Servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília participam do Dia Nacional de Greve
Na última sexta-feira (11), os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília, professores, estudantes e outros movimentos sindicais se reuniram em frente ao Ministério da Educação (MEC) para participarem do Ato contra as medidas impostas pelo governo Temer e seus aliados. Com tom afinado, os manifestantes exigiram a não aprovação da PEC 55 que prevê cortes na saúde e educação, além de prejuízos a outros setores.
Na ocasião, os estudantes fecharam o Eixo Monumental, Via N1, em frente ao MEC sentindo rodoviária do Plano Piloto, onde protestaram contra a, popularmente chamada, PEC da morte e engrossaram o coro de vozes pedindo por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
A proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, se aprovada, irá ferir cruelmente aos princípios constitucionais, além de ser considerada um retrocesso aos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988.
Érica Kokay, deputada federal (PT-DF), ressaltou que participar do Ato contra a retirada de direitos dos trabalhadores significa lutar pela preservação do país. “Estamos vivenciando de forma acelerada a entrega do Brasil, nossos direitos estão sendo quebrados”, alertou.
Para o Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) Mauro Mendes, o Ato representa uma vitória: “Não podemos aceitar o desmonte do serviço público que está sendo implantado pelo governo que vem tirar direitos da classe trabalhadora desse país”, ressaltou.
Ainda de acordo com Mauro, “o trabalhador não pode aceitar essas políticas impostas pelo governo, tendo em vista, que são as mesmas implantadas pelo ministro Bresser Pereira, como a privatização das empresas e a retirada de direitos da categoria”, concluiu.