Reunidos em assembleia nesta terça-feira (3), os servidores técnico-administrativos da UnB avaliaram que, em 2015, a luta da categoria deverá ser ainda mais forte. Isso porque o governo federal, desde o início do novo mandato, vem anunciando cortes no orçamento, em diversas áreas, o que direciona para a dificuldade dos servidores garantirem o atendimento da pauta de reivindicação neste ano. Diante do desafio de conquistar melhorias, os servidores técnico-administrativos da UnB fecharam calendário de luta e aprovaram indicativo de greve para o dia 14 de maio. A data poderá ser alterada, caso necessário.
A decisão da categoria será encaminhada à Plenária Nacional da Fasubra, agendada para os dias 7 e 8 de março. O objetivo dos servidores é de unificar o indicativo de greve com os demais setores da educação. “Não temos muito tempo. Temos que trabalhar agora com a mobilização da categoria. Se for preciso fazer greve, faremos. O que não dá é para ficarmos a ver navios”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
A assembleia desta terça-feira decidiu aderir ao Dia Nacional de Lutas com paralisação nas universidades, realizado neste dia 3, chamado pela Fasubra. Além disso, os servidores deliberaram participar de ato em frente ao Ministério do Planejamento, no dia 20 de março, para acompanhar reunião entre Fasubra e governo. Neste dia, haverá paralisação na UnB. A concentração para a atividade será às 9h, na Praça Chico Mendes.
Entre os pontos reivindicados pelo conjunto dos servidores técnico-administrativos das universidades federais estão o reajuste salarial de 27,3%; jornada de trabalho de 30 horas semanais; garantia do direito de greve no serviço público; data-base no dia 1º de maio; repúdio ao projeto de lei 4330/2004, que flexibiliza a subcontratação e precariza indiscriminadamente o trabalho. A maioria dos pontos converge com a pauta de reivindicação do conjunto do funcionalismo federal.