Manifestantes declaram guerra à retirada de direitos

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O dia 31 de março foi marcado por protestos em todo país. Manifestantes se uniram para exigir respeito aos trabalhadores que têm sido duramente ameaçados com projetos que retiram direitos conquistados há anos. A reforma da previdência, representada pela PEC 287, é um dos maiores desafios que o brasileiro enfrenta atualmente. Como se não bastassem as duras condições de trabalho e a dificuldade em consegui-lo, o governo agora pretende mexer na aposentaria, que antes era sinônimo de descanso e o mínimo de recompensa pelos anos dedicados à labuta. Agora, a aposentadoria virou sinônimo de utopia, lenda, considerando que o trabalhador terá que contribuir por 49 anos para poder contar com ela. Certamente uma minoria terá esse benefício, considerando a expectativa de vida do brasileiro e as rígidas regras que entrarão em vigor, se aprovada a PEC.
Focados em esclarecer a população manipulada pela mídia e pelas falácias do governo, manifestantes percorreram pontos de grande circulação para distribuir folhetos e trazer à tona a verdade da PEC 287. Os argumentos de que a Previdência não tem mais verbas para a aposentadoria não corresponde com a realidade, tendo em vista os recursos investidos em setores secundários.
Por haver ainda uma expressiva parcela da população enganada com tais justificativas, os atos de manifestação têm se tornado fundamental na missão de agregar mais força e união na causa, que é do jovem, do adulto, do idoso e principalmente das mulheres ao serem ignoradas com a imposição da simetria de gênero, desconsiderando a dupla jornada e os salários mais baixos que o dos homens.
O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), Mauro Mendes, participou do ato e considerou a manifestação um momento fundamental. “Esse ato foi de grande importância por lembrar os 53 anos do golpe militar, que continua em curso no papel do atual governo, que pretende tirar direitos da classe trabalhadora. E é nosso papel ir para as ruas recusar essa destruição e nos prepararmos para o ato do dia 28 de abril, em que nos uniremos em todo país para dar continuidade à nossa luta”.
A coordenadora-geral, Vania Felício, também destacou a importância da mobilização contra a PEC 287. “O dia 31 de março foi embalado por todos os seguimentos. Professores, alunos e trabalhadores da UnB na luta contra ao desmonte da previdência social. Embalado por todos em um só coro. É momento de unidade”, finalizou.

Sintfub

admin

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