizar Roda de Conversa mobilizadora sobre a Reforma da Previdência, na próxima quarta-feira, dia 24 de abril, ao meio dia, no Ceubinho.
Decidiu também divulgar o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência das centrais sindicais e colher assinaturas para reforçar a luta.
A reunião foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) e contou com a presença de servidores, professores e alunos. O primeiro vice-presidente da AdUnB, Jacques Novion, também esteve presente representando a categoria.
Bruno Zaidan disse que acredita que temos um grande desafio: convencer as pessoas da necessidade de defender a educação pública de qualidade em nível nacional. “Vivemos uma política de estrangulamento da educação. Temos como exemplo a Universidade Federal de Niterói. Lá choveu e caiu o teto”, explicou o estudante.
“Precisamos fortalecer o movimento com a participação dos estudantes. Falta informação do nosso atual cenário”, completou ele.
Para a professora Suzana Xavier um outro grande problema para mobilizar a categoria e a fins em defesa da educação pública de qualidade é que estamos vivendo um momento de enfraquecimento dos sindicatos e o fim dos conselhos. “Precisamos da união de todos as entidades para ganhar força”, explicou ela.
Outra questão que a aflige, também corriqueira, é a dificuldade em dialogar com seus alunos sobre a reforma da Previdência.
O coordenador-geral do Sintfub, Francisco Rodrigues, no uso da palavra, confessou que está muito difícil organizar manifestações e eventos e consequentemente contar com a participação da comunidade.
“Precisamos barrar a reforma da Previdência. Se isso passar é o começo para prejudicar os trabalhadores, inclusive os da universidade”, afirmou.